quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Um motociclista a menos. Que bom!

Que bom, um motociclista a menos!

Mas não porque ele tenha morrido depois disto:

Vídeo: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2014/09/atingido-piloto-passa-debaixo-de-caminhao-e-sobrevive-obra-de-deus.html

É, o cara sobreviveu inteiro, assista ao vídeo no g1.

Será um motociclista a menos porque decidiu que vai vender a moto depois do susto.


Na minha opinião, o Douglas tomou a decisão errada ao pensar em vender a moto. Ela não foi a causa do susto.


Se ele continuar dirigindo carros da maneira que pilota, poderá acabar se matando do mesmo jeito.


Repare como a velocidade dele era muito maior do que a dos outros veículos. Ele estaria dentro do limite de velocidade para o local?


Não me parece.


Aquele é um trecho para velocidade máxima de 80 km/h e estimo que ele viesse a uns 110 km/h.


Esse provável excesso de velocidade pode ter feito o caminhoneiro cortar a frente dele. 

Se ele estivesse em velocidade compatível com a via, teria sido percebido pelo motorista, que possivelmente não realizasse a manobra.


Digo possivelmente, porque não dá para saber o que ia pela cabeça dele.

Para avaliar a travessia, o caminhoneiro olhou a região onde teria que estar um veículo em velocidade normal que pudesse ser fechado pela manobra.

No lugar que ele olhou não havia ninguém, então ele tocou em frente. Não percebeu a moto muito mais veloz vários metros para trás.


Aí o motociclista acabou vendido porque vinha muito mais rápido do que o esperado. Se ele não tivesse caído no susto, teria virado estatística.


Este vídeo é quase igual àquele da semana passada, a diferença é que o Douglas teve sorte.


Em ambos os casos, não é a moto que mata, mas o abuso da velocidade, o desrespeito às leis de trânsito, o não pensar em possíveis riscos, não manter margens de segurança.


Moto é perigosa?


Imprudência é que é.


Na minha opinião, a decisão certa seria passar a pilotar a moto (ou dirigir o novo carro) com prudência, mantendo margens de segurança e respeitando as regras de trânsito e os limites de velocidade.


Se ele estivesse de carro, na mesma situação, teria morrido.

Um abraço,


Jeff

4 comentários:

  1. Jeff, o que vc acha a respeito de produtos que Dizem limpar o motor e o carter, por exemplo o Motul engine clean, tem vídeo no YouTube dele e tal, mas tenho visto que pode ser prejudicial, é verdade? Em quais casos?

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    1. Puxa, só vi seu comentário um ano depois... fui mau.
      Considero os produtos que não deixam a sujeira se acumular como benéficos, mas fico com receio daquelas que prometem limpeza instantânea.
      A liberação de crostas inteiras dentro do motor pode ser extremamente prejudicial à bomba e entupir os filtros. Caso utilize, providencie a limpeza dos filtros e a troca do óleo imediatamente após a limpeza. Nas motos com cartucho isso é fácil, mas nas motos com filtro centrífugo (a imensa maioria das 125/150) isso implica em abrir a tampa direita do motor e desmontar o filtro centrífugo.
      Um abraço, e desculpe a demora em responder...
      Jeff

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  2. Jeff, pq tenho a impressão de que a maioria dos motociclistas não sabem frear, se apavoram e metem o pé no freia tirando a mesma de lado, e como vc diz " comprando um terreno", se ensinassem na alto escola frenagem de emergência diminuiria muito esse tipo de assistente. E mesmo em curva já tive de frear, TEM QUE COLOCAR A MOTO RETA E USAR O FREIO DIANTEIRO MAIS DO QUE O TRAZEIRO.

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    1. É fato, Pablo. Essa é uma falha imperdoável das motoescolas. Preparam o aluno apenas para passar no exame do detran, e não para sobreviver na selva do trânsito. Resta aos pilotos treinar por conta própria essas práticas até se tornarem um ato reflexo, e buscar complementação em cursos de pilotagem defensiva.
      Esse é um investimento que vale uma vida. As dicas que aprendi nos cursos que fiz salvaram minha vida várias vezes.
      Um abraço,
      Jeff

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