No tempo em que ainda não havia motos japonesas rodando por aí, uma das mais comuns de se ver rodando eram as Jawa dos anos 50 e 60, feitas na extinta Tchecoslováquia.
Foi a primeira moto que pude tocar, sentar e dar uma volta na garupa. Antes dela teve a Lambretta do meu tio, mas não teve o mesmo impacto, parecia mais um brinquedo de parquinho de diversão...
As Gilera italianas também deixaram saudades...
Aí começou a enxurrada de motos japonesas. Elas eram vistas como motos baratas e pouco confiáveis, mais ou menos como as motos chinesas nos dias atuais. Mas a verdade é que Nortons, Jawas, Gileras e Harleys (principalmente) também não eram confiáveis, então...
Imagem: Danielquesabe.com.br
Quase dá saudade da CB 200, que eu detestava porque era modernosa demais. E continua feia até hoje.
(Obrigado pelo achado, Daniel!)
Reparou na preocupação de dizer a quilometragem por litro de cada modelo?
O país vivia o auge da crise do petróleo, gasolina era cara e seu uso limitado, os postos eram obrigados a fechar aos domingos para todo mundo economizar na marra.
Mas pelo menos a gasolina ainda era de verdade, não essa coisa que não é recomendada por nenhum fabricante do mundo (fora do Brasil).
Yamaha, começou tímida e continua tímida até hoje...
A suzuki não fazia propaganda nos anos 70, era só importação direta, mas eu não podia deixar de homenagear minha primeira paixão (pena que nunca foi concretizada... quem sabe um dia...), a Suzy GT 380:
O mais belo motor que já foi instalado numa moto.
Essa Suzy ainda hoje dava um caldo...
Um abraço,
Jeff