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domingo, 25 de junho de 2017

O que aconteceu com a Jezebel?

Jezebel está acamada já faz uns 3 meses.

Ela teve uma pane elétrica, a bateria parecia não estar retendo carga.

Perdi a partida elétrica, e o jeito era fazer ela funcionar no tranco — o pedal de partida da Kansas dá medo de usar. 

Se aquela coisa quebrasse lá dentro, seria necessário abrir o motor para o reparo... matei o pedal faz tempo, preferi optar pela partida no tranco.

Ou seja, dando uma corridinha com a 4ª ou 5ª marcha engatada, segurando a embreagem acionada.

Com velocidade suficiente, é só soltar e acionar novamente o manete para o motor não morrer em baixa velocidade (e a moto não se animar a ir embora sem você...)

Não é uma prática recomendável.

Dei nova carga na bateria e o problema voltou a ocorrer.

Já estava me dispondo a comprar uma bateria nova (a atual foi comprada lá em Santa Catarina acho que em 2013...)
Não achei uma data de fabricação na carcaça, uma pena. 

Não lavei nada na moto porque dá muito trabalho e dor nas costas queria mostrar a situação real em que ela se encontra.

Naquele dia do problema, enquanto a bateria recebia carga, conferimos o relé de partida para ver se ele estava funcionando normalmente.

Não era o relé de partida.

O problema estava no conector do chicote principal, este grandão aqui com uma capa preta bem ao lado da caixa vermelha do fusível:
Por causa de um mau contato entre os pinos, causado por oxidação, o conector começou a esquentar demais e a se deformar.

Uma boa parte da energia virava calor suficiente para derreter a carcaça do conector antes de chegar à bateria.

Quando o derretimento chegou ao ponto de não garantir mais o contato dos pinos, a bateria deixou de receber carga. 

Foi só melhorar o contato que o problema sumiu, tive partida normal por alguns dias.

E o reparo que poderia ter custado o preço de uma bateria nova foi este aqui:
Sim, fita isolante e laça-gato.

Aplicar spray, endireitar os pinos, fechar com fita isolante e instalar uma cinta Hellerman — não saia de casa sem ela.

Não custou nem 2 reais, e nem isso teria custado se eu tivesse feito uma revisão preventiva periódica desoxidando os contatos.

Além disso, revisões preventivas permitem eliminar problemas sérios que ocorrerão no futuro:
Aqueles três fios prensados pelo peso do piloto banco da moto iriam se romper logo, logo. 

Mudando pouquinha coisa a posição e isolando um a um com fita isolante, não haverá chance de uma pane na divisa do Paraná e alguém passar falando HA-HA. Nem filmar.

Esse problema de fios prensados não aconteceria se os relés fossem originais — eles se encaixariam melhor. 

Mas com os preços cobrados em concessionária, a montagem é um frankensteinzinho que acarreta esses riscos — é necessário ter alguns cuidados nessas adaptações.

Esse conector principal do chicote existe em todas as motos.

É um problema muito comum, depois da postagem pronta achei este vídeo na internet mostrando o mesmo problema em uma suzuki:



Mau contato é um problema sério, mas de solução muito simples.

Maus contatos também podem complicar a vida da gente dentro de casa.

Outro dia levei o PC na oficina.

Fonte pifada, deduzi ao ver a ventoinha gemendo e o micro não ligando.

Mas perdi a viagem, na oficina ele funcionou normalmente.


O problema estava neste vilão aqui:


Uma tomada/benjamim/extensão dentro de casa em ambiente abrigado pode se oxidar e piorar o contato a ponto de derreter...


Agora imagine em uma moto exposta à umidade, chuva, lava-jato (com água, não aquela outra) e a maresia lá de Floripa...

Serve de lição para você nunca partir direto para a solução mais cara.

Muitas vezes o vilão é a peça mais barata do sistema, justamente aquela em que a gente não presta atenção.

Os mecânicos de motos desonestos (apenas eles) fazem a festa trocando baterias e alternadores — ou dizendo que trocaram.

Ganham muito dinheiro trocando ou remendando componentes baratos escondidos embaixo do banco que os proprietários não têm a curiosidade de conferir.

— Ué, mas se a Jezebel voltou a funcionar com esse reparo, porque ela ainda não está rodando?

Ahhhh... pensa que a encrenca acabou ali?

Esse foi só o começo...

A coisa piorou muito...

Aguarde o próximo capítulo da novela.

Um abraço,

Jeff

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Respondendo a comentários e dúvidas dos leitores

Deixei acumular uma série de comentários de leitores, então vou responder a todos aqui nesta postagem. Quem não aparece na lista, ou já tem postagem respondendo, ou a resposta ainda está a caminho.


Leitor Ricardo Carvalho na postagem Alerta aos prorietários de kawasaki:

Jeff, acabei de adquirir uma Kawasaki Dtracker 250. Qual óleo vc recomenda, mineral ou sintético? Moro no nordeste, temperatura bem alta na maior parte do ano. E qual o procedimento seguro para mudar de sintético para mineral?

Leitor Alexandre Francisco na postagem Qual o melhor óleo, mineral ou sintético?


Olá Jeff, tudo bem? queria tirar uma dúvida definitiva sobre óleo: Gostaria de saber qual o melhor óleo para usar na minha Bros 2012 flex. O óleo mineral, o sintético ou o semissintético (se forem todos 20W-50). Quando você diz: "o semissintético certamente lubrificará melhor, mas cobrará caro por isso." você se refere a preço mesmo? 

Aproveitando para responder a ambos:

Recomendo usar o óleo indicado no manual do proprietário, considerando as recomendações para adequação à temperatura do próprio fabricante no caso da kawasaki.  

No Nordeste, caso o manual da DTracker recomende um 15W-40 com aquele gráfico de viscosidades alternativas em função da temperatura da região, certamente eu usaria um óleo 20W-50.

No caso da Bros, da mesma forma eu optaria por um 20W-50, indiferente do tipo de óleo. 

Quanto a essa opção por óleo sintético em vez do mineral, ou vice-versa, não haverá problema se a viscosidade for adequada à temperatura (o que não pode é usar um óleo menos viscoso do que o recomendado pelo fabricante).

No caso dessa Bros, o óleo sintético tem que atender à norma JASO MA especificada no manual do proprietário; há óleos sintéticos que farão a embreagem patinar e a condenarão. Se todos são da mesma viscosidade, problema nenhum.

A referência a cobrar caro é em relação ao preço mesmo. A crítica que faço é quanto ao uso de óleos pouco viscosos, como o 10W-30, que até outro dia o fabricante proibia a utilização, e agora liberou geral — esse óleo 10W-30 cobra caro no pior sentido, o de abreviar a vida útil do motor por ser inadequado às temperaturas brasileiras, por exigir monitoração mais frequente do nível, e certeza de usar o nível correto, coisa que muito pouca gente faz.

Os intervalos de troca também precisarão ser respeitados, eles são menores para o óleo mineral e maiores para o sintético, mas eu tenho dúvidas se ele pode ser tão maior quanto os fabricantes falam.

Dificuldade para passar marcha é sintoma de que o óleo não está mais lubrificando tão bem quanto antes, e é um bom critério para saber que já passou da hora da troca. A experiência diária com sua moto lhe dirá se os prazos especificados pelo fabricante são coerentes ou não.

O principal cuidado a tomar na mudança de um tipo para outro é lavar o cárter com o novo óleo para eliminar os restos do óleo anterior. Tipo colocar o novo tipo de óleo, rodar 100 a 200 km e trocar novamente pelo óleo definitivo.


***

Leitor Victor Garcia da Silva na postagem Há crises que vêm para o bem

Espero que a suzuki Inazuma baixe, 16 mil não dá! Gostei da moto, 2 cilindros, arrefecimento a água, vi os testes na imprensa internacional, baita ciclística, falaram muito bem, mas 16 MIL! Numa 250?, mais cara que a Ninjinha? 

Pois é, Victor... o coerente seria entrar no mercado em uma faixa de preços um pouco acima da Fazer, uma monocilíndrica de mesma cilindrada que é referência no mercado. O preço pouco superior se justificaria pelo motor bicilíndrico, seis marchas e arrefecimento líquido.

Hoje a Fazer está a 12 690 reais e a Next está a 12 790. A primeira tem arrefecimento a óleo e a segunda tem arrefecimento a água, e ainda assim o pessoal não está vendendo a um preço superior à concorrente. E ambas ainda estão caras em relação ao mercado internacional.

Curiosamente, não há motos equivalentes à nossa Fazer na Colômbia:


Imagem:  Imagem: http://www.incolmotos-yamaha.com.co/site/Productos/UrbanasTrabajoyDeportivas/

O modelo que eles chamam de Fazer por lá, assim como a FZ, são motos 150 vendidas por 6 100 000 pesos colombianos (6 710 reais brasileiros). Já a SZ-R,outra 150, sai por 4 400 000 pesos (4 840 reais).

Tenho a impressão que assim que acabar o oba-oba de modelo novo, com a atual crise de vendas, o preço da Inazuma ficará mais próximo, senão eles perderão vendas.


***

Leitor Nilson Nelson na postagem Bateria equivalente não é bateria igual:

De quanto em quanto tempo devemos trocar a batera da moto? 

A vida de uma bateria varia muito em função do fabricante, condições de uso e vícios do piloto.

Eu me policio para desligar o farol antes de desligar o motor, e desligar a chave assim que desligo o motor (normalmente desligo pelo corta-corrente e depois pela chave). Isso evita ficar consumindo corrente via luz de freio durante as manobras para estacionar a moto.

Também evito desperdiçar partida elétrica, antes de dar partida sempre verifico se o corta-corrente está na posição correta, uso o afogador sempre, e nos dias um pouco mais frios eu já aumento a rotação de marcha lenta antes da primeira tentativa de ligar o motor, isso garante que ele funcione de primeira.

Fazendo tudo isso, a vida dessa última bateria tem sido bastante satisfatória, já vai ultrapassar os 3 anos.

Qualquer coisa acima de 3 anos já está bom, mas não desista da bateria na primeira vez que ela falhar. O problema pode estar no sistema de carga falhando em carregar a bateria, nesse caso uma recarga e a substituição da peça defeituosa pode fazer com que ela volte ao normal por mais um ano ou dois.

Um abraço a todos, e obrigado por acompanharem o blog,

Jeff

sábado, 24 de janeiro de 2015

Bateria equivalente não é bateria igual

Ontem aconteceu uma coisa engraçada com um amigo meu:

Ele saiu para ir ao banco e errou o caminho.

Até aí, nada de anormal. Mas o engraçado é que ele errou o caminho justamente na quadra do banco e até agora não entende por qual motivo refez o caminho por duas quadras.

O fato é que dando essa volta completa e desnecessária, ele ficou atrás de uma moto com placa de Brasília. Na hora em que o brasiliense parou na esquina, parecendo indeciso, ele se prontificou a ajudar. 

Passada a informação de como chegar à rua procurada, se despediram, mas a moto do viajante não deu partida. 

Na terceira tentativa já não tinha mais bateria nenhuma, e como moto com injeção não pega no tranco, o dono optou por comprar uma bateria nova, seria a coisa mais prática a fazer com a moto no meio da rua e ambos com milhares de quilômetros para voltar para casa.

O fato é que nem a concessionária tinha a bateria original, e de lá eles telefonaram para uma loja que não tinha a original, mas uma equivalente. 

Buscaram a tal bateria e ele deixou o novo amigo na concessionária, que iria fazer o socorro no local. Foi tratar dos seus assuntos, quando na volta passou por lá e o pessoal ainda estava brigando com a bateria.


Parou para ver o que estava acontecendo, e descobriu mais uma:

A bateria equivalente era parecida com a original, mas não tinha o mesmo tamanho, era uns poucos centímetros maior na altura e menor na largura e comprimento. Ficava mal encaixada, no limite de não dar certo.

Mas o pior de tudo foi que os conectores eram montados de maneira diferente:
Baterias vistas de frente

Enquanto na bateria original os cabos eram parafusados por cima dos pólos, na bateria similar eles eram parafusados pela frente dos pólos.

Só que o pólo da nova bateria era mais largo e a aba do terminal não se encaixava, e as tentativas para apertar o cabo não davam certo porque a aba afastava o terminal da posição correta assim que o parafuso começava a ser apertado.

Vista superior de um dos pólos da bateria similar

O problema foi resolvido torcendo o cabo de maneira que a aba ficasse voltada para fora.

Um verdadeiro ovo de Colombo, mas para o pessoal na tensão brigando para colocar a moto para funcionar no meio da rua não era uma solução evidente.

Fica a dica, os cabos e a fiação conectados à bateria têm flexibilidade suficiente para serem torcidos e inverter a posição de montagem do terminal.  


Moral da história: 


É sempre melhor usar uma bateria original para evitar esses percalços na hora da instalação. 

Na hora de vender o vendedor sempre fala que não tem problema, você só descobre a bucha na hora da instalação.

Lembrete:

Uma bateria descarregada não quer necessariamente dizer que sua vida tenha chegado ao fim. O problema pode estar no retificador/regulador enviando uma voltagem mais baixa que a ideal. 

Trocar a bateria foi necessário para poder levar a moto pesadona até a oficina e conferir o sistema de carga, porque a concessionária não dispunha de serviço de resgate.

E também foi opção do proprietário para não se arriscar a uma pane no meio do caminho para casa.


IMPORTANTE:

Na hora de remover a bateria, sempre solte primeiro o terminal negativo (–) no cabo preto da bateria.

Assim, mesmo que a ferramenta se encoste ao chassi na hora de soltar o terminal positivo da bateria, não haverá problema porque não haverá um caminho para os elétrons chegarem até o pólo negativo da bateria.

Na hora de instalar a bateria, sempre conecte primeiro o terminal positivo (+) do cabo vermelho e então o negativo (–).

Isso diminuirá a chance de você provocar um curto-circuito e torrar o fusível ou o sistema elétrico da moto. 

Depois dos terminais conectados, um contato acidental entre a fiação do pólo positivo com o chassi ou outras peças causará um curto circuito, então aja com cuidado. 

Um abraço,


Jeff

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Minha moto não dá sinal de vida

Às vezes a moto se apaga totalmente.

Não liga, não acende uma luz, não dá sinal de querer pegar, não responde quando a gente chama, não acorda nem com reza, respiração boca a boca ou massagem cardíaca.

Muita calma nessa hora... porque pode ser algo bem simples.
Imagem: http://www.reed.edu/biology/professors/sblack/motorcycle.html uma postagem do blogueiro Steven D. Black, professor de Biologia, sobre sua Norton, sua primeira motocicleta. Alguém conhece algum blog sobre meu primeiro carro? Ou donos que conversam com eles? Só mesmo motos para despertarem essa paixão.

Motos vibram, então componentes como lâmpadas se queimam com muito mais facilidade que nos carros, assim como parafusos se soltam com frequência não vista em outros meios de transporte, exceto talvez as diligências do velho oeste.

Há até uma piada, há espelhos para motocicletas onde no lugar da gravação "objetos no espelho estão mais próximos do que aparentam", está escrito "objetos no espelho estão se soltando de sua moto".

Pois bem, essa vibração também danifica ou afrouxa outros componentes, como os fusíveis e conexões importantes, como a da bateria.

Ou seja, pode ser que sua moto esteja totalmente apagada porque o fusível se afrouxou ou quebrou (ele não precisa necessariamente ter se queimado por curto-circuito).

Outra possibilidade comum é que os terminais da bateria podem estar frouxos, não deixando passar corrente alguma. Nesse caso, basta um aperto dos parafusos e sua moto estará risonha e faceira como sempre.

Mas atenção: 

Ao apertar o parafuso do terminal positivo da bateria (aquele com um sinal + e uma capa protetora), tome cuidado para que a ferramenta não se encoste em partes metálicas da moto, fechando um curto-circuito, soltando faíscas e queimando outros componentes, como o módulo de ignição (CDI).

E sempre que necessário, substitua o fusível por outro de mesma capacidade. Senão, o que hoje foi um apagão amanhã poderá ser um fogueirão.

Nem sempre um fusível queimado ou interrompido é identificável a olho nu, só medindo sua resistência (não deve ter nenhuma) ou substituindo. Remover e instalar novamente o fusível pode eliminar a oxidação dos contatos, outra causa de apagões.

Para outros possíveis problemas não mencionados aqui, veja a postagem Minha moto não funciona.

Um abraço,


Jeff
ATENÇÃO:
Conferir o óleo apenas tirando a vareta é errado e está destruindo seu motor! Os fabricantes divulgam informações contraditórias e o prejudicado é você. Veja a denúncia neste link.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Como fazer a moto funcionar no tranco

NÃO DEIXE DE LER A DENÚNCIA:
Conferir o óleo apenas tirando a vareta ou olhando o visor é errado e está destruindo seu motor! Os fabricantes divulgam informações contraditórias e o prejudicado é você. Veja a denúncia neste link.



Esta postagem explica o procedimento para fazer uma moto com a bateria descarregada funcionar no tranco. Dicas para que isso não volte a acontecer você encontra nesta outra postagem.


Como fazer a moto funcionar no tranco:

Uma situação muito comum:

Sua moto com partida elétrica ficou sem bateria, e ela não dispõe de pedal de partida (ou ele não está funcionando). 


Como fazer a moto pegar no tranco?


Antes de tudo, lembre-se que o tranco só fará a moto funcionar se o único problema for a bateria descarregada e se não houver algum outro problema impedindo a partida, como gasolina velha, uma vela de ignição defeituosa, CDI pifado (ou um corta-corrente acionado ou uma torneirinha de gasolina fechada...)

Para motos que ficaram muito tempo paradas, veja a postagem Minha moto ficou parada vários dias e agora não liga.

Se a sua moto já estiver equipada com injeção eletrônica, não é recomendável tentar fazer a moto pegar no tranco se a bateria estiver descarregada. 


As chances são pequenas, há risco de danificar a central eletrônica (custa caro!!!), e o sistema de injeção precisa de um nível mínimo de energia para processar as informações de todos os sensores, acionar a bomba de gasolina, etc.

Veículos IE não podem devem ser acionados no tranco, nesse caso você terá de arranjar outra bateria para fazer sua moto funcionar.

Já as motos carburadas podem pegar no tranco, até mesmo com a bateria removida (só a energia do alternador já é suficiente) e há duas maneiras de fazer isso:


A primeira ideia que vem à mente é engatar uma terceira ou quarta marcha, acionar a embreagem e sair empurrando, ganhar velocidade e soltar e apertar rapidamente a embreagem.


Isso funciona, mas é extremamente perigoso. Você corre o risco de ser atropelado, você corre o risco de a moto sair descontrolada assim que o motor começar a funcionar e, principalmente, o pior de todos os riscos:


Você corre o risco de alguém filmar o tombo e postar no youtube.


Caso opte por este processo, uma maneira melhor é levar a moto até uma ladeira sem trânsito nem pedestres (não precisa ser muito íngreme nem longa, uns 10 a 20 metros são suficientes).

Gire o parafuso de aceleração na lateral do carburador para aumentar a rotação de marcha lenta de sua moto, para que o motor fique com a marcha lenta bem acelerada (isso facilita muito a partida).

Tenha certeza de ligar a chave e colocar o corta-corrente na posição de funcionamento.

Engate uma quarta ou quinta marcha, sente na moto, acione a embreagem, deixe-a pegar um bom embalo — quanto mais melhor (dentro dos limites de segurança) — e solte a embreagem até o motor funcionar. 

Se a roda travar sem conseguir girar o motor, é porque o embalo foi pouco ou a marcha não foi alta o suficiente.

Acione a embreagem assim que o motor funcionar para evitar que ele morra.

Se não der certo na primeira tentativa, espere uns 10 minutos para a gasolina que molhou a vela de ignição evaporar, senão o motor não irá funcionar mesmo, estará afogado.

Se não dispuser de uma ladeira, a maneira mais segura de fazer sua moto carburada pegar no tranco é a seguinte:

Tome as mesmas precauções acima, coloque-a no cavalete central, engate uma segunda ou terceira marcha (não pode ser a primeira) e coloque a roda traseira para girar com vigor.

Quanto menor a roda, mais difícil. Uma roda aro 16 polegadas já é difícil de fazer o motor funcionar com este método.

Acione a embreagem assim que o motor funcionar para evitar que a moto caia do cavalete.

Aprendi esse macete com meu amigo Daniel, que é colaborador indireto deste blog: ele passa as dicas e eu assino embaixo... hehehe.


Quando procurava uma maneira de ilustrar o processo, encontrei este vídeo do procedimento no youtube, só que usando duas pessoas:





Parabéns ao Sosofusca pelo vídeo. O que seria de nós sem a internet, né?

Acredito que o vídeo elimine qualquer dúvida.

Se a bateria estiver muito descarregada, coloque uma marcha ainda mais alta e bote a roda para girar com ímpeto.


Complemento:


Encontrei uma postagem na internet chamada Não vale a pena ligar a moto no tranco.


O autor comenta que é preferível tomar cuidado para não deixar a bateria arriar, o que está correto, e que o certo é fazer a partida com outra bateria... o que nem sempre é possível.


Uma coisa é a moto ficar sem bateria na garagem de casa, e outra muito diferente é você estar no meio da rua e bem longe de casa.


Ele diz que o tranco apresenta o risco de encharcar o catalisador ao fazer essa operação; bem, toda tentativa mal sucedida de fazer o motor funcionar encharcará o catalisador, inclusive aquelas que você tentou antes de descarregar totalmente a bateria e precisar apelar para o tranco. 


Pode crer que muito mais gasolina foi para o catalisador nessas tentativas do que durante o único tranco necessário para o motor funcionar.


Ele também alega que isso pode causar um calço hidráulico em motos carburadas (um monte de combustível indo para a câmara de combustão, na hora que o pistão subir o líquido não tem para onde ir, não é comprimível como a mistura de ar e gasolina, e a pancada causa o empenamento da biela).


Isso está errado, não será uma partida no tranco que causará um calço hidráulico.


O carburador somente despeja gasolina quando o ar passa através dele, ou seja, quando o motor gira. A gasolina só vai para o motor depois do tranco, e aí o motor começa a funcionar normalmente — não há acúmulo de gasolina. 


Mesmo que a moto não funcione de cara (difícil, viu?) e percorra alguns metros numa ladeira, por exemplo, enquanto o motor estiver girando e o motor não funcionar, não existe risco algum de calço hidráulico, porque o que entra na câmara também sai (tanto é que a gasolina vai para o catalisador).

Esse risco de calço hidráulico só existiria se, além da bateria descarregada, a boia de seu carburador também estivesse encantada (travada na posição aberta deixando passar combustível direto — o sintoma é o vazamento de gasolina pela mangueirinha do ladrão).


É uma coincidência rara, mas que já vi acontecer. Fora isso, nada feito. 

Eu já tive uma temporada de vacas top models (magras pra dedéu), cansei de dar tranco pela manhã, tarde e noite até poder resolver o problema (demorou semanas...) e Jezebel está lá, firme, forte e feliz.

Ela adora quando a levo para dar uma voltinha.


Um abraço,


Jeff

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Minha moto amanhece com a bateria fraca

Se você não percebeu nada errado no dia anterior, tipo as luzes do painel ficando mais fracas, esse sintoma é causado por alguma coisa roubando energia durante a noite.


Imagem: Achada no google enquanto procurava uma ilustração para bateria fraca. Tudo a ver.

Se esse sintoma começou a aparecer de uma hora para outra, pode ser uma simples sujeira no miolo do interruptor de ignição ou do corta-corrente.

Aplicar um aerossol de limpeza pode eliminar algum detrito que esteja fechando um minúsculo curto-circuito insuficiente para queimar o fusível, mas suficiente para drenar a bateria ao longo da noite.

Caso sua moto seja equipada com esse dispositivo, o primeiro suspeito é o alarme/rastreador. 

Pode ter ocorrido um problema na instalação, ou o sistema elétrico de sua moto não está aguentando compensar o consumo normal desse acessório. 

As luzes do painel ficando mais fracas indicam um problema no retificador/regulador. Essa peça transforma a energia elétrica enviada pelo alternador a fim de ser aproveitada pela bateria.

retificador/regulador é um componente relativamente frágil; mas tem a vantagem de não custar muito caro. Sua substituição é rápida, qualquer oficina faz o serviço na hora.

E os últimos suspeitos serão o alternador (mas isso é raro) ou a própria bateria, que tem vida útil máxima de 5 anos, a maioria delas abre o bico depois de 3 anos. Ou menos, se ela tiver sido muito maltratada.

Antes de pensar em trocar a bateria, examine as outras possibilidades de custo menor. Substituir o alternador somente em último caso, se os testes na oficina comprovarem devidamente que ele é o problema.

Você encontrará outras explicações sobre a bateria e macetes para economizá-la nas postagens:

Antes de pensar em trocar a bateria

A minha moto vive com problema na bateria

Um abraço,

Jeff
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domingo, 28 de abril de 2013

A minha moto vive com problema na bateria

Este foi o título de uma busca feita pelo google que trouxe alguém para este blog.



Baterias podem ser um problema... ou a solução.


Moto movida a baterias: http://www.treehugger.com/cars/lightning-lithium-superbike-no-emissions.html

Achei a pergunta interessante, então dou aqui algumas sugestões do que pode estar acontecendo nesse caso.


Uma bateria faz uma reação química para gerar eletricidade. Essa capacidade de trabalho diminui com o tempo, então depois de um ou dois anos ela começa a dar sinais de que logo precisará de substituição. 

Normalmente a vida útil de uma bateria é de uns 3 anos, mais ou menos.


Mas se a bateria é nova e está dando problemas, lembro de três motivos para ela se descarregar com frequência:


1) Você pode estar exigindo energia demais dela, por exemplo: 

- Mantendo o farol ligado com o motor desligado. 

- Acionando a partida elétrica com o farol ligado (em algumas motos não tem como deixar de fazer isso, é original de fábrica) 

- Acionando a partida elétrica enquanto pressiona o manete do freio (a luz de freio é potente, 21 watts, mais que a metade do farol em alguns casos).

- Acionando a partida elétrica sem pressionar o manete da embreagem. Isso alivia o esforço que o motorzinho de partida tem de fazer e reduz o consumo da bateria.

- Você usa a partida elétrica por períodos prolongados? Regule a marcha lenta de sua moto um pouco mais acelerada para facilitar a partida, ou passe a usar o afogador. Ele está lá para ser usado, sua finalidade é justamente facilitar a partida (e economizar bateria).

- Você usa a partida elétrica várias vezes em seguida, tipo antes de abrir e depois de fechar o portão? Experimente mudar hábitos para economizar uma dessas partidas.


2) Ela não está recebendo carga suficiente para compensar o que é gasto.

- Você instalou algum dispositivo não original, como faróis auxiliares ou alarme antifurto? Esses itens geralmente não são previstos no projeto e o sistema elétrico não tem reserva para compensar o seu uso.

- O alternador/ou o regulador/retificador não está(ão) enviando energia como deveriam. Nesse caso o principal suspeito é o regulador/retificador, é um componente muito exigido e tende a ter vida útil curta. Felizmente, não é caro.

- Você faz apenas trajetos curtos com a moto, tipo de casa ao trabalho não chega a 10 km? Dependendo das condições do trânsito, uma distância como essa pode ser insuficiente para repor a energia gasta durante a partida.


3) Algo pode estar roubando a energia com a moto desligada.

- Pode ser um pequeno curto-circuito (um fio descascado em contato com o chassi ou sujeira nos contatos do interruptor de ignição). Se a área de passagem da eletricidade for muito pequena, a corrente elétrica não será suficiente para queimar o fusível). 

- Experimente passar a desligar o interruptor de emergência durante a noite. Interromper o circuito da ignição pode ajudar.

- Coloque um tapete de borracha embaixo do cavalete da moto no local onde ela passa a noite. Isso minimiza a fuga à terra (mas não elimina a fuga para o chassi).

Se nada disso ajudar, talvez seja mesmo necessário substituir a bateria.

Um abraço,

Jeff
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Antes de pensar em trocar a bateria da sua moto...

Não, Google, não é dessa bateria que estou falando....

Vai chegar o dia em que sua moto não dará partida.

Nessa situação, a primeira coisa que você pensará é que a bateria pifou.

Se levar a moto numa oficina ou concessionária, acabarão trocando a bateria e outros componentes, e o problema será resolvido.

Mas fazendo isso, você poderá estar jogando no lixo uma bateria em perfeitas condições e perdendo um bom dinheiro.

Vamos aos fatos:

É normal que uma bateria se descarregue (perca a carga) se houver algum pequeno curto-circuito roubando energia. 

Nem todo curto-circuito é suficiente para queimar o fusível; se ele for muito pequeno, somente será detectado pela perda de carga da bateria, sem outros sintomas.

Assim que esse curto-circuito for eliminado, sua bateria poderá se recuperar por si mesma, sem necessidade de aplicar carga lenta ou carga rápida.

Mas onde procurar a causa?

Comece por suas lâmpadas do farol e da luz de freio!

Essas lâmpadas são do tipo filamento duplo (farol alto/baixo ou luz de freio/lanterna).

Se o filamento superior estiver queimado, ele poderá entrar em contato com o inferior, oferecendo um caminho alternativo para a corrente elétrica fugir da bateria.

Esse é mais um exemplo de como o descuido com uma coisa barata (a lâmpada do farol custa 20 reais e muita gente adia a hora da troca) poderá te dar um prejuízo bem maior (algumas baterias passam de 200 reais). 

Eu não imaginaria uma situação dessas se não tivesse visto acontecer na moto de um amigo meu.

Um abraço,

Jeff
ATENÇÃO:
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Minha moto não dá partida!!!!

Existem alguns charmes que as motos gostam de fazer que podem ser novidade para quem só dirigiu carros.

Por exemplo, poderá haver uma manhã que ela se recusará a dar partida.


Imagem: http://www.davidbordwell.net/blog/2010/10/


Não perca a elegância, nada de pânico!!!

Tente avaliar as causas possíveis:

Como ela está de combustível?

Se o combustível estiver baixo, pode acontecer de a moto pedir reserva de um dia para outro.

Você chega em casa e desliga a moto, durante a noite a gasolina na cuba do carburador evapora e no dia seguinte não há mais combustível para dar partida.

Já aconteceu comigo.

Como ela está de marcha lenta?

Se a marcha lenta estiver baixa, e a temperatura cair durante a noite, muito provavelmente a partida será bem mais difícil do que o normal.

Como está a regulagem da embreagem?

Vi acontecer isso hoje com meu vizinho. Desligou o motor para abrir o portão e aí a moto se recusava a funcionar.

Depois de verificar as causas possíveis, constatamos que o cabo da embreagem estava a ponto de romper. 

Como ele estava tentando fazer o motor funcionar com a 1ª marcha engatada, isso deixava o motor pesado demais para girar, já que a roda quase impedia o giro.  

Como está a bateria?

Partidas com a bateria e consequentemente a faísca fraca são bem mais difíceis, obrigando a diversas tentativas. 

E isso pode acarretar outro problema:

As várias tentativas deixaram a moto afogada?

Aí ela não vai pegar mesmo. Resolva os problemas que dificultaram a partida e espere alguns minutos antes de tentar novamente.

Ou tenha uma boa conversa com sua moto, descubra o que ela está querendo e peça para ela parar de fazer manha.

Geralmente novos espelhos ou manoplas deixam ela suficiente feliz para ela ficar contente.

Na maioria das vezes, ela se contenta até com uma vela de ignição nova.

PS: Há uma lista de possibilidades mais completa na postagem Minha moto não funciona!!!!

Um abraço,

Jeff
PS: o cidadão na foto é Charlie Chaplin antes de criar o personagem Carlitos que todos conhecem. Quer dizer, o pessoal da minha geração conhecia. Se todos o conhecessem hoje, talvez este mundo fosse um pouco melhor. Encontrei a foto procurando por "moto manhosa". Estava no blog de um cinéfilo na Nova Zelândia. E viva a internet e o google!
ATENÇÃO:
Conferir o óleo apenas tirando a vareta ou olhando o visor é errado e está destruindo seu motor! Os fabricantes divulgam informações contraditórias e o prejudicado é você. Veja a denúncia neste link. 

sábado, 20 de outubro de 2012

Minha moto não funciona!!!! – Parte I

Não entre em pânico!

Todo motociclista novato vai passar por essa situação: a moto novinha não quer ligar de jeito nenhum, ou então morre no meio do trânsito e não há jeito de fazer funcionar.

Nossa tendência é pensar primeiro na pior possibilidade. Mas motos têm alguns comandos diferentes dos carros, e eles podem interromper o funcionamento do motor, por isso é preciso lembrar e saber usá-los.

Aí vai uma lista de verificação das coisas que normalmente acontecem:

A moto nova se recusa a dar partida

• Lembrou de ligar a chave?

Já fiz isso num pedágio, desliguei a moto para fazer o pagamento e tentei dar partida sem ligar... por favor, não conte pra ninguém.

• O interruptor do corte de ignição está na posição correta?

É a segunda coisa a ser verificada. Esbarrar nesse interruptor ao sair da moto, ou alguém mexer enquanto você não estava por perto, pode dar muito trabalho se você não estiver atento a isso. Acredite, muitas e muitas vezes você tentará dar partida sem perceber esse detalhe.

• O afogador está na posição correta?

As motos com carburador usam afogador e ele auxilia a dar partida, principalmente nos dias mais frios. Mas tentar ligar a moto quente com ele acionado vai fazer o motor... ahn... afogar com excesso de combustível. 

Caso isso aconteça, não insista em dar partida. Retorne o afogador para a posição correta e espere uns 5 minutos. O excesso de gasolina evaporará e você poderá dar partida normalmente, se não tiver descarregado a bateria com tentativas inúteis. 

• A moto está em neutro? (A luzinha verde acendeu?)

Muitas motos têm um dispositivo de segurança que não permite o acionamento do motor a menos que ele esteja sem nenhuma marcha engatada para evitar que ela saia desembestada assim que você der a partida.

• Você está acionando a embreagem?

Outras motos têm interruptor de embreagem, o motor só dá partida se estiver em neutro ou em primeira marcha com a embreagem acionada.

• Sua moto não está maluca?

Algumas motos têm tudo isso, mas dão partida quando bem entendem, é o caso da minha. Volta e meia dá partida com qualquer marcha engatada, e de vez em quando encasqueta que só vai fazer as coisas do jeito certo. Manias... toda moto tem.

Por via das dúvidas, sempre dou partida com a embreagem acionada para evitar o tranco.

• Recolheu o cavalete lateral?

Algumas motos não dão partida com o cavalete lateral abaixado, é uma medida de segurança para evitar tombos ridículos.

• Sua moto tem gasolina?

Um erro muito comum é esquecer o registro (“torneirinha”) fechado. Ou então andar com ele na posição de reserva até a gasolina acabar. Nesse caso, só empurrando até o posto...

Já aconteceu comigo de desligar a moto à noite e ela não funcionar pela manhã. Coincidiu que eu a desliguei quando ela estava prestes a pedir reserva — durante a noite o resto de gasolina na cuba do carburador evaporou com o calor do motor e pela manhã era impossível dar partida.

Outra possibilidade é que sua tampa do tanque de combustível tipo aeronáutica esteja vedando a entrada de ar no tanque e impedindo o fluxo de combustível — veja a postagem Minha moto anda 1 km e para sem motivo, ou então não dá partida pela manhã.

Pense primeiro nessas possibilidades antes de reclamar na concessionária, o mico seria grande.

• A bateria está carregada?

Uma bateria fraca vai ter muita dificuldade em dar partida. O motor de partida irá girar muito lentamente, ou nem girar. Se a partida for no pedal, será necessário maior vigor na pedalada. 

Numa situação dessas, diminua o consumo de toda a carga elétrica para sobrar um pouco mais para a bateria. Apague o farol e não acione os freios durante a partida. 

O consumo da luz de freio pode ser a diferença entre o motor dar partida ou não. Nem todas as motos permitem apagar o farol na partida, e isso é um problema.

• Há mau contato nos cabos da bateria?

As motos vibram e parafusos tendem a se afrouxar por causa disso. Durante a noite, a bateria esfria e as peças metálicas se contraem, então esse mau contato pode surgir pela manhã. Caso nada se acenda, nem sequer a buzina funcione, verifique se os parafusos que prendem os terminais dos cabos nos polos da bateria estão bem apertados.

A moto nova apagou no meio do trânsito  

• É o primeiro tanque de combustível?

Motos recém tiradas da concessionária possuem uma camada de óleo protetivo no tanque que dificulta a ignição. Sempre abasteça completamente o tanque na primeira utilização (e em todas as outras também) para que a concentração dessa gosma no carburador/injetor não seja alta.

• A moto só funciona depois que você confere se tem gasolina no tanque? 

Veja a postagem Minha moto anda 1 km e para sem motivo, ou então não dá partida pela manhã.

• Verificou o corte de ignição (corta-corrente)?

Primeira coisa a verificar é o interruptor de corte de ignição, você pode ter esbarrado nele sem perceber.

• Acabou a gasolina?

Mude o registro para a posição de reserva e aguarde um minuto antes de tentar dar partida. Leva algum tempo para a gasolina encher o carburador.

Nunca espere a moto pedir reserva, isso não é necessário. Programe o abastecimento sempre quando a gasolina chegar aproximadamente na metade do tanque. 

Ser obrigado a acionar a reserva no meio do trânsito pode ser perigoso se você não tiver prática. Além disso, sua moto roda mais feliz com gasolina fresca. 

• Queimou o fusível?

As motos têm um fusível para proteção dos circuitos elétricos. Se houver uma sobrecarga ou curto acidental, ele se queimará para evitar que o chicote elétrico de sua moto torre com você em cima dela. 

Um curto-circuito é causado pelo contato indevido entre dois fios, ou de um fio com o chassi. Se você não eliminar a causa do curto, os próximos fusíveis também se queimarão.

Um abraço,

Jeff 

PS: Se nenhum desses for o caso, confira também as postagens:

Minha moto não funciona – parte 2 


Minha moto vive com problema na bateria


Minha moto não funciona nem usando o afogador


Como fazer a moto funcionar no tranco


ATENÇÃO:
Conferir o óleo apenas tirando a vareta ou olhando o visor é errado e está destruindo seu motor! Os fabricantes divulgam informações contraditórias e o prejudicado é você. Veja a denúncia neste link.