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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Antena corta-pipa em ação

Este vídeo foi feito pelo meu amigo Cássio e sua amada Kansas Carol, companheira de muitas viagens por esse Brasil afora. 

O vídeo não tem nenhum acidente, é apenas o registro de uma jornada do trabalho para casa, mas mostra o quanto é prazeroso rodar por uma estrada mineira e o quanto é bom de se ouvir o ronco de um motor de Kansas bem lubrificado com a quantidade certa de óleo.

Mas o que me chamou mesmo a atenção foi um detalhe que comento abaixo.


Nada como uma manhã de Natal para pegar chuva na estrada... 

Esse vídeo me chamou a atenção para um assunto que, por coincidência, já havia pensado em fazer uma postagem hoje pela manhã.

E o assunto é este aqui:



A posição de instalação da antena corta-pipa.

A outra moto que vi hoje pela manhã também tinha a antena corta-pipa instalada no centro do guidão — e isso é um perigo.

É uma posição muito utilizada porque aparentemente oferece a melhor proteção contra a maldita linha de cerol, mas tem um grave inconveniente:

Instalada ali, a antena acaba sendo mais perigosa do que a linha de cerol.

Explico o porquê:

Qualquer acidente bobo do tipo colisão com veículo arremessa o piloto voando por cima do guidão.


Se o impacto for em baixa velocidade, o risco de a antena se quebrar e perfurar a barriga do piloto será grande.


Veja como isso é fácil de acontecer neste outro vídeo, o acidente acontece aos 4:40 (mas felizmente não perfura a barriga de ninguém).



A imensa maioria dos pilotos coloca a culpa desse tipo de acidente nos motoristas. Mas a verdadeira causa é o motociclista rodar acima da velocidade máxima do local; os motoristas não esperam que apareça uma moto a 70 km/h em uma rua de velocidade máxima 40 km/h.
 
Notou como a anteninha poderia ter machucado seriamente o piloto?

Já voei por cima do guidão umas duas ou três vezes, mas nunca me enrosquei com uma linha de pipa, então imagino que estatisticamente as colisões sejam mais prováveis.

A antena corta-pipa não precisa ser instalada no centro do guidão.

Ela oferecerá a mesma proteção, mas com menos riscos, se for instalada próxima a um dos espelhos.

Olhe como ela funciona, mesmo colocada na lateral:



Existem algumas antenas corta-pipa que são fixadas na própria rosca da haste de fixação do espelho.

Leve isso em conta na hora de comprar e instalar sua antena corta-pipa.

Um abraço,


Jeff

sábado, 13 de julho de 2013

Cortante ou Cerol, o Ninja sanguinário que ataca motociclistas

Olá meus amigos!

No meu tempo, Milkbar chamava Lollo, Havaianas era chinelo de pobre, e cerol chamava cortante.

Não importa o nome que se dê, o negócio faz com que uma brincadeira tenha consequências sérias.

A molecada vivia com as mãos cortadas, as mães perdiam meias durante o processo de produção da trapaça (o cortante foi o primeiro cheat code da molecada) e surgiam no bairro as primeiras histórias de acidentes, ainda envolvendo bicicletas e em seguida motos.

Isso acontece desde que eu era moleque e empinava pipa (não que isso seja uma exclusividade da molecada), e tenho certeza que já acontecia antes, mas o problema é que ainda está acontecendo.

O fio de linha 10 é invisível e não há tempo de reação, por isso é necessário se proteger e mostrarei a seguir o porque.

Não publicamos fotos de acidentes, não estamos aqui para mostrar sangue, por isso selecionei algumas fotos em que o dano foi causado em algum objeto, para que tenham uma ideia do poder destrutivo de uma linha com cerol.

Esta motocicleta estava sendo transportada sobre uma pickup e foi atingida por uma linha com cerol.



Espelho e carenagem de perto:



Segundo o dono desta jaqueta, a linha que o atingiu nem mesmo tinha cerol, imagine se tivesse:



Já este aqui aconteceu perto de casa, na rodovia Airton Senna:



O Cerol é proibido por lei, mas quem vai ficar esperando que consigam acabar com isso? 

Vamos agir e nos proteger.


O item de proteção mais comum contra essas linhas é a "antena corta-pipa".

Este item é encontrado em diversos modelos. 

Onde compro as peças e acessórios para minha moto existem entre 10 e 60 reais. 


Foto de:http://www.minhamoto.info

Outro item interessante é o protetor de pescoço, que protege do frio e tem cabos de aço internos que ajudam a proteger das linhas. Um protetor como este custa mais ou menos 60 reais.

Além desse modelo, ainda existe a barba de bode, que é fixada no capacete e custa em média 35 mangos.


Nas fotos abaixo, podemos ver que o equipamento de proteção tem uma base fixada ao capacete e parte que entra em contato com a linha é apenas encaixada, para que seja fácil retirar caso haja necessidade, como no caso de um acidente.
Fotos de: http://www.jokermotorcycles.com.br/para-voce-protetores-protetor-contra-fios-barba-bode-p-1473.html

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Estão chegando as férias.... cuidado com o cerol

Esta postagem aborda a ineficácia da antena corta-pipa no caso de ela estar mal posicionada, e alguns macetes que utilizo. 

Para mais informações sobre o cerol, veja a postagem Cerol: o ninja sanguinário que ataca motociclistas.

Outro dia eu li que um piloto sofreu graves ferimentos (na verdade, escapou de morrer por muito pouco) causados por uma dessas malditas linhas de pipa com cerol.


Imagem: Lápis de Memória blog do cartunista J.Bosco. Muito bom, merece uma visita. 

O problema é que mesmo com a antena corta-linha de pipa instalada, a linha conseguiu cair atrás da antena.

Essa possibilidade sempre me preocupou, e apesar de ter instalado a antena corta-pipa na Jezebel, não fiquei satisfeito. 

Feia, enferruja, e ainda por cima, eficiência comprovadamente abaixo de 100%.

O resultado é que adaptei o desenho da antena, entortando-a para que fique mais próxima do capacete, evitando espaço para a linha cair atrás da antena. 

E também ressuscitei minha antiga técnica de defesa contra linha de cerol, não testada, mas supostamente à prova de falhas e certamente não sujeita ao esquecimento de levantar a anteninha:

O boné dobrado no pescoço e a corrente no capacete.

O truque do boné no pescoço é simples: dobro a parte que cobre o cocuruto e prendo-a sob o queixo  com a jugular do capacete.

A aba do boné fica encaixada à frente do pescoço, funcionando como um anteparo para começar a ser cortado antes que um dos meus preciosos.

Funciona como a balaclava que o Vinícius falou vai falar (vide o PS abaixo), mas sem o reforço metálico e sem o desconforto do uso. 

Supostamente dará tempo para parar a moto antes que a linha chegue ao pescoço (toc, toc, toc), e ainda tem a vantagem de aquecer o gogó nos dias de frio. 

Muito mais útil e confortável do que colocar o boné embaixo do capacete com a aba voltada para trás. (Taí uma coisa que nunca farei, usar o boné com a aba para trás... coisa de adolescente que não entendeu que a aba serve para proteger os olhos do ofuscamento pelo sol...)

Quanto à corrente, também é simples:

Eu prendo as duas pontas de uma corrente relativamente longa e resistente na parte interna do capacete. 

A volta de corrente pendurada fica à frente do pescoço e do boné, mais ou menos na direção das artérias e veias jugulares, chegando até bem baixo no peito.

Se uma linha com cerol cair ali, espero que a corrente ofereça resistência suficiente para impedir que o cerol chegue até o boné.

Detestaria perder um bom boné.

E espero nunca ter que comprovar a eficiência do sistema na prática.

Um abraço,

Jeff
PS: Agradeço a sugestão do Vinícius para o tema cerol e continuo aguardando a postagem que ele está preparando sobre isso... hehehe

ATENÇÃO:
Conferir o óleo apenas tirando a vareta é errado e está destruindo seu motor! Os fabricantes divulgam informações contraditórias e o prejudicado é você. Veja a denúncia neste link.