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terça-feira, 22 de outubro de 2013

A vida ensina

A vida ensina, e eu repasso o que aprendi para que você não precise aprender na prática.

Estava eu almoçando quando fui chamado para mover minha moto que estava atrapalhando a passagem de um carro.


Estranhei, porque não a deixei na rua, mas na área de estacionamento do prédio, e eu tinha a certeza de que ela não atrapalharia ninguém.


Me preparei para o pior.



Reportagem: http://www.reporteroliveirajunior.com.br/v2/?p=80779


Carro desgovernado levou 13 meninas para o hospital em Londrina

Pois é, logo eu, que tomo tanto cuidado com esse tipo de coisa, não percebi isso...

A moto, inclinada sobre o cavalete lateral, ficou com o espelho/manete esquerdo por cima do murinho, invadindo o quintal do vizinho.


OK, esse espaço mínimo de 5 centímetros não atrapalharia a passagem do carro; mas impedia a abertura do portão basculante, que sobe rente ao muro.


O lado bom desse pequeno incidente foi que lembrei de uma postagem que havia esboçado mentalmente sobre o cuidado a tomar quanto ao local de estacionamento das motos.



Há uns 10 dias, na cidade vizinha de Palhoça, me deparei com uma cena parecida com essas aí, mas em vez de 13, foram apenas 2 motos. 

E em vez de um carro desgovernado, foi um caminhão manobrando em baixa velocidade para sair de um posto de gasolina.


O rodeiro traseiro da carreta passou por cima das frentes das últimas duas motos de uma fileira de motos estacionadas quando o caminhão fez a tangência da esquina, as pobrezinhas ficaram ensanduíchadas.

Chamei o motorista de bração, mas depois, analisando melhor a cena, vi que ambas as motos estavam estacionadas bem na tangência da esquina. 

Na verdade, elas estavam alinhadas com a faixa orientativa para deficientes visuais. Viesse alguém de bengala branca por ali, tropeçaria nas motos.

Ou seja, no final das contas, o motorista vai alegar que as motos estavam estacionadas em local impróprio e não vai ter que pagar nada.

Se você não quiser arcar com um prejuízo de perda total (PT) desses, visualize muito bem todos os possíveis riscos e interferências que sua moto poderá sofrer numa vaga mal localizada, muito próxima da esquina ou do local de manobra de outros veículos.  

Aqueles 5 minutinhos poupados na procura de uma vaga melhor podem trazer grandes enormes dores de cabeça.

Um abraço,

Jeff 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Deixei a moto estacionada e agora ela não funciona

Esta postagem também poderia se chamar "Sacanagens que o pessoal adora fazer com os novatos".



Imagem: http://missmoots.wordpress.com Diário de uma jovem universitária morando do outro lado do mundo e que flagrou esta moto escondida de seu dono. Esse truque nem eu conhecia.

Esta é a continuação da postagem de ontem, Minha moto não dá sinal de vida, e foi inspirada pelo comentário do Will, amigo de longa data.

Se a sua moto não pegar na segunda tentativa, faça a verificação básica obrigatória:

– O corta-corrente está na posição correta?

O pessoal adora acionar esse botão só para ficar rindo de suas tentativas de fazer a moto funcionar. Ou você mesmo esbarrou nele sem perceber. Ou desligou intencionalmente e se esqueceu de ligar. (Não que algum dia eu tenha feito isso, jamais. Eu nego. Não tem como provar.)

– O cabo da vela está conectado?

Outra sacanagem que o pessoal faz com a finalidade de se divertir ou aplicar o velho golpe do "mecânico passando casualmente" e arrancar um dinheirinho fácil dos incautos. Se o cabo estiver solto ou mal encaixado, basta empurrá-lo contra a vela (não precisa girar) que ele se encaixará como uma tampa numa caneta, fazendo creeeec. Ou clic. Ou poc.

Atualização: Conforme alertado pelo meu amigo Cássio (muito obrigado!!!), há uma variante desse golpe:

Alguém pode colocar um papel de bala dentro do cachimbo da vela para isolar a corrente e impedir o funcionamento do motor. O cachimbo fica encaixado  perfeitamente o papel de bala é difícil de visualizar, você terá de removê-lo com a chave da moto ou um clipe.  

Esse truque pode ser usado para o golpe do mecânico ou para reter a vítima isolada num estacionamento deserto, depois que todo mundo vai embora fica fácil para eles te assaltarem.

– Não fecharam a torneirinha da gasolina?

Sim, a maldade humana não conhece limites. Fecham o registro de passagem de combustível para que você se atrapalhe ao sair do estacionamento. É outra manha usada pelos golpistas para oferecer um "conserto". Ou um assalto.

Fazendo essa conferência básica, você não cai nesses golpes e ainda sai dando risada dos manés com cara de tacho que estão espreitando.

E pode começar a se considerar alguém "experiente" com motos. 

Ou quase.

Um abraço,

Jeff

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Respondendo à Bianca – parte 2

Enquanto almoçava pensando na matéria sugerida pela Bianca, sobre estacionamento de motos, a resposta veio bem à minha frente:


Acredite, só é engraçado para quem não é dono de uma delas... experiência própria.


Um motociclista quase foi atropelado ao reduzir a velocidade para entrar na vaga de estacionamento ao lado do restaurante.

Foi aí que eu percebi que uma matéria sobre estacionamento de motos tinha que começar pelo princípio:

O cuidado que devemos ter na hora de estacionar deve começar bem antes do ato de estacionar em si.

Então, vamos lá:

Ao procurar uma vaga para estacionar, não se descuide do fluxo do trânsito. Sinalize sua intenção e não reduza a velocidade bruscamente ao avistar um espaço vago. 

Vale mais perder uma boa vaga do que uma boa calça. (Num tombo, as calças se rasgam em lugares inenarráveis.)

A atenção fixa no espaço para estacionar pode fazer com que você não veja obstáculos no percurso: um desnível acentuado na calçada, um ralo sem grade de cobertura no caminho. Quanto mais alinhados com o pneu, mais facilmente esses obstáculos podem te derrubar.

Ao descer da moto, tenha certeza de pisar num lugar firme e seguro. Não pise no picolé!

Ao deixar a moto estacionada, certifique-se de travá-la corretamente e verifique se ela não está atravancando a saída de outras motos. 

Estacionar nas pontas e nos cantos da área reservada para as motos pode deixar sua moto vulnerável a esbarrões de outras motos e principalmente de carros — as vias no interior de estacionamentos são estreitas e automóveis têm muita dificuldade de manobrar em espaços estreitos...

Outro risco existente nos estacionamentos de motos é o do efeito dominó, uma moto derrubada leva todas as outras de roldão. Isso é mais fácil de acontecer quando as motos estão no cavalete lateral.

Deixar a moto no cavalete central também tem outras vantagens: além da maior estabilidade, essa é a posição correta para deixar a moto quando o tanque estiver cheio. Nunca deixe a moto no cavalete lateral nessas condições.

O abrigo do sol é o ideal, mas nem sempre é possível. Lembre-se que o sol muda de posição ao longo do dia, então de repente uma vaga ao sol ao meio-dia estará na sombra pela maior parte da tarde.

Ah, estacionando em ladeiras:

A inclinação pode trazer problemas para a colocação no cavalete lateral e mesmo no central. Em ruas muito inclinadas, opte por estacionar em diagonal, usando o cavalete que oferecer o melhor apoio (nessas situações, geralmente será o lateral com a moto inclinada diagonalmente ladeira acima).

Seja em subidas ou descidas, manobre a moto de modo que ela sempre fique apontada em direção ao alto da ladeira, primeira marcha engatada para evitar que ela comece a rolar.

Acho que só ficou faltando falar da firmeza do solo. Cuidado ao estacionar sobre terra/areia fofa. O cavalete tende a ir afundando pouco a pouco, o que pode levar sua amada ao chão depois de alguns minutos. 

Se não tiver outro jeito, colocar uma tábua ou telha debaixo do cavalete ajuda a estabilizar, desde que ele aguente o peso... e esse calço não poderá ser muito alto, senão você cria outro problema de desequilíbrio.

E ao sair da vaga, muita atenção ao trânsito para entrar na via. 

Fique atento a pedestres que sempre podem cruzar sua frente, pensando que serão vistos antes que você acelere. Eles não levam em consideração que você está olhando para o outro lado, aguardando uma brecha para se encaixar no fluxo.

Mas pedestres são assim mesmo, nós é que temos que pensar por eles.


Um abraço,

Jeff

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Não pise no picolé

Estacionando hoje pela manhã, comecei o meu dia tropeçando num picolé, quase fomos para o chão eu e minha donzela alaranjada.

Pensei imediatamente em fazer uma postagem, mas... sinceramente, é raro pisar num picolé ao descer da moto. Não é algo que aconteça duas vezes no mesmo dia.


Picolé em estacionamento de motos, um grande perigo
Imagem: http://www.oneinchpunch.net , site com curiosidades asiáticas, aquelas coisas que só se vê por lá e a gente pensa, caramba, como é que pode?

Bom, sucede que hoje à tarde, estava eu voltando da tarefa inglória de verificar o saldo bancário quando, ao chegar ao estacionamento, encontro uma bela motociclista colocando sua moto na vaga ao lado de Jezebel.

Esse estacionamento para motos é apertado, é um daqueles cantinhos que eles reservam para nos empilhar, já que na cabeça deles 10 motos cabem com folga numa vaga para 1 carro e meio.

Assim, aguardei que a motociclista descesse e se afastasse da moto para eu poder ter acesso à minha companheira fiel.

Eis que de repente, não mais que de repente, a motociclista pisa no picolé e se desequilibra.

Em uma fração de segundo, ela e a moto dela caíam em câmera lenta na minha direção.

Numa fração de segundo, tive que optar entre segurá-la e impedir que se machucasse, ou segurar a moto e impedir que ela se amassasse.

Como bom cavalheiro que sou, não tive dúvida. 

Garbosa e elegantemente, segurei a moto para que a motociclista pudesse cair com tranquilidade. 

Ela, é claro, ficou muito grata (nós motociclistas sabemos o quanto dói ver nossas amadas indo ao solo; dos tombos, a gente limpa a roupa e parte pro próximo).

Você vai dizer, puxa, mas um picolé te derrubar?

Qual a chance de você por o pé no chão e se desequilibrar pisando num picolé?

Eu digo que a chance será enorme se o picolé for daqueles feitos de concreto usados para demarcar vagas em alguns estacionamentos, tipicamente em shopping centers.

Você pode ver claramente o picolé na foto aí de cima, as pessoas estão sentadas com os pés apoiados nele.


Picolé usado em estacionamentos, também chamado de prisma ou gelo baiano...

Então já sabe, antes de sair da moto, verifique se não há picolés, tampas de bueiro (escorregam que é uma beleza), manchas de óleo, areia, folhas caídas, embalagens, sacolas de supermercado e titicas de cachorro (não, não adianta, não farei uma postagem sobre isso).

Um abraço,

Jeff
PS: Escrevi esta postagem e na mesma noite deixei minha donzela alaranjada cair por escorregar sobre um piso de areia e cascalho... oh, vida...

ATENÇÃO:
Conferir o óleo apenas tirando a vareta é errado e está destruindo seu motor! Os fabricantes divulgam informações contraditórias e o prejudicado é você. Veja a denúncia neste link.