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domingo, 3 de setembro de 2017

bmw G310R ameaça ferver em 9 minutos... e a desculpa que deram é uma piada de mau gosto.

Eu disse naquela postagem que os problemas da bmw G310R começariam a aparecer no máximo até janeiro de 2018, mas eu estava errado — a bmw está batendo todos os recordes! 

Durante um test ride da recém-lançada G310R, o motor ameaçou ferver com pouco mais de 9 minutos de funcionamento... 
Imagem: Vídeo no youtube no link: https://www.youtube.com/watch?v=NxQpOkT7FiI

E o motor começou o teste completamente frio, era o primeiro test ride do dia — abriram a loja antes do horário normal para ele pegar a moto, como foi dito aos 01:00.

Pior do que o motor ter dado alerta de superaquecimento foi a "explicação" que foi dada pelo vendedor da concessionária:
Imagem: Vídeo no youtube no link: https://www.youtube.com/watch?v=NxQpOkT7FiI

A concessionária disse que a moto estava em "modo Transporte" para "bloquear várias funções da moto incluindo o sistema de arrefecimento".

Sei, sei... tá, bom... conta outra, dona bmw, porque essa de bloquear o sistema de arrefecimento não dá pra engolir não.

O tal "modo Transporte" é uma função eletrônica que realmente existe e é usada apenas durante o transporte de motos e carros entre a fábrica e as concessionárias...

Ele serve para não drenar a bateria enquanto os funcionários movimentam as motos e carros nos pátios de estocagem.

Você não precisa acender farol para pequenos percursos nos pátios da fábrica e das concessionárias, já que a moto não vai circular no trânsito.

E nesses locais ninguém trabalha à noite, concorda?

Então funções que descarreguem a bateria sem necessidade são capadas (ui!!) temporariamente, inclusive para evitar que alguém esqueça alguma coisa ligada. Ou um vidro aberto, no caso dos carros.

Depois a concessionária reativa essas funções antes que os veículos possam ir para a rua — é a chamada revisão de entrega, onde também completam os níveis de óleo e líquido de arrefecimento.

Mas o fato é:

Aquela moto não estava em "modo Transporte", isso foi apenas a melhor desculpa encontrada pelo pessoal de vendas para tentar justificar o aquecimento injustificável.

(E quase conseguiram, mas eu sou um cara chato pra dedéu...)

Se aquela moto estivesse mesmo em "modo Transporte", várias funções do sistema elétrico estariam bloqueadas — inclusive a ventoinha do radiador poderia sim estar desativada...

Mas isso não é verdade porque uma função muito mais gastona de energia da bateria e que visivelmente (e bota visível nisso) não estava bloqueada era esta aqui:
Imagem: Vídeo no youtube no link: https://www.youtube.com/watch?v=NxQpOkT7FiI

O farolzão aceso é a prova definitiva de que a moto não estava em "modo Transporte".

Quando o "modo Transporte" é desativado, o veículo entra no "modo Normal", não existe meio termo.

Veja neste vídeo curto como a coisa funciona em um carro:

Ou está em "modo Transporte", ou não está, simples assim — não existe bloqueio individual de um sistema ou outro, é uma função geral pré-programada.

E principalmente, não tem como existir bloqueio eletrônico do sistema de arrefecimento.

Como em todas as motos, exceto um único caso que fiquei sabendo, a bomba de água do sistema de arrefecimento da G310R gira mecanicamente acionada por engrenagens ligadas ao virabrequim. 
Imagem: http://parts.bmwmotorcycles.com/a/BMW_2017_G/_51507_6971251/Engine-housing-cover--right/11_6628.html

Não tem nada eletrônico na bomba de água.

Enquanto o motor funciona, a bomba fica girando e circulando o líquido de arrefecimento o tempo todo — não tem essa de precisar ser tirada do "modo Transporte".

Como em todas as motos, a válvula termostática da G310R libera a circulação de água para o radiador quando atinge uma determinada temperatura.

A termostática é de acionamento puramente mecânico, funciona por dilatação térmica da válvula — não tem essa de ser tirada do "modo Transporte". 

Não tem nada eletrônico na válvula termostática.

A ventoinha elétrica entra em funcionamento automaticamente depois que o motor atinge uma determinada temperatura.

Quem determina isso é um simples termostato elétrico que também funciona por dilatação térmica e ativa um relé, que poderia estar desativado por causa do "modo Transporte"...

Ou então o sensor de temperatura do líquido de arrefecimento envia um sinal para a ECU interpretar e ativar o relé.

Mas como vimos, a moto não estava mesmo nesse modo, senão o farol não se acenderia, ponto final.

O grave é que o motor não pode se superaquecer em tão pouco tempo e com tão pouco uso — foi a primeira saída da moto naquele dia.

Nada justifica aquele aquecimento tão rápido — mesmo que a válvula termostática não estivesse funcionando normalmente, o motor não deveria atingir uma temperatura tão elevada tão facilmente.

E o funcionamento perfeito é o que se espera de uma moto zero km — afinal, ela foi testada e aprovada na fábrica e na concessionária antes de chegar ao cliente...

Algo está muito errado com aquela moto.

O motor superaquecer em tão pouco tempo é sintoma de algo muito mais grave do que a ventoinha estar desligada por uma simples falha de conexão elétrica. Moto zero km com qualidade alemã e falha de conexão elétrica? Difícil, hein?

Então qual é a causa fundamental do aquecimento?

Eu sei de duas coisas que causam aquecimento excessivo do motor em motocicletas zero km mesmo em pouco tempo e com pouco uso:

1) Nível de óleo insuficiente 

2) Nível de líquido de arrefecimento insuficiente

Não seria a primeira vez que uma bmw superaquece em um pequeno trajeto por falta de água e óleo ao sair da concessionária:

Denúncia: Postagem http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2016/09/como-nao-perder-seu-motor-zero-km-e.html

O dono da moto acima tirou a moto zero km da concessionária e ela ferveu ao chegar em casa porque estava com níveis baixos de óleo e água. A denúncia completa da falta de 650 ml 580 ml de óleo você lê nesta postagem aqui.

E certamente não terá sido a última...

Poderia ter acontecido com esse proprietário o mesmo que quase matou este outro:
Reclamação completa: https://www.reclameaqui.com.br/bmw-motorrad-brasil/comprei-uma-motocicleta-bmw-f800-gs-adventure-e-ela-nao-presta_m-g1GmYJW4hYc6xA/

Pois é, falta de óleo suficiente no motor pode estourar um motor com apenas 1.000 km, e as concessionárias da bmw — e não só da bmw — permitem que isso aconteça.

No que você vai acreditar?

No tal "ajuste de modo Transporte" que bloqueia funções da moto inclusive — magicamente, pateticamente e inutilmente — o sistema de arrefecimento, mas não o farol e a lanterna?

Ou acreditará na muito mais provável falta de líquido de arrefecimento e óleo suficientes no motor porque o pessoal da concessionária não fez o serviço direito durante a revisão inicial?

Não fez por descuido ao efetuar o único trabalho que é a razão da concessionária existir?

Ou por costume de não fazer corretamente esse serviço como venho denunciando há anos aqui no blog?

A bmw que se explique, porque esses casos estão ficando muito feios para ela.

Usar a troca de óleo a cada 10 mil quilômetros "sem se preocupar com manutenção" como argumento de vendas de uma moto que se diz "premium" (no Brasil, porque no resto do mundo é apenas uma moto de pequena cilindrada como outras) é uma apelação irresponsável e inconsequente.

Entregar as motos com óleo e líquido de arrefecimento insuficientes, uma prática comum na indústria de motocicletas, somada a essa quilometragem para troca do óleo absurda, são a receita para um desastre — vidas estão em cima dessas motos, dona bmw.

E se você, leitor, acha que o rapaz abusou da moto e essa foi a causa de ela sinalizar temperatura excessiva em 9 minutos, veja o vídeo completo e tire suas conclusões:


Aproveite para comparar o ronco triste dessa pobre moto aí de cima com o desta outra G310R idêntica aí embaixo.

Pelo ronco, esta outra aparentemente está com o nível correto de óleo e líquido de arrefecimento (e NÃO acendeu a luz de advertência de temperatura no test ride):


Pelo ronco do motor a gente percebe que aquela primeira moto está quase sem óleo e muito provavelmente com muito pouca água.

Eu pensei que já tinha visto de tudo em todos esses anos nesta indústria vital, mas essa desculpa incrível mente esfarrapada do "modo Transporte" certamente foi a mais criativa.

Abra o olho e fique esperto, porque o pessoal é ligeiro em arranjar desculpas... e jogar o abacaxi na sua mão.

Um abraço,
Jeff

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

A kawasaki tomou juízo, a bmw ainda não aprendeu a lição

A kawasaki do Brasil tomou juízo quanto ao intervalo de troca de óleo recomendado, enquanto a bmw ainda não aprendeu uma dura lição...

O triste é que essa lição será tomada com gente se machucando e se dando muito mal por conta de uma política de vendas totalmente errada.

Não se negligencia a segurança em motocicletas.

Usar como argumento de vendas 10 mil km sem manutenção do óleo do motor — denunciado na postagem de ontem — colocará a vida de muita gente em perigo.

Quem está há mais tempo no mercado brasileiro já percebeu que a coisa por aqui é séria e diferente do resto do mundo, e já tomou atitude para livrar a própria cara. 

Lembra daquela postagem sobre os 12 mil km da troca de óleo das kawasaki?
Imagem: Postagem http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2017/04/os-12-mil-km-da-troca-de-oleo-da.html

Conforme alertado pelo leitor Sergio Brunner, que me enviou a imagem abaixo e a quem agradeço muito, a kawasaki do Brasil não embarcou nessa onda de 12 mil quilômetros para troca de óleo da matriz.

O pessoal no Brasil teve o bom senso de determinar a troca de óleo com a metade da quilometragem recomendada lá no exterior:

O manual brasileiro recomenda a troca de óleo e do filtro de óleo a cada 6 mil km, e não os absurdos 12 mil km determinados no Japão.

Mas são 6 mil km mesmo?

Não.

Você leu as letras miúdas da observação nº 2?

"Efetue o serviço (troca de óleo e filtro de óleo) com mais frequência quando pilotar a motocicleta em condições severas: regiões com muita poeira, úmidas ou lamacentas, pilotagem em alta velocidade ou com partidas/paradas frequentes."

Ora, essa é praticamente a condição de pilotagem de todas as Ninja, na estrada ou em trânsito urbano... que outra condição existe?

Aliás, é a condição de pilotagem de praticamente qualquer motocicleta...

Fora disso, só aquelas motocicletas que ficam sempre no mesmo lugar:
Imagem: http://www.bellecityamusements.com/our-midway/

Na prática, a kawasaki do Brasil está falando sem dizer para fazer a troca do óleo e filtro a cada 3 mil km...

Ou seja, reduziram de 12 mil km para 6 mil km, mas se você não quiser ter problemas, troque o óleo e o filtro de óleo a cada 3 mil km...

Enquanto isso, a bmw usa como argumento de vendas o "óleo mágico" para 10.000 km sem manutenção...

"Maior economia com menor custo de troca de óleo."

Onde foi que já ouvi isso antes?

Ah, lembrei!

A honda começou com essa história do "óleo mágico" para 3 mil, depois 4 mil e agora 6 mil quilômetros usando como argumento de vendas a maior economia de manutenção.

Deu no que deu para as motos pequenas de arrefecimento a ar e a ar/óleo CB 300, XRE 300, Titan, Fan, Bros... 

Jogaram a imagem da honda lá no chão, tiveram que trocar os motores, e nem assim os problemas acabaram porque foram potencializados pela adoção de um óleo inadequado para o Brasil.

Pelo menos a kawasaki caiu na real e teve o bom senso de se adequar à realidade nacional.

Fato:

Os proprietários brasileiros não se ligam em detalhes de manutenção e não repõem o óleo consumido.

Aliás, nem medem o nível de óleo da moto.

Quando medem o nível de óleo, sempre medem do jeito errado, sem ligar e desligar o motor, conforme foi ensinado nas concessionárias... ops!

Caramba, as concessionárias ensinam errado uma coisa tão importante, né?

As montadoras deviam prestar atenção nisso, está fazendo muita gente estragar o motor com baixa quilometragem e até correr risco de vida nas estradas...

Mas o fato é que o pessoal da kawasaki sabe que a turma usa as motos para chinelar no fim de semana, e sabem perfeitamente que óleo velho com nível baixo pode dar uma grande колбаса, tanto é que publica em todos os seus manuais:

Mais cedo ou mais cedo ainda, a bmw também vai descobrir que usar como argumento de vendas um óleo que aguenta 10 mil km sem manutenção não compensa.

Os proprietários leigos interpretarão "sem manutenção" como "sem preocupação de repor o óleo consumido" — o que colocará a vida dos usuários da moto em perigo.

O artifício de dizer que "proprietários que percorram longas distâncias poderão ter de trazer as motocicletas para revisão antes da próxima data programada" — na prática, a cada 5.000 km — não funciona no Brasil.

Os proprietários rodarão 10.000 km sem nem mesmo conferir o nível de óleo. 

Motores começarão a estourar ainda este ano, mais tardar em janeiro de 2018, anote o que estou dizendo.

Os riscos envolvidos não só para os usuários — que verão seus motores travarem e estourarem em alta velocidade na estrada — como para a imagem da marca e seus produtos, não compensam as vendas iniciais.

Pelo visto, a kawasaki do Brasil já descobriu. Mas suas concessionárias continuam entregando as motos da revisão sem óleo suficiente... 

Muita gente vai dançar graças a essa política de vendas totalmente errada da bmw.

O negócio é rezar para ninguém morrer por conta disso.

Um abraço,
Jeff

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Nunca confie no que os vendedores falam... a bmw é igual a todas as outras fabricantes

Nosso leitor e colaborador frequente aqui do blog Pedra Veloz — a quem agradeço imensamente mais uma vez — enviou este vídeo:


Você ouviu o vendedor falando sobre a bmw G310R, né?

"Troca de óleo de 10.000 em 10.000 km", "óleo projetado especialmente para esse motor".

Não me contive e fui conferir imediatamente essas informações lá mesmo na concessionária bmw.

E o que o vendedor desta outra concessionária falou foi o seguinte:

"O óleo é 15W-50, pode ser qualquer um, Motul, Castrol..."

E quanto à troca de óleo?

"Revisão a cada 10.000, troca de óleo a cada 5.000 km."

Como cada concessionária disse uma coisa diferente, fui conferir direto no documento emitido pela fabricante:
Óleo 15W-50, conferido.

Pode ser qualquer um, conferido.

"Óleo especial para esse motor"... ahh... isso não está escrito não.

Lá fora a bmw motorrad recomenda, mas não obriga a usar, o tal ADVANTEC ORIGINAL BMW ENGINE OIL — aqui no Brasil usa outro óleo.

Então aquele papo de "óleo projetado especialmente para esse motor", mais uma vez, é só argumento de vendas.

O tal Advantec é um semissintético — então o Motul 5100 ou o Castrol Power 1 4T dão conta do recado.

Troca de óleo a cada 10 mil km, conferido:

Pegadinha do manual para iludir proprietário otário, conferido:

A data programada é uma vez ao ano ou 10.000 km, o que ocorrer primeiro.

Na prática, "antes da próxima data programada" quer dizer antes da quilometragem programada.

Ou seja, espere para trocar o óleo somente a cada 10.000 km e detone o seu motor.

"Ah, mas o vendedor falou..."

Cara, na hora que dá pau, vale o que está escrito... a culpa é sempre do propriotário que não faz a manutenção como se deve... aprenda isso...

Pelo menos o vendedor com quem falei não recomendou esse absurdo de trocar o óleo apenas a cada 10 mil km.

Em compensação — nunca se pode elogiar — aí vem a questão fundamental...

Perguntei para o vendedor na concessionária:

— COMO É QUE EU MEÇO O NÍVEL DE ÓLEO DESSA MOTO? 


— É A QUENTE COMO AS OUTRAS bmw OU É A FRIO?


Ouvi da boca do vendedor:


"Essa moto é diferente das 800 e 1200, não é cárter seco, você não mede a quente."


"Você mede pela manhã sem ligar o motor, é só olhar o nível no visor."


Malandramente, perguntei:


— Ah, quer dizer então que é igual à honda CB 300?


"Mesma coisa."


Mas o que diz o manual do proprietário?
Óleo do motor
Verificação do nível de óleo do motor
Requisito
O motor está à temperatura de funcionamento.

Então também não é como o vendedor falou para mim... a medição é mesmo a quente — como todas as motos da bmw — e não a frio. A propósito, o manual da CB 300 também manda ligar por alguns minutos e desligar o motor antes de medir o nível... coisa que ninguém faz.

Medir a quente dará um resultado muito diferente do que olhar o visor pela manhã, quando todo o óleo terá escoado para o cárter.

Com o óleo todo no cárter, você pensará que o nível está bom, mas seu motor estará com muito menos óleo que o ideal — porque não foi assim que os engenheiros determinaram o procedimento de medição do nível.

Comprove isso na sua própria moto, é só medir nas duas condições.

Pelo menos uma coisa o vendedor acertou:

Será a mesma coisa que a CB 300 — todo mundo mede o nível do jeito errado ensinado pelos vendedores nas concessionárias, ninguém lê o manual, e as motos apresentam problemas por falta de óleo suficiente.

Você notou que o manual fala que a quantidade de óleo é de aprox. (aproximadamente, note bem, aproximadamente) 1,65 litro com troca do filtro de óleo.

Como a troca do filtro exige mais óleo, isso quer dizer que será colocado apenas 1,5 litro de óleo a cada troca de óleo sem troca do filtro (igual na CB 300, com a única vantagem de a bmw estar com a viscosidade correta).

O grande detalhe é que a quantidade necessária para atingir o nível correto na CB 300, quando você mede do jeito certo, com motor e radiador de óleo totalmente drenados, é de 1,8 litro, sabia?

O pessoal só coloca 1,5 litro (é o número que aparece no manual) e não completa até chegar no nível máximo medindo depois de ligar e desligar o motor.

E é por isso que CB 300 e XRE 300 racham cabeçote — aquecimento excessivo por óleo insuficiente.

(Parêntese:)

Notou que a bmw não precisa usar óleo 10W-30 para atingir as metas de emissões e consumo?


Por que será que a honda precisa usar óleo fino e a bmw, com um motor tão moderno quanto, de tão alto rendimento quanto, de tão alto desempenho quanto os da honda, por que a bmw pode continuar usando óleo 15W-50 e a honda não? 


Curioso, né?


(Fim do parêntese)


Vou ficar aqui esperando aparecerem as reclamações de motor barulhento, radiador fervendo e câmbio duro junto com as explicações dos vendedores "bmw é assim mesmo".

Depois de algum tempo aparecerá o primeiro vídeo de um proprietário mostrando a moto com o óleo no mínimo depois de voltar da revisão...

Nada de novo nesse mercado de motocicletas, venho denunciando todas essas empresas há anos.

E a bmw é reincidente... veja a postagem:

Como não perder seu motor zero km (e a vida) saindo da concessionária — seja bmw, honda ou qualquer outra


Um abraço,
Jeff