quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Esquinas sinistras

As estatísticas mostram que a maior parte dos acidentados não é motoboy, como muitos pensam.

A grande maioria é de trabalhadores e estudantes usando as motos para ir ao trabalho ou faculdade.



Reportagem: http://saojoaquimonline.com.br/15/07/2010/acidente-na-esquina-do-astrea-em-sao-joaquim/


Sabendo disso, há alguns macetes para tornar essas viagens por rotas conhecidas mais seguras.

Avalie conscientemente os locais mais perigosos de sua jornada e tome precauções antes de chegar a eles.


Como trabalho em casa, meu ritual sagrado minha rotina matinal consiste em ir tomar café na padoca toda manhã e toda tarde. (
rotina matinal de toda manhã e toda tarde... nessa eu me superei!) 

Em um dos trajetos que utilizo (vario de paisagem e de padoca), há uma sequência de curvas onde sei que vou encontrar algum motoqueiro tentando ultrapassar sem ter visão, então já sigo mais à direita do que o costume, e fico atento aos motoqueiros que vão tentar me ultrapassar nas mesmas condições.


No outro trajeto, minha preocupação é com duas esquinas sinistras.


A primeira fica em ângulo, o que dificulta a visualização de quem é obrigado a parar. O resultado é que o pessoal avança mais do que o prudente, invadindo a minha preferencial.


Para me precaver, já chego lá em baixa velocidade e com a mão e pé nos freios, porque é batata que isso vai acontecer um dia. Já quase aconteceu uns pares de vezes...


A outra esquina vem logo em seguida, e não é uma esquina, a rua termina em T numa avenida de mão dupla. 


Há um ponto de ônibus do lado oposto à esquina, então sei que vai ter alguém na contramão ultrapassando o ônibus parado, justamente onde vou entrar.


Hoje de manhã dei o maior susto no tiozinho.


Um abraço,


Jeff

3 comentários:

  1. Olá, Wagnão! Infelizmente, esse tipo de acidente está cada vez mais comum. Dá cada vez mais desgosto andar de moto em dia de semana aqui em Floripa, cada vez mais vontade de só pegar a estrada... Por paradoxal que seja, quanto mais longe da civilização, menos selvagem fica o trânsito.
    Um forte abraço!
    Jeff

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  2. Jeff, não sei se tu andas de carro também e não conheço a região, mas estas esquinas em ângulo se você não avançar a ponteira do carro não da para ver nada.. o que devia era ser proibido o sentido, virar para um dos lados, readequar o passeio (calçada) ou ainda desapropriar o imóvel da esquina. Para isto existe "Companhia de Engenharia de Transito", que pelo que vi não fez nada nesta e esquina.

    Mas esta história me fez lembrar uma antiga colega de empresa que toda vez que passava por um cruzamento eu passava devagar, pe pesado que sou, me questionava a velocidade. Certo dia ao encontra-la escutei "hoje eu entendi porque você passa devagar no cruzamento". Cuidado e planejamento podem lhe salvar a vida, principalmente sobre 2 rodas onde seu para-choques é sua testa.

    Há não ando sobre moto, mas já andei muito de bike e entendo algumas colocações daqui.

    Abraço

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  3. Olá, Fabio
    Eu tirei carta de carro e moto em 1979, fiquei com minha primeira moto por uns dois anos e meio, passei a usar muito o carro trabalhando como vendedor até 1999, quando passei a trabalhar em casa e a dirigir bem menos. Por sorte, passei a trabalhar como tradutor fazendo traduções para fabricantes de motos. O tempo foi passando, o trânsito foi piorando e a vontade de voltar a andar de moto aumentou cada vez mais, até que abriram uma concessionária quase na esquina de casa e acabei comprando minha segunda moto (tem mais detalhes, mas vou deixar para contar numa postagem um dia desses). Os últimos 4 anos tenho passado apenas pilotando, e foi juntando minha experiência ao volante com as dúvidas que os novatos postavam no fórum da minha segunda moto, somadas aos acidentes por inexperiência da moçada que vi acontecerem aqui na região de Floripa que me levaram a escrever este blog junto com o Vinícius e o Daniel (que não gosta de escrever, mas tem uma experiência fantástica).
    Sobre o problema da geometria das ruas, concordo em parte contigo. Sou contrário a desapropriações para esse fim, acho injusto desalojar família(s) que se sacrificaram para comprar/construir um imóvel apenas porque a legislação de trânsito não é cumprida. Mas no que puder ser feito para melhorar a segurança das vias, sem implicar nesse tipo de sacrifício (se imagine na situação da família desalojada), sou a favor.
    Daqui a alguns dias vou postar outra matéria sobre esse assunto, aproveitando o mapa da região para dar exemplos concretos de situações e riscos. Não faço isso agora para não ficar maçante.
    Um abraço,
    Jeff

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