segunda-feira, 7 de julho de 2014

Velocidade de cruzeiro, motor rajando e um bom aditivo

Gente, não é jabá não. 

Meu motor estava rajando e na última viagem pude comprovar o quanto o danado do Militec cumpre o que promete.


Há dias eu vinha pensando em escrever uma postagem chamada O motor da minha moto está rajando, mas depois da viagem da semana passada, vou adiar por uns tempos.

O fato é que Jezebel sempre gostou de viajar a 83 km/h — uma velocidade de cruzeiro boa para uma moto com máxima de 95 km/reais.

Mas o que é velocidade de cruzeiro?

É a velocidade normal para uso da moto em estrada, cerca de 90% da velocidade máxima. 

Nessa velocidade o motor vai confortável, não se esforça demais, não se aquece acima do que foi projetado, não consome óleo em excesso. 

Se você rodar sempre a 100%, seu motor durará significativamente menos do que a 90%.

As peças do motor são ajustadas com folgas com a precisão de milésimos de milímetro.

Motor rajando quer dizer que as folgas dos componentes do motor (não do câmbio) já estão grandes o suficiente para causar o desagradável barulho de metal vibrando e atritando devido às folgas internas.

As peças mais soltas do que o normal, atritando contra a microrugosidade das superfícies de contato, entram em ressonância quando o motor é exigido e emitem esse som característico de motor rajando.

É um barulho diferente do ronco surdo de um câmbio desgastado, falei disso aqui. Ou do barulho de rolamentos gastos, que é um chiado contínuo.

De uns tempos para cá, depois que se tornou setuagenária (ela diz que só tem 66, mas eu sei que ela esconde uns 5 mil km no velocímetro), o motor de Jezebel começou a rajar aos 75 km/h.

Não podia passar dessa velocidade que começava aquele barulho de motor que já não bate, só apanha, como diz o meu amigo Daniel.

Além de o motor perder potência, também perde o ímpeto de aumentar a rotação devido ao excesso de atrito interno.

Pois bem, coloquei o Militec na manhã da viagem e, quando pegamos a BR-101 à tarde, Jezebel estava feliz, serelepe, radiante, lépida e fagueira como uma adolescente viajando em cruzeiro a 87 km/h...

Motor redondinho e gostoso de se ouvir como há muito tempo eu não via. Ou melhor, ouvia. 

O frasquinho custa 70 reais, e pelos cálculos indicados por eles isso seria suficiente para quatro aplicações, cada uma delas protegendo o motor por 20 mil km. 

Mas o fabricante sempre recomenda mais do que o necessário, vide sabão em pó que você pode usar a metade da quantidade com o mesmo resultado.


Pelo meu critério, esses 70 reais serão diluídos em umas seis aplicações, uma a cada 20 mil km. O frasco deve durar mais do que o restante de vida do motor.


Mas só em prolongar a vida do motor já fiquei contente: metal batendo é metal sendo desgastado — eliminando isso, o motor durará mais. 

De acordo com a explicação do produto, ele é um redutor de atrito que adere somente a superfícies metálicas. Como metade dos discos de embreagem são de cortiça, teoricamente o conjunto não é afetado. 

Até agora a embreagem está perfeita, agora é torcer para que não surjam efeitos colaterais em longo prazo; por enquanto, aprovo esse aditivo para óleo com louvores, muito bom mesmo. 

Vamos ver no futuro.

Um abraço,

Jeff
PS: Respondendo ao comentário do Bob William:

Quero acompanhar isso... já ouvi muitas opiniões divergentes. Uns elogiando bastante (como você), outros mais medianos, dizendo que o benefício só é bom em motores novos (pois ele impede um desgaste, e não recupera de um desgaste), e já ouvi gente condenar totalmente.

Até agora o motor continua desempenhando bem. 

Realmente, é impossível recuperar um desgaste com um aditivo, mas o melhor deslizamento dos componentes entre si permite um funcionamento suave e sem vibração. 

A prova de fogo será no final deste mês, irei de Floripa até São Paulo e Campinas, 1600 km no total, aí já passo em Camboriú para ver as faixas de pedestres adesivas (não esqueci não). 

Vou tentar fazer o percurso sem trocar o óleo no meio do caminho (geralmente troco a cada 1000 km).

Um abraço,

Jeff

2 comentários:

  1. suhhusahusashuasuahsuh
    Esse militec é realmente fabuloso tecnologia alienigena!
    Extremamente eficiente e funciona quenem radioatividade, voce não sente o cheiro, não ve e não ouve uhsuhasauh só SENTE!
    Claro que ele não recupera motor estorado, mas se a criatura colocar ele no motor desde cedo vai assistir ele durar a vida inteira, mesmo fazendo a medição do oleo da forma errada hahausahuasauhs

    Outra coisa que eu gostaria que voce falasse JEFF é sobre a utilização do óleo do motores pesados na moto! eu sempre uso nas minhas por exemplo aquele óleo BRUTUS ou o RIMULA e só percebo que o motor fica extremamente macio!
    Voce como especialista nisso poderia fazer um artigo falando ou só responder a uma duvida aqui>>> O óleo de motores pesados é melhor que o feito pra motos né? (tanto por sua ação de limpeza como pela viscosidade maior) ?

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    1. Olá, Spirit!
      Eu nunca usei óleo para motor diesel e confesso que achava inadequado; meu receio é que os aditivos para neutralizar a acidez resultante do alto teor de enxofre do combustível diesel pudessem ter efeito corrosivo sobre o alumínio do motor da moto.
      No entanto meu amigo Daniel usa e recomenda, inclusive pude ver o motor da moto dele aberto e não notei nenhum indício de corrosão. Muita gente usa óleo para motor diesel nas motos e sempre fala muito bem.
      O principal diferencial desse óleo é o uso de aditivos EP (extrema pressão). Quando submetidos a esforço, as moléculas de aditivos EP formam uma parede impenetrável, distribuindo o esforço sobre uma área maior, e isso contribui para minimizar o desgaste.
      Então o que posso dizer é que lubrificante para diesel eu vi ser recomendado por muitos usuários, mas eu mesmo nunca utilizei. Por enquanto.
      Um abraço,
      Jeff

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