quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A yamaha se inspirando na honda

A yamaha se inspirou na honda em matéria de jogar dinheiro fora fazendo coisas inúteis e trouxe sua grande novidade para o Salão de Tóquio:
Imagem e reportagem: http://g1.globo.com/carros/motos/noticia/2015/10/yamaha-aposta-em-robo-motoqueiro-e-carro-esportivo-no-salao-de-toquio.html

Um robô capaz de pilotar uma moto em alta velocidade.

Da mesma forma que várias empresas estão desenvolvendo carros autônomos capazes de saírem por aí sem motorista, a yamaha desenvolveu um robô que pode se adaptar a uma moto e arrepiar por aí.

Olha só que bacana:

Ops, vídeo errado... 

Não é o melhor exemplo de carros dirigindo no automático. Tô fora dessa coisa de automação. Só espero não encontrar um desses pelo caminho.


Mas pense nas vantagens:

Com esse robô motoqueiro da yamaha, agora você não precisará mais ter todo aquele trabalho de pilotar sua própria moto.


Você aciona o robô, ele sobe na sua moto e vai embora pilotando para onde quiser que ele vá, enquanto você fica em casa curtindo a vida.
Imagem: http://www.theandrewblog.net/2013/01/14/can-greatness-just-be-funny-the-simpsons-and-marge-on-the-lam/

Epa, péraí...

Fala sério, qual a utilidade disso?

Acabar com o meio de vida dos motoboys? 

Não, robôs são muito caros, e humanos são descartáveis. Pelo menos aqui no Brasil.

Eu só vejo uma utilidade para essa coisa, servir como substituto de pilotos de prova durante testes de rodagem de longa duração.


Ou seja, é um dispositivo interno de alta tecnologia que só tem mercado dentro de empresas fabricantes de motos: a yamaha e suas concorrentes. Humm, acho que não rola.

Fica a dúvida se o robô também desenvolverá a capacidade de percepção de um piloto humano para perceber que o pneu está perdendo aderência. Mas pelo menos ele cai e não se machuca.

Nesses testes de rodagem de longa duração a yamaha poderia usar esse robô para descobrir o que acontece com os motores das motos quando eles são abastecidos com óleo insuficiente nas revisões de concessionária.

Se bem que para isso não precisavam gastar tanto dinheiro em pesquisa e desenvolvimento...


Tivessem conversado com os próprios clientes, como eu faço, e descobririam casos como o da yamaha Crypton que fundiu o motor com 3 mil km.


Cliente lá da padoca. Descobri isso esta semana, e sem precisar de um cérebro positrônico.


Ele se livrou da yamaha Crypton amargando um prejuízo enorme e hoje comprou uma honda Fan.

Felizmente pude fazer o alerta e ele não vai ser lesado novamente por essa prática nefasta que todos os fabricantes se omitem de coibir.

Dona yamaha, saia por aí conversando com as pessoas que a senhora vai descobrir coisas incríveis.

E pavorosas.

A senhora descobrirá que clientes insatisfeitos com essa péssima experiência pulam da frigideira para o fogo migram para a concorrência falando mal da sua empresa. Até descobrirem o mesmo problema com a concorrência.

É muito melhor falar diretamente com os clientes do que torrar dinheiro mandando um robô fazer as coisas no seu lugar.

Um abraço,

Jeff

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