segunda-feira, 29 de julho de 2013

Uma notícia boa

Domingo pela manhã, dia de nossa tradicional caminhada à beira-mar, Jezebel e eu avistamos uma viatura de resgate dos bombeiros voltando para a base.

E xeretas movidos pela curiosidade, fomos até lá para saber se retornavam de um atendimento a motociclista, quem sabe eu teria um bom assunto para postar na segunda-feira.


Não encontrei foto atualizada, então uso a do google street view de 2011. Mas a sede dos Bombeiros no centro de São José já está concluída e operacional, então use a imaginação.

Resultou que a notícia foi melhor do que eu esperava. 

Conversando com o soldado Marcos, que foi muito atencioso, descobri que o panorama não é tão ruim quanto eu achava.

É verdade que há dias em que eles fazem até 10 resgates de motociclistas, mas a boa notícia é que a gravidade dos acidentes hoje é menor do que há 15 anos.

Naqueles tempos, na maioria das vezes eles não faziam resgates, mas recuperações. Hoje, apesar do aumento da frota de motos, os acidentes acontecem geralmente em velocidades mais baixas, portanto com maior taxa de sobrevivência.

Duas ocorrências que ele atendeu ficaram gravadas na memória:

O motociclista que ultrapassava pelo acostamento e se chocou contra um automóvel parado. Algo totalmente evitável e cuja violência ficou gravada na memória e na lataria do carro.

O outro foi quando a viatura retornava de uma ocorrência e foi ultrapassada pela esquerda e direita por um grupo de motociclistas.

Mal deu tempo de falar "esses aí vão se matar", e o pessoal se embolou ali na frente, os 10 foram para o chão.

Oito se levantaram e fugiram antes que a viatura estacionasse, mas dois não conseguiram e foram atendidos. 

Enquanto recebiam os primeiros socorros, ouviram um sermão sobre segurança e responsabilidade no trânsito que nunca mais devem ter esquecido.

Voltei mais animado dessa conversa...

Quem sabe essa moçada ainda tenha uma chance?

Um abraço,

Jeff

Um comentário:

  1. Valeu, Cássio!
    Eu pretendia falar isso na postagem, mas ia ficar muito longo, então foi ótimo você ter comentado. Além do que você apontou, antigamente o serviço de resgate não era tão amplo, e o pessoal tinha que se virar sozinho ou com a ajuda de amigos e parentes. Então os acidentes de menor gravidade não eram computados pelos serviços de resgate (também o SAMU e viaturas de serviços de saúde particulares). Sobre andar no limite, é exatamente o que está vitimando a moçada, e a tecla que não me canso de bater: não se pode contar com a sorte, é necessário ter uma margem de segurança para gastar quando ocorrer um previsível "imprevisto".
    Um abraço,
    Jeff

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