Enquanto almoçava pensando na matéria sugerida pela Bianca, sobre estacionamento de motos, a resposta veio bem à minha frente:
Acredite, só é engraçado para quem não é dono de uma delas... experiência própria.
Imagem: http://www.nozesnafrita.com.br
Um motociclista quase foi atropelado ao reduzir a velocidade
para entrar na vaga de estacionamento ao lado do restaurante.
Foi aí que eu percebi que uma matéria sobre estacionamento
de motos tinha que começar pelo princípio:
O cuidado que devemos ter na hora de estacionar deve começar
bem antes do ato de estacionar em si.
Então, vamos lá:
Ao procurar uma vaga para estacionar, não se descuide do
fluxo do trânsito. Sinalize sua intenção e não reduza a velocidade bruscamente
ao avistar um espaço vago.
Vale mais perder uma boa vaga do que uma boa calça.
(Num tombo, as calças se rasgam em lugares inenarráveis.)
A atenção fixa no espaço para estacionar pode fazer com que
você não veja obstáculos no percurso: um desnível acentuado na calçada, um ralo
sem grade de cobertura no caminho. Quanto mais alinhados com o pneu, mais
facilmente esses obstáculos podem te derrubar.
Ao descer da moto, tenha certeza de pisar num lugar firme e
seguro. Não pise no picolé!
Ao deixar a moto estacionada, certifique-se de travá-la
corretamente e verifique se ela não está atravancando a saída de outras motos.
Estacionar nas pontas e nos cantos da área reservada para as motos pode deixar
sua moto vulnerável a esbarrões de outras motos e principalmente de carros — as
vias no interior de estacionamentos são estreitas e automóveis têm muita
dificuldade de manobrar em espaços estreitos...
Outro risco existente nos estacionamentos de motos é o do
efeito dominó, uma moto derrubada leva todas as outras de roldão. Isso é mais
fácil de acontecer quando as motos estão no cavalete lateral.
Deixar a moto no cavalete central também tem outras
vantagens: além da maior estabilidade, essa é a posição correta para deixar a
moto quando o tanque estiver cheio. Nunca deixe a moto no cavalete lateral
nessas condições.
O abrigo do sol é o ideal, mas nem sempre é possível.
Lembre-se que o sol muda de posição ao longo do dia, então de repente uma vaga
ao sol ao meio-dia estará na sombra pela maior parte da tarde.
Ah, estacionando em ladeiras:
A inclinação pode trazer problemas para a colocação no
cavalete lateral e mesmo no central. Em ruas muito inclinadas, opte por
estacionar em diagonal, usando o cavalete que oferecer o melhor apoio (nessas
situações, geralmente será o lateral com a moto inclinada diagonalmente ladeira
acima).
Seja em subidas ou descidas, manobre a moto de modo que ela
sempre fique apontada em direção ao alto da ladeira, primeira marcha engatada
para evitar que ela comece a rolar.
Acho que só ficou faltando falar da firmeza do solo. Cuidado
ao estacionar sobre terra/areia fofa. O cavalete tende a ir afundando pouco a
pouco, o que pode levar sua amada ao chão depois de alguns minutos.
Se não
tiver outro jeito, colocar uma tábua ou telha debaixo do cavalete ajuda a
estabilizar, desde que ele aguente o peso... e esse calço não poderá ser muito
alto, senão você cria outro problema de desequilíbrio.
E ao sair da vaga, muita atenção ao trânsito para entrar na
via.
Fique atento a pedestres que sempre podem cruzar sua frente, pensando que
serão vistos antes que você acelere. Eles não levam em consideração que você está
olhando para o outro lado, aguardando uma brecha para se encaixar no fluxo.
Mas pedestres são assim mesmo, nós é que temos que pensar
por eles.
Um abraço,
Jeff
Legal a orientação
ResponderExcluirLegal a orientação
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