segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A experiência com o novo guidão

Outro dia eu precisei trocar o guidão da minha moto, lembra?

A coisa complicou porque o guidão já não era o original, e não quis abrir mão do conforto do guidão mais alto.

Eu tinha duas opções:

1) Mandar fazer uma réplica, aguardar a cromagem por 15 dias e gastar 500 dinheiros, 

2) Arriscar um guidão que era pouquitita coisa mais alto e mais largo (uns 2 cm), estava à pronta entrega e custava 50 dinheiros.


Foi uma decisão terrivelmente difícil, mas no dia seguinte lá estava eu com Jezebel lépida e fagueira.



Já o guidão...

Imagem: porquinho à venda no ebay

Incrível como aquela diferença pouquitita deixou a pilotagem instável. 

Qualquer movimento no guidão implicava em borboleteadas federais pelas estradas da vida.

A direção ficou muito, muito leve. Eu sabia que guidões mais altos mudavam a ciclística, mas não imaginei que tão pouca diferença pudesse alterar o tanto que alterou.

O bom disso foi que tive que reaprender a pilotar minha moto, e de quebra arranjei assunto para esta postagem.

Vamos lá:

Eu somente voltei a ter controle sobre a moto quando passei a usar os pés para pilotar a moto.

Não, eu não passei a pilotar numa posição estranha...

O que eu passei a fazer foi reaprender a usar a força sobre as pedaleiras para compensar as fugas de trajetória da moto.

Eu já tinha comentado sobre a importância de firmar os pés nas pedaleiras para dominar a moto, mas essa experiência serviu para reafirmar essa necessidade.

Passados dois dias, nem parece que cheguei a pensar em jogar fora o guidão novo e procurar outro mais próximo ao antigo.

Se você não se sente seguro ao pilotar sua moto, experimente mudar sua postura e verá como a pilotagem melhorará:

Sente-se bem próximo ao tanque (ao centro de gravidade da moto); firme os pés nas pedaleiras e relaxe a musculatura dos braços e ombros.

Sua pilotagem melhorará muito em questão de minutos.

Um abraço, e bom divertimento,

Jeff

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Minha moto está dançando

De uma hora para outra sua moto começa a dançar, sem motivo aparente.

Vários fatores podem estar causando isso, então vamos em ordem crescente de complicação.

1) Irregularidades do asfalto

Já cheguei a parar mais de uma vez pensando que minha moto estava com problemas, quando o culpado era o asfalto fresado (removido para recapeamento, mas que parece o acabamento permanente em algumas estradas)

Além disso, algumas emendas do asfalto quase invisíveis podem ficar coincidindo com as rodas da moto, fazendo ela dançar pra lá e pra cá.

Mas essas causas são mais ou menos óbvias e fáceis de detectar (menos na chuva e/ou à noite), então vamos às outras possibilidades.

2) Pneus gastos ou murchos

Pneus velhos fazem sua moto dançar, livre-se deles antes que comecem a furar. Pneus com a banda de rodagem desgastada tendem a furar com frequência absurda, livre-se do abacaxi antes de ter dor de cabeça procurando um borracheiro na noite de sábado.

Baixa pressão dos pneus também causa oscilação e desvio de trajetória. A pressão pode variar bastante ao longo do dia, caindo cerca de 2 libras quando entra uma frente fria. 

Se o seu pneu já estava pedindo ar, e o tempo dá aquela esfriada, sua pilotagem pode ficar comprometida por isso. E o aumento do consumo de gasolina que isso causa, vixi...

3) Folga de rolamentos da roda

Isso é perigoso, rolamentos folgados a ponto de desequilibrar a moto podem travar ou estourar e levar você para o chão.

Para testar, segure firmemente a roda e force-a para os lados. Ela não pode se mover. Procure um mecânico assim que possível, não se acostume com isso!

4) Folga das buchas da balança

Algumas motos usam rolamentos de agulhas, outras usam buchas mesmo, mas a ideia é a mesma.

Uma folga nas buchas da balança não apresenta o risco de elas estourarem, mas o desequilíbrio que ela provoca na hora de fazer uma curva pode assustar e causar uma situação perigosa.

Faça o mesmo teste, mas prestando atenção na articulação da balança.

5) Folga ou desgaste do rolamento da coluna de direção 

Você percebe puxando o guidão para cima, não deve haver movimento. Se for apenas uma folga, um simples aperto resolve por algum tempo.

Mas uma hora esses rolamentos se desgastam, a pista fica marcada e a moto fica instável em linha reta.

6) Desgaste de bengalas e amortecedores

As bengalas não passam de enormes amortecedores, mas têm a vantagem de serem recondicionáveis. Uma troca de fluido pode ajudar a recuperar a eficiência. Já os traseiros, só trocando o par, se a sua moto for de amortecimento duplo.

Com exceção deste último item, todos os outros serviços são relativamente baratos, vale a pena voltar a colocar sua amigona nas melhores condições.

7) Por último, o pior problema de todos, e que pode passar despercebido por causa dessas causas mais comuns aí de cima, é o quadro de sua moto estar rachado...

De vez em quando, gaste um tempinho removendo o tanque e inspecionando o quadro para ver se não há alguma rachadura no tubo que fica sobre o motor ou nas proximidades da fixação do motor ou coluna de direção.

O aço do quadro das motos pode rachar por uso abusivo e fadiga, e algumas motos novas podem apresentar esse problema por falha de material ou projeto. 

É raro, mas não vale a pena correr um risco desse tamanho, quando se pode eliminá-lo com uma simples inspeção.

Um abraço,

Jeff
ATENÇÃO:
Conferir o óleo apenas tirando a vareta é errado e está destruindo seu motor! Os fabricantes divulgam informações contraditórias e o prejudicado é você. Veja a denúncia neste link.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Vade retro

Íamos Jezebel e eu para o centro esta manhã, quando nas curvinhas mata-burro da avenida principal aqui do bairro avistamos uma retroescavadeira em sentido contrário.

Retroescavadeira é um bicho do qual nós procuramos ficar longe.

Imagem: BloodyBarbarian, desenhista de retratos. Neste caso, o retrato de uma escavadeira.

Medo... muito medo.

Elas rodam pulando, sacudindo e balançando, aquela pá com dentes afiados chega antes que ela... me lembra sei lá, uma mistura de Robô Gigante Frankenstein Jr. com um escorpião transformer dançando rap.

Então instintivamente Jezebel e eu nos afastamos e fechamos a tangência para passar bem longe daquela coisa.

Sorte a nossa...

Pelo jeito, retroescavadeiras provocam esse tipo de reação também nas outras pessoas, inclusive naquelas que se dispõem a ultrapassá-las.

Na curva.

De repente materializou-se à nossa frente um alienígena pilotando algo que parecia uma biz vermelha.

O ET capacetudo em baixíssima altitude estava com tanto receio de passar perto daquela máquina chacoalhante e pontiaguda que veio totalmente para o meio da minha faixa.

Se Jezebel e eu já não estivéssemos encolhidos para o nosso lado, teríamos batido frente a frente, algum de nós ia parar embaixo daquele monstrengo.

Não seria um bom dia.

Agradeço incansavelmente por poder contar com a visão além do alcance (e o par de buzinas envergonhantes — nada vergonhosas — de Jezebel).

visão além do alcance já salvou minha vida inúmeras vezes, e vai continuar salvando por muito tempo ainda, espero.

Um abraço,

Jeff

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A moto tem que se adaptar a você

E não você à moto.

Não pense que sua moto é uma máquina imexível.

Não tenha receio de fazer os ajustes que a tornarão mais gostosa de pilotar.

E também mais segura, por incrível que pareça.

A primeira regulagem que você pode fazer é a do guidão.

Sim! O guidão pode ser regulado!


Imagem: http://ponttolavabo.com.br/blog/ 

É incrível o que você consegue com uma boa regulagem do guidão!

Basta afrouxar muito pouco aqueles quatro parafusos (só os dois de baixo podem ser suficientes) para que você consiga girar o guidão para mais perto ou mais longe de você. 

É a diferença entre pilotar abaixado e pilotar confortavelmente.

Mas essa não é a única regulagem possível:

Afrouxando os parafusos que fixam os manicotos (os suportes dos manetes de freio e embreagem), você pode posicioná-los para que fiquem mais fáceis de acionar.

Uma pequena mudança pode melhorar, e muito, a aplicação de força nos comandos.

E já que você está por ali, aproveite e ajuste os espelhos.

Esses salva-vidas devem ficar posicionados de maneira a te mostrar carros e motos numa aproximação perigosa. 

Ou seja, não adianta ficar vendo seu ombro e o carro atrás de você, se o perigo está no cara te ultrapassando na faixa ao lado.

E a última regulagem que ninguém faz é a do farol.

Muita gente roda por aí com um farolzinho que não alumia porque nem imagina que basta afrouxar dois parafusos, girá-lo no suporte e ganhar um holofotão.

O pessoal confia que as concessionárias entregam as motos totalmente ajustadas, mas isso está looonge da realidade.

Conheça melhor sua moto e descubra quanta coisa boa você anda perdendo...

Ah, nem vou falar da regulagem do(s) freio(s), porque isso é o básico do básico, né?

Um abraço,

Jeff

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Zen destino

Nos velhos e bons anos 70 foi publicado um livro chamado “Zen e a arte da manutenção de motocicletas”. 

Era de autoria daquele autor que não ficou famoso, ouviu falar dele? Pois é, não ia adiantar falar o nome (essa vai entrar para a categoria de piores desculpas para não lembrar e ter preguiça de procurar).

Mas o essencial é que esse livro narra uma experiência que todo motociclista deveria considerar, se quiser realmente entender o que representa o espírito do motociclismo, sem aquelas doses forçadas de propaganda que os fabricantes de motos te empurram goela abaixo. 


Ainda mais aqueles que acham que a marca que eles marqueteiam representa a verdade, o caminho e a vida, tatuagens inclusas.

O livro é uma viagem de moto (não só de moto) cruzando os Iunáited Istêitis e os paradoxos da vida. 

Mas não é um Sem Destino (Easy Rider), que usa a metáfora da viagem para falar de outras coisas que estavam acontecendo na época. Mas também é muito cabeça.

A viagem de Zen está no oposto entre a visão de mundo do autor, um cara que está nessa para curtir a experiência, a aventura, a jornada com sua moto, e a de um casal de amigos que está nessa para curtir... sei lá, acho que eles não curtem nada, nem a moto deles.

O que deveria ser algo incrível e irrepetível, vivenciado como uma cerimônia do chá (que tem toda uma profundidade e significados não vivenciados e nem sequer imaginados pelos ocidentais), se transforma no conflito entre maneiras opostas de ver uma moto e, por extensão, o mundo:

O autor, sem criar expectativas, enfrenta os imprevistos da jornada conforme aparecem. 

Não representam azares, prejuízos, decepções, são apenas fatos com os quais temos que lidar, porque o mundo não é perfeito, não somos perfeitos, nossas motos não são perfeitas... são apenas máquinas possíveis que possibilitam a jornada.

Para o casal de amigos, todos os imprevistos são inadmissíveis. 

Comprar uma moto último tipo e descobrir que ela vibra, esquenta, vaza óleo, fura pneu, com peças que se desgastam, quebram e precisam ser trocadas e ajustadas numa jornada de poucos milhares de quilômetros, tudo e cada um desses eventos se torna motivo de desprazer.

Ora, rodar com uma moto naquela época não era bicho de sete cabeças. Gasolina, óleo, vela e platinado (um fóssil ancestral do cdi, e que ao contrário do cdi, podia ser consertado no meio do caminho), pneu e relação eram coisas que com um mínimo de conhecimento (e ferramentas) qualquer um podia reparar.

E essa era a diferença entre o autor e o casal, um lidava com o mundo conforme ele é, os outros tinham expectativas ideais que nunca eram atendidas.

Exemplo típico, quando as motos chegaram à região das montanhas, e começam a ratear.

Para o casal, motivo para interromper a viagem e procurar uma oficina; para o autor, motivo para pensar qual seria o motivo disso.

Matutar, analisar e arriscar uma teoria de que o ar rarefeito estaria desequilibrando a mistura de ar e gasolina, e que a solução seria fazer um pequeno ajuste, e então obter a satisfação de seguir viagem com algo a mais na bagagem.

E depois escrever um livro que marcou gerações e gerações de motociclistas que sabem que o mundo é divertido pelo que ele é, e não somente pelo que gostaríamos que fosse.

Aproveite e descubra não apenas essa jornada com sua moto. Aventure-se!

Motos como aquelas estão acabando, dias como estes estão acabando.

Um dia tudo isso será lenda... seja parte dela ou volte para o conforto do sofazão do faustão.

Um abraço,

Jeff

PS: 
Para entender melhor esse espírito, não encontrei postagem melhor do que esta aqui.

Para conhecer um pouco mais do livro: 

Como trocar o pneu da moto

Um grande número de visitas ao blog é feita à postagem O pneu furou... e agora?

Com a consciência pesada por nunca ter explicado como fazer isso Na eventualidade de você estar consultando o blog para saber como colocar as mãos na massa para levar o pneu até o borracheiro, vamos lá:

Retirar e instalar as rodas na moto não tem mistério, parece muito complicado apenas na primeira vez.

Você só precisa do jogo de ferramentas original da moto e conhecer alguns macetes.


Roda dianteira:

É a mais fácil, basta soltar a porca e empurrar o eixo para fora, a roda se desmonta sozinha. 

Não precisa soltar os cabos de freio ou velocímetro, nada, nada. Deixe tudo pendurado que eles não fugirão.

Talvez você precise usar um bloco de madeira para encorajar o eixo a sair do lugar, ou movimentar um pouco a roda, mas assim que o eixo estiver completamente livre, basta soltar a roda dos componentes do freio e levá-la ao borracheiro.

Não contamine a superfície do tambor ou disco de freio com graxa, nem preciso dizer o motivo.

Só tome cuidado para não perder a bucha distanciadora, que pode sair rolando e cair no bueiro mais próximo. Ô, azar.

Na hora da montagem, você não conseguirá montar a roda se as peças estiverem fora do lugar certo, então não tem como errar.

Se a roda for do tipo freio a tambor, poderá ser necessário afrouxar a regulagem para facilitar a montagem. NÃO ESQUEÇA DE REAJUSTAR!!!

Se a roda for do tipo freio a disco, as pinças estarão fechadas e não se encaixarão no disco.

Não tem mistério:

Introduza uma chave de fenda entre as pastilhas de freio e force (mesmo) a abertura, elas se afastarão e ficará fácil encaixar a pinça novamente no disco.


Roda traseira:

Parece mais difícil do que é, mas é um trabalho bem mais sujo do que parece, então use luvas ou prepare um pano. Aliás, mais de um. 


Imagem: http://www.osviloesmc.com.br Só para mostrar que o bicho não é tão feio quanto parece. (Se bem que nesse caso não foi um pneu furado, mas um rolamento quebrado... assunto para  futura postagem.)

E sabão e areia para lavar as mãos, porque pilotar com as mãos cheias de graxa é pedir pra cair.

Falando em areia...

A corrente vai cair no chão na hora que você remover a roda... o ideal é que ela não se encha de poeira e areia, se necessário coloque um papelão no chão para protegê-la.

Tudo preparado, remova a porca e bata o eixo para fora, torcendo e forçando a roda para facilitar a saída. 

Assim que o eixo sair, a roda poderá se deslocar para a frente e ficará fácil desencaixar a coroa da corrente.

Não contamine a superfície do tambor de freio ou as sapatas com graxa, isso mesmo.

Tome os mesmos cuidados que para a roda dianteira, não perca a bucha distanciadora, senão ficará impossível montar novamente a roda.

Deixe tudo pendurado, depois será só reencaixar na sequência, não tem como errar.


Os macetes:

Por incrível que pareça, a chave que solta a porca da roda costuma ser a mesma chave que solta a vela de ignição. 

Só que o cabo dessa ferramenta é curto, o que torna bastante difícil girar a porca da roda, correto?

O truque é usar o peso todo do seu corpo. 

Coloque a ferramenta na porca de modo que o cabo fique quase horizontal.

Bastará pisar no cabo para conseguir afrouxar a porca, daí em diante ela girará facilmente com a ferramenta.

Depois que o eixo tiver saído completamente, avance a roda para soltá-la da corrente, com cuidado para não deixar os dedos serem mordidos raivosamente entre os dentes e a corrente.

Na hora da montagem:

Afrouxe os componentes do freio que estiverem atrapalhando o encaixe da roda.

Mas atenção:

Isso facilitará a montagem, mas exigirá que você os reajuste ao final do processo. NÃO ESQUEÇA! 

Depois da roda instalada, ajuste a folga da corrente de maneira que os marcadores de ambos os lados fiquem iguais.

Aperte a porca da roda, confira novamente a folga (ela costuma dar uma variada nessa etapa, não arrisque) e então aperte novamente porcas e contraporcas dos ajustadores.

Se eles ficarem frouxos, irão se soltar e sua corrente pulará fora quando você estiver bem longe de qualquer oficina.

No mais, é isso.

Não tenha receio de fazer algo pela primeira vez, e não tenha vergonha de conferir se tudo está certo na primeira oportunidade.

Um abraço,

Jeff
ATENÇÃO:
Conferir o óleo apenas tirando a vareta é errado e está destruindo seu motor! Os fabricantes divulgam informações contraditórias e o prejudicado é você. Veja a denúncia neste link.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Modificações que não dão certo - Parte 2

Uma modificação que fiquei namorando durante muito tempo foi colocar um pneu maior que o original na minha moto.


Imagem: http://tires2012.com  para quem gosta de pneu.


Com pneus como esses, eu não queria mais nada.

Finalmente chegou o dia, e foi aí que fiz a maior burrada da minha vida.

Logo ao sair da loja, caiu um pé d'água como há muito não se via. Era um sinal.

Adepto da ideia de que você deve conhecer os limites de sua moto em todas as situações, aproveitei para ver como ele se comportava na chuva.

O danado aquaplanou a 65 km/h.... coisa que o original nunca tinha nem pensado em fazer.

Bom, fiquei cauteloso com ele para os dias de chuva... mas o pior estava por vir.

Minha corrente começou a ficar desregulada e saltar fora da coroa com uma frequência absurda. A cada 200 ou 300 km eu era obrigado a ajustar de novo, e mesmo assim ela acabava escapando nos lugares mais impróprios... nas BRs, no meio da serra, assim que botamos os pés (e rodas) na Argentina...

Levou tempo para esta anta associar que o motivo era o esforço maior imposto pelo pneu sobre a transmissão.

Então aí vai minha recomendação:

Ao trocar de pneus, não é necessário ser fiel à marca original de sua moto, mas é fundamental respeitar suas dimensões.

O prejuízo foram vários jogos de relação inutilizados, mas se algum dia a corrente tivesse travado a roda, o tombo poderia ser muito grave.

Um abraço,

Jeff