sábado, 28 de junho de 2014

Olha só, parece que é uma boa novidade

Dica enviada pelo leitor e colaborador do blog, Darci Neto:


Vídeo: http://videos.r7.com/detran-usa-nova-tecnica-de-aplicacao-de-faixas-de-pedestre/idmedia/5391ba080cf2d6291ef05127.html

Não consegui embedar o vídeo, então visite o link para assistir a reportagem.

Trata-se de um novo material que promete resolver o problema das faixas de pedestres escorregadias quando molhadas, e que têm levado muitos de nós a conhecer a dura realidade da vida (= asfalto).

O material vem em rolos de papel toalha elastoplástico laminado adesivo com uma textura antiderrapante que parece ser realmente melhor do que aquele chiclete colado que eles perpetram habitualmente. 

Não consegui descobrir o quanto o coeficiente de atrito (= capacidade de derrubar motoqueiros) é mais elevado, mas descobri que esse tipo de faixa está sendo testado aqui do lado em Brusque e Balneário Camboriú.

Assim poderei sentir na prática como é o comportamento dessa faixa em condições reais e depois de algum tempo de uso (os testes começaram no ano passado).

Tá bom, concordo, foi a pior desculpa para ir até Balneário Camboriú, mas será interessante ver como essas faixas estão depois de um ano de uso.

Será que não estão se despregando e causando mais riscos do que a faixa pintada tradicional?

Só dando um pulo lá para sapear. Vou tentar fazer isso em menos de duas semanas para manter o assunto em pauta.

Pelo menos o material garante melhor visibilidade noturna porque é bastante refletivo:


Imagem: http://www.conline.com.br/DOCS/especificacoes.pdf — A Conline é um fabricante, mas não sei se é o mesmo da reportagem.

No vídeo, duas coisas chamaram minha atenção:

1) Eles alegarem que a faixa pintada dura apenas 6 meses (fala sério, a gente sabe que dura bem mais do que isso... não sei não se não chega a 6 anos...). Isso pareceu forçação de barra para justificar um produto bem mais caro no lugar de outro que já não é barato (sacumé, licitação, manja?). Ainda se compensar pela maior segurança... 

2) O fato de ninguém lembrar que as maiores vítimas dessa armadilha traiçoeira somos nós, motociclistas, e não os motoristas ou pedestres.

E olha que o entrevistado era uma autoridade de vias de trânsito...

Um abraço, e grato ao Darci pela dica, 

Jeff

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