sábado, 22 de fevereiro de 2014

Histórias, ops, motocicletas da pré-história

Velhos e bons tempos aqueles, quando as motos tinham cara de moto e não de transformers.

No tempo em que ainda não havia motos japonesas rodando por aí, uma das mais comuns de se ver rodando eram as Jawa dos anos 50 e 60, feitas na extinta Tchecoslováquia. 



Foi a primeira moto que pude tocar, sentar e dar uma volta na garupa. Antes dela teve a Lambretta do meu tio, mas não teve o mesmo impacto, parecia mais um brinquedo de parquinho de diversão...

As Gilera italianas também deixaram saudades...



Aí começou a enxurrada de motos japonesas. Elas eram vistas como motos baratas e pouco confiáveis, mais ou menos como as motos chinesas nos dias atuais. Mas a verdade é que Nortons, Jawas, Gileras e Harleys (principalmente) também não eram confiáveis, então...

Imagem: Danielquesabe.com.br

Quase dá saudade da CB 200, que eu detestava porque era modernosa demais. E continua feia até hoje.

(Obrigado pelo achado, Daniel!)

Reparou na preocupação de dizer a quilometragem por litro  de cada modelo?

O país vivia o auge da crise do petróleo, gasolina era cara e seu uso limitado, os postos eram obrigados a fechar aos domingos para todo mundo economizar na marra.

Mas pelo menos a gasolina ainda era de verdade, não essa coisa que não é recomendada por nenhum fabricante do mundo (fora do Brasil).

E para quem é fã das yamaha, aí vai:


Imagem: http://robsonyamahard350.blogspot.com.br/

Yamaha, começou tímida e continua tímida até hoje...

A suzuki não fazia propaganda nos anos 70, era só importação direta, mas eu não podia deixar de homenagear minha primeira paixão (pena que nunca foi concretizada... quem sabe um dia...), Suzy GT 380:




O mais belo motor que já foi instalado numa moto.

Essa Suzy ainda hoje dava um caldo...

Um abraço,

Jeff

2 comentários:

  1. Um belo post.
    As vezes fico achando que nasci na época errada kkk.

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    1. Olá, Gabriel!
      A melhor época para a gente viver é o dia de hoje! Carpe diem, já diziam os romanos...
      Um abraço,
      Jeff

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