Jean, 11 anos, correu no meio do trânsito para resgatar o amigo atropelado.
Crianças e cachorros não avaliam os riscos, você tem de pensar por eles.
Voltando para casa, avistei um cachorro junto de um andarilho.
Macaco velho que sou, já me precavi para o caso de o cachorro atravessar à minha frente.
Não deu outra.
Na maior inocência, apesar de ter me visto, o cachorro teve a atenção atraída por alguma coisa do outro lado da rua (cachorros são curiosos por natureza).
E o inocente se esqueceu de mim e começou a atravessar a avenida.
Se eu já não estivesse de olho nele, o atropelamento (e o tombo) seriam inevitáveis.
Consegui desviar e me encolhi, torcendo para o alforje lateral não pegar o focinho dele...
Mas foi o suficiente para evitar atropelar o bichinho.
Por que o título da postagem é Cachorros e Crianças?
Porque as crianças pequenas (e as nem tão pequenas, adolescentes e alguns marmanjos inclusos) têm o mesmo nível de inocência para atravessar uma rua.
Se lançam à frente se vêm do outro lado da rua uma tia, avó, amigo ou bob esponja fajuto de porta de loja.
Então, ao pilotar, fique atento a esses riscos potenciais nas calçadas e beiras das ruas.
Cachorros e crianças podem resolver cruzar sua frente repentinamente, então se prepare para uma manobra de emergência sempre que avistá-los.
Eles não pensam para fazer as coisas, você tem de pensar por eles.
Estar preparado pode ser a diferença entre um susto e uma tragédia.
Um abraço,
Jeff
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