quarta-feira, 29 de julho de 2015

Treinar frenagens de emergência no mínimo economiza um bom dinheiro

Reportagem: http://www.saocarlosagora.com.br/policia/noticia/2014/11/16/59278/motociclista-nao-consegue-frear-e-bate-em-carro-na-avenida-sao-carlos/

Segundo o motociclista, o sinal estava fechado para ele, no entanto não conseguiu parar porque não está acostumado com freios a disco como os dessa moto, então acabou derrapando na faixa e atingindo o carro.

Resumindo:


Não soube usar os freios na hora em que precisou porque nunca treinou frenagens de emergência com aquela moto.


Se você não treina manobras e frenagens de emergência, na hora em que um carro entra na sua frente você fica sem saber se freia ou se desvia...


Fica com medo de frear a moto e perder o controle, fica com medo de frear a moto e capotar...


Fica pensando em tanta coisa que acaba vendido e segue reto para a encrenca. 

Sem treinamento, você pensa demais e não age por instinto, que é o que a situação exige que você faça.

O resultado é que você não consegue escapar de acidentes facilmente evitáveis como este aqui:



Um motociclista mais experiente teria escapado facilmente dessa situação agindo por reflexo. A Speed tem bons freios e boa capacidade de manobra, é só saber usar. Andei dois meses com a moto do Daniel.

Ele poderia ter freado intensamente e aliviado os freios no último momento para manobrar a moto e passar no enorme espaço livre que havia, mas seguiu reto até bater.

É o efeito shit shit shit.


E não basta ficar craque com uma moto:


Todas as vezes que você mudar de modelo, principalmente se for uma moto maior, o que você aprendeu precisará ser adaptado para as novas velocidades, macetes de frenagem e manobras que sua nova amada será capaz (ou não) de fazer.


Você terá de reaprender a pilotar com ela e rapidamente saber como os freios dela responderão para não ter prejuízo.


É pena, mas o pessoal só lembra de acelerar e se esquece da importância de saber frear.

Só vai perceber o quanto esse descuido pode sair caro em situações como essas.

Felizmente os prejuízos foram apenas materiais — mas foram grandes, viu?

Dá uma conferida na quantidade de carenagens quebradas ali no chão no canto esquerdo da foto...

Um conserto desses para uma moto esportiva não sai por menos de 10 mil reais, e sem fazer tudo 100%. 

E ainda tem o prejuízo do carro para pagar:


Reportagem: http://www.saocarlosagora.com.br/policia/noticia/2014/11/16/59278/motociclista-nao-consegue-frear-e-bate-em-carro-na-avenida-sao-carlos/

Uma suspensão nova e desentortar o quadro de qualquer moto também não é coisa barata.

Somando tudo dava para comprar outra moto menos brava... talvez fosse melhor não ter trocado de moto.

Invista em você, pratique e treine para não se acidentar em uma mera frenagem de emergência.

Frenagens e manobras de emergência serão coisas muito comuns enquanto você estiver em cima de uma moto — por gente que não te vê, gente que te vê e não gosta de motoqueiro, por cachorro, tatu, calopsita... 

Em todos esses anos nesta indústria vital, sempre vi moleques e não tão moleques empinando ou tentando empinar a moto, mas só vi alguém praticando frear a moto com segurança me olhando no espelho.

E isso me livrou de tantos tombos e me economizou tanto dinheiro que fiquei rico perdi a conta.

Um abraço,

Jeff

2 comentários:

  1. E uma coisa que, agora que troquei a embreagem da Carol, VÎ que a moto estava menos esperta em retomadas, agora com a peça nova, mudou o comportamento nas retomadas, então, não só na troca de moto, troca de peças (freio, embreagem, relação diferente, guidão, baú, alforges) a moto muda o comportamento e exige uma adaptação.

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  2. E uma coisa que, agora que troquei a embreagem da Carol, VÎ que a moto estava menos esperta em retomadas, agora com a peça nova, mudou o comportamento nas retomadas, então, não só na troca de moto, troca de peças (freio, embreagem, relação diferente, guidão, baú, alforges) a moto muda o comportamento e exige uma adaptação.

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