segunda-feira, 31 de julho de 2017

Um vídeo sobre contra-esterço que até eu que sou burro quase entendi

Ontem parte da galera WD±40 se reuniu e no meio da conversa surgiu o assunto contra-esterço.

O consenso geral foi que ninguém entendia como aquela coisa funcionava, se é que funcionava.

E eu confessei que sabia que a coisa funcionava, mas não entendia a bruxaria por trás da coisa.

E o google, por uma daquelas coincidências que só quem acredita que ele fica monitorando nossas conversas até mesmo com o celular desligado, hoje me recomendou o melhor vídeo que encontrei até agora sobre o assunto. 

Paranoia da minha parte, porque foi coincidência, claro. OK, google?

O vídeo é este aqui:


O vídeo está em inglês, mas a explicação visual é suficiente para esclarecer muito bem.

Resumindo, uma moto vertical fazendo uma curva tende a desgarrar para fora da curva, certo? [0:05]

Para ela não desgarrar, você inclina a moto — as rodas inclinadas naturalmente conduzem a moto ao longo da curva. [0:20 e 1:00]

Existe um limite de velocidade em que a inclinação resolve o problema, mas se você ultrapassar esse limite, ou não se inclinar suficientemente para aquela velocidade, a moto se desgarrará do mesmo jeito. [0:40]

E aí está a grande sacada do vídeo: [1:31]

A resposta da moto quando você a inclina é mais lenta do que praticando o contra-esterço. [1:45]

O contra-esterço é a maneira mais rápida de você desviar de um buraco ou objeto à sua frente porque você aproveita a tendência de a moto desgarrar a seu favor.

Com a moto vertical, mover o guidão para uma direção fará com que ela se desgarre para o outro lado porque ela ficará instável... [2:10]

A moto estará desgarrando em uma curva virtual que surgiu por causa da mudança da direção da roda dianteira.

Na prática, é como se você estivesse inclinando a moto na direção oposta da roda. [2:28]

Agora você entendeu como a coisa funciona?

Se o vídeo ainda não foi suficiente para entender, faça como eu:

Continue a botar a culpa nas motos, afinal elas são bruxas que gostam de fazer coisas que ninguém entende. Como pedir reserva inesperadamente no meio do rodoanel te obrigando a sair no primeiro trevo para chegar no posto e descobrir que ela ainda está com meio tanque — motos gostam de brincar com seus donos.

Só não chame sua moto de bruxa na frente dela, motos são vingativas.

Que Jezebel não nos ouça. Nem leia esta postagem...

Um abraço,

Jeff

33 comentários:

  1. Falae Jeff, blz? O mais engraçado é que depois que você se acostuma com o contra esterço não consegue mais fazer curvas do jeito "normal"... eu aprendi em uma ninjinha que eu tinha... usei na lead e uso agora na PCX... Eu uso e recomendo!!

    []s

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    1. Olá, James!
      Realmente é uma ajuda e tanto. Na hora em que vi o para-lama de carreta na nossa frente, saímos da encrenca numa boa. A gente acaba fazendo tão automático que nem percebe.
      Um abraço,
      Jeff

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  2. Só tem que treinar pois ao fazer contra-esterço a moto "mergulha" muito rápido.

    Um abraço!

    Dan

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    1. Muito bem lembrado, Dan!

      Quem for experimentar o contra-esterço pela primeira vez, faça com muito cuidado porque realmente a resposta é brusca e pode surpreender.

      Precisamos marcar uma padoca para trocar mais ideias sobre esse e outros assuntos, me avise quando você terá tempo livre para darmos um pulinho aí!
      Abração,
      Jeff

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  3. Olá Jeff, acredito que vá gostar mais desse vídeo aqui a partir dos 3:05 até 8:00.
    https://www.youtube.com/watch?v=dWjeJfqgkxY&t=668s
    Abraços

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    1. Olá, Daniel!
      Você me indicou esse vídeo há algum tempo e ele é realmente é muito bom, só esse trecho que você destacou é uma grande aula para os novatos, o que dirá o restante.

      Mas infelizmente não posso incorporar aqui no blog um vídeo que já começa ameaçando processar quem fizer uma reprodução não autorizada, e eu desconfio que esse vídeo não tenha sido publicado pelo detentor dos direitos...

      Mas vale a indicação, realmente o vídeo é muito bom.

      Um abraço,
      Jeff

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    2. Que memória boa do cão. Eu não me lembro de ter enviado antes e não to me lembrando mesmo depois de vc falar hahahaha.
      Esse vídeo mostrei pra alguns amigos já, os que viram agradeceram pelos ensinamentos do contra esterço, os que não viram acho que não verão infelizmente :/
      Abraços.

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    3. Hahaha... não é à toa que o meu avatar é o Snoopy...

      Mas também não garanto que foi você que me enviou o vídeo... de repente foi outra pessoa, minha memória é realmente de um cão perdido no quarteirão de casa...

      Um abraço,
      Jeff

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  4. Oi Jeff, tudo bem por aí?
    Resumo o termo complicado "contra esterço" em uma idéia bem simples... A moto pesa e algumas pesam muito, então qual a melhor forma de inclinar a moto e também o seu corpo sentado na mesma, rapidamente? Desequilibrando todo o conjunto, virando levemente o guidão para o lado oposto da curva. Assim, devido ao rápido desequilíbrio, a inclinação é rapidamente atingida para o lado interno da curva e a curva é feita fácil. Não tem outro jeito, pois se você tentar simplesmente jogar o corpo para o lado que deseja realizar a curva, a moto ainda vai demorar para também se desequilibrar. É preciso desequilibrar a moto com a rapidez necessária para realizar curva, que seja curva em baixa ou em alta velocidade, sem desequilibrar a moto( também o próprio corpo do motociclista), não há como fazer curva.
    Abração.

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    1. Parabéns, José Carlos!

      Sintetizou muito bem todo o processo... contra-esterço é desequilibrar intencionalmente a moto a fim de obter a resposta mais rápida do conjunto!

      Se isso fosse ensinado nas moto-escolas, o número de acidentados se reduziria no mínimo em 30%.

      Mas infelizmente muitos instrutores só estão lá para fumar um cigarro entre um aluno e outro...

      Um abraço,
      Jeff

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  5. Bom dia Jeff.

    Acho que esse tal de "contra-esterço" é mais difícil de explicar que praticar. Acho que tudo se resume a praticar, praticar muito, ter intimidade com a sua moto, a ponto de se tornar inconsciente a operação da moto. O consciente focado no que é estranho a você e a moto, os outros veículos e o ambiente. Atualmente, rodo uns 3000 km por mês. Nos anos 80 rodava, em alguns períodos, uns 10.000 Km por mês. Não comecei o aprendizado de pilotagem nas ruas, com a moto do vizinho, ou do irmão, ou do pai. Na minha família, ninguém pilota motos, ou pilotou. Fui pra escola da Honda, que existia na Barra da Tijuca no início dos anos 80. Não tinha moto, ainda. Certa vez, estava chovendo, passei na loja de motos e comprei a uma roupa de chuva. Quando cheguei pra treinar na Honda, a decepção, eles me informaram que não havia aulas quando chovia. Fiquei pensando, não seria melhor treinar na pista fechada as dificuldades de pilotagem na chuva?
    Nas aulas, caí 3 vezes, com a CB 400, ao parar com guidão esterçado.
    Sofri meus 2 acidentes mais graves (quase morte) com a Turuna, nos anos 80. Um causado por imprudência e o outro por falta de concentração na pilotagem.
    Os motoboys têm muita perícia, mas a imprudência é muito maior. Acredito que a maior parte dos acidentes sejam causados por imprudência.

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    1. Olá, Eduardo!

      Realmente, explicar em palavras é complicado, só praticando mesmo com a moto. E praticando com repetição e repetição para que se torne um hábito inconsciente, como você disse.

      E é verdade, imprudência é a imensa maioria do problema, o desconhecimento das técnicas de pilotagem e manutenção básica responde pelo resto.

      Antigamente (pelo menos nos dias de sol) a honda tinha esses cursos de pilotagem em proporção muito maior do que hoje, quando a quantidade de motociclistas é muito maior.

      Hoje em dia só ouço falar dos cursos de pilotagem porque alguns vlogueiros vão passear lá no circuito em uma cidade do interior de São Paulo.

      Qual a vantagem de montar o circuito no interior do estado?

      Muita gente daqui da capital e área metropolitana não vai por medo de pegar a estrada e não pega a estrada por não ter feito um curso de pilotagem... não é um paradoxo bizarro, tipo biscoito fresquinho?

      Por que montar um centro de treinamento afastado do maior mercado consumidor?

      Será que eles acham que os pilotos novatos irão se sujeitar a pegar um ônibus e um táxi para chegar até lá? Ou organizarão excursões? O pessoal nem tem tempo para o curso, quanto mais para viajar...

      E essa ausência de aulas em dia de chuva que você comentou é coisa do Brasil, porque lá no Japão a coisa é encarada com mais seriedade e compromisso.

      Lá as motos são equipadas com mata-cachorros robustos para cair mesmo.

      Aqui no Brasil o pessoal só pensa no prejuízo se estragar a moto de test-ride que depois eles irão vender para um incauto empolgado (não imaginam que um dia esse incauto empolgado se tornará um denunciante enfático de todas as mazelas praticadas contra os clientes... ;)

      Tive a oportunidade de fazer o curso de pilotagem da honda por duas vezes, uma em 1980 e outra agora em 2012.

      Não dá para comparar, o que aprendi no século passado salvou minha vida inúmeras vezes, o que vi em 2012 ficou devendo muito.

      O segundo curso nem mencionou o contra-esterço, era "técnica avançada de pilotagem"...

      Aquele curso me deixou vivo, mas considero a honda e todas as outras montadoras omissas e co-responsáveis por boa parcela das mortes no trânsito por uma série de motivos que seria muito longo enumerar aqui, e já estão citados em diversas postagens.

      Um abraço,
      Jeff

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    2. Aquele primeiro curso me deixou vivo...

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  6. Torque é igual a variação temporal do momento angular: T = dL/dt. Quando você vira o guidão, altera a direção do eixo de rotação da roda dianteira, o que produz um torque que deita a moto para o lado oposto. Esse efeito só pode ser explicado direitinho se o cidadão entender de cálculo vetorial.

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    1. Olá, Fábio!
      É por isso que evito entrar em detalhes como esses aqui no blog. Falar em detalhes técnicos mais complexos do que velocidade e aceleração só atingiria os leitores com conhecimento técnico suficiente, e eles são uma imensa minoria.. imensa minoria ficou esquisito.

      Então prefiro brincar com bruxarias e manias de moto, porque assim a coisa fica leve e não afugenta o pessoal sem conhecimento de cálculo vetorial, força normal, força resultante, integral, derivada logaritmos e mangaritmos, como dizia Tia Nastácia (ou seria a Emília?).
      Um abraço,
      Jeff

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  7. Jeff. Vi agora pouco sobre o cara que rodou 1 milhão de milhas com a mesma motocicleta.
    Aí fico em dúvida: quantas vezes ele consertou o motor ou quais as manutenções periódicas ele mantém?
    um cara desses poderia dar uma boa aula sobre manutenção...
    segue o link

    http://www.wsaw.com/content/news/Wausau-man-rides-motorcycle-for-1-million-miles-437405363.html

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    1. Olá, Rafael!

      Um milhão de milhas (1.610.000 km) é uma marca super respeitável... certamente seria impossível chegar lá com uma 125/150/160/200/250/300...

      Mas para uma Gold Wing é relativamente fácil. O motor de 6 cilindros é naturalmente balanceado, motores de 6 cilindros não vibram porque a vibração induzida por um cilindro é compensada pelo outro.

      (O pessoal se impressiona com a suavidade de funcionamento de um motor Roll Royce, mas todo motor 6 cilindros é perfeitamente equilibrado.)

      É uma moto com enorme reserva de potência, ele deve pegar estrada praticamente só na marcha lenta... ela tem torque para isso.

      Então o motor realmente não sofre nada.

      Por coincidência, ainda hoje assisti a dois vídeos do Furlani onde ele fala que nossas motos de baixa cilindrada chegariam tranquilamente a 200 mil km e ele conhece a dona de uma YBR que chegou a 205 mil km sem fazer o motor.

      O Furlani fala isso neste vídeo:

      https://www.youtube.com/watch?v=nqdzKWRY2wo

      E neste outro vídeo, ele explica porque é tão difícil nossas motos chegarem a essa alta quilometragem. Note o que ele fala especialmente entre 05:40 e 09:20:

      https://www.youtube.com/watch?v=diqPi0eForA

      Um abraço,
      Jeff

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    2. Explicando o que falei sobre balanceamento, toda vibração é esforço mecânico inútil para o funcionamento do motor e que só gera calor e desgaste.

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    3. Descobri alguns detalhes...., ele já está utilizando o 4º motor!
      segue o rstante do relato dele no link
      http://www.randakksblog.com/one-in-a-million-allan-zahrts-million-mile-gl1000/

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    4. Ups... Ainda bem que eu falei "relativamente"... hehehe...

      E "motor swap" é a troca do motor completo, não é uma retífica. Aí fica fácil.

      Se pensarmos que ele fez 350 a 400 mil km com cada motor sem retífica, ainda assim é um bom número.

      Um abraço,
      Jeff

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    5. Motores automotivos diesel alcançam 1 milhão de km sem retífica porque giram em muito baixa rotação.

      E como diz a reportagem, o motor da Gold Wing foi projetado por engenheiros da área de automóveis da Honda nos bons tempos.

      Lá fora ele troca motores, aqui no Brasil a gente daria um jeito de retificar e botar o mesmo motor para rodar de novo...

      Até mais,
      Jeff

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    6. verdade! 300.000 ainda é um numero de respeito...
      E viu que ele fala que troca de óleo uma média de cada 4000Km?
      Não é a toa que durou tanto!
      Agora explica isso pra galerinha que teima em trocar a cada 6 mil ou mais.....
      abraço Jeff

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    7. 4.000 km com óleo sintético em uma moto que não é muito exigida e é arrefecida a água. Não sei não, na minha mão não tinha trocado 4 motores não... ;)

      Um abraço,
      Jeff

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  8. Jeff, esse acidente gravado em video já é bastante conhecido, e normalmente imaginamos que foi provocado por aquela fixação do olhar onde não se deve, mas aproveitando que você trouxe o assunto do contra-esterço, o autor dessa análise levanta a hipótese de que talvez, no momento do susto e de reagir para desviar do caminhão, o piloto instintivamente pode ter forçado o guidão pro lado errado, talvez por desconhecer ou por não praticar automaticamente o contra-esterço. Segue o link:

    https://www.youtube.com/watch?v=VVE79XT8-Mg&feature=youtu.be

    Não sabemos se foi realmente esse o caso ou não, mas de qualquer forma é uma hipótese interessante e, de fato, como você mesmo comentou acima, poderíamos evitar muitos mais acidentes se os pilotos fossem mais bem preparados para o mundo real.

    Abraço!

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    1. Olá, Péricles!

      Sim, se ele tivesse aplicado o contra-esterço teria saído daquela situação numa boa.

      Mas para mim ele entrou em pânico ao ver o caminhão totalmente inesperado, a moto foi para onde ele estava olhando e ele piorou ainda mais as coisas tentando frear.

      Não sei se essa situação algum dia será usada como exemplo nas motoescolas (torço para que sim), mas pelo menos aqui no blog o vídeo já foi usado como exemplo em uma postagem há dois anos falando justamente sobre contra-esterço:

      http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2015/06/o-cara-mais-sortudo-do-mundo.html

      Um abraço,
      Jeff

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  9. Alo,Jeff,tudo bem? Olhando no youtube descobri mais um canal legal. Desta vez,de uma retifica de concessionaria,um cara muito bom no que faz (parece).
    Ele mostra cabeçotes de varias motos antes e depois. Neste video ele mostra um cabeçote de CB1000,e depois diz qual o defeito. Voce vai gostar,pois te serve ao blog,quando precisar.vai o link ai´.
    https://www.youtube.com/watch?v=gBm5uMHFcug
    Aquele abraço,Jeff!!

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    1. Obrigado, Pedra!
      Dá para ver o quanto o mecânico é organizado e metódico!

      Quanto ao uso de gasolina, ainda tem gente que diz que não pode usar gasolina aditivada...

      Daqui a pouco nós vamos na oficina fazer regulagem de válvulas, vou bater uma foto da tampa do cabeçote aberta para mostrar "quanta carbonização" no lado molhado do cabeçote.

      E no dia em que desmontar o motor para recondicionamento, pretendo fotografar tudo também.

      Só espero fazer isso a partir do ano que vem.

      Um abraço,
      Jeff

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  10. Jeff, boa noite!

    Mudando um pouco de assunto, gostaria que você fizesse um post sobre a questão da iluminação ineficaz das nossas motocicletas, em comparação com as de outros países. Tive um problema agora a noite sobre isso, estou muito irritado e vou deixar o texto que publiquei no meu facebbok aqui para você ler.

    Fui abordado agora a pouco em um cruzamento já próximo de casa, por um agente da AMC (Autarquia Municipal de Trânsito de Fortaleza). O mesmo veio reclamar que o farol de milha da minha moto "incomoda" outros motoristas e que é proibido pois descaracteriza o veículo.
    E A MINHA SEGURANÇA FICA ONDE, SE NÃO HÁ MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO DESSES MESMOS AGENTES NAS RUAS, CONTRA OS MOTORISTAS QUE ESTÃO DE VIDROS FECHADOS, COM SOM ALTO, E/OU NO CELULAR E FAZEM CONVERSÕES DO NADA, SEM LIGAR A SETA ? QUEM SE FODE NA HORA SOU EU !!!
    Esses agentes só sabem multar os veículos parados, porque é fácil e precisam bater a meta deles mensal, afinal só podem ganhar uma comissão bem gorda, fora o emprego garantido, para serem tão eficientes nisso né ?
    O farol original da minha moto, a lâmpada não ilumina nada que preste, e tanto faz estar com "luz baixa" ou "luz alta", ninguém enxerga !!! Então sou obrigado a ficar me arriscando com uma lâmpada ineficiente e vagabunda, só porque o fabricante usa ela como "original" ? NEGATIVO !!!!
    Se essa MERDA de AMC não faz o serviço dela que preste, então eu vou fazer por onde me enxergarem. TODOS os motociclistas deveriam fazer o mesmo.
    VOU CONTINUAR SIM COM O FAROL DE MILHA DE LED DA MINHA MOTO ACESO SEMPRE QUE EU ESTIVER ANDANDO NELA, PORQUE JÁ QUE OS OUTROS QUE ESTÃO NO TRÂNSITO NÃO SE IMPORTAM COM A SAÚDE E VIDA ALHEIA, EU ME IMPORTO COM A DOS OUTROS E COM A MINHA !!!
    O FAROL CHAMA ATENÇÃO E FAZ COM QUE O MOTORISTA DO VEÍCULO À FRENTE, FIQUE ATENTO !!!

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    1. Olá, Marcelo!
      Realmente essa é uma questão séria e difícil de resolver.

      Fiz uma postagem sobre esse assunto em 2016:

      https://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2016/07/farois-e-faroleiros.html

      E acho que não tenho muita coisa a acrescentar sobre isso no momento.

      Como tudo aqui no Brasil, a legislação e a fiscalização são o suprassumo do atraso.

      Não há gente capacitada a avaliar se a modificação introduzida aumenta a visualização da moto e portanto é benéfica e deveria se tornar a regra, como é o caso das fitas de LEDs que aumentam a visualização.

      Então mete-se a caneta e fica bom para o estado chupim, o povo que se dane.

      Por outro lado, o uso de faróis de milha é proibido nas áreas urbanas justamente por causa do ofuscamento incômodo causado a outros motoristas, uma situação que pode causar um acidente.

      Não existe gente capacitada nem gente interessada em achar um meio termo que melhore a visualização da moto sem incomodar os outros condutores... e pelo que vemos dos podreres púbicos aqui no país isso não ocorrerá em menos de 30 anos.

      Para quem estranhou, é podreres púbicos mesmo.

      A coisa está tão podre e tão sem vergonha que o nome vai precisar mudar logo, logo.

      Um abraço,
      Jeff

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    2. Eu detesto luz forte, em qualquer ambiente que seja (acho que sou fotossensível). Mas pilotando, aquele ofuscamento de luz alta que vem pelo espelho parece ser pior do que o que vem de frente. Como volta e meia pego um trecho de uns 6 km de pista sem iluminação, a guia é minha melhor amiga, rsrs.

      Outra coisa que acho que poderá contribuir para a visibilidade do motoqueiro é deixarmos essa mania de "estilo ninja": moto preta, com acessórios pretos, luz preta, roupa preta, capacete preto...

      Infelizmente isso passa por vieses muito complexos, como a cultura (ainda é ridículo pensar num "motoqueiro amarelo", por exemplo) e o mercado (a tinta preta é mais barata, não é?).

      Acabei de comprar uma moto usada (e, sim, ela é preta, a outra, mesmo modelo e ano, na cor vermelha era 300 golpes mais cara), e uma das coisas que mais me incomoda na moto é o farol, que o dono anterior colocou uma maldita película azul. Resultado, tem trechos de rua que preciso ligar o farol alto pra tentar enxergar, e a luz indicativa de farol alto no painel parece mais forte que a do farol. Não vejo a hora de tirar isso.

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    3. Olá, Max!
      Fotossensibilidade é um problema, também sou assim. Uso óculos escuros e viseira escura, e ainda assim chego em casa com os olhos doloridos.

      Livre-se dessa película o quanto antes! Independente da cor, o farol é nossa melhor proteção.

      É bom não desaparecer no meio do trânsito, mas já vi acidentes com gente usando roupa de cor chamativa.Lembro de um rapaz que trabalha(va) com roupas de cor laranja e, voltando pra casa, foi fechado por um carro e bateu contra um caminhão, felizmente sobreviveu apenas com o pé engessado.

      Então não sei até que ponto a cor da rupa influencia na segurança, principalmente se forem negligenciados os limites de velocidade e prudência... melhor coisa é usar farol alto de dia e baixo de noite nos trechos urbanos, e nas rodovias sempre o farol alto, a menos que esteja atrás de outro veículo ou houver tráfego em sentido contrário em vias de pista dupla simples.

      Um abraço,
      Jeff

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  11. Eu gosto, só sei fazer curvas assim e mexendo com o centro de gravidade da moto.
    Parece que é uma coisa que se aprende laaa do tempo da bicicleta.. Eu só consigo explicar a "bruxaria" por trás disso mediante a palavra "SENTIMENTO" quando voce consegue sentir a sua moto e perceber que realizando certa tração para tal lado, com o corpo, dá pra voce fazer curvas até mesmo sem as mãos na moto. hahahahahah
    Porque voce entende sentindo e compreende fazendo, que, quando essa tração com o corpo é feita a moto simplesmente vai pra tal lado.
    Já na questão do contra esterço puro pra desviar mesmo de um obstáculo realmente isso salva vidas, lembro e rindo sempre daquele titulo da sua postagem "VIREI PARA UM LADO E A MOTO FOI PARA OUTRO" KKKKKKKKKKK
    É engraçado que, com eu tenho 3 motos, uma diferente da outra, a ação e o ato de fazer o pendulo com o contra esterço fica bem diferente em cada uma delas, por isso eu digo que tem que entender sentindo e compreender fazendo kkkkkk
    Lembrando que a partir de 35km/h.

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    1. Olá, Abrão!
      Pois é, cada moto tem sua personalidade... quando eu tinha a Edith, às vezes me surpreendia com as atitudes diferentes de Jezebel quando ficava muito tempo sem rodar com ela.
      Nada de assustar, mas algo perceptível.
      Um abraço,
      Jeff

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