quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A nóia das drogas

Você deve ter visto o caso dos dois irmãos brasileiros no México, um deles morreu depois de enviar uma mensagem misteriosa por telefone a um amigo no Brasil:

"Irmão, eu estou para ser sequestrado por aquela amiga do Marchetti, a russa. Tem muita gente, está muito estranho, e avise a Polícia Federal, alguma coisa assim, cara."


Desde o primeiro dia eu suspeitei que essa frase tivesse sido dita sob influência de drogas, o que foi confirmado agora.



Reportagem: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/01/brasileiro-morto-no-mexico-teve-queda-acidental-diz-irmao.html

A paranoia de estar sendo perseguido é típica das bad trips; o resultado muitas vezes é fatal, com a pessoa tentando escapar da ameaça imaginária se lançando do alto de prédios, se afogando em rios ou se matando no trânsito — e de moto isso fica muito fácil.  

Escrevo isso porque conheço uma pessoa que me autorizou a postar aqui a história de seus dois irmãos, ambos mortos muito jovens durante surtos paranoicos induzidos por drogas.


Um deles se atirou em um rio fugindo de inimigos imaginários e morreu afogado 
— a namorada sobreviveu e contou a história.

O outro morreu em um acidente de moto depois de telefonar para a família e deixar uma mensagem bem parecida com essa aí de cima — ele estava desesperado tentando fugir de perseguidores que só existiam na cabeça dele, entrou na contramão e morreu batendo contra um carro. 


E nem sempre esses perseguidores são imaginários... dívidas por drogas podem causar o mesmo efeito, só que com perseguidores reais.


Não são só as drogas ilícitas que podem levar um motociclista para morar na terra dos pés juntos. 


Drogas comuns à venda nas farmácias, aparentemente inofensivas, também são muito perigosas — um simples analgésico pode fazer com que você durma ao guidão, e basta um apagão momentâneo para você embarcar numa viagem pela eternidade.


Foi o que talvez tenha acontecido neste vídeo, a câmera gravou todo o acidente, inclusive a queda do piloto do alto do viaduto, ele morreu no dia seguinte no hospital.


Link do vídeo: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/transito/noticia/2014/09/motociclista-cai-de-viaduto-de-10-metros-em-porto-alegre-4592766.html

Eu mesmo já cochilei ao volante e só acordei com as rodas do carro roçando as guias da sarjeta, e também cochilei ao guidão à luz do dia e acordei quase roçando as rodas de uma carreta. Não quero nem imaginar o que poderia ter acontecido...

Droga, não vou dormir esta noite.

O que me lembra de outra situação tão perigosa quanto o uso de drogas ao guidão, lícitas ou não:

Privação de sono.


Ficar sem dormir pode ser fatal, porque o seu corpo procurará descansar desligando alguns circuitos do cérebro assim que tiver uma oportunidade — geralmente em trechos monótonos de rodovias ou avenidas com luminárias espaçadas... elas induzem um ritmo monótono que somado ao ronco do motor, te tiram do ar e podem acabar com tua vida.


Drogas de qualquer tipo, assim como bebidas e noitadas, não podem se misturar com a pilotagem. 


Bebidas energéticas — tão na moda  — adiam a hora de ir para a cama, mas quando ela chega, você apaga.

Mesmo noitadas sem álcool podem causar esse efeito, principalmente ao sair de um motel. O corpo é programado para descansar depois do sexo, e se você ignorar isso, poderá apagar no meio do caminho.


Pense em sua moto como um avião voando em baixa altitude.


Se ele cair, as chances de você não sobreviver serão muito altas para apostar na sorte.


Um abraço, e apenas boas viagens, de preferência só de moto,


Jeff

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Moto não é brinquedo não, garoto

Imagem: PRF/SC Reportagem: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2015/01/passageira-de-moto-morre-apos-colisao-frontal-com-carro-em-chapeco.html

O garoto tentou fazer uma ultrapassagem proibida em plena rodovia BR-282 e deu de cara com um carro.

Olha só como ficou o outro veículo:


Imagem: PRF/SC Reportagem: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2015/01/passageira-de-moto-morre-apos-colisao-frontal-com-carro-em-chapeco.html

Milagre que o garotinho imprudente tenha sobrevivido.

Pelo estado do tanque da motocicleta, o que restou das coisas tá doendo muito, muito. Se é que restou alguma coisa.

Fazer o quê, né?


Agora já era, a garupa de 16 anos morreu e o moleque vai ficar com as sequelas, se sobreviver ao hospital e à fisioterapia.


E quando alguém morre em acidente de trânsito, sempre aparece um outro dizendo que foi por vontade de Deus.


Deus deve passar uma raiva...


Um abraço,

Jeff

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Minha primeira moto será uma alta cilindrada (500 para cima)

Boa sorte e que Deus te acompanhe! (porque você vai precisar...)




Eu discordo do autor do vídeo que chamou o piloto aprendiz de idiota — os erros que ele cometeu são os erros típicos de quem nunca pilotou.

Ele desgarrou na curva porque se preocupou com o problema, e não com a solução — o resultado é que a moto vai para onde o seu olhar estiver focado.

O piloto pensou que estava em velocidade excessiva para a curva e nem passou pela cabeça dele frear por receio de cair.


Para tentar consertar a trajetória, ele esterçou instintivamente na direção da curva, sem saber que as motos são pilotadas com contra-esterço — acima de uma velocidade mínima, acima daquela velocidade ridícula que você roda na moto-escola, uma moto vai na direção oposta daquela para a qual você vira o guidão.

Ele não teve tempo de aprender a usar o peso do corpo para corrigir a trajetória em uma curva, isso é algo que se aprende com o tempo em motos pequenas.

Por isso que digo que não é vantagem alguma começar a pilotar de cara com uma moto de grande potência.

Porque além do risco óbvio de se matar por falta de domínio da moto, o prejuízo no primeiro tombo besta ficará na casa dos 5 mil reais, se você tiver sorte de quebrar pouca coisa.


Se for uma pancada um pouco mais feia, o reparo poderá chegar ao custo de 120% do valor da moto.


Maluco, né? Mas isso aqui é Brasil.


Não dá para ter moto de alta cilindrada sem ter um senhor seguro, que não cobrirá o custo da franquia. 

Franquia que fica na casa dos 5 a 10 mil reais para mais, e que sai integral do bolso do acidentado.


Para saber mais sobre os riscos de se aprender a pilotar com uma moto de alta potência, veja as postagens seguintes.


Para quem pensa em pegar uma esportiva de alta cilindrada:


Apresentação


Virei para um lado e a moto foi para outro


Nunca trave o olhar


Curvas e tombos


Chicotadas e curvas


Posso frear durante a curva?


Ressonância, oscilação e instabilidade


É assim que se quebra o quadro da moto


Suicídios e assassinatos


Pneu liso faz a moto andar mais rápido?


O cara que pensa que sabe pilotar 

Especificamente para quem está pensando em uma custom de alta cilindrada:

Entendeu porque capacete aberto não serve para nada?


Pilotar exige o corpo todo...não é só sentar e acelerar


Um abraço,

Jeff

sábado, 10 de janeiro de 2015

Os passeios das férias

Pois é, passei as férias de fim de ano trabalhando...

Mas consegui dar umas escapadinhas, que sempre começam assim:

Acordo tarde para ir tomar café na padoca (não adianta, café em casa não tem a menor graça), aí saio e vejo que o dia está muito bonito para sair apenas para um café.

Não custa dar uma esticadinha na BR-101 até o primeiro segundo terceiro retorno em Palhoça... 

Mas já que estou tão perto, por que não pegar um trechinho da BR-282, subindo a serra catarinense cheia de curvas até Rancho Queimado? Afinal, Edith ainda não conhece...

Imagem: Silverio Luiz Soligo — http://www.panoramio.com/photo/21062080 — Belas fotos de Santa Catarina

E já que estou por ali mesmo, posso almoçar naquele restaurante da hora que tem em Alfredo Wagner...

E termina que para quem está por lá, não custa nada esticar um pouco mais e aproveitar para descer e subir a serra do Rio do Rastro... 

Para matar a curiosidade da Edith, claro.

Imagem: Google mapas

Crédito da imagem
Então fomos neste rolé, rodando contra o vento, sem lenço com documento, maior sem destino, quando depois de Urubici apareceu aquela rolha de chuva no horizonte. 

Não era essa aí do lado, que apareceu no litoral em Barra Velha, mas também veio da Argentina, entonces era una hermanita.

Como ela ainda estava para os lados de Urupema e São Joaquim, calculei que conseguiria chegar até à bifurcação, descer a serra e escapar dela.

Calculei mal.

Nuvens como essa podem trazer tornados, que até pouco tempo atrás não se sabia que aconteciam no Brasil porque os doutos doutores das capitais não acreditavam quando o pessoal do interior contava, achando que era exagero.

Agora, como todo mundo tem câmera (menos eu), os tornados estão por aí sendo registrados a torto e a direito, calando o bico emplumado dos pseudossábios catedráticos litorâneos que sobrevivem somente em ambientes com ar condicionado.

Além do risco eventual de tornados, que eu não vi nenhum, elas sempre trazem granizo, como pude constatar com aquela chuva intensa e gélida de gelo supergelado picado. 

Minha sorte é que o granizo era miúdo. Em outubro caiu uma tempestade em Lages, não muito longe dali, com granizo do tamanho de ovos de galinha.



Vai daí que depois de ser picado por um inseto antes de Urubici (picadura de inseto é f@da) e ser esmerilhado por gelo picado depois de Urubici, não há Dennis Hopper que aguente tanta picadura (Xô, sai pra lá!) e o negócio foi retornar e parar na cidade mais próxima — Urubici — e comprar duas toalhas de banho. 

Uma só não foi suficiente. 

Dica: Toalhas dobradas no peito durante chuvas de gelo picado mantêm o peito aquecido mesmo depois de molhadas.

Parada em Alfredo Wagner para reabastecimento e café da tarde quentinho em uma simpática padoca, com direito a alagamento do banheiro do posto de gasolina (torcendo as toalhas, pensou o quê?)

Na ida já tínhamos parado nesse mesmo posto, e fiquei muito contente de salvar uma vida: o frentista tinha planos de aprender a pilotar de cara comprando uma 1000 de um amigo...

O segundo passeio foi uma voltinha com Edith pelo último trecho da Ilha que eu ainda não tinha percorrido na totalidade com Jezebel, a SC-406. 



Descobrimos que no trecho ainda desconhecido ela não é totalmente asfaltada, um bom pedaço é revestido de lajotas... não tem as melhores paisagens, o trânsito da virada do ano foi infernal e ainda atropelaram um gato na nossa frente... meh. 

Ainda assim, o trecho da Barra da Lagoa compensa:


Imagem: Google street view

Imagem: Google street view

O terceiro passeio foi em 04/01 e começou do mesmo jeito que o primeiro, mas a chuva na volta foi menor e mais quentinha. 

Antes de chegar na BR-282 nós pegamos a BR-281 rumo a Angelina, a apenas 50 km daqui de casa. 

BR-281 que consta em todas as placas da sinalização viária por lá é a SC-407 de acordo com a nova nomenclatura oficial e o mapa do google, e também é chamada de SC-281 pela imprensa — e agora você entende porque o ministério dos transportes é tão disputado pelos partidos populíticos, e como as verbas governamentais desaparecem sem deixar vestígio: é só ir mudando os nomes das estradas que não há auditoria que descubra o caminho das verbas — mais uma denúncia que você só vê por aqui... 

A intenção era chegar até a estrada asfaltada que ligaria Rancho Queimado a Biguaçu, aquela que você não vê no mapa:



Imagem: Google mapas

Pois é, você não vê porque não existe, essa estrada só tem na cabeça daquele velho maluco que deu a dica na primeira viagem, mas você só descobre que o velho é doido indo até lá ou olhando o mapa.

Mas quando você sai para tomar café sem planejar viajar, não lembra desses detalhes... 

A BR-281 ou SC-407 só tem asfalto nos primeiros 22 km. Os restantes 26 km até Angelina são de estrada de terra, até que boa, mas com direito a morder barranco. O caminho de volta fizemos por Rancho Queimado e BR-282, só asfalto.

A gente penou um pouco, mas em compensação, olha só as vistas (sem falar do belo casarão dos anos 20 e da cascata ainda na estrada de terra):

Esta é a praça da cidade de Angelina:



Imagem e história da gruta que tem lá:
http://www.portaldorancho.com.br/portal/gruta-de-angelina-a-virgem-maria-que-em-tres-sonhos-indicou-o-local

Sério, a cidade toda fica encravada num vale, é só essa pracinha e o quarteirão em volta, acabou. Mas é uma simpatia, vale a visita. 

Atrás da igreja tem uma gruta, mas tinha que subir o morro. Edith não podia ir junto, então não fomos. Sou muito solidário.


Almocei comidinha caseira livre com tempero da vovó por 20 reais na Congregação das Irmãs Franciscanas de São José (não entendi...). Quase que as freirinhas ficam no prejuízo, tadinhas.



Imagem: http://floripa-onibus.blogspot.com.br/2013/12/angelina-sc.html

Blumengarten Haus, esse é o nome do local, e também é hospedaria, fica a dica.

E na estrada a caminho de Rancho Queimado paramos para ver esta bela cascata com mirante na beira da estrada:


Imagem: Paulo Roberto Ananias — Belas fotos de Santa Catarina: http://www.panoramio.com/user/1777525?with_photo_id=111365055

Aí você leu tudo isso, mas tá querendo saber mesmo é da história da mordida no barranco, né não?

Pra quem não sabe o que é morder barranco, vou explicar:

Morder: Arrancar pedaços a dentadas.

Barranco: Elevação de terra geralmente coberta por arbustos localizada à beira da estrada.

Morder barranco: Arrancar pedaços a dentadas de uma elevação de terra geralmente coberta por arbustos localizada à beira da estrada.


O que é só uma forma de expressão, porque usando capacete integral você não consegue propriamente morder o barranco...

Vamos lá:


Toda estrada de terra tem uma ou outra curvinha em ângulo bem safado que vai te levando cada vez mais para a lateral. 

E nessa curva sempre tem aquela areiinha mardita. 

Levados pela inclinação da pista, cada tentativa de frear travava a roda, e o macaco velho controlava o freio para não cair. Três vezes freei na curvinha, três vezes travou a roda, três vezes não caímos, três vezes o barranco cresceu na nossa frente. 

Mais uma freada e a gente parava, mas aí Edith viu o fiozinho de água que fica justamente no único trecho em 48 km que tem uma nascente na beira da estrada, correndo ali do lado do barranco...

E quis me presentear com um bolo de lama.



Edith adora bolos de lama...

Acabou que não trombamos, mas fomos parar encostados no barranco. E no lamaçal. Junto a um pé de sensitivas, aquelas plantinhas que se encolhem com o susto — muito legal!

Prejuízo nenhum, só as calças e a moto para lavar. 

Para tirar o barro. 

Barro só da barra da calça, nenhum outro, que nada mais me assusta, fora pedestres na faixa de segurança.

Então esses três foram os últimos passeios por enquanto. Até agora, acho.

Um abraço,


Jeff

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Peitei uma pedestre

Esta manhã peitei uma pedestre na faixa de segurança.

Quer dizer, não que tenhamos batido peito a peitos... ahn... esta postagem começou estranha, vamos começar de novo.


Montagem sobre imagem (e reportagem): http://g1.globo.com/ceara/noticia/2014/01/burro-e-atropelado-em-estrada-no-ceara-e-vai-parar-dentro-de-veiculo.html

Esta manhã deixei Edith no salão de beleza e tratei de voltar para casa de ônibus.

Ao chegar na faixa de pedestres da avenida central do bairro, como pessoa sensata razoável que sou, aguardei por menos de um minuto por uma brecha no trânsito que me permitisse iniciar a travessia com segurança.

A brecha veio quando não havia carros na minha primeira faixa e havia um vazio atrás de uma moto e um carro na faixa do sentido oposto — quando eu chegasse ao meio da rua, a moto e o carro teriam passado e eu e quaisquer outros pedestres atravessaríamos em total segurança.

Do outro lado, uma jovem começou a travessia ao mesmo tempo que eu. Ou seja, do mesmo jeito que ela vinha andando, a kamikaze se lançou suicidamente (redundante?) na frente da moto e do carro.

Moto e carro que obviamente não conseguiriam parar sem cantar pneus e / ou cair, provavelmente se envolvendo em um acidente por causa da doidivana diva. E que por isso não pararam.

Não pararam e a espeloteada deusinha ficou proferindo um discurso inflamado e irado em alto e bom som sobre a obrigatoriedade de respeito aos pedestres na faixa de segurança.


Essa eu não podia deixar barato e enquanto cruzávamos (a faixa) falei para ela que motos e carros não conseguem parar com a facilidade que ela pensa.

A revoltada megerinha me respondeu em tom ríspido e arrogante, ao que apenas comentei: é você quem está se arriscando.

E segui meu rumo enquanto a militante furibunda séria candidata a estatística embarcou bufando no primeiro ônibus, aquele por quem ela quase se matou e quis colocar a culpa nos motociclistas e motoristas que não respeitam a faixa de pedestres.

Foi o que aconteceu neste acidente:
O policial perdeu o controle tentando estancar a moto e atingiu a pedestre.
Deus nos proteja da ira dos / das pedestres que pensam que o mundo gira ao redor de seu grande / pequeno umbigo.

E você, tome muito cuidado com esse tipo de gente. Sempre radarize as proximidades das faixas de segurança para pessoas caminhando sem diminuir a velocidade, elas poderão iniciar a travessia pensando que são invulneráveis.

A tendência é que a quantidade desse tipo de militante sem noção aumente cada vez mais, acompanhado por vagabundos com noção interessados em dar golpes e extorquir dinheiro dos "atropeladores". 



Logo teremos que carregar obrigatoriamente câmeras para podermos nos proteger na Justiça contra esse tipo de atitude leviana ou inconsequente.

Que nem na Rússia.


Um abraço,


Jeff

PS: Tô de férias até dia 12.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Para que serve o mata-cachorro? SOS Tainã

Negativo, não é (só) para matar cachorros...

Nem o pessoal que vende sabe a diferença, mas o mata-cachorro não é a mesma coisa que o protetor do motor, o MC é maior e protege também as pernas do piloto. 


Protetor de motor é uma coisa e mata-cachorro é outra;
ambos protegem o motor, mas só o mata-cachorro protege as pernas do piloto.

O mata-cachorro serve para não acontecer contigo o que aconteceu com o Tainã:


Reportagem e todas as imagens: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2015/01/no-chile-brasileiro-tem-acidente-na-virada-do-ano-e-sofre-para-retornar.html

Tainã partiu junto com irmão e primos para Antofagasta, no deserto do Atacama chileno, e quase chegou lá com sua moto estradeira.

Reportagem e todas as imagens: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2015/01/no-chile-brasileiro-tem-acidente-na-virada-do-ano-e-sofre-para-retornar.html

Infelizmente a moto não estava equipada com mata-cachorro, fundamental em uma viagem como essa, e em uma curva a poucos quilômetros do destino ele caiu e a moto pesada quebrou feio suas duas pernas.

Imagine a situação, você com as pernas quebradas no meio de uma estrada deserta em um país distante. Ele teve uma sorte incrível, apareceu um jipe com um médico ortopedista.



Reportagem e todas as imagens 
Mas agora, devido aos altos custos hospitalares e de transporte, a família está com dificuldades para trazer o Tainã de volta para o Brasil, aqui em Florianópolis. 

Quem puder ajudar, toda ajuda é bem vinda.


Doações podem ser feitas através dos links divulgados na reportagem do jornal Hora de Santa Catarina.


Ou diretamente neste link que peguei lá:


O link da vaquinha está muito estranho, mesmo lá diretamente está redirecionando a página para outro endereço, e como a contagem porcentual caiu de 1,09% para 1,07%... talvez estejam hackeando. 

Então retirei o link e sugiro que doações sejam feitas diretamente à família via contato no facebook. Se alguém nessa rede social puder informá-los desse problema, agradeço.

Mais detalhes sobre o acidente na reportagem da globo neste link.

[Atualização em 05/01/2015]

Tainã já está no Brasil, veio de táxi aéreo em vez de ambulância aérea. Diminuiu, mas não eliminou a conta para a família pagar. 

Um abraço,

Jeff

PS: Minhas férias do blog continuam, juro.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

É pau, é pedra, é o fim do caminho



Não fui eu não, foi o Mike9MMM.

Com jaqueta, luvas e capacete, tudo bem, mais uma boa história para contar (e mostrar). 

Uma tábua enorme no meio da pista, tinha como evitar?


Talvez se ele estivesse a uns 10 ou 15 km/h a menos... a mesma velocidade que os outros veículos, talvez ele conseguisse desviar.


Veja ele mesmo contando como foi:



Um abraço,


Jeff

PS: Continuo de férias! Feliz Ano Novo!