sexta-feira, 5 de maio de 2017

O preconceito burro do brasileiro contra motos chinesas e indianas

Hoje encontrei por acaso o site de um "fabricante" inglês de motos, a lexmoto.

E aí dei de cara com este modelo nosso velho conhecido:
Imagem: http://www.lexmoto.co.uk/

Reconheceu?

É a nossa dafra Horizon 150 (com motor 125), que apesar de a dafra dizer aos quatro ventos que é fabricada pela sul coreana daelim, na verdade é fabricada pela chinesa zongshen, a mesma que fabricou a Kansas. Para conhecer a salada toda, leia a postagem A dafra e seu marketing criativo pelos motivos errados — a história da Kansas chinesa chamada Horizon 150 no Brasil.

O que me chamou a atenção foi o destaque:

"Oferecendo qualidade de construção superior de um fabricante associado com a Harley-Davidson"...

Que papagaiada é essa?, pensei.

Desde quando a zongshen é associada com a H-D?

Bom, para minha surpresa, desde 2009...
Reportagem: http://www.motorcyclecruiser.com/harley-davidson-takes-aim-at-chinese-motorcycle-market

Parceria desde 2009.

Mas o preconceituoso mercado brasileiro rejeitou a zongshen por estas bandas.

Evitou comprar as motos deles quando se instalaram por aqui em 2009 comprando a kasinski.

Não compraram motos da zongshen kasinski porque "honda é honda"...

E nós perdemos a chance de contar diretamente com um fabricante desse gabarito devido à ideia preconcebida de que "moto chinesa não presta".

Azar nosso, porque para os americanos da harley-davidson, presta a ponto de eles colocarem o nome deles na parceria.

Outro fabricante de gabarito mundial que poderia estar atuando diretamente aqui no Brasil é a indiana tvs, fabricante da dafra Apache.

Quem não teve preconceito de se associar com eles foi a alemã bmw:
Imagem e reportagem: https://www.indiacarnews.com/news/the-k03-300cc-will-be-the-1st-tvs-bmw-bike-in-india-8037/

Mas o brasileiro esnobou a "moto feita na Índia", a Apache vendeu pouco apesar de suas inúmeras qualidades, e os indianos não vieram diretamente para cá.

Perdemos a chance de ter no Brasil motos como a Apache 250:
Imagem e reportagem: http://www.upcomingbikesindia.com/2016/tvs-apache-250-rtr/


Por não conhecer nada do mundo lá fora, o Brasil esnoba fabricantes e fica fiel às mesmas empresas que sempre o apunhalaram pelas costas.

Vamos ver qual será a reação do mercado brasileiro para as novas clássicas royal enfield sendo lançadas agora.
Imagem: https://royalenfield.com/br/images/data/motorcycles/slider1/Bullet500-right-green-600x463.png

Já conferi o manual do proprietário em inglês na internet e ele é direto quanto ao procedimento de medição e troca do óleo.

Resta saber se o manual brasileiro respeitará isso.

Problemas como a vibração excessiva muito comentada provavelmente poderão ser eliminados ou pelo menos reduzidos por meio do ajuste fino da moto, tipo otimizando a relação de transmissão secundária.

A Kansas original de fábrica vibra um pouquinho, mas a colocação de um pinhão com um dente a mais resolve o problema sem prejuízo para o desempenho da moto.

Espero que os proprietários encontrem soluções como essa antes de queimarem o filme de mais uma fabricante que tenta se instalar por aqui.

Certamente aparecerá muita gente querendo queimar o filme da royal enfield.

Os mesmos que queimaram o filme das Apache e da zongshen.

Quem faz o que faz com os próprios clientes, não se acanha na hora de passar a perna na concorrência.

Um abraço,

Jeff

46 comentários:

  1. Fala Jeff. Interessante seu post. Mas será mesmo mero preconceito? Não será a Dafra o problema da equação?Vc mais do que ninguém sabe dos vários problemas com motos. Eu sou proprietário da Horizon 150. Comprei porque adorei o modelo, mas pesquisei antes, e muitos que compraram tiveram problemas. Comprei confiando na sorte, e a branquinha está rodando firme e forte. Aqui não é uma crítica a seu post, mas acho que o problema é a Dafra e seu histórico descaso com o cliente. Melhor seria a própria fábrica chinesa dentro do nosso mercado. Sobre Royal Enfield. Lindas motos. Com certeza uma meta a conquistar. Abraços e continue com o excelente trabalho.

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    1. Olá, Daniel!
      Certamente a má atuação da dafra pesou muito no problema de aceitação da Apache. Mas a zongshen veio para o Brasil em 2009 e não aguentou ficar 5 anos no mercado, simplesmente não vendeu.
      Sobre a Horizon, você viu a postagem
      http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2016/10/o-video-da-polemica-do-1-litro-de-oleo.html
      Fundamental para quem tem Horizon 150.
      Um abraço,
      Jeff

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    2. Ah, e obrigado pelo comentário!
      Não interpretei como crítica em momento algum.
      Um abraço,
      Jeff

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    3. Sim. Sua dica do óleo foi a salvação. Alguns perderam o motor justamente por causa da quantidade de óleo.

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  2. Olá Jeff, só para acrescentar, a haojue e a kymko já estão em nosso país lembrando essas marcas são chinesas, interessante principalmente a haojoe q produz motos para a Suzuki como a yes 125, intruder 125, Burgman 125,GSR e tantas, são motos bem conhecidas aqui no Brasil, tomara q façam sucesso aqui na terra dos tupiguaranis rsrsrs

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    1. Eita pleura, que eu não estava sabendo!

      Obrigado por me informar, David!

      Não vi uma palavra sobre isso na "grande mídia"... justamente aquela que vive de publicidade das montadoras nacionais...

      Tomara que façam muito sucesso, de cara a haojue lança um modelo que será a pedra no sapato da suzuki Intruder.

      E sem dever nada a ela em termos de qualidade, já que a haojue monta e fornece as peças da Intruder, é a fábrica da suzuki na China...

      A haojue fabrica também a dafra Riva, tive a oportunidade de fazer um test drive em Floripa e achei ótima, muito bem acabada e com bom desempenho.

      Além da Intruder, também fabricam a Inazuma na China para a Suzuki. Por enquanto, motos 250 só na linha da suzuki, mas a linha policial tem Inazumas adaptadas... será que entram na cota da suzuki ou na da haojue?

      Quem sabe amanhã eles lançam uma 250 própria... é ficar na torcida.

      Têm tudo para dar certo, se não usarem o mesmo truque barato da suzuki de dizer que o motor é só 850 ml de óleo...

      A kymco já esteve diretamente no Brasil, saiu, voltou através da kawasaki, agora veio por conta própria.

      A scooter é impressionante, pena que n~çao fabriquem motos maiores que 125. A modelo CK1 é muito bonita.

      http://www.kymco.com/product/motorcycles/CK1-125/

      Tomara mesmo que vinguem e o mercado brasileiro reaja, tomara que a zongshen se anime a voltar para o Brasil com marca própria e não comprando uma rede falida como fez com a kasinski.

      Um abraço,

      Jeff

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    2. Opa, rsrs a haojue veio com três motos para cá, (até o momento) um Scooter LINDY 125 (tudo indica q é a mesma mecânica da primeira Burgman 125 produzida no Brasil), uma custom chamada de Chopper road 150 q dizem q iram substituir a intruder 125 e uma CUB NEX 110, todas carburadas e sobre a Kymko ela está com apenas dois Scooters de 300cc.
      Ae os respectivos links
      kymkomotos.com.br
      haojue.com.br

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    3. Positivo, visitei os dois links e também os das matrizes em Taiwan e na China continental.
      É torcer para que fiquem por muito tempo lançando modelos novos cada vez maiores.
      Um abraço,
      Jeff

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    4. Pois é camaradas, a Road 150 ainda é carburada....
      A GSR150i tem algum problema com o motor? um colega do moto grupo teve uma e disse que era excelente e muito economica.
      Poderiam ter adaptado o motor dela ao inves de tentar inserir um novo modelo....

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    5. Olá, Rafael!
      Bom, aí podem rolar tretas comerciais que não permitem fazer isso.
      Quanto a ser carburada... injeção eletrônica é uma maravilha, mas se o injetor entupir no meio da estrada, você tem de chamar um transporte e ficar esperando ele chegar.
      Já o carburador, se você estiver com as ferramentas básicas, você mesmo desmonta, assopra os giclês, monta e sobe na moto a caminho do seu destino... capaz de chegar lá em menos tempo do que o socorro levaria para ir até a moto com a IE entupida.
      Confesso, eu gosto de carburadores, mecanismos complexos e locomotivas a vapor... são máquinas com personalidade e alma.
      Um abraço,
      Jeff

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    6. "Já o carburador, se você estiver com as ferramentas básicas, você mesmo desmonta, assopra os giclês, monta e sobe na moto a caminho do seu destino"

      Sinceramente, pouca gente faria algo assim.
      Nós somos meio "professor pardal"....Eu "dou um jeito" na parte elétrica por que trabalho com isso..., agora se der problema mecânico durante uma viagem eu chamo o guincho ou peço ajuda pelo motogrupo.

      Outras pessoas menos ainda..., você sabe muito bem que o motorista comum é negligente com a manutenção de seu veículo. hehehe

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    7. Bom, é que depende muito da maneira como cada um usa a moto...

      No meu caso, eu gosto de viajar, pegar a estrada, e lá a gente é obrigado a se virar porque qualquer resgate é muito mais complicado.

      Mas quem usa a moto predominantemente na cidade realmente não tem e nem precisa ter essa preocupação.

      Um abraço,

      Jeff

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  3. fiquei com a impressão daquele meme da novinha feia que cresce e vira mulherão kkk

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  4. Jeff, nada a ver com a postagem mas interesse do blog mesmo assim: hoje parei no supermercado e ao voltar das compras do lado da minha GSR125 tinha parado uma irmã mais velha Yes125, não sei exatamente o ano dela mas era um modelo mais antigo, talvez 2007, 2010, por aí... Fiquei alguns instantes reparando nela quando vejo do lado da tampa de abastecimento do óleo a marca de 1100ml. 1100! E por que nas gsr mais novas vem falando 1000 só, e porque na intruder fala 850 só? A gsr125 usa 1100 normalmente sem a troca do filtro, saí de lá com a sensação de que a Suzuki, assim como as outras montadoras, querem mesmo passar a perna na gente e tem expandido essa prática com o passar do tempo...
    Grande abraço!

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    1. Olá, Péricles!

      Todas as fabricantes fazem isso há décadas.

      Quando a CG foi lançada em 1976, o manual da honda dizia que a quantidade de óleo era de 900 ml.

      Como tiveram fubecadas nos primeiros anos, passaram a recomendar 1.000 ml — ainda abaixo do nível ideal, mas a taxa de problemas diminuiu de níveis dafrânicos para uma taxa que os clientes aceitaram.

      (Os níveis dafrânicos de estouro de motor só voltariam com o óleo 10W-30.)

      As montadoras japonesas inventaram esse negócio de medir o nível após a troca e completar conforme necessário, mas informando uma quantidade insuficiente e descrevendo o procedimento de medição em outra página do manual.

      É só conferir o manual do proprietário da veterana inglesa royal enfield (os japoneses começaram a fabricar motos copiando as inglesas).

      O manual da moto inglesa se preocupa em descrever todas as quantidades que você poderá encontrar no motor, até aquela que será retirada do cárter durante a troca.

      (Resta saber se não tem pegadinha nisso aí, não tenho como conferir se as quantidades realmente batem.)

      Mas o procedimento de medição e troca do óleo está lá no manual da royal, claro e cristalino:

      Você troca o óleo, liga o motor alguns minutos, espera mais alguns e confere o nível.

      Tudo em sequência na mesma página, e não como nos manuais japoneses de até a década passada.

      Em uma coisa a suzuki inovou:

      Gravar na carcaça uma quantidade absolutamente inútil que não serve nem como nível mínimo.

      Quanto a essas manobras virem piorando com o tempo, não tenho dúvidas..

      Existe uma pressão da legislação de emissões para que os motores consumam cada vez menos óleo, para serem mais "eco-frindly".

      Qual a solução para não ter altos custos de desenvolvimento e unir o útil ao agradável?

      Em miúdos, diminuir a durabilidade dos motores e aumentar a rotatividade do mercado de peças e motos?

      Simplesmente ir diminuindo a cada ano a quantidade de óleo informada aos proprietários e fiscais dos governos — eles só fiscalizam o cumprimento das metas de consumo e emissões, e não a durabilidade dos motores.

      O resultado é o oposto do pretendido, com motores se deteriorando e poluindo muito mais, sendo sucateados em taxas muito maiores, contaminando o ar e o solo nos pátios de ferro-velho.

      Mas todos os envolvidos garantem o salário no fim do mês.

      Os manuais da suzuki recomendam e só autorizam o óleo 20W-50, mas faz propaganda do 15W-40... e as concessionárias empurram esse óleo mais caro para os clientes.

      As quilometragens de troca cada vez mais prolongadas e irreais de todas as montadoras, até mesmo sem a desculpa do óleo mágico semissintético...

      A yamaha que era quem menos metia a mão, deixando o nível de óleo na metade da faixa de medição a cada troca, agora está recomendando um óleo mineral que até ontem só rodava 1.000 km para uma quilometragem 5 vezes maior, sem mudar nem uma única porca nos motores.

      "Ak, mas os óleos evoluíram"? Me mostra onde é que o Yamalube mudou de categoria nesses anos que eu mudo de opinião. Porque não mudou, continua o mesmo.


      Os manuais da honda passaram a recomendar o procedimento correto apenas recentemente, depois da fubecada que tomaram com o 10W-30 em países tropicais.

      Fizeram a adequação de viscosidade que resolveria todos os problemas?

      Não — simplesmente fizeram a "cortesia" de dar 7 trocas de óleo grátis, assim a bucha estoura no colo do proprietário depois do fim da garantia.

      Alertaram os consumidores sobre a necessidade de completar o nível mais frequentemente do que antes?

      Não — as concessionárias não falam uma palavra sobre isso e, pelo contrário, induzem o proprietário a nem mesmo conferir o nível de óleo, aplicando tinta lacre na vareta medidora.

      Depois que acabarem as "trocas grátis", o propriotário irá colocar a quantidade recomendada e logo estará de volta à concessionária para comprar peças, trocar a moto ou fazer um escândalo na porta da loja.

      (continua)

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    2. (continuação)


      Motocicletas com visor de nível como as yamaha, suzuki e kawasaki são entregues aos proprietários sem falar o procedimento correto de medição ou então com informações completamente falsas, dizendo que a "a medição é igual carro, pela manhã sem ligar o motor".

      E são entregues das revisões com o mínimo do mínimo, porque "assim se ganha mais dinheiro".

      Só a honda não está fazendo isso (pelo menos, nas concessionárias participantes da "campanha das 7 trocas") porque senão a bucha estoura no colo dela e ela já está calejada.

      Um dia todo mundo irá perceber isso e dirá, "nossa, o cara falou isso o tempo todo".

      Só espero que ainda seja no meu tempo.

      Ficarei muito decepcionado se a constatação for feita por um arqueólogo...

      Um abraço,

      Jeff

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    3. Ah, e eu esqueci de dizer...

      A honda vende uma moto idêntica à CG 125 na Austrália, inclusive a cilindrada, curso e diâmetro do pistão, dizendo que ela precisa de 800 ml de óleo na troca...

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    4. Esqueci de dizer mais uma coisa importante:

      O cárter da Intruder é visivelmente menor que o das GSR 125, e ainda assim indica somente 1100 ml, que é quantidade constatada na prática para o abastecimento da Intruder...

      Sim, a intenção é realmente parecer que os motores usam menos óleo do que realmente usam.

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    5. Bom dia Jeff.
      Realmente os visores laterais são uma pegadinha.
      Como você deve se lembrar,na troca de óleo que o Vinicius e eu fizemos nas Mirages,e você acompanhou o processo,ao se colocar a quantidade indicada no manual,o nível chega na marca MAX do visor.SEM fazer o procedimento para verificar o nível.

      Não sei se o Vinicius te mandou álgumas fotos de manuais de carros que indicam o procedimento para verificar o nível.
      E mais alguns modelos é necessário ligar o motor antes.
      Inclusive na minha quantum,que você viu na garagem.
      Isso acontece a mais de trinta anos.

      Ainda estou esperando o Vinicius acabar de editar o vídeo da filmagem da troca de óleo.

      Creio que ele está fazendo quadro-a-quadro.Um por dia.

      Abraço.

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    6. Olá, Ernesto! Quanto tempo!

      Os manuais que você passou ele me enviou sim, até fiquei surpreso que a regra do jogo já tivesse sido mudada há tanto tempo.

      Foi bom você ter comentado sobre isso, foi um assunto que escapou do meu radar, preciso fazer essa postagem, e aproveito para agradecer o envio das fotos diretamente a você...

      Pelo jeito o Vinícius também não conseguiu te dar retorno, né?

      Falei com ele outro dia, saúde deu uma baqueada, mas ele já está voltando ao ritmo.

      Um abraço,

      Jeff

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    7. Nossa, Jeff, este comentário seu sozinho rende mais uma postagem sobre o assunto!

      Sobre o óleo 15w40 da Suzuki, realmente é verdade, enquanto estava fazendo as trocas da garantia só colocaram Mobil semissintético 15w40 vendido a R$28 o litro, já que a troca era "grátis", mesmo no manual recomendando sempre o 20w50. Mantive as trocas com esse óleo até o fim da garantia, depois fiz a lavagem do motor e substituí pelo mineral 20w50 da Ipiranga, que uso até hoje e estou satisfeito.

      Faço sempre as medições corretamente, o que vai no motor pra deixar no nível máximo medido conforme o manual, ligando e desligando, são 1100ml aproximadamente, sem a troca do filtro, e 1200, algo assim, com a troca do filtro.

      Fiz uma experiência interessante nessa última troca, talvez seja útil compartilhar. Fiz a última troca com 8600 km, 1100 de óleo mineral 20w50, conferi o nível e dessa vez, SÓ DESSA VEZ, não repus óleo em nenhum momento no intervalo entre as trocas. Queria ver quanto óleo some, mesmo com o motor razoavelmente novo.
      Hoje fiz a próxima troca, 9700km, e medi o que saiu do motor. Deixei esgotar bem, e o que saiu foi 1 litro (970ml, aprox.)

      Então, mesmo com o motor novo, houve uma perda aí de uns 9 ou 10% em volume, em aproximadamente 1100km. Imagina isso multiplicado por 5, como tem alguns recomendando, e agravado pela idade do motor e pela viscosidade mais baixa do óleo!!! É o fim trágico dos motores que não são inspecionados entre as trocas!

      Eu mesmo fiquei surpreso com essa quantidade, imaginava que a perda não seria tão significativa.

      Fiquei curioso, resolvi fazer esse teste e acho que pode ser útil compartilhar contigo!

      Grande abraço e obrigado pela dedicação!

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    8. Hehehehe...

      Aquela resposta já virou postagem... só falta revisar e agendar a publicação.

      Muito legal essa sua experiência, vai virar mais uma postagem. Duas no mesmo dia, é um recorde!

      Poxa, desse jeito vou me aposentar, os leitores do blog estão ficando craques no assunto!

      Eu que agradeço, e um forte abraço,

      Jeff

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  5. Péricles, um dos motivos que abandonei a garantia foi isso.
    As trocas são "grátis", mas me cobraram R$40 por 1L de óleo e 1 filtro.
    Quando levei numa outra oficina eu estava preparado pra desembolsar uns R$60 e a caixa me fala: "Deu R$25".
    "25?!?"
    "sim, o óleo custa 15, pois o outro estava em falta. mas não se preocupa, pois é a mesma viscosidade e API".

    Daí em diante não quero nem saber de concessionária. hahahaha

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    1. Olá, Rafael!
      É por isso que todo mundo foge em massa das concessionárias.
      E mesmo quem não foge, vem aqui relatar como o motor está batendo e necessitando de reparos caros com 40 mil km...
      Depois eles ficam se lamentando que as concessionárias dão prejuízo...
      Um abraço,
      Jeff

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    2. Ah, é, tinha me esquecido do filtro, se não me engano era $27. Sei que nas duas revisões grátis gastei em torno de R$55 a R$60 na concessionária. Depois disso, adeus! Hoje pago $11 por litro do óleo, comprei uma dezena de filtros de óleo pela internet e como a despesa agora é bem baixa, dá pra fazer a manutenção e troca mais frequentes sem apertar no bolso.
      Abraços!

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  6. O leitor Leandro Heancio comentou no facebook:

    Cara. Fiquei louco nessas motocas da royal
    Motopurismo como diz a galera do canal motorama( indico dar uma olhada).
    Vamos la. Pelo que eu entendi, eles sao daqueles fabricantes que icentivam a manutenção em casa mesmo. Mandando kit de ferramentas completo pro cliente(mesmo que por um preço adicional).
    Quanto a dafra, uma pena. Pena mesmo. Qualquer novidade é bem vinda. Nesse cartel. Esperando algum cheio da grana ver esse potencial aqui e investir, da maneira correta, claro. Abraços

    Tem novidade na área, mas não é bem novidade... kymco e haojue estão entrando no Brasil através de uma empresa chamada jtz

    O endereço da jtz é o mesmo da j toledo suzuki, conforme denúncia do Gulherme Moto Relax:

    https://www.youtube.com/watch?v=BcsW1zPXTIc

    O cartel continua o mesmo... correndo por fora só tem a traxx e a shineray, relativamente fortes no Nordeste onde têm sede.

    A keeway anunciou oficialmente sua entrada no mercado há uns dois anos e já caiu fora sem nem mostrar a que veio...

    Vamos ver o que o futuro reserva, mas não lembro de mais ninguém com motos interessantes para vir para cá e ser competitivo.

    Talvez a hyosung poderia vir diretamente. Entre as coreanas, poderia ocorrer a vinda da daelim, zongshen e tvs diretamente no nosso mercado e não através da dafra.

    Entre as indianas tem a bajaj e a hero, que era honda até outro dia, desconfio que continue a ser uma segunda marca deles para motos baratas.

    E fazendo a pesquisa descobri que a kymco é da Indonésia e não de Taiwan. Será que se mudaram/ Lembro de ter visto Taiwan relacionado à kymco há muitos anos.
    Um abraço,
    Jeff

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    1. zongshen e tvs são chinesa e indiana, respectivamente. Emendei duas frases e comprometi o entendimento.

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    2. Fiz uma salda com o comentário do Leandro, não separei claramente minha resposta em relação ao comentário dele.

      Minha resposta começa com "Tem novidade na área".

      Maus aê,

      Jeff

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    3. Salda = salada.
      Vou ali acordar e já volto...

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  7. Jeff,acorda!! Acorda Jeff!!! Ahahah Veja isto,´e um absurdo!! Voce vai ficar surpreso e pt da vida,ninguem imaginava tanto!!

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    1. Hã? Quê?
      Ops, perdi a hora da postagem... já está no ar.
      Obrigado, Pedra!
      Um abraço,
      Jefffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff

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  8. Desculpe,esqueci o link!!
    https://www.youtube.com/watch?v=mKKF0cdF10g

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  9. Barbaridade....

    Se essa denúncia for confirmada em outros galões, a coisa será muito séria.

    Mas também pode estar havendo um erro básico:

    Qual a precisão do vasilhame usado para a medição?

    Se ele indicar 5 litros mas estiver contendo 5,25 litros, irá roubar 1 litro no processo.

    Um erro de 5%, não é muito para um recipiente plástico velho e deformado, e aí o "roubo" estará no uso de uma ferramenta sem precisão para fazer a denúncia.

    Um problema de enchimento em um único galão a cada milhares pode ocorrer por uma falha momentânea dos equipamentos de medição e controle do processo.

    Mas se isso estiver acontecendo com um número razoável, vai ser difícil a ipiranga ter uma justificativa.

    Tem uma maneira mais fácil de comprovar sem precisar abrir cada galão e medir:

    Pesando o galão lacrado.

    A densidade do óleo lubrificante é 0,88 kg/litro. (A da água é de 1,0 kg/litro.)

    20 litros de óleo devem pesar 17,6 kg mais o peso da embalagem (0,5 kg?)

    19 litros de óleo devem pesar 16,7 kg mais o peso da embalagem (0,5 kg?)

    Como o peso da embalagem é constante, fica fácil descobrir.

    Se o galão pesar significativamente menos de aproximadamente 17,6 kg, está havendo roubo.

    Sinceramente, não ponho a mão no fogo por nenhuma petroleira, mas por enquanto desconfio muito mais de erro de medição do denunciante.

    Vamos ver se aparecem mais casos como esse.

    Obrigado pela dica, e um abraço,

    Jeff

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  10. No caso, 17,6 kg + o peso da embalagem.
    Eu de novo!

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  11. jeff, sobre a conexão haojue x jtolerdo eu olhei a rede de concessionárias e coincidentemente em ambos os sites são as mesmas redes mesmas concessionárias, usam o mesmo layout do mapa e endereços.

    olha uma prova aí.
    no site da haojue está assim,

    NOVA - PORTO ALEGRE

    Rua Frederico Mentz, 1.561
    Navegantes
    Porto Alegre, RS, 90240-111

    Traçar Rota
    (051) 3019-4025
    "

    e no site da suzuki


    NOVA SUZUKI - PORTO ALEGRE

    Rua Frederico Mentz, 1.561
    Navegantes
    Porto Alegre, RS, 90240-111

    Traçar Rota
    (051) 3019-4025



    isso acontece em outra dúzia de concessionárias no brazil todo.

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  12. sabe qual foi a conclusão que eu cheguei?
    com a JTZ estão "assumindo" os negócios da j toleRdo e assim quando tudo estiver assegurado, abrem falência com a j toleRdo,

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    1. Olá, Patrick!

      Obrigado pelas informações e a dica!

      Penso o mesmo que você, inclusive o endereço da jtz em Manaus é o mesmo da j toledo suzuki...

      Você viu a denúncia do Guilherme Moto Relax?

      https://www.youtube.com/watch?v=BcsW1zPXTIc

      Já estou trabalhando em uma postagem sobre o assunto!

      Das 4 japonesas, a suzuki sempre foi fraquinha em vendas. Com essa crise, devem estar muito mal das pernas.

      A possibilidade de falência existe, essa pode ser uma tentativa de salvar a empresa.

      Mas também pode ser uma decorrência da situação bizarra da suzuki não estar oficialmente no Brasil, só exclusivamente via representação da j toledo.

      Então criando a jtz, eles estariam legalmente livres para furar a suzuki e começar a vender diretamente as motos de menor custo da haojue no Brasil.

      Ou de repente, a jtz fica somente com as motos de baixa cilindrada e a j. toledo fica com as de alta...

      Ou então a suzuki faz o que poderia ter feito há muito tempo, encerra a representação do Toledo e passa a vender oficialmente e de maneira direta no Brasil.

      Ou vai embora de vez porque o nosso mercado é muito ruim porque na cabeça do povo "honda é honda"... são muitas possibilidades.

      Vamos ver se aparece alguma novidade até eu publicar a postagem.

      Abração,

      Jeff

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    2. eu rezo para que a suzuki venha oficialmente porque assim teríamos um pós-venda decente.
      talvez au até encontre essa moto fantasma que lançaram, a tal da inazuma, que só vi em fotos.

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    3. Olá, Patrick!
      Inazuma... Inazuma... tenho uma vaga lembrança... eu também nunca vi nenhuma.
      Por coincidência, também é feita na haojue.

      Quem sabe agora os preços caiam. A Road Chopper está sendo vendida por mil reais a menos que a Intruder.

      Não, isso é só até o pessoal ir até a loja, depois eles aumentam.

      Sempre foi assim, não é agora que vai mudar.

      Um abraço,

      Jeff

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  13. O que impede a China de dominar o mundo não é o poderio militar de outros países, mas o controle de qualidade de suas fábricas.

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    1. Olá, McGyver!
      E esse controle de qualidade é colocado em segundo plano diante das metas de produção.
      Alguém poderia colocar a culpa por isso no sistema político deles, mas aqui do nosso lado o pessoal não anda fazendo muito diferente nos últimos tempos...
      A diferença é que aqui as metas não são de produção, mas de vendas.
      Tanto lá como cá, as metas ditam a qualidade, e isso é algo que não deveria acontecer.
      A meta deveria ser o bem estar de todos acima de tudo.
      Lá como cá, desumanização há.
      Um abraço,
      Jeff

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  14. O problema não é a moto chinesa, mas a montagem e pós venda da dafra. É o que vai me fazer comprar uma Chopper Road 150. Confio muito mais na suzuki.

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    1. Olá, Tio!
      Eu ia dizer que não é só a dafra, porque a zongshen veio direto para o Brasil.
      Mas aí eu lembrei que a rede era da kasinski, e o meu argumento foi por terra.
      Moral da história:
      Os empresários investem milhões em um negócio e economizam no salário e treinamento dos funcionários na linha de frente com o público, o investimento vai por água abaixo.
      E ninguém aprende nada.
      Um abraço,
      Jeff

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    2. por mais merda que seja o investimento, se você tratar seus clientes como gente eles voltarão depois, nem que seja para conversar fiado.

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    3. Até agora não conheço uma concessionária que tenha agido assim...
      Abração,
      Jeff

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