sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Você pensava que a yamaha era santa?

Na postagem anterior eu denunciei a suzuki por recomendar o óleo mineral para 3.000 km e provei que o estado de um óleo que roda essa quilometragem é lastimável.

Mas os leitores Robson Souza e Rodrigo Mello me lembraram que a yamaha também recomenda óleo mineral para incríveis 5.000 km!

Isso já havia sido comentado comigo antes, mas esses 5 mil km para óleo mineral são tão surreais, tão fora da curva, que meu cérebro não conseguiu processar a informação...

É muito diferente rodar 5 mil km no motor de um carro ou moto que usa arrefecimento líquido, e rodar essa mesma quilometragem em uma moto com motor de arrefecimento a ar, com temperaturas do óleo de 160 a 170 graus centígrados...

Óleo mineral não se dá bem com altas temperaturas... se degrada muito mais rápido.

Veja o manual da Crosser 150 (a mesma tabela é usada também na Fazer 150):
A yamaha comete a quilometragem de troca do óleo a cada absurdos 5.000 km.

Você viu na postagem de ontem o estado em que se encontra o óleo de um motor arrefecido a ar depois de rodar por 3.000 km:
A última gota dessa quase lama nem consegue escorrer tamanha é a quantidade de contaminantes presentes nesse óleo que rodou 3 mil km. Para ver o vídeo de onde a imagem foi tirada, leia a postagem anterior.

Óleos minerais, por melhores que sejam, não resistem a altas temperaturas e cargas da mesma maneira que os sintéticos e semissintéticos.

Sua quilometragem recomendada é obrigatoriamente menor que a dos mágicos óleos sintéticos e semissintéticos (apesar de estes também não estão imunes à contaminação, que é o principal motivo para não recomendar altas quilometragens para troca).

O realmente curioso é que a yamaha teve a coragem de omitir em todo seu manual qualquer referência ao fato de o bom óleo Yamalube recomendado e comercializado por ela ser de fato um óleo MINERAL, e não um mágico óleo sintético ou semissintético...
Não há uma única referência à palavra "mineral" em todo o manual... curioso isso.

Em tempos em que o pessoal ouve falar em quilometragens enormes, quem iria atentar para esse detalhe, né?

Curioso como coisas que eram inadmissíveis num dia viram recomendáveis da noite pro dia... aí vem um babaca dizer que é porque "os óleos hoje são muito melhores"...

Tá bom, viraram óleos mágicos de um dia para o outro...

Ressalto que é elogiável a preocupação da yamaha em explicar o papel e a importância do óleo para o motor, mas várias coisas são incompreensíveis:

A yamaha recomendar quilometragens irreais para a inspeção do nível do óleo, para a troca do óleo e para a substituição do filtro de óleo...

A yamaha falar para os proprietários se preocuparem em repor o óleo consumido somente depois que ele estiver abaixo do mínimo...

A yamaha não mencionar uma única vez que o óleo é consumido naturalmente durante o funcionamento do motor e portanto precisa ser verificado e reposto com frequência — frequência que aumenta conforme o motor envelhece e as peças se desgastam.

Outra coisa absurda é a contradição de também admitir o uso de óleos 10W-40 e 20W-40 que até outro dia eram expressamente vetados para seus motores...
Como o próprio texto da yamaha explica, o óleo remove as partículas do desgaste e limpa o motor... mas quem limpa o óleo?

O filtro só retém a sujeira que não passa por ele.

Use um óleo menos viscoso como o 10W-40 ou 20W-40 e seu motor se desgastará ainda mais rápido, gerando mais partículas e entupindo o filtro ainda mais rapidamente...

Com o filtro bloqueado por excesso de sujeira, o óleo sujo percorrerá um caminho alternativo para evitar fundir o motor.

Será aquela lama que irá limpar as peças do seu motor... epa... péraí... não...

Você viu a imagem do óleo aos 3.000 km... você vai ter coragem de ficar usando aquela gororoba dentro do seu motor por 5.000 km?

E trocar o filtro somente a cada 10 mil km?

Não é à toa que tem tanta motocicleta já com o motor nas últimas assim que acaba o período de garantia...

Os novatos rodam 10 mil quilômetros com a moto e pensam que isso é grande coisa... aí o motor abre o bico com 20 a 30 mil km e acham normal.

E há outra pegadinha naquela tabela lá em cima:

A yamaha orienta os clientes a verificarem o nível de óleo (e vazamentos) a cada 5.000 km.


Meu caro, minha cara...


Se você esperar 5 mil km para conferir o nível de óleo, capaz de não encontrar nem o pó da rabiola lá dentro do cárter...


É uma contradição com o procedimento de medição do nível de óleo, aquele que 90% do pessoal nem lê.


Lá está escrito:

O nível de óleo deve ser verificado antes de cada condução, e o filtro de óleo trocado de acordo com os intervalos determinados na tabela de manutenção.

Só que a tabela não diz claramente que a quilometragem recomendada para a troca do filtro de óleo é a cada 10.000 km — ela menciona apenas uma troca na primeira revisão e outra na revisão dos 10 mil km.


Quanto você aposta comigo que vai ter proprietário interpretando a tabela como se o filtro devesse ser trocado apenas nessas duas revisões, depois nunca mais?


Porque ao pé da letra, é isso que a tabela está dizendo. Mas 
vamos relevar... 

Falhas de elaboração acontecem nos manuais de propretário — aliás, em proporções assustadoras — por que será?

E se alguém for tão desconhecedor de mecânica básica a ponto de se deixar enganar por isso e nunca trocar o filtro de óleo, aí já é despreparo para a vida.

O ponto importante no segundo bloco em destaque nessa página é o seguinte:

"Aqueça o motor por vários minutos."


As montadoras adoram mandar os proprietários mandar aquecer o motor por vários minutos por um motivo simples:


Longos períodos de aquecimento fazem o óleo se dilatar, resultando em uma leitura acima da que obteriam se apenas fizessem o óleo circular pelo motor e preencher a bomba, o filtro e as galerias de óleo. 


Além disso, manter o motor funcionando com a moto parada sem ventilação é uma condição de funcionamento totalmente anormal. 


Se o proprietário deixar a moto funcionando por mais de 5 minutos, o aquecimento no cabeçote poderá ser suficiente para deformar a junta da tampa do cabeçote — agora você descobriu porque vaza tanto óleo por ali.


Um superaquecimento do motor também irá causar danos como o empenamento do cabeçote — só sara com retífica ou troca do cabeçote.


E muitos proprietários nem imaginam que manter o motor em funcionamento com a moto apoiada sobre o cavalete lateral não é recomendável porque causa desgaste em um dos lados do cilindro e pistão, causando ovalização que só sara com retífica.

Antigamente essa advertência constava dos manuais de proprietário, mas hoje... economizaram essa tinta.


Mas o procedimento do manual da yamaha comete outros pecados:

O manual afirma que após a troca do óleo, ele deverá estar "entre as marcas de nível mínimo e máximo".

E que somente será necessário adicionar óleo se ele "estiver abaixo da marca de nível mínimo".


São duas afirmações mentirosas porque te induzem a colocar a quantidade recomendada e não se preocupar — afinal, a medição sempre resultará acima do mínimo, né?


E o proprietário se ilude de que o nível 1 mm acima do mínimo já está atendendo ao que o fabricante fala...


E se medir errado, sem ligar o motor, vai encontrar o nível lá no máximo...


Mas não é assim que o motor foi projetado — a faixa de medição da vareta ou visor de nível define os limites de uso que não devem ser ultrapassados.


Você sempre precisa deixar o óleo na marca de nível máximo para que o motor nunca trabalhe com óleo abaixo do mínimo devido ao consumo normal.

Se você não completar o óleo com um adicional que varia de motor para motor e de fabricante para fabricante logo após a troca, fazendo o procedimento correto, sempre rodará em uma condição que não protegerá adequadamente o motor.


Câmbio duro, dificuldade de achar o neutro, aquecimento excessivo do motor, motor estalando ao ser desligado, etc., etc. 


A yamaha mandar colocar mais óleo somente depois que o nível ficar abaixo do mínimo é francamente uma sacanagem com o seu motor.


A faixa de medição existe para ser cumprida e não extrapolada.


O procedimento da yamaha também é desnecessariamente complexo:
A quantidade recomendada remete a valores e unidades confusos misturando litros, quartos americanos e quartos imperiais.

Pela norma ABNT, que define a redação de literatura técnica, não se faz referência a unidades não pertencentes ao sistema métrico justamente para evitar qualquer confusão.

Você compra o óleo em litros e não em frações de galões usados nos EUA ou Inglaterra, certo?

Mas para que simplificar, se pode complicar?

Essa parece ser a filosofia dos departamentos de literatura técnica das montadoras.

Da mesma forma, o procedimento de verificação do fluxo de óleo a partir do item 10 é desnecessário e somente serve para induzir os compradores a sempre realizar a "complexa" tarefa da troca do óleo em suas concessionárias.

Nada no procedimento de troca necessita que seja feita obrigatoriamente essa verificação.

Se o óleo não flui após a troca, isso se deve a um problema mecânico anterior à troca ou ao esquecimento de colocar óleo no motor.

Tipo de preciosismo que serve mais para desestimular a troca do óleo por proprietários, como para aumentar as chances de que mais um parafuso não receba o aperto correto e venha a se soltar e cair pelo meio do caminho...

Depois de trocar o óleo com o motor já quente, a yamaha manda não apenas ligar o motor, mas mantê-lo em funcionamento por vários minutos uma vez mais com a justificativa de procurar por vazamentos.

Vazamentos que somente poderão ocorrer pela tampa de abastecimento ou pelo parafuso que não precisaria ser removido... mas coincidentemente esses "vários minutos" irão aquecer e dilatar o óleo...

Como todas as outras montadoras, a yamaha não enfatiza a importância de verificar o nível de óleo pela manhã com o mínimo de aquecimento.

Pelo contrário, enfatiza longos períodos de aquecimento e longos tempos de espera não determinados para o óleo retornar para o cárter.

Isso maximiza as chances de que os proprietários não percebam que as quantidades recomendadas não são suficientes para atingir o nível máximo da vareta medidora.

Experimente verificar o nível de óleo na manhã seguinte a uma troca com a quantidade recomendada, sem exagerar no aquecimento do motor como o manual te induz, e tenha uma grande surpresa...

Manter o óleo sempre baixo irá destruir seu motor de imediato?

Depende de como você usa sua moto.


Na imensa maioria das vezes, o que irá acontecer é que seu motor durará metade do que poderia durar antes de pedir uma cara retífica com substituição de peças bem caras.


Na pior das hipóteses, você irá pegar uma estrada em alta velocidade, ou subir uma serra prolongada com pouco óleo, e seu motor irá travar no meio do caminho.


Você poderá ter a sorte de perceber o motor perdendo rendimento e ir para o acostamento...



Ou ter a surpresa de ver seu motor travando e estourando com a biela atravessando a carcaça e jogando o resto de óleo na roda traseira.





Se isso acontecer, reze para não bater contra alguma coisa nem ser atropelado, senão você entrará para as manchetes da categoria "motociclista morre ao perder o controle da moto" sabe-se lá o motivo.

E torça para nenhuma moto estourar o motor e vazar óleo na sua frente...


Desculpe, não resisti...

Os novatos nem imaginam a importância de manter o nível de óleo correto no motor, e as montadoras parecem estar cada vez menos preocupadas com isso.

Seus manuais de proprietário são a prova disso.

Há várias postagens neste blog abrigadas no tema Denúncia na lateral desta página.

Ali você encontrará material sobre a hondayamahasuzukikawasakibmwtriumphmvk, kasinski e dafra...

Agradeço a inestimável colaboração dos leitores Robson Souza e Rodrigo Mello que enviaram imagens de seus manuais de proprietário, sem as quais esta postagem e a descoberta de novas peculiaridades praticadas pelas montadoras seria impossível.

Um abraço,

Jefferson Wagner Dessordi

56 comentários:

  1. Ola Jeff sou eu novamente.
    Mandei os dados que pediu e tambem um link para a maior comunidade de Apache que encontrei. Repetindo os mesmos absurdos que a Yamanha e Suzuki.
    Espero que possa ajudar os donos de TVS Apache tbem
    Abraços e fique com Deus.
    Carlos vagner (Nickname: Vyvern)

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    1. Olá, Carlos Vagner!
      Nos poucos minutos que li, já pensei em um monte de coisas... o material que você forneceu será muito útil para comentar não só sobre a Apache, mas outras motos muito populares por estas bandas...
      Obrigado mesmo!
      Um abraço,
      Jeff

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  2. Olá Jeff, o manual é o mesmo da minha moto, mas na yamaha eles dizem de 2000 a 2500km, não passando de 3000. Cada um lá diz uma coisa, mas enfim, 2000 ou 2500 é uma boa km para se trocar o óleo?
    Abraço.

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    1. Olá, Lucas!
      Bom saber disso!
      Que ano é a sua moto?
      Você teria como me enviar no email jefferson.tradutor@gmail.com uma foto dessa página com quilometragem reduzida?
      Seria muito interessante comparar como o mesmo óleo pode ser indicado para quilometragens tão diferentes em motores que, se não forem idênticos, trabalham em condições praticamente idênticas.... a honda usou a desculpa da injeção eletrônica (que não tem nada a ver com a lubrificação). Mas e a yamaha? Será que também está usando essa desculpa? Sua moto é carburada ou injetada?
      Se não for te complicar, eu agradeço. Se ficar complicado, não esquente.
      Um abraço,
      Jeff

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    2. Eu não usaria óleo mineral por mais do que 1.000 a 1.200 km. Já experimentei o Motul 3000 e o Yamalube 20W-50 até 1.500 km, e a sujeira que sai junto com o óleo mais a percepção de que o motor não está mais tão feliz como estava antes me levaram a essa conclusão, não vale a pena. Em motos de arrefecimento líquido até dá para chegar a 3.000 km, mas eu trocaria aos 2.500 para facilitar as contas de quilometragem para troca.
      Um abraço,
      Jeff

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    3. Então Jeff, o que eu quis dizer era que o pessoal da cc passa essas quilometragens, variando de 1500 até 2500, cada um tem seu valor. O manual é aquilo ali mesmo. Minha moto é uma factor 150 2016.
      Abraço.

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    4. Ah, entendi. Reduzir a quilometragem é prudente. Mesmo o Yamalube sendo um bom óleo, eu não usaria por mais de 1.500 km por ser mineral em uma moto de arrefecimento a ar. Na Edith eu cheguei a usar por 3 mil km e optei por fazer as outras trocas com 2.500 km, mas ela era de arrefecimento líquido.
      Um abraço,
      Jeff

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    5. Olá, pessoal!
      Informando o novo email:
      jefferson.tradutor@hotmail.com
      Um abraço,
      Jeff

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  3. Olá Jeff, estou usando o Mobil 15w50 semi sintético API SL. Acho que farei a troca com 1500km pois meu uso é muito severo. Anda e para no trânsito com esticadas até o top speed diariamente. Acha uma boa?

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    1. Olá, Takashi!
      Com certeza! Você viu como ficou o óleo com 3 mil km, e o autor do vídeo faz uma grande quilometragem semanal, o óleo nem chegou a envelhecer e oxidar lá dentro.
      Dê uma conferida no estado em que esse óleo vai sair aos 1.500 km e avalie se é seguro continuar a usá-lo pelo dobro do tempo. A degradação do óleo pode variar muito em função das condições de uso e estilo de pilotagem, capricho na manutenção com boa regulagem da embreagem, etc.
      Andei pesquisando bastante o assunto para uma nova postagem que me foi pedida, e muita gente comentou sobre a perda de desempenho do óleo depois de 1.500 km.
      Um abraço,
      Jeff

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  4. Olá jeff, Na minha moto eu troco óleo mineral a cada 1.500km, quando retiro do motor esta um pouco escuro,(mais não igual esse aí de cima). Você acha que é melhor antecipar as trocas para cada 1000 KM, mesmo usando um óleo bom como o yamalube? Faço trajetos curtos, geralmente uns 40 km (ida e volta)!
    E quanto à moto permanecer em marcha lenta no cavalete lateral danificar o motor você tem razão, quando ligo o motor pela manhã, percebo que tem um barulhinho estranho,(tipo uma parte do motor que não ta sendo lubrificado adequadamente)
    Aí quando eu mudo a posição para a vertical esse barulhinho some na hora.
    E também já percebi que o motor não é a mesma coisa todos os dias, as vezes está mais suave e silencioso, outra hora já está mais ruidoso! Isso varia sempre em minha moto, uma fan 150!

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    1. Olá, Vanderson!
      Obrigado pelo depoimento. A condição de funcionamento do motor varia com vários fatores, o mais notável é a temperatura. Mas a pressão do ar e o grau de umidade atmosférica também afetam muito.
      Em dias bem frios ou de chuva o motor trabalha feliz porque trabalha mais frio e com maior compressão dentro da câmara de combustão. Com maior pressão atmosférica ele trabalha mais "cheio" e funciona melhor se a regulagem da mistura ar/combustível não estiver muito pobre, porque aí ficará ainda mais pobre, causando aquecimento excessivo do motor.
      Ao tirar a moto do cavalete lateral o barulho some porque o pistão para de se apoiar enviesado na lateral do cilindro e o pino do pistão para de ficar enviesado no alojaemnto do pistão.
      Além disso, o tubo de sucção da bomba de óleo fica do lado direito, se o óleo estiver baixo, a bomba e o mtor poderão trabalhar a seco ou com lubrificação deficiente.
      O melhor critério para avaliar se convém prolongar o intervalo de troca é a reação do motor após a troca.
      Se você fizer a troca usando a mesma marca e tipo de óleo e notar que depois da troca o motor passa a girar mais suave e silenciosamente, então já trocou com o motor se sacrificando, não dá para protelar mais do que isso porque será prejuízo.
      Dependendo da sua condição de uso o óleo irá sair mais ou menos contaminado, há muitas variáveis em jogo e a mais misteriosa delas é a qualidade do combustível, a gente nunca sabe o teor exato daquilo que entra no tanque.
      Um abraço,
      Jeff

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    2. O combustível como você fala Jeff ! Tem diferença mesmo. Quando coloco etanol que estou meio sem grana abasteço ele, sinto muita diferença em relação a gasolina. O motor trabalha mais quente.
      O que Vanderson fala sinto a mesma coisa na minha moto, que é a mesma.

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  5. Jeff.
    Mais um obrigado pelo excelente conhecimento: "verificar o nível de óleo pela manhã com o mínimo de aquecimento".
    Uma dúvida. Depois desse aquecimento mínimo devo esperar um pouco o óleo retornar ao cárter?

    Obs: Mandei um email pra kawasaki informando que fiz a troca do óleo com 1,9 litros e não atingiu a marca de máximo. Perguntei o que fazer e ainda não obtive resposta... Acho que vou enviar outro email heheheh
    Abraços.

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    1. Olá, Daniel!
      Obrigado pela colaboração! Eles estão agindo conforme o previsto... hehehe
      O objetivo do tempo que eles mandam esperar é justamente permitir o máximo de óleo retornar para o cárter.
      De onde virá esse óleo?
      Ele escorrerá das paredes do cárter, do meio dos dentes das engrenagens porque durante o funcionamento do motor o óleo é espirrado pelas peças em movimento. Mas a principal quantidade, aquela que fica dentro da bomba, filtro e galeria de óleo, essa demora mais a retornar porque as folgas internas da bomba nas motos pequenas e essa folga somada a uma válvula de retenção nas motos maiores dificulta o retorno por mais de 15 minutos.
      Aquela quantidade que escorre pelas paredes é pouco significativa, então esperar 2 ou 3 minutos para o óleo assentar praticamente não altera o nível medido. Não será essa quantidade ínfima que trará algum problema de funcionamento para o motor.
      Antigamente a honda recomendava aquecer o motor por 2 a 3 minutos, e agora determina 5 minutos. Que eu me lembre, eliminaram do manual a recomendação de não ultrapassar o período de 5 minutos para aquecimento do motor... Cada vez confio menos nas informações divulgadas pelas empresas.
      Um abraço,
      Jeff

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  6. Alô Jeff! Ví voce pedindo manual do usuário por email,mas não precisa: basta entrar no site oficial da montadora e baixar direto em PDF.
    Eu faço assim e já baixei da honda fan 160,Crosser 150,Yanaha 150 e Fazer 250.Tenta aí,bicho! Aquele abraço!

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    1. Obrigado, Pedra!
      Da yamaha já arrumei. Mas fiz o comentário para ver se recebo manuais de outras motos também. Pesquisar tudo sozinho está me dando muito trabalho... hehehe
      Além disso, manuais da honda que estavam disponíveis no site não estão mais, ou pelo menos eu não encontrei mais. Se outros leitores puderem me confirmar que a honda realmente removeu o acesso aos manuais de proprietário antigos, isso vai render mais uma postagem.
      Afinal, o que será que estão querendo ocultar dos proprietários, né?
      Um abraço,
      Jeff

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  7. Então veja o canal youtube do Cássio Rodrigues.Ele tem um blog com muitos manuais de serviço de motos antigas.eu tentei baixar,mas não consegui,acho que é porque uso Ubuntu.Quem usa Windows certamente vai conseguir.
    Táqui o blog dele:
    http://cassiomecanico.blogspot.com.br/

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    1. Valeu pela dica, Pedra!
      Só tenho receio arquivos pdf de origem incerta porque podem ser vaículos para vírus. Pdf é muito usado para isso.
      Um abraço,
      Jeff

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  8. Faça como eu,use ubuntu.É de graça,só baixar no site da Canonical (Ubuntu.org.br) e gravar a Iso num DVD,depois e só instalar e pronto.
    Não precisa de antivírus,não executa arquivos .exe e voce pode instalar ao lado do seu Windows no mesmo HD.Baixa pelo Ubuntu e passa o arquivo pelo antivírus do Windows ou pelo Virustotal(site de antivírus que faz escaneamento de arquivos online).
    Aquele abraço!

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    1. Olá, Pedra!
      Vixi, já perdi a conta das vezes que tentei usar linux, até o curso básico cheguei a fazer... aprendi que sudo é coisa séria.
      Caí na besteira de comprar aquele pacote nacional mais famoso só para descobrir que o disco de atualizações necessárias era maior do que o original de instalação...
      E todas as vezes que instalei o linux (meia dúzia de distribuições do Kurumin até aquele alemão que não lembro mais o nome, Ubuntu incluso) todas as vezes, eu precisava baixar atualizações na internet, mas o linux não acessava a internet por falta de drivers que eu só encontraria na internet.
      Esse perrengue mais alguns programas que sou (ou era) obrigado a usar no trabalho impediram que eu usasse linux.
      Um abraço,
      Jeff

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  9. mais uma coisa: consegui baixar o manual de servoço da Honda 150 2009 pelo blog do cássio! Não teve problema algum!
    Aquele abraço!

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    1. Bom saber! Quando precisar já sei onde recorrer!
      Mas seria interessante perguntar para a honda por que ela tirou (se é que tirou) os manuais de proprietário do site... será que tinha alguma informação lá que ela não quer que os proprietários saibam?
      Um abraço,
      Jeff

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  10. Boa tarde, Jeff, espero que esteja tudo bem contigo. Aqui está o link do site da honda com os manuais da mesma, só não sei se está tudo nos conformes. https://www.honda.com.br/pos-venda/motocicletas/manuais . Também encontrei referente à yamaha: https://www.yamaha-motor.com.br/servicos/manual-do-proprietario . Tentei encontrar da suzuki, mas aparentemente não há nada no site oficial. Mudando de assunto, só queria dizer que desde 2014 acompanho seu blog, eu nunca tive moto, mas fiquei vidrado no assunto no dia em que fui levar um colega para buscar uma moto em outra cidade, acabei pesquisando muito e achei o minhaprimeiramoto. Não imaginava como havia tantos detalhes quando se trata de pilotagem, mecânica e segurança. Você ajuda muita gente com seu esforço, uma pena que algo de tamanha importância ao interesse público não seja interesse do mercado e dos governantes. Um abraço, que o futuro traga mudanças boas a todos nós.

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    1. Muto obrigado, Renato!
      Encontrar os manuais estava mais fácil do que imaginava! Antigamente você conseguia entrar via a moto que você pesquisava, você pesquisava uma moto e encontrava o manual, e agora eles deslocaram os links para a aba Pós-vendas.
      Era óbvio que eles tinham que fazer isso e eu não percebi... afinal, foi a primeira vez que tiraram modelos de linha.
      E fico muito contente de saber que leitores que ainda não compraram sua primeira moto gostem das postagens daqui do blog!
      Tomara que as dicas de pilotagem com segurança e mecânica básica os ajudem a se livrar dos vários riscos inerentes à maravilhosa atividade de pilotar uma moto!
      Muito obrigado pelas dicas dos manuais, e um abraço,
      Jeff

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  11. Jeff,desculpe te encher o saco,mas é por uma boa causa!rsrsr
    Desde o tempo que voce fez curso para linux até hoje houveram grandes mudanças.Agora dá pra fazer tudo por interface gráfica! Nem precisa de terminal! Sudo é quase um E.T.!
    E tem manual de usuário que voce baixa também,com tudo mastigado,além de muitos tutoriais em vários sites,como por ex: Blog do edivaldo ou Diolinux,este com canal no youtube ensinando instalação e uso de várias distribuições semelhantes.
    Fui direto para o Ubuntu Unity,que é o mais fácil,basta ver o review no Diolinux,e vendi minha licença de windows por "50 conto" rsrsr!!
    tente de novo que agora é sopa no mel!!
    Aquele abraço; e se quiser tentar mesmo,baixe o Ubuntu Guia do Iniciante em PDF,não tem erro! /media/treta/USB DISK/Ubuntu_Guia_do_Iniciante-2.0.pdf

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    1. Olá, Pedra!
      Obrigado pela ajuda!
      Naqueles tempos havia o recurso de dual boot, aí quando lançaram o windows 7 disseram que isso não ia mais ser possível. Resolveram o problema de não conseguir acessar a internet sem necessidade de instalar drives impossíveis de instalar sem acesso à internet?
      Só aí vou arriscar de novo...
      E isso vai demorar um bom tempo, porque meu computador está com um HD pequeno, enquanto não aumentar essa capacidade não poderei fazer essas experiências.
      Obrigado pela preocupação e um abraço,
      Jeff

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  12. Jeff.
    Se quiser posso enviar fotos do manual da Fazer 250 ano 2008. Se tiver interesse é só passar seu contato. Mas acredito que não haja divergências quanto a quantidade de óleo pq quando fazia as verificações a vareta sempre estava com óleo até a marca de máximo.

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    1. Obrigado, Daniel!
      O Renato pup e o Pedra Veloz me enviaram links para os manuais.
      Essa informação de que você sempre encontrava o nível correto com a quantidade correta na Fazer 250 é interessante.
      Duas dúvidas:
      Você fazia as medições logo após a troca do óleo com o motor ainda quente, ou media pela manhã após ligar e desligar o motor?
      Quanto tempo você mantinha o motor ligado antes de medir?
      Você media sem parafusar a vareta medidora?
      Esses fatores afetam o resultado da medição e algumas vezes as pessoas erram, induzidas que são pelos pelos manuais de proprietário.
      Um abraço,
      Jeff

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    2. Na primeira semana que fiquei com a moto e levei na oficina pra fazer aquela revisão básica de troca de óleo e filtro, o mecânico da concessionária colocou entre 1400 e 1500 ml de óleo. O recomendado é 1450 ml com troca de filtro.
      Já acompanhava seu blog na época mas não me atentava para a questão de medir a frio pela manhã.
      A única vez que fiz um procedimento igual ao do manual foi na hora do almoço aqui na empresa num dia de sol. Temperatura ambiente na casa do 24-26 graus.
      Liguei a moto por aprox 3 min (não tive paciência de esperar mais até pq tava pedindo ajuda de um amigo), desliguei o motor e fiz a retirada da vareta. Limpei-a e fiz a medição sem rosquear. O resultado foi óleo no máximo.
      Nas vezes que fiz a medição a quente o nível estava acima do máximo.
      A primeira troca de óleo, após a concessionária, levei a moto até os 5000 km sem substituição (sim, confiava em alta quilometragem na época) e o nível de óleo se manteve praticamente inalterado.
      Depois disso não fiz mais verificação de nível e alguns meses depois coloquei ela a venda, hj estou numa moto maior.
      A moto ainda está a venda. Se quiser posso tirar alguns minutos do meu dia de manhã para ir à loja fazer essa verificação pois a última troca de óleo que fiz também foi na concessionária (pedi uma revisão de injeção eletrônica e eles acabaram me empurrando uma revisão geral... no final valeu a pena mas na hora fiquei putaço).
      Abraços

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    3. Obrigado pelo retorno, Daniel!
      Acho que isso explica o alto nível de satisfação de proprietários de Fazer 250 com suas motos. Quando a quantidade recomendada realmente é adequada para o motor, ele não dá manutenção e você não vê proprietários reclamando de cabeçote trincado nem câmbio duro...
      Não vejo necessidade de ir até a concessionária, mas seria interessante
      saber se o nível abaixou e quanto abaixou desde a troca com a quilometragem que você percorreu desde a última troca (se ela for significativa). Dependendo da quilometragem (ou de ter feito uma viagem), esse consumo poderá ser muito pequeno (ou elevado).
      Mas não precisa fazer isso porque estou pedindo, estou falando apenas por que você se dispôs até mesmo a ir até a concessionária, o que agradeço muito!
      Um abraço,
      Jeff

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    4. Jeff.
      Comprei a moto usada com 76000 km, troquei o óleo e levei até os 81000 km. O dono da loja que me vendeu disse que a moto já tinha passado por uma retífica (sei que motores 250 da yamaha não pegam retífica e tem que ser feita a substituição das peças, mas foi isso que o vendedor me informou).
      Era uma moto relativamente mal cuidada, já tinha caído, pintura um pouco desgastada, estribos frouxos e gastos... Porém era minha primeira 250 e comprei no calor da emoção pq não dava tempo de comprar outras. Acredite se quiser, ligava pra loja pra verificar a disponibilidade e durante o trajeto a bendita era vendida hahahahahah.
      Sou de curitiba e fui até campo largo pra fazer a compra (30-40k de distância) e pelo desgaste do pneu imagino que o antigo proprietário morava em campo largo e trabalhava em curitiba pois estava bem quadrado.
      Quinta ou sexta vou passar na loja e fazer a medição. Ela fica bem próximo do trabalho e não vai me atrapalhar em nada.

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    5. Obrigado pela colaboração, Daniel!
      Conhecer o histórico da moto é importante na hora da compra, mas raramente isso é possível...
      Fico no aguardo!
      Um abraço,
      Jeff

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    6. Jeff.
      Vou ficar devendo essa medição, a loja abre as 9, achei que abria as 8 :(

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    7. Não esquenta, problema nenhum.
      Só não entendi a necessidade de fazer essa medição na concessionária.
      Indo até lá, o motor estará quente e irá mostrar um nível alto ou normal irreal. A ideia de medir frio pela manhã é justamente eencontrar o nível correto, é um procedimento simples e fácil de fazer, não depende de mecânicos.
      Um abraço,
      Jeff

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  13. Bem,Jeff,tenho um boa notícia para voce!! heheheh
    A Microsoft(windows) já permite que voce tenho o Linux "dentro" do seu Windows!
    Isso mesmo!!
    O Windows agora tem um programa ou sei lá(não me interesso por ele) que é compatível com o Linux,e não é máquina virtual não!!
    Saiu a uns 2 meses e inclusive tem muito usuário de Windows usando.
    Entre no blog -Diolinux- e procure informações que voce vai achar.
    tem até instalador para fazer a tarefa para voce dentro do windows.
    Os únicos drivers que precisa instalar é o pacote restricted-extras,mas voce pode instalar um programa chamado postinstaler no Ubuntu que voce faz tudo por interface gráfica.
    Veja sobre ele no "blog do Edivaldo",onde tem tudo e mais um pouco.
    aquele abraço!

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    1. Obrigado pela dica, Pedra!
      Vou me informar a respeito!
      Estou com 44 GB em C: e 71 GB em D:, será suficiente?
      Não vai ficar estrangulado para outros arquivos?
      Um abraço,
      Jeff

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  14. Voce pode usar apenas 10Gb para o Ubuntu e se tiver mais de 4Gb de memória,não precisa da partição swap(reserva de memória no HD),assim deixando o resto para a pasta /home(usuário).
    Veja este exemplo de instalação:
    https://www.youtube.com/watch?v=qEIwcPF6-4A
    Aquele abraço!

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  15. Jeff,ainda outra boa sugestão é instalar o ubuntu num HD externo e só usar quando quiser,podendo plugar ele só quando for usar!
    Assim não corre risco algum de fazer confusão.
    OBS: Antes de instalar o ubuntu,voce pode reduzir a partição do seu Windows pelo próprio windows e depois instalar o ubuntu no espaço livre,clicando na opção automática do disco de instalação.
    Ele vai fazer tudo sozinho e voce nem precisa se preocupar.
    Boa sorte!

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    1. Olá, Pera!
      Encontrei esta mensagem presa lá na caixa de Moderação, confundi com a anterior. Sobre não precisar me preocupar... taí uma coisa que não consigo fazer...
      Obrigado e um abraço,
      Jeff

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  16. Desculpe insistir,mas é que existem tantas opções que eu fico perdido e esqueço de outras mais viáveis.
    Uma delas é ótima para viajar inclusive!
    Voce pode instalar o ubuntu num pendrive inicializável!!
    Isso mesmo,voce carrega ele pra onde quiser ou deixa no PC para acessar quando precisar ou tiver vontade,bastando mudar a opção de boot bios!
    Neste caso nem precisa de muito espaço,um pendrive de 32 GB dá e sobra,até mesmo um de 20GB!
    Boa sorte!

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    1. Obrigado mais uma vez pelas dicas, pedra!
      Um abraço,
      Jeff

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  17. Olá Jeff, queria saber porque os fabricantes manda antecipar as trocas de óleo em caso de rodar em lugares de muita poeira e umidade, porque!? Obrigado!

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    1. Olá, Vanderson!
      Para o motor funcionar ele aspira continuamente uma enorme quantidade de ar através do filtro de ar. Nenhum filtro é 100% eficiente, ele sempre deixa passar as partículas que são menores que os poros do elemento filtrante.
      Essas micropartículas vão para a câmara de combustão e uma boa parte delas fica presa na parede oleada do cilindro e pistão. Como o óleo é bombeado para lavar essas superfícies, essas partículas se acumulam no cárter e são filtradas junto com aquelas provenientes do desgaste das peças do motor pelo filtro de óleo.
      Daí vem a necessidade de trocar mais cedo o óleo e também os filtros de óleo e de ar, porque o óleo é contaminado com mais intensidade e mais rápido. Aliás, a postagem de hoje é sobre isso.
      Quanto à umidade ela está sempre presente, não há filtro viável para uso em motores que consiga retê-la, e parte dela sempre acabará chegando na forma de vapor ou seus componentes até o óleo.
      E os componentes do vapor de água H2O são o hidrogênio H e o oxigênio O.
      Todo óleo derivado de petróleo contém enxofre S, e a reação entre H, S e O gera ácido sulfúrico H2SO4, que adora corroer alumínio e tudo que estiver pela frente.
      Basicamente é por isso que é necessário fazer as trocas com boa frequência e basicamente é por isso que as campanhas para uso prolongado do óleo só têm um objetivo, fazer seu motor acabar mais rápido.
      Um abraço,
      Jeff

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  18. Huum, agora entendi!
    Cara você tá de parabéns,já aprendi bastante coisas graças à você!
    Minha moto é equipada com filtro de ar original tipo viscoso, será que esse tipo de filtro retém melhor as impurezas do que um filtro comum?
    Agora depois de ler todas as suas postagens eu entendo porque é tão importante trocar o óleo com mais frequência do que os fabricantes recomendam.
    Abraço!

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    1. Obrigado, Vanderson!
      O filtro de papel viscoso é mais eficiente para reter essa poeira fina, mas tem o inconveniente de precisar de trocas mais frequentes (que provavelmente a montadora está recomendando serem feitas em quilometragens absurdamente altas...). A função de retenção de pó do adesivo somente ocorrerá enquanto ele não estiver saturado.
      Na minha primeira moto se usava um filtro de espuma embebida em óleo, lavar e limpar o filtro era uma nojeira só. Filtros de ar de papel são bem mais práticos.
      Um abraço, e obrigado por acompanhar o blog,
      Jeff

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    2. Jeff.
      Queria aproveitar a dúvida sobre o filtro de ar pra saber sua opinião. O filtro deve ser trocado com o tempo, com a quilometragem da moto ou os dois? O q vc recomenda pra filtros de espuma?
      Abraços.

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    3. Olá, Daniel!
      Filtro de ar depende da saturação (acúmulo de sujeira), então a quilometragem e principalmente a quantidade de poeira, areia e umidade que você encontra na sua região são os fatores determinantes. Já o óleo se deteriora e oxida com o tempo, daí um prazo de validade para a troca.
      Se a moto ficar parada por muito tempo, um risco que exixte é que o papel seja atacado por insetos. Quando Jezebel ficou lá em Santa Catarina esperando que eu fosse buscá-la, meus amigos que revisaram a moto encontraram e eliminaram um ninho de vespa começando a se formar dentro da caixa de ar.
      Um abraço,
      Jeff

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    4. Valeu jeff.
      Minha moto vai fazer 4 anos em dezembro. Quando comprei ela esse ano tava com 7200. Como é de Curitiba e esportiva acredito que o filtro deva estar em boas condições. Não sei ao certo pq minhas ferramentas não conseguiram soltar o parafuso que segura o tanque...

      Vou te passar mais uma informação a respeito do nível do óleo da kawasaki. Ontem fiz a troca de óleo e filtro e levei em consideração somente a informação do manual que diz "2,4L com desmontagem completa do motor". Coloquei 2,4L e hoje de manhã verifiquei o nível e deu certinho no máximo. Nas trocas anteriores não tinha certeza da quantidade pois colocava 1,9L (também conforme o manual) e completava no olho de manhã até atingir o máximo.

      Abraços!

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    5. Obrigado pela informação, Daniel!
      Olha, 4 anos... eu não imaginava que você tivesse ficado tanto tempo sem trocar o filtro.
      No seu lugar eu faria a troca sim, independente da quilometragem atual. É um custo muito pequeno comparado a uma retífica do motor.
      Nesses quase 100 mil km ao longo de 7 anos, eu troquei o filtro de ar da minha moto umas 6 ou 7 vezes.
      Um abraço,
      Jeff

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    6. Pois é, muito tempo né. Moto usada é isso aí, ainda mais antiga e com baixa quilometragem.
      No momento to fazendo as revisões por tempo de vida, já foi troca de óleo, líquido de arrefecimento e fluído de freio. As próximas são o filtro de ar e óleo da suspensão.
      Abraços.

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  19. E o óleo que fica no filtro de papel, pode misturar com óleo novo ou é irrelevante?

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    1. Olá, Maurício!
      É muito pouco, irrelevante. Mas trocar o filtro a cada troca custa tão pouco... Pequenos cuidados que evitam grandes dores de cabeça.
      Um abraço,
      Jeff

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  20. Minha fazer 11/12 ta com 130.000km... Cara nunca tive problemas, com todo respeito a sua "preocupação" mas acho que se o Eng. Químico que foi responsável pela criação do óleo, os Eng. que projetaram o motor da moto, e todos que participaram da sua criação dizem que a troca com 5000Km é segura eu acredito que seja segura. Pra mim até o momento foi, tive uma CG300 2011 e trincou o maldito cabeçote com 4000Km, começo de 2017 sai o consórcio da minha MT-07, Yamaha pelo menos pra MIM tem sido só alegria.

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    1. Olá, Denis!
      Em 2012 a yamaha já recomendava a troca do óleo a cada 5 mil km?
      Não questiono a qualidade dos motores e motos da yamaha. Até penso que a qualidade é tão boa que resolveram recomendar óleo para 5 mil km para se aproveitar do benefício do revestimento do cilindro em Nikasil.
      Só que tem muitos outros componentes sujeitos a desgaste dentro do motor e não só o cilindro.
      Mas se mesmo depois de meus argumentos e de assistir ao vídeo da postagem em que critico a suzuki por recomendar troca de óleo mineral a cada 3 mil km, em que é possível ver o estado em que o óleo sai do cárter... se isso não foi suficiente para te convencer, não tenho mais argumentos.
      Um abraço,
      Jeff

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