É muito útil para descobrir ameaças se aproximando, como ursos das cavernas (isso era muito antigamente), bisões enraivecidos ou veículos mudando de faixa ao nosso lado.
E hoje tenho que agradecer a essa capacidade desenvolvida por nossos ancestrais (aqueles que sobreviveram aos ursos), porque isso me salvou a vida de novo, e duas vezes na mesma tarde.
Na primeira quase colisão, mudei da faixa esquerda para a faixa central no mesmo instante que um caminhão de entregas saiu da faixa da direita, também para a central.
Só vi a lateral do caminhão se aproximando e fui saindo junto, ficamos os dois dividindo a mesma faixa, do lado aquelas malditas tartarugas ou tachões, queime no inferno o engenheirozinho de trânsito filho de chocadeira que achou que aquilo melhora a segurança do trânsito.
Ele devia andar de moto para descobrir algumas verdades sobre a mãe dele.
A minha sorte é que o caminhão era um daqueles chinesinhos estreitinhos, porque se fosse um mercedinho, eu não estaria aqui contando a história.
A segunda quase colisão foi com um furgãozinho que resolveu fazer uma conversão à esquerda. Proibida. Ele achou que não haveria problema em fazer o retorno 50 metros antes do retorno.
Mas tinha eu, né?
Só deu tempo de cravar freio e buzinar desviando, fiquei esperando o impacto, só não batemos porque a visão periférica dele (junto com a audição periférica) fizeram ele parar.
Viva a visão periférica!
(E pensar que tem gente que usa aqueles óculos de hastes largas porque é moda....)
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