terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A conclusão final a que chegamos

Nas últimas dez postagens vimos uma série de casos de recalls de motos e carros recém lançados com graves erros de projeto e execução.

Apenas separei alguns casos, para quem quiser pesquisar o assunto vai longe... 

Mas para concluir e encerrar o assunto destas duas semanas, vamos voltar à vaca fria:
Vendo tantos recalls por motivos graves e bizarros acontecendo, é o caso de perguntar:

Por que tantos problemas acontecem e são descobertos somente depois que as motos (e carros e mais um monte de produtos) estão nas mãos dos clientes — colocando a vida e o patrimônio deles em perigo?

A principal responsabilidade dos fabricantes é fornecer produtos confiáveis e seguros — não podemos abrir mão disso.

Mas parece que hoje a preocupação das fabricantes com o custo de fabricação, o preço de venda, a beleza, a propaganda, o apelo aos consumidores e a rapidez no lançamento e na obsolescência de novos produtos se sobrepõe a qualquer critério de segurança.
Imagem: http://leninja.com.br/obsolescencia-programada/ — A comparação entre windows e apple é bizarra... a microsoft não se diferencia da concorrência na hora de obrigar os consumidores a migrar para novos sistemas operacionais...
Mais sobre obsolescência programada: http://na-beirada.blogspot.com.br/2012/04/obsolescencia-programada.html

— O produto novo tem um risco mortal...

Nôu problem, se custar menos de 10 centavos a gente conserta na revisão e não fala nada — e cobra como "materiais diversos".

— Mas vai custar mais de 10 centavos...

Bom, o jeito é marcar uma reunião para discutir o assunto.

— O produto já matou alguém...

Tudo bem, o departamento jurídico cuida disso para negar a responsabilidade. Na pior das hipóteses, eles negociam a menor indenização possível.

— A imprensa está fazendo alarde... 

A gente aumenta a verba publicitária para preservar a imagem da empresa e manter as vendas lá no alto e enrola o quanto puder. 

— As autoridades estão investigando...

É, não vai ter jeito, faz um recall.

É triste, ma
s é assim que eu imagino essas decisões vitais sendo tomadas nessas empresas...
Imagem: Montagem sobre https://cityroom.blogs.nytimes.com/2010/10/18/complaint-box-recap-meetings-and-those-who-hate-them/?_r=0

Eu acuso as montadoras de descaso com seus clientes devido à urgência desmedida de lançar novos produtos no mercado sem fazer os devidos testes de confiabilidade e durabilidade.

Antigamente novos produtos eram testados no mínimo por dois anos antes de irem paras as ruas.

Hoje o projetista dá ENTER no computador e as motos já começam a ser despachadas para as concessionárias. 

Estou exagerando, mas não é muito diferente disso.

A data de lançamento é definida antes de outros parâmetros fundamentais do projeto — e os funcionários que façam mágica para cumprir as metas.

Se vai dar certo ou não, aí é outra história...

Chega uma hora em que se ultrapassa o limite do razoável e os problemas superam as vantagens.

Veja o caso da harley e da indian:

Os motores de menor cilindrada das Sportster e das Scout não excederam a barreira do viável e não dão problemas... enquanto os maiores estão decepcionando ou a caminho de decepcionar seus proprietários.

Fique esperto, porque se depender dos fabricantes, sejam quem for, você estará cada vez mais entregue à própria sorte porque as metas são cada vez mais inalcançáveis.

Como a dafra demonstra com as Indian e Kansas, nem mesmo na hora de convocar um recall que poderá salvar vidas eles enfiam a mão no bolso.


Mas para fazer propaganda na hora de vender, a estória é outra, vale até computação gráfica:


A dafra nunca se retratou por recomendar menos óleo que o mínimo necessário para as Kansas e Speed, e repetiu o escárnio com as Horizon 150.

A dafra não teve pudor de omitir e alterar informações em seus próprios manuais de proprietário, "porque assim se ganha mais dinheiro", já dizia o Cazuza.

A honda demorou uma eternidade para descobrir a causa do problema de incêndio do freio das Gold Wing, mas pelo menos teve a decência de convocar publicamente o recall até mesmo no Brasil... Antes tarde do que nunca.

Em compensação, até hoje a honda "não descobriu" o motivo dos motores começarem a pipocar depois da adoção do óleo 10W-30.

E até hoje deita e rola em cima dos proprietários que estão perdendo seus motores por confiar na empresa e usar esse óleo inadequado que até outro dia não era recomendado para o Brasil.

Suas concessionárias cometem o desplante de recomendar o famigerado óleo 10W-30 até mesmo para motos que originalmente usavam 20W-50, como a CB 300... 

O resultado é o que todos conhecem.

Graças a essa pressa de lançar novos produtos e ganhar mais dinheiro, os fabricantes não cumprem com sua obrigação de colocar à venda produtos seguros.

Quando descobrem um problema grave, nem sempre dão o destaque que a situação exige.

Se omitem quanto a seus deveres máximos — alguns são omissos até mesmo diante do que a lei determina.

O Casoy diria que tais erros e atitudes são uma vergonha.

Outros diriam que é a falta dela.

O pessoal sai de fininho e finge que nem é com eles.

Os engenheiros da polaris / indian, cujos problemas desencadearam esta série de postagens, não são vilões.

Eles certamente se empenharam em fazer o melhor projeto possível, e os quadriciclos e as motos fabricadas por eles são prova disso.

A gente vê nos detalhes que há paixão no desenvolvimento de todos os componentes das máquinas.

O lamentável é que na hora de unirem essas peças eles cometeram falhas de projeto elementares, indignas até de iniciantes — e essas falhas custaram vidas.

E assim como eles, a imensa maioria dos engenheiros das outras empresas também não quer ser vilão.

Mas eles são obrigados a trabalhar para atingir objetivos fora da realidade estabelecidos por critérios de marketing e não de bom senso.

Em nome do mercado, perdeu-se o pé da realidade, e isso está colocando vidas e patrimônios em perigo.

Está faltando alguém lá dentro dessas empresas dar um murro na mesa e afirmar em alto e bom som:
Imagem: http://www.arthur.bio.br/2013/12/31/relacionamentos/basta-ou-a-gota-que-faltava#.WJBfglMrK1s

Não dá para lançar produtos confiáveis nos prazos exigidos e nos custos de produção almejados!

Ou talvez alguém já tenha dito isso e foi substituído por outro engenheiro mais "pró-ativo e alinhado com as metas da empresa"... nunca saberemos.

Algo está profundamente errado na maneira como as empresas estão lançando produtos no mercado.


Quando a gente vê empresas como a harley-davidson lançando no mercado uma moto que precisa passar por recall porque não cumpre normas elementares — como a obrigatoriedade de instalar refletores na traseira da moto...
Imagem e reportagem: http://www.asphaltandrubber.com/recall/harley-davidson-recalls-motorcycles-lack-reflectors/

Ou uma honda da vida soltando no mercado milhões de motos perigosas porque os piscas não atendem às normas internacionais de distância mínima em relação ao farol...

E ainda por cima, retirando o modelo de fabricação de fininho, sem nunca convocar um recall...
Denúncia: http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2014/09/uma-modinha-e-milhoes-de-motos.html

Mesmo sabendo que os piscas embutidos no farol descumpriam a legislação e colocavam colocam a vida dos usuários em risco, a honda teve a cara de pau de fingir que nunca pariu a criança.

E ainda fez o marketing dos novos piscas externos da CG 2014 afirmando cinicamente que eles são "atualizados e atendem às normas internacionais de iluminação com excelente sinalização" — tudo o que os piscas das CG 2009 a 2013 não faziam e não fazem até hoje!

É ou não é o cúmulo do máximo da cara de pau?

Ver tantas empresas que se dizem sérias cometendo tantos erros que colocam as vidas dos usuários em perigo é suficiente para perder de vez a fé nas indústrias automotiva e de motocicletas.

Eu responsabilizo a ganância das empresas por levar ao abandono das práticas consagradas de Engenharia.

Culpo essa pressão absurda para vender cada vez mais e mais rápido, sem enxergar direito o que estão fazendo, sem prever as consequências dessa pressa irresponsável.

Na ânsia de despejar novos produtos no mercado, transformaram os consumidores em pilotos de prova e cobaias de teste.

Se alguma coisa der errado, fazem um recall.

Ou tiram o produto do mercado fazendo de conta que o problema nunca existiu — até têm o descaramento de usar a falha do projeto anterior como argumento de vendas para o novo produto.

Ou então enrolam o quanto podem para não assumir a responsabilidade pelos erros.

Quando não jogam a culpa pelos problemas nas costas dos clientes que nem sabem onde encontrar os argumentos mínimos para contestar esse abuso de poder.

Enquanto as verbas para o marketing forem a maior prioridade, e a segurança e confiabilidade dos produtos for sacrificada, continuaremos a ver os nomes de grandes empresas associados a escândalos revoltantes.

Revoltantes porque evitáveis.

Essa fórmula aplicada pelas empresas de "máxima qualidade no menor prazo e menor custo" está errada.
Imagem: http://uncyclopedia.wikia.com/wiki/Unobtainium

Começa errada porque nem considera a segurança final do produto.

Além disso, essa equação não fecha.

É algo impossível de se obter. 

Para atingir duas dessas metas, você é obrigado a abrir mão de uma.

E ao priorizar o menor prazo de desenvolvimento dos produtos e o menor custo de fabricação, automaticamente a qualidade e a segurança do produto vão pelo ralo.

Alguém precisa dar um basta nessa espiral decadente de obsolescência programada e muitas vezes imprevista que os carros, motocicletas e demais produtos estão cumprindo cada vez mais rápido. 

Se você souber de algum outro motivo para isso estar acontecendo além da ganância e abandono das práticas consagradas de Engenharia em prol do marketing e aumento das vendas, é só dizer nos comentários.

Obrigado por acompanhar o meu desabafo, eu precisava dizer essas coisas. 

Estavam entaladas na garganta há tempos...

Um abraço,

Jeff

17 comentários:

  1. Olá Jeff.
    Preocupante quando temos um meio de transporte que nos movimenta em velocidade acima da qual fomos programados pela nossa natureza biológica e esse equipamento tem vício de fabricação que pode te aleijar ou matar.
    Quanto à obsolescência programada, tenho vários casos aqui em casa mesmo. O smartphone que não permite substituição de bateria e deve ser trocado por um "mais moderno", o caso Moto G e do Apple.
    Também dos notebooks que em caso de algum dano, nunca tem conserto e deve ser jogado no lixo, mesmo com um ano e meio de uso. A minha irmã me pediu para tentar consertar aqui na cidade do RJ (é de outro município menor do RJ) um notebook core I7 com 2 GB dedicada de video, com 3 anos de uso, apresentou um defeito onde ninguém consertava, recebendo a recomendação de jogar fora um equipamento que custa mais de quatro mil reais nos dias atuais. Estou tentando aqui com um técnico mais bem preparado aqui no RJ o conserto do mesmo. A Dell diz que conserta mas cobra o valor de um notebook novo core i5 sem vídeo dedicado... Um absurdo. Eu, minha irmã e minha esposa já jogamos fora 4 notebooks seminovos por impossibilidade de conserto ou um conserto tão caro que inviabiliza.
    A questão do software Windows x Apple... A mais de dez anos que uso Linux (comecei com o Kurumin e agora é Ubuntu), nunca mais tive problemas artificiais produzidos pelo sistema operacional, nunca mais me preocupei com vírus, nunca mais precisei substituir meu equipamento porque estava ficando tudo "muito lento", não sou mais um infame pirata que prejudica a "pobre da Microsoft", me sinto livre e feliz em participar de um produto tão real e verdadeiro como o Linux.
    Antigamente eu tinha que me deslocar fisicamente até o cliente, sujeito a todo tipo de problema que esse deslocamento produz, sendo que hoje faço o mesmo, sem deslocamento físico, com mais rapidez, qualidade, baixo custo em meu "Home Office", participando de tudo o que uma família tem a oferecer, sem a ausência e com qualidade de vida.
    Até a minha esposa que trabalha com vendas tem utilizado cada vez mais desta fantástica ferramenta.
    A obsolescência programada é um lixo da nossa época que também gera uma imensidão de lixo desnecessário, em nome da produção e do falso emprego (na verdade é dos imensos lucros mesmo).
    Temos como sair desta lama e você Jeff está apontando o caminho, que é o da consciência e da VISÃO ALÉM DO ALCANÇE.

    Abração.

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    1. Obrigado, José Carlos! A obsolescência programada de computadores e software é outra coisa vergonhosa. Não tinha acabado de pagar meu primeiro e último notebook quando ele pifou.
      Sabe o motivo?
      As soldas do chip oxidavam em contato com o ar atmosférico e a oxidação formava curto-circuitos. Única solução era dessoldar e soldar de novo em uma câmara a vácuo, um serviço bem caro mesmo fora da autorizada, e sem garantia de que o problema não surgiria novamente.
      Vendi o note para a oficina a preço de peso de papel de luxo e torrei a grana em uma viagem pelo interior de SP, uma das melhores que fiz na vida.
      Adotei a solução do home office em 1999 quando ficou impraticável andar de carro em SP. Larguei a carreira em vendas porque não queria trabalhar com multinacionais que haviam invadido e massacrado a concorrência nacional. Optei para trabalhar com tradução e vim parar aqui. A vida que eu jogava fora no trânsito virou tempo livre para pesquisas, fóruns e blogs. Não tenho do que reclamar (já os leitores... hehehe)...
      Infelizmente, não acredito que o que faço aqui no blog vá mudar alguma coisa.
      Blogs são coisas que você e eu lemos, mas a moçada hoje na imensa maioria opta pelo smartphone e vídeos. A maioria das visitas não termina de ler a postagem. É frequente encontrar nos comentários gente perguntando justamente aquilo que é respondido na postagem. Muita gente da nova geração acha que o caminho é perguntar para alguém, não quer saber de pesquisar por conta própria e ter o trabalho de concluir algo por si mesmo.
      E nessa de dar respostas prontas e acabadas, as raposas fazem a festa...
      Mas escrevendo o blog pelo menos eu durmo de consciência tranquila.
      A informação foi passada, quem procurou encontrou, quem não procurou pagou o preço cobrado pelo mercado. E la nave va...
      Forte abraço, e obrigado por acompanhar o blog,
      Jeff

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    2. Pois é, hj em dia as pessoas têm preguiça de ler um parágrafo mais longo em qq postagem, qto mais um texto.

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    3. Pelo que eu percebi todos que tem a capacidade de ir e fazer eles mesmos estao como eu posso dizer... DE SACO CHEIO! Acredito que tudo tambem esta ligado a qualidade de vida. Dizem "dinheiro nao é tudo" mas se pararmos para analisar (tirando a tal "sorte grande") um individuo X tem sim um limite de arrecadacao distribuido em sua vida, ou seja, o dinheiro que se joga fora nao tem volta, compreendeu meu raciocinio?
      Tambem nao consigo deixae de pensar assim como o Jose na qualidade de vida, em minhas ferias ocorreu um momento daqueles que devem ser apreciados eu la tal viajando no momento, quando olho ao meu redor praticamente todos estavam la(escravos) gravando. Eu realmente nao entendo essa geracao "youtube".

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    4. Olá, Felipe!
      É o chamado "espírito de manada". As pessoas fazem as coisas sem perceber que tudo poderia ser muito diferente e que existem alternativas que sequer são consideradas. O pessoal vende a ideia do "style of life" e o pessoal esquece da "life". É por isso que para muita gente moto é harley, moto é honda, etc. — se não for isso, não é nada. E dá-lhe venda de capacete inseguro porque na novela o pessoal só usa capacete aberto, dá-lhe recorde de vendas de modelos com uma enxurrada de relatos de problemas...
      Mas pensar e tomar decisões dá uma canseira... melhor seguir com a manada.
      Vida que segue.
      Pior do que poderia ser. Bom para quem está lucrando com a situação.
      Um abraço,
      Jeff

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    5. José Carlos Aires, não consigo responder seu comentário, mas questão de bateria eu msm troquei em casa a bateria de um moto g. Não sendo necessário substituir o aparelho por problema na bateria. Claro que não tem nem comparação com tirar a tampa e substituir como antigamente, mas é.

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  2. O leitor Alessandro Suhadolnik comentou no facebook:

    Temos um grande problema quando a obsolência programada é completamente abraçada pela maioria da população, e se torna praticamente uma filosofia de vida - vide as relações superficiais das pessoas hoje em dia. O mais importante atualmente é parecer alguma coisa, sem se importar com a realidade; e o mercado acaba não apenas incorporando isso como também incentivando. É muito triste quando as pessoas se orgulham de comprar um celular a cada 6 meses, ou uma moto/carro a cada 2 anos; elas estão valorizando apenas o status de "novo" e pouco se importam com a funcionalidade e a resiliência dos produtos.
    Infelizmente, a frugalidade não está - e duvido que algum dia chegue a estar - na moda.

    É bem por aí, Alessandro...
    Passei a dica do óleo para um vizinho que tinha acabado de comprar uma moto zero km e ele respondeu que não iria se preocupar com isso, pretendia ralar a atual e comprar uma moto nova no ano seguinte... o problema seria do novo dono. Ou seja, se o problema não acontecesse na mão dele, ele não se importava.
    Fiquei com um pouco de torcida para que ele provasse do próprio veneno para ver como é bom.
    Um abraço,
    Jeff

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    1. Eu ate concordo na tal troca do carro a cada 2 dois anos, existe uma tal manutencao que acontece mais ou menos nessa epoca que juntando tudo fica mais ou menos o preco do carro.

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  3. E ai jeff blz? comprei uma moto nova titan 160 ex ano 2016, tinha falado antes que ia trocar aqui no blog e pedi uma opiniao se devia seguir com a garantia ou se preferia perder e você recomendou manter a garantia por ser motor novo e se desse algum problema nao teria como resolver. pois bem fui da uma lida no manual (poucos leem) e adivinha como eles recomendam a troca do oleo? 6 mil km com um oleo de viscosidade 10w30 ainda mas no nordeste do pais onde moro e que faz 40 graus brincando na sombra kkkkkk imagino a moto totalmente sem oleo quem deixa chegar aos 6 mil. mas graças ao seu blog pude ver o que as fabricantes fazem com os clientes.abraço jeff.

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    1. Caramba, Jorge!
      6 mil km?
      Isso quer dizer 5 mil km após a primeira troca aos 1 mil km, ou ampliaram ainda mais o intervalo e agora é de 6 em 6 mil?
      Bom, você sabe o que fazer para se livrar de problemas...
      Um abraço, e felicidades com a nova moto,
      Jeff

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    2. sim,depois do primeiro 1 mil mais depois é em 6 em 6... olha aq no manual http://www.honda.com.br/sites/default/files/2016-08/CG%20160%20Fan%20e%20Titan%202016.pdf so tem dizendo numa tabela bem no final do manual onde diz quando trocar as peças e la tem troca de oleo marcado as opçoes 1,6,12,18 assim por diante. a moto é boa kkkkk abraço jeff

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    3. 6 mil km...
      Eu nem tinha me acostumado com os 4 mil que já eram um exagero, aí vieram os 5 mil km da yamaha, e a honda colecionando pipocos não está satisfeita (ou está ganhando muita grana vendendo mais peças do que motos) vem com 6 mil km.
      Daqui a pouco todo mundo vai na honda da bmw com troca a cada 10 mil km... e a moçada acredita achando que estão economizando.
      Tempos modernos.
      Um abraço, e obrigado pelas informações,
      Jeff

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    4. "honda da bmw" foi erro de digitação, a intenção era escrever "onda da bmw".
      Juro.

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    5. kkkkkkkkkkk pois é. quando vi 6 mil km comecei foi a rir, absurdo isso, mas vc viu ne jeff? eles sao espertos colocam no final do manual na tabela onde eles recomendam o tempo da troca de peças e etc da moto ou seja num lugar bem escondido que poucos procuram ler ou olhar, ai se der alguma mer** eles tem como comprovar que recomendaram a troca da peça depois da quantidade x de km. so sei que ontem msm ja fui trocar o oleo dela e ela ate me agradeceu kkkkkk abraço jeff.

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    6. Valeu, Jorge!
      Você lê o manual, mas imagine quanta gente que confia e vira freguês de oficina... Tão lucrando muito!
      Um abraço,
      Jeff

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    7. Se loco! Vi muita gente que caiu no golpe da troca apos 1 mil so ir trocar com 4, no meu consta escondidinho que a troca é de mil em mil ate no comeco(o final fui eu que conclui). Lembro que ate uns 6 mil km eu nem conseguia rodar os mil, ja logo com uns 700 ou 800 fazia a troca de tao preto e contamindado que o oleo se encontrava e olha que eu ainda nem conhecia os macetes daqui lembro que na ultima manutencao que fiz na moto na concessionaria o mecanico chefe deixou escapar que era de mil em mil e o povo que interpretava mal e fazia a de mil depois só em 4, ai eles informacam mas a merda ja tava feita.

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    8. O mecânico chefe pode até informar, mas tem muito mais gente acima dele e não apenas na concessionária sem o menor interesse nessa divulgação...
      Estou preparando uma postagem sobre mais um flagrante de uma montadora famosa pela durabilidade dos motores distorcendo informações técnicas na maior cara dura e engambelando os clientes que acabam usando óleo mais fino que o correto...
      Um abraço,
      Jeff

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