quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Nada como uma pane no meio do nada para tornar a aventura divertida

Você está viajando pela melhor estrada da Mongólia quando descobre um problema sério na sua moto:


A manopla do acelerador se soltou e você não consegue mais acelerar...

Um cara prevenido para uma viagem de dezenas de milhares de quilômetros leva cola para essas emergências.

Mas se não tivesse levado?

Teria que improvisar enrolando fita isolante no tubo da manopla. 

Se não levar fita isolante? 

Bom, aí você estaria na roça...

A menos que você tenha contigo uma camisinha (de preferência sem uso).

Eliminando todo o lubrificante, ela faria a função de eliminar a folga entre a manopla e o tubo.

Sem camisinha?

Não se arrisque a sair por aí sem camisinha, nunca se sabe a hora em que ela poderá ser útil.

Gosto de acompanhar as aventuras deste vlogueiro alemão.

Temos opiniões parecidas sobre muitas coisas em relação à manutenção, cuidados e viagens com a moto.

Desta vez ele saiu da Alemanha e passou pela Polônia, Ucrânia, Rússia, Mongólia, Letônia e Lituânia em uma viagem de 30 dias.

Tem coisas incríveis e imperdíveis no caminho, como a estátua de Genghis Khan no episódio 9.

O que achei interessante neste vídeo em particular — além das paisagens — foi a existência de barreiras sanitárias no meio do nada para impedir o transporte de germes e animais causadores de doenças nos pneus dos veículos...

E também as iurtas equipadas com painel solar e antenas. 

Tempos modernos em um dos cenários mais preservados do planeta.

Um abraço,

Jeff
PS: Estou melhor das dores na coluna e da pedrita no rim, logo retomo o blog. Yabadabadu!!!

12 comentários:

  1. Bom dia Jeff.
    Minha mensagem hoje é de alerta pra quem não inspeciona a moto regularmente. E eu tenho falhado neste fundamento.
    Ontem fui até a concessionária trocar a pastilha do freio traseiro da Falcon. E... o mecânico percebeu, antes de começar o serviço, que o disco estava rachado. Ele já estava bem gasto, não tenho certeza se a espessura ainda estava dentro da tolerância. Fiquei exposto a um acidente sério. Dias antes, tinha consultado todas as concessionárias do Rio e ninguém tinha o disco em estoque. Ontem por acaso o disco já tinha chegado. Andei reparando nas Falcons que vejo paradas, o disco e as pastilhas traseiros desta moto se desgastam muito rápido. E esta é minha primeira moto com freio a disco na roda traseira.

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    1. Estranho, respondi seu comentário e não apareceu aqui.

      Felizmente eu tinha usado como base para uma postagem para a semana que vem e havia uma cópia da minha resposta, segue abaixo:

      Ótimo alerta, Eduardo!

      A tolerância para o desgaste dos discos de freio é pequena, e com a desculpa de tornar a moto mais leve, as fabricantes usam a menor espessura possível.

      Eles poderiam perfeitamente instalar um disco 2 mm mais espesso, mas aí ia durar a vida toda, nada de vender peças de reposição...

      Também contribui para o desgaste prematuro o hábito do pessoal aprendido na motoescola de usar somente o freio traseiro, cujo disco já é mais fino que o dianteiro. Justamente porque deveria ser menos utilizado.

      O rompimento do disco de freio em alta velocidade certamente levaria a uma queda.

      Um abraço,
      Jeff

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    2. Descobri o motivo... escrevi a resposta, mas o anta esqueceu de enviar antes de copiar para a postagem...
      Não vou assinar para ninguém saber quem foi.
      Abraço,
      Eu

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  2. Olá, Jeff. Não conhecia esse canal, depois vou dar uma olhada nos outros videos, parece ter bastante material interessante e macetes úteis.
    E fico feliz que esteja melhor, estava preocupado com seu sumiço. Torço para que se recupere plenamente logo, pois você sabe, moto parada dá muito problema. hahaha Abraço!

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    1. Olá, Péricles!

      Tem sim, e uma pequena parte das dicas você já viu aqui no blog. Mas a da fita isolante e camisinha, é dica daqui de casa mesmo.
      E do ministério da saúde.
      Um abraço,
      Jeff

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  3. Jeff sou seu seguidor desde que comprei minha primeira moto, e sigo os conselhos abordados aqui no blog. Mas ainda como estava no início não realizava o procedimento correto da verificação do óleo do motor e colocava 1,1 l e para minha surpresa ao ler e reler algumas postagens do blog aprendi a fazer da maneira correta e percebi que estava pecando em 100 ml para menos. Moro em Santarém e ainda tenho dúvidas, por exemplo em relação ao filtro de ar: quanto tempo é necessária a troca? sendo que trabalho em uma aldeia e estou fazendo em média uns 1000 km a cada 15 dias e tem muita poeira no trajeto. Outra dúvida que tenho e a seguinte: conversando com um amigo meu ele disse que o consumo da moto é o mesmo independente da velocidade nessas motos a injeção. Fiquei com uma pulga atrás da orelha e acho que ele tá falando bobagem. No mais muito obrigado e melhoras pq é uma terapia voltar de viagens e ter muitas postagens para ler. Abraços aqui do Pará

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    1. Olá, Alex!
      As motos a injeção possuem uma série de macetes eletrônicos para manter o consumo mínimo nas mais diversas situações, e particularmente não gosto disso.

      Consumo mínimo implica mistura ar/combustível pobre, o que causa maior temperatura do motor. Assunto para outra postagem.

      Quanto ao filtro de ar, sua condição de uso é uma das mais extremas que já vi.

      Fazendo 1.000 km por semana, eu recomendaria limpar o filtro toda semana e trocar na hora em que você perceber que somente a limpeza já não está mais resolvendo, estimo que uma troca a cada 5.000 no máximo 10.000 km seja o indicado para o seu caso.

      Na hora de limpar o filtro, não aplique ar comprimido de fora para dentro, isso levaria a poeira a se embrenhar e entrar com mais facilidade no motor.

      Também não é recomendável usar ar comprimido, ele arromba os poros do filtro e ele se torna cada vez mais permeável à poeira.

      Melhor só dar umas batidinhas de leve para soltar a poeira, ou trocar todas as vezes.

      Um abraço,
      Jeff

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  4. Jeff, aproveitando o assunto filtro de ar, em condições não extremas como esta, em uso normal dentro da cidade, rodando pouco, o filtro dura muito, estou correto? Já fiz uma limpeza, lavei e sequei o filtro com uns 7000 km, mas lembro que ele nem estava tão sujo assim. Pretendo fazer uma nova limpeza agora aos 14000. Isso está correto? E enquanto ele estiver íntegro, não há necessidade de troca mesmo? Abraço!

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  5. Pedra no rim ninguém merece... A minha doía a ponto de causar vômito, mas confesso que as vezes sinto falta do Buscopan em gotas...
    Melhoras.

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    1. É bem por aí, McGyver...
      Já vi mulheres dizendo que preferem outro parto a outra pedra no rim...
      Como eu estava pensando que era minha artrose, porque os sintomas não eram tão intensos, não recorri ao Buscopan e fiquei só no anti-inflamatório com analgésico.
      Para pedra no rim, só Buscopan (que eu saiba).
      Mas pelo menos a dor na coluna diminuiu...
      Um abraço,
      Jeff

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    2. Tem o Codex, muito mais eficiente que o Buscopan, mas só é vendido com receita.
      Abraço

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    3. Valeu a dica, McGyver!

      Mas ando sem tempo para ir ao médico... e agora a Pedrita já parou de amolar.

      Por enquanto...

      Um abraço,
      Jeff

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