quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Motoqueiros de lá e de cá

Será que este filme a gente veria aqui no Brasil?

A sequência do acidente começa a partir de 2:10.

Eu penso que aqui seria mais fácil ver o seguinte:

Os caras das esportivas passariam duas vezes acima da velocidade máxima permitida e ainda tirariam fina do cara da custom, só para zoar.

O cara da custom não ia cair por dar passagem, mas por tentar sair da frente deles e levar um esbarrão ao ser ultrapassado a 200 por hora.

Nenhum speedeiro ia parar para sinalizar o acidente e nem ajudar o cara caído.

Caso os caras das esportivas e os caras das customs se encontrassem novamente, era capaz de rolar aquela briga ridícula — capacetadas pra todo lado, coquinho voando, soco no ar e chute na canela.

E o vídeo ainda seria postado com comentários huashuashuash, kkkkkkkkkkk e ki zuera, manu!!!.

Ah, bons tempos aqueles em que os motoqueiros no Brasil ainda eram solidários, e agiam como no vídeo, cordial e civilizadamente...

Hoje esse tipo de comportamento e amizade entre motociclistas é cada vez mais raro. 

Não que não exista, está cheio de gente boa por aí.

Mas o que tem de cara se achando melhor do que os outros só porque a moto dele anda mais do que as outras...

Caras iludidos de que são capazes de evitar um acidente a 200 km/h... até descobrirem a dura realidade da vida aos 06:00.

A alegria do passeio acaba num piscar de olhos, e aí não tem volta não.

Triste Brasil.

Motocicleta tratada como brinquedo é uma arma mortal para você e para quem estiver por perto.

Pense nisso.

Um abraço,

Jeff

2 comentários:

  1. Triste realidade, pior q tem muitos de custom q acham q estao em super esportivas, deitam a moto no limite arrastando as pedaleiras n muiyas vezes causando solavancos. Preocupante ver como jovens se arriscam e "super" motos antes mesmo de conhecer a fundo oq uma motocicleta representa.

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    1. Olá, Pablo!
      Essa é minha preocupação, alertar a moçada de que a moto apresenta riscos que o pessoal nem imagina e que deixar para descobrir isso na prática pode ser extremamente traumático.
      Obrigado por acompanhar o blog, e um abraço,
      Jeff

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