Mostrando postagens com marcador Twister. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Twister. Mostrar todas as postagens

sábado, 28 de novembro de 2015

Dona honda e demais fabricantes, agora a casa caiu

Achei este vídeo de um proprietário de uma nova CB Twister 250 fazendo uma apresentação da moto — e após a publicação da postagem, recebi o depoimento de um proprietário leitor do blog que constatou o que é dito aqui, não deixe de ler ao final desta postagem.

O legal é que o autor do vídeo era proprietário de uma CB 300, então traz algumas informações bem interessantes sobre as duas motos.

Mas o que eu quero chamar a atenção é para o que ele fala aos 13:20, preste atenção no que ele diz sobre o óleo do motor:

Notou o que ele falou?

"O motor dela, primeira revisão é 1 litro e 800 de óleo. É até mais que o da CB 300."

Estranhei a informação de que um motor menor pudesse usar mais óleo e fui lá conferir na página de manuais da honda.

Você pode buscar os manuais do proprietário de todos os modelos nesse site da honda, muita informação interessante...

Você escolhe o modelo, aparece a opção Manuais e aí você pode selecionar a versão e o ano da moto. No caso da CB Twister, só tem manual do modelo 2016:

E olha só o que aparece no manual do proprietário da nova CB 250 Twister:
O manual fala que é 1,3 litro de óleo nas trocas sem filtro e 1,4 litro nas trocas com filtro.

A primeira troca descarta também o filtro, então pelo manual deveria ser colocado apenas 1,4 litro de óleo — mas a concessionária colocou 1,8 litro com a desculpa de ser a "primeira troca". 

Muita gente faz só a primeira troca na concessionária... depois segue o que está escrito no manual pensando que aquele 1,8 litro valia só para a primeira troca. 

Não é não, é por toda a vida do motor — eu explico abaixo o porquê.

Compare com o que diz o manual do proprietário da CB 300:
Apenas 1 litro e meio de óleo, que era o que a concessionária colocava na CB 300, e o dono estava acostumado a pagar...

O manual do proprietário da CB 300 já pedia mais óleo do que a nova CB Twister 250, e no entanto a nova CB Twister está recebendo uma quantidade maior de óleo... que mistério é esse?

Como o proprietário ficou sabendo desse 1,8 litro na troca?

Simples:


A moto está com 2112 km. 

Ele fez a primeira revisão e essa foi a quantidade de óleo que a concessionária cobrou dele na nota fiscal, 1 litro e 800 ml de óleo.

Por isso que ele constatou que a nova CB Twister usa mais óleo do que a CB 300 que ele tinha antes — quando segundo o manual, deveria usar menos...

Quando ele levava a CB 300 na concessionária, o pessoal colocava apenas 1,5 litro de óleo. 

Ou seja, entregavam a moto com o óleo no mínimo, na maior cara de pau, e tome trinca de cabeçote e motor pedindo retífica com 30 ou 40 mil km, quando chegava a tanto...

Continuando a pesquisa, quanto óleo colocavam na antiga CBX 250 Twister, que doou a parte de baixo do motor para essa nova moto 2016?
Pois então, a antiga Twister usava a mesma quantidade de óleo que a CB 300, 1,5 litro.

Então você me pergunta:

Por que uma moto nova que deveria usar menos óleo do que as antigas CB 300 e CBX 250 agora está sendo abastecida pela concessionária com QUASE MEIO LITRO a mais de óleo do que manda colocar no manual do proprietário?

Colocar óleo a mais não estraga o motor?

Fácil:

Porque essa concessionária está fazendo agora o que sempre deveria ter feito nas outras motos — colocar a quantidade necessária para atingir a marca superior da vareta medidora.

Esse óleo não está colocado a mais — essa é a quantidade verdadeira de óleo que vai no motor da CB Twister.

Se é que não vai um pouco mais...


De repente isso só deixa o óleo no meio da faixa de medição, adiando o surgimento de problemas — os proprietários precisam descobrir a verdade por si mesmos.


Já temos o depoimento do proprietário de uma CB Twister, são mesmo 400 ml — leia o depoimento dele ao final da postagem.

Conforme denunciado aqui no blog, aquele 1,3 litro de óleo (ou 1,4 com troca do filtro) que fala no manual só te deixa o óleo na marca de nível mínimo, já pedindo mais óleo. 

Assim como o 1,5 litro da CB 300 e da antiga Twister, ou o 1 litro da Titan, ou os 800 ml da Biz... os 850 ml da Intruder, os 1100 ml da Yes, o 1 litro da Speed e Kansas... os sei lá quanto que vão nas yamaha... os outros tantos que vão nas kawasaki... traxx... kasinski... shineray... não tenho como verificar todos os modelos de todos os fabricantes.


Todas essas são quantidades insuficientes que só servem para abreviar a vida útil do motor.

Colocar apenas essas quantidades é deixar a moto seca de óleo. 

E motos secas de óleo fundem o motor e no limite podem causar seu estouro com risco de vida para os ocupantes.
Para ver o vídeo deste motor estourando por falta de óleo, visite esta postagem. Para ver um motor estourando a 200 km/h e o piloto se salvando por milagre, visite esta outra postagem.

Percebeu como a coisa funciona? Caiu a ficha?

Esses 400 ml da CB Twister, quase meio litro de óleo a mais, é o que precisa ser colocado para o nível atingir a marca superior da vareta medidora da CB Twister — é o adicional necessário para o nível de óleo ficar correto.

É aquele famoso "Coloque a quantidade recomendada e meça o nível. Se estiver faltando complete. O nível de óleo baixo é prejudicial ao motor." 

O que ninguém fala é que seguindo apenas a quantidade do manual, o óleo sempre está faltando... sempre está baixo... sempre precisa ser completado... aparentemente, menos agora nesse caso do vídeo.

Você nunca descobriu isso porque sempre pensou que para medir o nível era só tirar a vareta...

Está errado: você tem que ligar o motor frio por 2 ou 3 minutos antes de medir o nível, pode ler isso no seu manual do proprietário.

É isso que foi denunciado na postagem A esperteza dos fabricantes e a ingenuidade do povo, e agora a verdade finalmente vem à tona.

A honda tomou na cabeça de ver tantos motores abrindo o bico e pelo menos essa concessionária está fazendo o que sempre devia ter feito em todos os modelos de motos — entregar a moto das revisões com a quantidade certa de óleo para atingir o nível correto que irá proteger e garantir a longa vida do motor. 

Obrigado, honda, por essa demonstração pública de que o blog sempre teve razão quando afirmou que os fabricantes induzem os proprietários a colocar uma quantidade de óleo insuficiente nos motores de suas motos.

Essa é a prova cabal de que os fabricantes (quase todos eles) informam no manual do proprietário — e alguns até gravam na carcaça do motor — uma quantidade de óleo incorreta cujo único resultado é fazer com que os próprios donos das motos estraguem seus motores por falta de óleo.

E o fato de ninguém nunca ter percebido isso é a prova de que a imensa maioria das concessionárias de todas as marcas nunca fez a prática de abastecimento correta, deixando os motores dos clientes estourarem a torto e a direito e colocando a culpa nos clientes que não cuidavam direito das motos.

Essa quantidade adicional de óleo sempre deveria ter sido adicionada nas antigas CBX 250 e CB 300... alguém aí conhece alguma concessionária que algum dia fez isso?

Bem poucas, né?

E quantos donos de CB 300 você conhece que tiveram o motor precisando de retífica com menos de 60 mil km, quando poderia passar facilmente dos 150 mil km?


Muita gente, né?

Essa prática nociva era menos evidente quando se usava o óleo mineral 20W-50, porque ele demorava mais para sumir do cárter e o pessoal trocando a cada 1000 km não dava tempo de o motor sofrer danos em curto prazo.

Depois que passou a usar o óleo semissintético 10W-30 para 3000 km que some do cárter rapidinho, em menos de 1000 km já consumiu bastante e precisa ser reposto, a honda se viu na mesma situação da dafra, motores estourando por falta de óleo em menos de um ano, ainda antes do final da garantia.

Só que no caso da dafra, motores que precisavam de 1,4 litro de óleo eram abastecidos com apenas 1 litro.

No caso da CB 300, um motor que precisava de quase 2 litros de óleo era abastecido com apenas 1,5 litro. E o óleo semissintético abaixa muito mais rapidamente.

Parabéns, engenheiros da honda e da dafra que possibilitaram à gente descobrir como a coisa funciona.

E a mesma coisa acontece com yamaha, suzuki, kawasaki, traxx, kasinski, shineray, seja quem for...

Se a concessionária não for honesta, deixa a moto seca e você dança; se a concessionária for honesta, você dançará assim que começar a trocar o óleo por conta própria porque o manual e a gravação na carcaça te induzirão a erro.


Então por que essa concessionária está fazendo a coisa certa só agora?

Porque entregar as motos com pouco óleo após a revisão causou tantos motores e cabeçotes estourados em garantia e fez um estrago tão grande na imagem da marca que agora eles estão sendo obrigados a fazer a coisa certa.

E a coisa certa é colocar a quantidade de óleo que atinge marca superior da vareta medidora / visor de nível de óleo — e isso é mais do que a quantidade informada no manual do proprietário ou gravada na carcaça do motor.

Sim, você foi tapeado a sua vida inteira com aquela estória do "não pode colocar uma gota de óleo a mais do que diz no manual porque estraga o motor".

Pagou muita oficina por conta de não ter lido o manual do proprietário e cair na lábia de mecânicos e vendedores.

Não seja mais trouxa na mão de pessoas inclassificáveis que abusaram de sua confiança e te deram prejuízo sabotando sua moto ou induzindo você mesmo a acabar com seu motor mais rapidamente pela permanente falta de óleo.

Não fique pagando peças e serviços de manutenção caros sem a menor necessidade — um motor bem cuidado passa de 180 mil km sem retífica nem troca de peças, e conheço um cara que teve uma CG cujo motor chegou a 300 mil km, estou preparando uma postagem sobre como chegar nessas quilometragens. O recordista é o Pantera de Campo Grande, MS, que tive a oportunidade de encontrar outro dia aqui em São José.

Sempre verifique com quanto óleo sua moto está sendo entregue da revisão pela concessionária, não confie nunca.

Veja que eles cobrarem uma quantidade não te garante que uma parte desse óleo não tenha... ahn... caído acidentalmente fora do motor durante o abastecimento... fique esperto.

E tem mais:

Essa concessionária aí que fez a primeira revisão dessa moto aparentemente foi honesta — será que a sua é?

Ou ela está colocando apenas a quantidade escrita no manual e dane-se o trouxa que não confere, como sempre foi feito na imensa maioria das oficinas deste país e do mundo?

Será que o pessoal vai conservar essa honestidade em todas as revisões?

Não confie nunca.

Os engenheiros da vale sempre disseram para a população daquele povoado que as barragens de lama não ofereciam nenhum risco...

E sempre negaram que a lama fosse tóxica, até serem desmentidos ontem...

PS:
Leia abaixo o depoimento do leitor Eduardo que confirmou a denúncia:

Amigos ótima noite.

Jeff curto muito seu blog e acesso todos os dias.

Há 1 mês atrás eu tinha feito algumas perguntas sobre uma cb 300 que eu iria pegar ( primeira moto) fui prontamente atendido e dúvidas sanadas.

Resolvi pegar essa nova Cb Twister no lugar da 300.

Faz exatos 2 dias que estou com ela e andei somente 15 km rsrsrs, estou esperando para emplacar certinho, gostei muito da moto, confortável, enfim...

De tanto ler e me informar chegando em casa logo fiz a medição do óleo, e adivinhem... 

O nível não estava nem no mínimo, limpei a varetinha fiz novamente o procedimento correto, nada do óleo aparecer, nem na pontinha da vareta.

Imagina, entregaram a moto com mínimo de óleo possível, porém eu já havia comprado 1 litro de óleo pois já desconfiava, no outro dia após fazer novamente a conferência resolvi completar e foi exatos 400ml de óleo.

O quanto colocaram, o quanto tinha não sei, porém com esses 400ml a mais o nível ficou certinho.


Sem palavras né pessoal, agradeço a todos vcs e a vc Jeff por antes de eu comprar já ter todas as informações para evitar surpresas desagradáveis com MINHA PRIMEIRA MOTO.

Obrigado pelo depoimento, Eduardo... 

Você se livrou de ser um dos primeiros a reclamar de problemas com essa nova moto.

Felicidades com ela! 

Cuidando bem e sendo prudente, toda motocicleta é só alegria.

Um abraço,

Jeff

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

honda desiste da CB 300 e cria uma moto Frankenstein — essa nova moto vai fracassar como as Bros e Titans 160

A honda jogou a toalha.

Admitiu (sem admitir) que a CB 300 não deu certo, foi um grande erro, e jogou fora o problemático motor 300.

Jogou fora também a recém lançada CB 300 2015 — chegou a ver alguma dessas por aí? 

Como notado pelo leitor Darci Neto, esse modelo aí embaixo foi lançado só no mercado americano.

Usa o mesmo recheio do motor, mas com arrefecimento a água e não a óleo, como a nossa finada CB 300 — seria uma moto que funcionaria melhor no Brasil, mas coisas boas assim só lá fora.

A honda eliminou tudo que podia de peso e trouxe de volta o velho e bom motor 250 da Twister, com novo cabeçote* e agora com injeção eletrônica, e apresentou a pseudonovidade no Salão da Moto 2015 com o nome de CB Twister.
* Veja nos comentários
Imagem: http://g1.globo.com/carros/motos/noticia/2015/10/honda-cb-twister-substitui-cb-300r-no-salao-duas-rodas.html

Foi a maior tirada de cavalos da chuva (4 cavalos) já vista nas indústrias auto e motomotiva — comparável a algo como a volks voltar a usar o motor a ar do velho fusquinha na carroceria do novo Gol e lançar um carro com o nome de Fusca Gol 2016.

Apesar do retrocesso, a imprensa especializada está saudando a tal "impactante novidade que vai mexer com o mercado".


Mas somente aqui neste blog você encontrará o spoiler:


A rainha está pelada NÃO VAI DAR CERTO.

Os gêneos da honda ainda não perceberam que existe um outro problema sério além da fragilidade do cabeçote da CB 300 — tanto é que eles reforçaram o cabeçote há uns anos e isso não resolveu o problema.

Dona honda, economize muitos milhões de dólares e resolva de vez o problema lendo esta postagem (pode depositar um pouco dessa economia na minha conta no banco que eu não vou reclamar — afinal, estou cansado de oferecer consultoria grátis enquanto vejo vocês jogando tanto dinheiro fora).


Preste atenção nesta profecia, dona honda:


Na hora em que o pessoal começar a ver os novos motores 250 fundindo na mesma proporção que os motores 300, a marca honda vai ficar completamente desacreditada no mercado.

Não adianta trazer de volta o confiável motor 250 com esse inadequado óleo semissintético 10W-30, esse motor vai deixar de ser confiável quando estiver nas ruas.


O problema vai continuar existindo enquanto vocês usarem o óleo semissintético 10W-30, e não esclarecerem os proprietários de que o prazo de troca de 3000 km supostamente vale para a qualidade do óleo (eu continuo não acreditando), mas ele é consumido e precisa ser reposto nesse intervalo.


O problema vai continuar existindo enquanto os funcionários das concessionárias informarem o procedimento de medição do nível de óleo erradamente aos clientes, sem ligar o motor. 


O problema vai continuar existindo enquanto os funcionários das concessionárias informarem erradamente que não pode colocar uma gota de óleo a mais do que a quantidade recomendada no Manual do Proprietário. 


O problema vai continuar existindo enquanto vocês não fiscalizarem suas concessionárias para que coloquem a quantidade correta de óleo conforme o procedimento dos Manuais de Serviços.


O problema vai continuar existindo enquanto a honda não esclarecer seus clientes de que o Manual do Proprietário induz a erros de interpretação quanto à quantidade de óleo e à frequência de verificação e complementação do nível de óleo.


Esse óleo 10W-30 muito fino desaparece do cárter em taxas absurdas, e é isso que está destruindo os motores e a imagem da marca honda.

Não adianta gastar milhões melhorando o arrefecimento do motor, como vocês fizeram com o novo motor 160 de Bros, Titans e Fans.


Os novos motores 160 já estão fracassando nas ruas, todo o investimento que vocês fizeram na tentativa de minimizar o problema de vida curta dos motores 125/150 não está dando certo.

Ontem eu conversei com o proprietário de uma nova Bros 160 no estacionamento da UFSC.

Expliquei para ele o motivo de a honda ter tido tantos motores estourados nos últimos anos, expliquei que esse novo óleo menos viscoso é mais fino e passa com mais facilidade pelos anéis.

Expliquei que os proprietários não percebem o motor queimando óleo por causa do catalisador e expliquei porque essas mudanças que a honda fez não vão resolver o problema — e provei para ele.

O dono já estava desconfiado que alguma coisa não ia bem porque o câmbio estava duro, resolveu medir o nível de óleo ali mesmo, a moto estava parada há quatro horas.

Falei para ele medir do jeito que ensinaram para ele na concessionária — ele nivelou e tirou a vareta, sem ligar o motor.

Por que será, dona honda, que as concessionárias ensinam que não deve ligar o motor para medir o nível de óleo?


É somente burrice dos vendedores, dona honda? 

Cuidado, dona honda, permitir essa "burrice" acaba ficando feio para a senhora...


Voltando ao assunto, ele mediu o nível do óleo do jeito errado, apenas nivelando a moto, sem ligar o motor.

Nem precisamos medir do jeito correto, porque depois de limpar a vareta e medir, ela saiu completamente seca — o nível já estava bem abaixo do mínimo.


Essa moto tinha acabado de trocar o óleo na revisão dos 4000 km e o óleo já tinha desaparecido do cárter.


E é uma Bros 160, essa mesma que os engenheiros da honda gastaram milhões para acabar com o problema.


Não conseguiram, as novas motos 160 vão continuar pifando ainda em garantia e é por culpa única e exclusiva da honda.

Que conhecer outra história muito interessante ouvida no estacionamento da UFSC, dona honda?


Falei com o proprietário de uma Lead com 25 mil quilômetros rodados.

Ele gastou 1500 reais (hum-mil-e-quinhentos-reais, 150 araras, 75 micos, 30 onças, 15 trutas — garoupa era antes do dólar a 4 dilmas) na retífica do motor de uma moto comprada zero km cujo motor travou no meio da ponte Colombo Salles com apenas 20 mil km.

Ele teve de empurrar a moto travada em cima da ponte de Florianópolis, cartão postal da cidade... a Lead não tem embreagem, ele teve de arrastar a moto do meio até o final da ponte... 

Olha, a ponte é comprida, e passa muita gente, sabia?

Todo mundo que passou por lá viu essa cena, o proprietário sendo obrigado a arrastar uma moto honda novinha em folha... 

Isso é uma vergonha para a senhora, dona honda. 


Diante desses fatos, será que ninguém aí na honda tem a capacidade de perceber que não adianta trazer de volta o bom motor 250 com essa навоз de viscosidade inadequada do óleo?

Será que ninguém aí tem a capacidade de perceber que não adianta trazer de volta o bom motor 250 enquanto as concessionárias continuarem sacaneando os clientes colocando óleo suficiente apenas para atingir o nível mínimo?


Isso antes dava certo com o óleo mineral 20W-50, mas agora esse novo óleo semissintético 10W-30 que desaparece do cárter está entregando o jogo...


Não adianta as concessionárias ficarem recomendando a troca do óleo semissintético com apenas 1000 km, dona honda...


Obrigar os proprietários a arcar com maiores custos quando na verdade as concessionárias é que não estão colocando o nível correto de óleo...

Isso é moralmente condenável duplamente, dona honda... 

E sua inércia em eliminar o problema é vergonhosa.

Será que vale a pena continuar jogando o nome do honrado senhor Soichiro na lama desse jeito, deixando motos novíssimas fundirem e cobrando o conserto dos proprietários?

Verbete: https://pt.wikipedia.org/wiki/Honda_XRE_300 em 08/10/2015 — vamos ver quanto tempo dura.

Motores honda fundindo com 20 mil km?

A honda já foi muito melhor do que isso, dona honda.

Quem também teve essa capacidade infame de colecionar resultados tão desastrosos foi a dafra, já ouviu falar?


Posso dizer sem ser injusto que hoje a honda está trabalhando com um padrão de qualidade de nível 
dafra. Ui, peguei pesado.

Sério que algum gêneo aí acha que essa estratégia vale a pena?

Mas não é só a honda que comete esses pecados não. 

Ninguém se salva nesse mercado. 

Estou preparando postagens sobre novas tretas de outros fabricantes que descobri nessas conversas.

Você descobre cada coisa falando com os proprietários...

Um abraço, menos para a honda, dafra, suzuki, etc.

Jeff

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A experiência de um dono de Twister, Tornado e dicas para XRE300 e CB300

O comentário enviado pelo leitor Rogerio Kozima na postagem Macetes das honda XRE 300 e CB 300 merece ser postado na íntegra:

Tem algo que também deve ser lembrado [sobre essas motos]. Na verdade algumas teorias que tenho que alguns fatores em conjunto devem fazer toda a diferença nesses motores. 

Bem, primeiro devemos lembrar que os motores presentes nas Twisters e Tornados eram bem mais beberrões. Isso se deve ao fato de terem uma alimentação bem mais rica em termos de gasolina e ar, a chamada mistura rica. 

Cabeçote trincado nessas motos nunca ouvi falar. Quanto maior a quantidade de ar e menor de gasolina (mistura pobre), maior a temperatura do motor.

[É paradoxal, mas isso ocorre porque em um motor trabalhando com mistura rica, a parcela adicional de gasolina líquida sendo vaporizada na câmara de combustão rouba calor das paredes do cilindro e cabeçote antes de gerar a explosão — enquanto no regime pobre não ocorre esse resfriamento, só a geração de calor — e por isso o motor trabalha mais quente.]

Quando se faz isso em um carburador (empobrecer a quantidade de gasolina) se diz costumeiramente em "afinar a moto". 

Quando recordamos das regras relativas ao promot devemos recordar que os níveis de emissão deveriam diminuir, então provavelmente esse motor esquenta mais também por causa disso, ele possui uma mistura ar-gasolina bem mais pobre.

[Só lembrando, a honda tem por filosofia construir motores com regime de alimentação pobre porque são mais econômicos. Isso não chega a ser problema em países de clima ameno, mas um motor trabalhando em regime pobre (e esquentando mais por causa disso) em um país de clima quente expõe o motor a condições de trabalho no limite de sua capacidade. Descuide da manutenção desses motores, e os problemas aparecerão.]

Além disso, essas motos possuem escapes muito restritivos, já que uma condição para que os catalisadores funcionem é que a temperatura do escape seja alta. 

O que ocorre é que escapes muito trancados retêm mais gases no cabeçote e, com o fluxo de gases queimados mais interrompido, a temperatura do cabeçote também aumenta bastante, além é claro de aumentar a taxa de compressão dinâmica, já que mais gases ficam presos no cabeçote, mesmo com as válvulas de escape abertas. 

[O catalisador é uma colmeia, um labirinto por onde os gases de escape são forçados a passar. Por melhor que sejam projetados para evitar esse efeito, eles sempre oferecem alguma resistência ao fluxo dos gases, o que contribui para a retenção dos gases e uma maior temperatura dentro do motor.]

Agora a cereja do bolo: 

Esses motores têm a mania de prender com muita facilidade as válvulas, na verdade exibem uma tendência sempre a prender válvulas em vez de bater válvulas. Isso faz com que a taxa de compressão suba muito e isso ajuda a esquentar e muito o motor.


[Taí uma coisa que eu não sabia, que esses motores tendem a prender válvulas... Válvula presa é uma das piores condições de trabalho para o motor, ele trabalha contra ele mesmo porque os gases não saem lá de dentro como deveriam, e o motor tem de fazer mais força para funcionar. Mais força = mais calor.]

Não é raro você ouvir falar de CB300 e XRE300 com juntas do cabeçotes queimadas, isso não ocorria nas Twister e Tornados, eu sei porque tive duas. 

O sistema de regulagem de válvulas dessas motos depende de seleção de pastilhas e desmontagem trabalhosa o que, com certeza, fez com que muitas concessionárias não realizassem o procedimento para os clientes. 

[E muitos clientes deixassem de fazer essa regulagem devido ao alto custo. Proprietários acostumados com a manutenção de uma CG não imaginam que descuidar dessa regulagem possa ter consequências tão sérias, e deu no que deu.]

Isso somado a outros fatores como utilização indevida, cortar giro, nível de óleo baixo, etc, poderia ajudar a trincar o cabeçote de várias dessas motos. 

Então na minha opinião, além é claro do subdimensionamento do projeto em termos de materiais, o que o Jeff citou nas paredes do cabeçote, acrescento alguns fatos que possivelmente selaram o destino de várias motos dessas:

-Mistura ar + combustível pobre = maior temperatura

-Escape restritivo (catalisadores) = maior temperatura

-Válvulas com regulagem efêmera (tendência a prender) = maior temperatura.

E agora citando outros dados publicados pelo Jeff que com certeza fazem diferença:

- Subdimensionamento do cabeçote = piora na dispersão do calor e dilatação térmica em demasia. 

- Óleo impróprio 10W-30 = não condiz para ser utilizado em um motor que esquenta muito.

[E mais o fator crucial, o nível baixo de óleo induzido pelas instruções confusas do manual do proprietário, somado ao fato de que as concessionárias nunca entregaram as motos das revisões com o óleo no nível correto.] 

[Junte uma moto saindo da concessionária já com pouco óleo com um dono que nunca se preocupou em medir o nível e repor o óleo... e quando o fez, não foi conforme as instruções do manual do proprietário, e você tem a receita para centenas de milhares de motos dando dor de cabeça e manchando a imagem da marca — falando nisso, não perca amanhã a postagem Burros tapados ou burros safados? e fique longe do ventilador, porque vai voar pra todo lado...]

Caso tenha citado algo já dito no texto do blog, desculpe, é que as ideias vieram em ordem e já fazia uns dias que queria ter feito esse comentário. 


Grato


Rogerio Kozima

Eu é que agradeço, Rogerio!

Seu comentário vale uma postagem inteira! Exceto pelos meus pitacos [entre colchetes], o texto é todo do Rogerio. Nada como a experiência de alguém que teve essas motos nas mãos.

Fica a dica para os proprietários, aprendam com a experiência de quem tem moto há mais tempo, e salvem seus motores lendo seus manuais de proprietário e exigindo que as concessionárias cumpram sua obrigação: entregar as motos com a quantidade de óleo correta nas revisões.

Muito obrigado pela colaboração, e um abraço,

Jeff

domingo, 24 de agosto de 2014

Macetes das honda CB 300, XRE 300, Twister e Tornado

Atualização: Tem novidade importante sobre este assunto na postagem Dona honda e demais fabricantes, agora a casa caiu. A quantidade de óleo dos motores da antiga Twister, Tornado, CB 300 e XRE 300 nunca foi apenas 1,5 litro — a honda está colocando 1,8 litro na novíssima CB Twister, apesar de o manual dizer que o motor é para no máximo 1,4 litro... Não deixe de ler aquela postagem!

Para ver um vídeo explicando como funciona a lubrificação do motor e entender a importância de manter o nível e o tipo corretos de óleo, visite a postagem O vídeo definitivo sobre o óleo do motor da sua moto.

Respondendo à pergunta do leitor Hércules Júnior sobre particularidades da CB 300:

Olá, Hércules! Obrigado por acompanhar o blog, agradeço sua mensagem de apoio!


Um dos fatores que mais contribui para a trinca do cabeçote das CB 300 e XRE 300 é rodar com óleo insuficiente porque ninguém lê e ninguém faz o procedimento correto do manual do proprietário — todo mundo pensa que é só tirar a vareta e medir, e não é isso que está escrito no manual — eu explico mais abaixo, depois de falar do motor e válvulas.

Os motores da CB 300 e também da XRE 300 são uma evolução do motor base CB 250 (Twister e Tornado), com a diferença que possuem 5 marchas, enquanto as anteriores possuíam 6 marchas.

A cilindrada e as válvulas de admissão e escape (as peças que controlam a entrada de mistura ar/combustível e a saída de gases queimados do cilindro) foram aumentadas, resultando em menor espessura do metal do cabeçote entre as sedes de válvulas, e entre estas e o alojamento da vela de ignição.

Como a espessura do metal nesses pontos é ainda menor que nas 250, o cabeçote tem uma tendência maior a trincar nessas pequenas áreas:


Imagem: Baseada na discussão no fórum CB300 online
http://www.cb300online.com.br/forum/viewtopic.php?f=12&t=16442

Essas trincas permitem a saída indevida dos gases durante a explosão, prejudicando o funcionamento do motor, causando vazamentos de óleo, carbonização do cilindro, etc.

O dimensionamento dessa parede metálica do cabeçote está no limite técnico do que é viável, então rodar com a moto fora das condições para a qual foi projetada pode agilizar o aparecimento do problema.

Esse tipo de trinca também era (ou é) comum nos motores dos fuscas 1600 (cujo cabeçote aumentou o tamanho das válvulas a partir do motor 1200 para o 1300 e depois 1500), também resfriados a ar (ou seja, motores que trabalham normalmente mais quentes do que motores arrefecidos a líquido)

A melhor solução para um cabeçote trincado é sua troca (válvulas, molas, etc. podem ser reaproveitadas, mas sempre é preferível trocar tudo), peça cara e só encontrável nas concessionárias. 

A outra é a soldagem do cabeçote, de resultado incerto e duvidoso — o calor concentrado deforma o cabeçote, e a emenda pode ficar pior que o soneto.

Em uma tentativa de sanar o problema da trinca frequente do cabeçote, a partir de 2013 a honda adotou um novo cabeçote e deu ênfase à nova vela de irídio. Fala iridium quem não sabe traduzir do Inglês.

O marketing enfocou o melhor desempenho dessa vela, mas a verdade é que a vela de irídio é mais estreita e a rosca no cabeçote é menor, aumentando a espessura daquelas superfícies entre as sedes de válvulas e a vela de ignição.

Mesmo assim, os novos cabeçotes continuam trincando porque o problema não está somente na espessura do material, mas também no mau arrefecimento do cabeçote por um óleo 10W-30 inadequado às temperaturas brasileiras (falo mais sobre isso logo abaixo).

Todas as CB 300 e XRE 300 estragam o cabeçote?

Não necessariamente. Uma moto bem cuidada e não submetida a abusos, com manutenção regular bem feita, tem boa chance de uma vida longa sem problemas de trinca do cabeçote.

O que causa as trincas de cabeçote?

Eventuais superaquecimentos (ralar a moto, cortar giro, rodar com pouco óleo, rodar em baixa velocidade por tempo excessivo, manter a moto ligada em marcha lenta por mais de 5 minutos) precipitam a formação de trincas. 

O aperto excessivo da vela de ignição também é um fator (o aperto da vela é de apenas 1/4 de volta depois que ela se assenta, não mais o do que isso — tem brucutu por aí que aperta a vela como se estivesse apertando a porca da roda).

A principal causa para o superaquecimento desses motores é o macete de rodar sempre com óleo na quantidade mínima por falta de leitura do Manual do Proprietário e pela ilusão de que as concessionárias te entregam a moto com a quantidade de óleo correta denunciado na postagem A esperteza dos fabricantes e a ingenuidade do povo.

Não sei porque, ninguém lê a postagem vizinha Parte 3 que fala sobre as motos serem entregues com pouco óleo após as revisões


Leia seu manual do proprietário, lá está escrito para colocar a quantidade recomendada, medir novamente o nível após ligar e desligar o motor, e completar até a marca de nível máximo. 


Atualização: 

Veja como sua moto roda praticamente sem óleo quando você coloca apenas a quantidade recomendada pelos fabricantes — a moto do vídeo é uma kawasaki, mas a mesma coisa acontece em qualquer moto de qualquer fabricante:
O vídeo mostrando claramente como se faz a troca de óleo, a maneira como a quantidade indicada não atinge o nível ideal e mais o procedimento correto de medição do nível de óleo você vê nesta nova postagem.

Macete: Colocando a quantidade recomendada, SEMPRE é necessário completar com um pouco mais para chegar ao nível máximo recomendado.


Só que ninguém completa até o nível correto porque pensa que não pode colocar mais óleo do que a quantidade recomendada (mas o manual manda colocar). 

É essa falta de leitura do manual que mata os motores por aí. Não é só a honda que usa essa prática, isso vale para todos os fabricantes japoneses e chineses, ainda não sei sobre os ingleses, italianos e alemães. Harleys não usam esse critério, a quantidade recomendada atinge o nível correto.

E agora, com a infeliz adoção do óleo semissintético 10W-30 no lugar do mineral 20W-50, o problema de má lubrificação se agravou porque esse óleo fino desaparece do cárter muito rápido. Isso foi explicado no Alerta aos proprietários de honda.


E se você utiliza o óleo 10W-30, terá enorme dificuldade para comprovar a denúncia, como eu descobri e conto na postagem Fiz o teste e não comprovei a denúncia, o Jeff é maluco.

Motor mal lubrificado se aquece mais do que o normal, e motor superaquecido é motor ainda mais mal lubrificado porque o óleo se torna ainda mais fino (menos viscoso), perdendo a eficiência como lubrificante.

Todo metal perde a resistência mecânica com o aumento excessivo da temperatura. O cabeçote, o cilindro e o pistão são as peças que mais se aquecem no motor, e das que sofrem mais esforços, daí as trincas e outros problemas.

Descuidar da regulagem de válvulas também contribui para diminuir a vida útil antes da primeira retífica do motor
. E eu considero isso na casa dos 120 mil km para mais para um motor bem tratado (Jezebel já está com 75 mil km, e só precisei trocar o câmbio porque abusei do peso sobre a moto; o motor ainda manda bem). 

Ao contrário das honda CG 125/150, que possuem um mecanismo de regulagem das válvulas, os motores das CB 250/300 (Twister, Tornado, CB 300 e XRE 300) exigem a troca regular das pastilhas de calço já desgastadas por novas.


Na internet você verá o pessoal chamando essas pastilhas de tuchos e outros até de tucho hidráulico, o que está muito errado.


Tuchos hidráulicos são pistõezinhos autoajustáveis acionados pela pressão do óleo do motor, e não é o caso desses toquinhos de aço calços simples de espessura calibrada usados nas CB 250/300.


O pessoal tem dó de gastar dinheiro com essas pastilhas (que são bem carinhas pelo que são), acabam adiando a troca, e o resultado é que as válvulas batem com força sobre aquelas áreas frágeis, o que não é nada bom para o motor. Típica economia idiota.

Mas se você não deixar o motor se superaquecer, e mantiver a regulagem das válvulas sempre adequada, trocando regularmente as pastilhas nas quilometragens recomendadas, não deverá ter problemas antes do esperado para a vida útil do motor.


Pegando a moto zero km e tratando-a com a quantidade certa de óleo desde o primeiro dia, fazendo o amaciamento conforme recomendado no Manual do Proprietário (não abusar do motor nos primeiros milhares de km), e mantendo a manutenção em dia, você terá uma moto bastante confiável.

Mais um cuidado que você precisa ter com a CB 300 / XRE 300 / Twister / Tornado (oops, essas duas não) é com a injeção eletrônica. 

Nunca rode com o tanque de combustível abaixo da metade, não espere a moto pedir reserva.


Manter o tanque cheio faz a bomba de gasolina trabalhar mais fria, evitando problemas elétricos.


O pessoal tem comentado sobre apagões misteriosos que ocorrem nessas motos 300.

Um motivo para isso é a tampinha do miolo da chave da tampa do tanque de combustível impedir a entrada de ar. Isso faz a bomba de gasolina trabalhar estrangulada, causando falhas de injeção.

O pessoal da honda não descobriu isso ainda, e os proprietários sofrem.

A explicação está na postagem Minha moto anda 1 km e para de funcionar sem motivo, ou não dá partida pela manhã.

Ops, lembrei:

Dizer que motos com injeção eletrônica não precisam esquentar o motor antes de sair rodando é mais uma daquelas aberrações que a grande imprensa patrocinada pelos grandes fabricantes espalha por aí.

Todo motor precisa ser aquecido para que as peças se dilatem e atinjam as folgas normais previstas em projeto. Rodar sem aquecer o motor por uns 5 minutos faz as peças se desgastarem mais rápido, olha só que coisa.

E não economize com a qualidade do combustível.


A maior parte das reclamações sobre motos pode ser creditada ao combustível adulterado ou de má qualidade.

Motos monocilíndricas sentem bastante quando a qualidade da gasolina não é satisfatória. Use apenas gasolina aditivada, realmente vale a pena — quem diz que gasolina aditivada prejudica o motor da moto fala bobagem, estou fazendo uma postagem sobre isso.


Infelizmente, o principal cuidado que você precisará tomar com a sua CB 300 (e aparentadas) é quanto a furto e roubo.


É uma moto bastante visada, pelo menos nas capitais.

E se tiver mais alguma dúvida, é só perguntar, é sempre um prazer ajudar.

Nem sempre sou avisado imediatamente de novas mensagens em postagens antigas, as atualizações levam um tempo, então a resposta poderá demorar um pouco.

Um abraço, e felicidades com sua nova moto,

Jeff

PS: Tem novidade sobre este assunto na postagem A experiência de um dono de Twister, Tornado e dicas para XRE300 e CB300.