terça-feira, 3 de junho de 2014

Moto no corredor, pode ou não pode?

Dica da Tânia (que recebeu da Sibelle) e enviada pelo Vinícius.



Meus comentários:

O que ele falou é verdade, e multas por andar no corredor são facilmente revertidas com uma apelação, porque a lei não define o que é uma distância segura e não existe um instrumento de medição que possa quantificar esse parâmetro.

Então seria uma avaliação subjetiva do multador, o que a própria lei não permite. 

Mas para mim o corredor só existe com o trânsito parado. 

Começou a andar, eu me encaixo e acompanho o fluxo até que a coisa pare novamente. 

Isso funciona muito bem, não cria conflitos e nem situações perigosas. 

Mesmo porque um caminhão rodando a meros 20 km/h não consegue parar antes de atropelar alguém que caia entre os eixos dianteiro e traseiro, não há tempo suficiente para o motorista reagir.

Para mim, está bom; mas eu não dependo do trânsito para ganhar a vida.

Aos profissionais de entregas não é dado tempo suficiente para pilotarem com segurança pela própria dinâmica do negócio: se você faz menos entregas por dia, logo um moleque irá ocupar seu lugar. É cruel.

Enquanto houver brasileiros inconscientes de seus direitos a um trabalho digno e com segurança, esse quadro da matança diária de novatos se repetirá.

Motoboys experientes não se metem em encrencas.

Também defendo um único corredor mais espaçoso. 

Devemos sempre usar o corredor entre a última e a penúltima faixas da esquerda. Nada de circular pelos corredores mais à direita. 

Os motoristas já não têm muito espaço, e se a gente começar a roubar o espaço disponível por todos os lados, boa coisa não vai dar.

Se o trânsito está ruim para as motos, temos que lembrar que está muito pior para os motoristas. 

Se mantivermos o último corredor como prioritário para as motos, as cidades ainda ganharão outro benefício:

Esse corredor facilitará a passagem de viaturas de atendimento a emergências, como ambulâncias. É mais fácil os automóveis abrirem cada um para um lado, do que todas as faixas se espremerem para liberar a última da esquerda.

Um abraço,

Jeff

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