Sabe o borrifo de lata de aerossol?
Daquele jeito.
A injeção direta faz mais ou menos a mesma coisa que a lata de aerossol, ela pressuriza o combustível e
Imagem adaptada http://autoentusiastas.blogspot.com.br
A válvula de aceleração nada mais é do que um duto de ar com uma válvula-borboleta para controlar o fluxo; o(s) injetor(es) de combustível fica(m) no duto de admissão ou na própria câmara de combustão.
Quando você aciona o acelerador, abre essa válvula, deixando
passar mais ar. O computador percebe e ajusta a injeção para a nova situação.
Mas e o carburador, como funciona?
Ele usa o mesmo princípio da lata de aerossol, mas em vez de aumentar a pressão do combustível para gerar um borrifo, ele usa o truque de diminuir a pressão do ar.
Ao provocar essa queda de pressão, o combustível se expande e é borrifado, se misturando com facilidade no ar que vai para dentro do motor, da mesma forma que o spray da lata.
Como ele faz isso?
Muito simples:
O carburador é um duto com um estrangulamento e uma válvula que controla a passagem de ar.
Ao acionar o acelerador, o cabo puxa o pistonete e a agulha para cima, deixando passar proporcionalmente mais ar e gasolina.
A pressão fica tão baixa que o combustível é sugado (sobe como num canudinho de refrigerante) da cuba do carburador e passa por um orifício calibrado (como aquele da válvula da lata de aerossol).
Encontrando uma pressão extremamente baixa, ele se pulveriza igualzinho ao spray do seu exterminador de insetos.
A cada duas vezes que o pistão desce, ele aspira ar e o carburador dá uma borrifada, são milhares delas por minuto, uma para cada duas rotações do motor (em metade do ciclo o pistão está aspirando e comprimindo a mistura, na outra está explodindo e eliminando os gases de escapamento).
Mas como o carburador compensa aqueles fatores que a injeção eletrônica mede e calcula?
Assunto para a postagem de amanhã.
Um abraço,
Jeff
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