Olá, pessoal!
Aí vai a primeira postagem gerada nesta nova etapa do blog! Estou preparando uma especial para contar sobre a volta de Jezebel, mas ainda dependo de algumas fotos... vai ter de esperar um pouquinho.
Vamos lá:
Tem coisas que a gente vê melhor quando não está andando de moto.
E em um desses dias em que eu andava de ônibus, tive oportunidade de ver uma cena interessante.
E em um desses dias em que eu andava de ônibus, tive oportunidade de ver uma cena interessante.
Estou no ponto de ônibus quando vejo um grande perigo para nós, motociclistas:
Pois é, um ciclista.
Na faixa exclusiva para ônibus, uma fila desses grandalhões começou a reduzir a velocidade para parar no ponto, e escondido atrás do primeiro deles vinha um ciclista totalmente à direita, andando perto da calçada.
Na verdade, vinha aquele que considero o pior dos ciclistas: o cara de meia idade com bicicleta esportiva, completamente equipado.
Gente que anda assim costuma se arriscar ainda mais no trânsito. Tem habilitação para carros e não anda de moto porque acha a motocicleta muito perigosa. Pensa que aquele capacete o protege de verdade. Acha que sabe tudo e não sabe nada.
Não deu outra:
Assim que o ônibus à frente dele começou a reduzir a velocidade, o ciclista saiu de trás do ônibus para fazer a ultrapassagem sem diminuir a velocidade. Ciclista detesta frear a bicicleta.
Como tinha experiência no trânsito, o
Olhou para ver se não vinha nenhum carro na faixa ao lado, mas não o suficiente para ver uma motocicleta no corredor.
Não fosse o motociclista cravar os freios, o ciclista feliz tinha ido se ralar no asfalto e o motoqueiro infeliz tinha caído na frente da roda do segundo ônibus.
Errou o ciclista?
Claro que errou,
Mas o motoqueiro também errou,
Ao se posicionar entre os carros e os ônibus, a moto fica exatamente no ponto cego de todo mundo, a começar pelos motoristas de ônibus e carros.
E principalmente, fica no ponto cego dos ciclistas doidos para mudar de faixa sem perder o embalo, e dos pedestres querendo atravessar a rua pela frente dos ônibus.
Os ciclistas e pedestres ficam totalmente encobertos pelos outros veículos e, quando você menos espera, eles cortam sua frente ou trombam contra sua lateral, levando você para o chão.
Então já sabe, nas proximidades de pontos de ônibus esse tipo de coisa acontece com muito mais frequência, então fique atento a essa possibilidade e evite passar perto de coletivos para evitar surpresas desagradáveis como essa de sair rolando abraçado a um barbudo suado logo pela manhã.
Um abraço, porque eu não pedalo,
Jeff
Ciclistas em alguns momentos representam um perigo mesmo, por aqui andam quase sempre perto da metade da faixa de rolamento (em vários locais é uma necessidade pelo péssimo estado das ruas e acúmulo de lixo/buracos/poças de água nas beiradas), e os carros atrás e os que estão no sentido contrário não têm o mesmo respeito ou noção de que eu preciso de um espaço de segurança para ultrapassar, e pra ajudar tem os 'motoqueiros' que (novidade) parecem pilotar em um mundo onde só há uma linha reta e que nada pode acontecer de errado.
ResponderExcluirJá nos pontos de parada de ônibus sempre paro junto, exceto em ruas claramente abertas e limpas... já tive momentos perigosos pelo desrespeito comum de outros motoristas.
Gostei dessa frase, "os 'motoqueiros' que (novidade) parecem pilotar em um mundo onde só há uma linha reta e que nada pode acontecer de errado"...
ExcluirResume muito bem a maneira como age a imensa maioria do pessoal que sobe em uma moto e sai acelerando...
Os acidentes acontecem porque algo inesperado acontece, algo inesperado sempre pode acontecer, ainda mais no trânsito urbano com pedestres, ciclistas, cruzamentos...
Um abraço,
Jeff
O primeiro "veículo" de quase todo mundo, acredito, é a bicicleta. Infelizmente a educação no trânsito não se desenvolve tanto quanto as habilidades para manobrar a magrela e por isso alguns ciclistas se põem em situações de risco perfeitamente evitáveis. Pior é quando tais ciclistas vão para as motocicletas e levam os mesmos vícios para o novo veículo.
ResponderExcluirMinha bicicleta não tem refletores ou demais acessórios de segurança, mas só percebi o perigo que era circular por aí de bike nessas condições depois que comprei minha moto. Depois que me acostumei com farol, buzina, setas, espelhos retrovisores, ou mesmo o barulho do motor, subir na bike me faz sentir uma vulnerabilidade assustadora, como se eu estivesse completamente invisível para os veículos.
É verdade, Robson... o pessoal não tem essa ideia de quão pouco visíveis eles estão no trânsito.
ExcluirE a situação piora no inverno, quando todo mundo veste agasalhos escuros.
Pela manhã cedo e ao entardecer, os ciclistas desaparecem que nem Harry Potter. Ou uma ave de rapina klingon.
Um abraço,
Jeff
Antigamente a direção dos veículos era mecânica e tinha uma folga que dava insegurança ao motorista, fazendo com que os motoristas mantivessem grande distância do que estava a direita e a esquerda. Os carros (poucos) circulavam em fila indiana sem problemas. O trânsito não era pesado e havia mais espaço. Hoje todos os veículos tem direção hidráulica e por isso ocupam todo o espaço disponível das vias (andam lado a lado).
ResponderExcluirAndei muito com uma Caloi 10 sem riscos, nunca me acidentei com outros veículos (duas vezes cai em curva e ralei o joelho, por puro despreparo e exibicionismo). A alguns bons anos que não pedalo pois o risco no trânsito é enorme.