quarta-feira, 15 de março de 2017

Meninas, scooters, propagandas e mundo real

Esta é uma postagem especial para as garotas (e rapazes também) que estão pensando em começar a pilotar comprando uma motoneta.

Anúncios de scooters e motonetas sempre focam os aspectos positivos do produto, como a liberdade e a praticidade... e geralmente são voltados para o público feminino.
As fabricantes sempre mostram as motonetas apenas como veículos divertidos e seguros para iniciantes no mundo das duas rodas.

Desde sempre e em todo o mundo as motonetas (scooters para os americanos, ingleses, franceses e a moçada brasileira e italiana de hoje) são propagandeadas como veículos que chamam a atenção...

Uma promessa de aventura e liberdade repleta de sorrisos e diversão que combina com uma época saudosa retrô vintage que não existe mais.

Motonetas eram ótimas logo depois da Segunda Guerra Mundial.

A economia dos países estava em ruínas e sobravam rodinhas traseiras do trem de pouso de aviões de combate que não eram mais fabricados...
Imagem: http://batalhaodeguerra.blogspot.com.br/2013/09/avioes-de-combate-italianos.html
Para saber mais sobre todos os aviões da 2ª Guerra, recomendo a série Caças da Segunda Guerra Mundial no excelente canal do youtube Hoje na Segunda Guerra Mundial.

Naquela época os salários eram baixos, ninguém tinha dinheiro para gastar nem perspectiva de ganhar dinheiro a curto prazo, mas o povo precisava se deslocar e batalhar pela vida. Bom, isso não mudou.
Os anos 40, 50 e 60 — até meados dos anos 70 — eram tempos românticos onde segurança e capacetes nem passavam pela cabeça do pessoal

Curiosamente, apesar de poderem ser pilotadas tanto por homens quanto mulheres, as fabricantes veem nas garotas um enorme mercado para o produto...

Afinal, por que os garotos deveriam ter toda a diversão?
Bom, o problema é que a propaganda vende sonhos, e você e eu vivemos no mundo real.

E no mundo real em que pilotamos motos, existe uma coisa terrível e inescapável chamada buraco — buracos em todo lugar.
Reportagem: http://www.midiamax.com.br/transito/motociclista-cai-buraco-moto-pirueta-acerta-hillux-av-mato-grosso-331446

Buracos são problemas para todo mundo em duas ou quatro rodas, mas para as motonetas eles são ainda mais perigosos:
Imagem e reportagem: http://www.gp1.com.br/noticias/motociclista-atropelada-morre-ao-dar-entrada-no-hut-410222.html

A combinação de buracos enormes, rodas pequenas e suspensões frágeis menos robustas é desastrosa:
Imagem e reportagem: http://leisecamarica.com.br/buraco-causa-acidente-e-deixa-jovem-ferido-na-estrada-de-itaipuacu/

Um buraco capaz de quase derrubar uma motocicleta certamente derrubará um scooter porque o impacto sobre a suspensão é maior, a roda pequena se "encaixa" profundamente no buraco e causa perda de controle.

Buraco não só derruba, é capaz de quebrar de vez toda a suspensão:
Imagem e reportagem: http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2017/02/buraco-deixa-motocicleta-quebrada-e-um-ferido-em-campo-grande.html

As rodas pequenas de motonetas caindo em buracos são um problema até mesmo na Itália, terra-mãe das motonetas:
Imagem e reportagem: http://www.napolitoday.it/cronaca/incidente-stradale/ferito-scooter-galleria-vittoria.html

Veja nas fotos que até mesmo buracos pequenos (pelos nossos padrões brasileiros) são suficientes para derrubar centauros pilotos de motonetas.
Imagem e reportagem: http://www.teleischia.com/132925/borbonica-pericolosa-ennesimo-incidente-gennaro-savio-denuncia-la-citta-metropolitana-provveda-immediatamente-a-mettere-in-sicurezza-la-strada/

Não é nem questão de o asfalto brasileiro ser vergonhoso, isso está fora de questão — ele é mesmo.

É questão de o veículo motoneta ser inadequado para a realidade do dia a dia de trânsito pesado do século 21, aqui ou acolá. Simples assim.

As fabricantes não têm o menor interesse em alertar os consumidores sobre essa exigência de asfalto de boa qualidade típica das motonetas.

E algumas fabricantes até se esforçam para não deixar você perceber isso.

As propagandas costumam associar motonetas à juventude e ao prazer, abusando da imagem de garotas despreocupadas...

Garotas usando capacete aberto como se não houvesse o menor risco de cair de cara no asfalto e quebrar o maxilar... 
Sempre em dias ensolarados... não existe uma única propaganda no mundo todo com gente pilotando na chuva, nem buracos encobertos pela água da chuva.

E assim como ninguém fala de chuva, ninguém fala das principais deficiências das motonetas — o tamanho miúdo das rodas, instabilidade, dificuldade de frenagem e velocidade máxima inadequada para vias expressas.

Algumas vezes as rodas pequenas até acabam desaparecendo dos anúncios... Coincidência, claro.

Ou então recebem a devida contrapropaganda...

Que chega a provocar risos pela contradição entre o que diz e o mundo real...

Ou você acha mesmo que essas são as maiores rodas no oeste / ocidente?

Podiam ser entre as motonetas de 1950, mas até hoje continuam minúsculas e incapazes de enfrentar os buracos — de leste a oeste e de norte a sul.

E até mesmo a questão da fragilidade no trânsito recebe do pessoal do marketing um contrarreforço positivo.

No caso, um supercontrarreforço:

Na área de marketing, vale tudo para conquistar o coração e a mente dos consumidores.

Não se deixe iludir pelas propagandas coloridas, alegres e sorridentes.

Elas procuram chamar a atenção para o produto, muitas vezes associando a máquina com recursos que ela não possui.

Como a invulnerabilidade e resistência de um super-herói... 

Ou desviando sua atenção das coisas fundamentais.
Coisas fundamentais como sua segurança ao passar por buracos com rodas pequenas, por exemplo.

Hoje em dia motonetas são veículos dos mais envolvidos em acidentes de trânsito causados unicamente por essa limitação das rodas pequenas.

Os scooters provavelmente são o tipo de motocicleta com mais acidentes por queda sem colisão nem participação de outros veículos.
Pesquisa no google por queda motoneta.

A responsabilidade pela queda é sempre dos próprios pilotos e vítimas, ninguém fala das características de projeto que facilitam a ocorrência de acidentes... 

O direito romano diz caveat emptor, o comprador que se cuide.

Mas como o comprador pode se cuidar contra riscos que desconhece?

Por mais que as fabricantes passem a ideia de um veículo seguro para a juventude, as motonetas são inerentemente inseguras para todas as idades.

Cumpriram seu papel até 40 anos atrás, quando o tráfego menos intenso permitia quedas com menor risco de atropelamento ou colisão contra obstáculos.

Mas são profundamente inseguras nos dias de hoje.

Essas são coisas que as propagandas não dizem e nunca dirão.

Para vender o produto, o pessoal do marketing faz propagandas que apelam para sua emoção. 

E muita gente boa não tem pudor de apelar até para o ridículo, o que vale é vender o peixe.
Imagens desta postagem: Pesquisa no google por scooter advertising. Fabricantes diversos ao redor do mundo, nem todos presentes no Brasil.

Então não se deixe enrolar pelas propagandas.

Na hora de optar entre uma motocicleta ou uma motoneta para sua primeira moto, pense nos buracos e na velocidade das vias que você encontrará no seu trajeto diário.

Analise racionalmente se ela será a moto ideal para enfrentar as dificuldades do trânsito na sua região.

Vias expressas, ruas esburacadas, longos percursos em alta velocidade não combinam com motonetas.

Se mesmo assim o seu sonho é ter uma motoneta, e você não abre mão disso, pelo menos escolha uma com rodas grandes.

E use capacete integral, seu maxilar agradece.

Um abraço,

Jeff
PS 1: 
Caramba, aconteceu de novo...  outra vez uma postagem entrou no ar sem finalização. Peço desculpas a quem leu, os últimos dias foram atípicos.

30 comentários:

  1. A questao dos amortecedores foi o que me fez decidir optar pela minha motoca, na epoca li varios relatos que por causa da posiçao que vc fica na motoneta ocasionava dores absurdas nas costas. Muito curioso a parte sobre as rodas de aviao... agora a parte do superman e a queda do carinha no video kkk pior que esses dias falamos sobre os calcados e o coitado fica com o pe todo esfolado.

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    1. Hahahaha... é verdade, não tinha reparado nos crocs voando...
      Como eu já conhecia o vídeo, postei sem assistir de novo e não lembrei desse detalhe.
      Crocs não são nem sapatos, estão mais para chinelos mesmo. Coisa para usar em casa em momentos de descontração, como diz o Deadpool.
      Mas no vídeo também dá para ver bem a falta de estabilidade desse tipo de máquina.
      Abração,
      Jeff

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    2. Ele sente a motoca desandando se apavora e é ai que acontece o maior erro dele(depois de querer se mostrar) que é colocar a pernoca pra fora, sera que ele achou que era algum tipo de xmen?
      Li a postagem anterior e junto a esta elas se completam.

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    3. Na verdade as quatro últimas se completam... hehehe...
      E ele não precisa ser um xmen.
      Está mais para xgames que para xmen.
      Pilotar com o pezão no solo é uma técnica de pilotagem tradicionalíssima em corridas dirt track:
      https://www.youtube.com/watch?v=udjMgFjzBLQ
      E também é instintivo quando o sujeito vê que vai dar murda.
      Abração,
      Jeff

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    4. Mesmo vendo os mano do dirt eu ainda continuo achando muito estranho a performance do cara motoneta... sera que é o crocs? Kkkk

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    5. Crocs são estranhos...
      Lembrei do meu irmão agora.
      Tem uma Shadow e uma Vespa guardada no quintal, primeira moto dele.
      E usa crocs.
      Melhor apagar a frase "crocs são estranhos".
      Abração,
      Jeff

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  2. Saúde & Paz.
    Instalei um par de pedaleiras tipo "plataforma" (toda de metal-sem borracha) em minha Virago 535.
    Ficou excelente, porem em uma viagem aqui por perto de minha cidade; meu pé escorregou ...foi um imenso susto e muita dor, mas até hoje não seu como não quebrei o pé ou não caí da moto.
    Creio que meu Anjo ainda estava na garupa, uma vez que não sou de abusar da velocidade.
    Abraços.
    Ninja

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    1. Olá, Ninja!
      Também não me sinto à vontade com plataformas... a Edith tinha e nunca gostei da sensação de que isso poderia acontecer nos dias de chuva, e foram muitos.
      Felizmente não aconteceu nada contigo, com sua moto e seu Anjo na garupa!
      Abração,
      Jeff

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  3. Jeff Bom dia.

    Como dono de motoneta venho aqui defendê-las (trabalho difícil), por que simplesmente não dá, contra fatos não existem argumentos, mas não se pode generalizar a época das rodas de 10 polegadas esta acabando, as burgman's e dafra's smart quase não vendem e as lead's pararam de ser fabricadas no Brasil, as scooter's hoje já saem com no mínimo 13 polegadas não é muito, mas melhor que antes, um duro aprendizado que foi feito com os pilotos de teste do Brasil (nós), ou seja simplesmente não tropicalizam os produtos produzidos lá na Ásia.
    A maioria das fabricantes estão priorizando rodas de 16 polegadas na dianteira e 13 ou 14 na traseira, a ciclística esta boa, continua não sendo muito, mas lembro que muitas motocicletas tem diâmetros parecidos de 15 a 18 polegadas.
    O problema é para quem vai comprar e não análise este pequeno detalhe (tamanho das rodas).
    Como dono de uma Lead, posso ajudar os iniciantes nunca caí devido a buracos (já passei até por boca de lobo sem tampa), aqui vai o macete, nunca tente desviar do buraco por que na maioria das vezes (90%) não dará tempo e se a roda dianteira pegar de lado você vai sair da trajetória e fatalmente cairá, jogue seu peso para trás como se fosse empinar a moto, aliviando totalmente a frente da moto, trave bem os braços, pronto a parte da trajetória e controle resolvidos, só que na hora que a traseira entrar no infeliz do buraco (ai você chora) porque você nunca sentirá uma dor tão grande na coluna, o segredo aqui é tentar ficar em posição meio em pé para que seus joelhos amorteçam parte do impacto, caso não faça ficará uns dias com a coluna doendo, mas ainda sim é melhor que um tombo.
    A questão aqui é como o produto é vendido (biz que faz mais de 50 km/l, motos que sobem montanhas como o corcovado, propagandas em ruas sem buracos) enfim, o produto vendido as vezes não corresponde com expectativa criada pela propaganda, e é ai que mora o problema, para os iniciantes a maioria escolhem motonetas pela ausência de cambio, mas lembro que em menos de uma semana usando qualquer moto você estará cambiando igual a carro, é um processo automático.
    Existem outros excelentes motivos para se ter uma scooter: não existe ajuste de corrente e muito menos sujeira de óleo, capacidade de carga muito superior, proteção aerodinâmica maior (quem gosta de velocidade parte para outro estilo), são infinitamente menos visadas para roubo.
    E também existem as desvantagens, uma ciclística menos apurada (fazem menos curvas), nas de rodas pequenas o risco de acidente é maior, custo de aquisição superior e de manutenção também.
    Quem vai definir o uso tem de saber escolher o produto, um executivo em São Paulo tem preferência por uma scooter de maior cilindrada, que não tem risco por não ter rodas pequenas e o protege do tempo melhor que as outras, não perde tempo com manutenção rotineira das motos (grave falha, pois esquece de ao menos conferir nível de óleo e água), e gasta um pouco mais nas revisões (geralmente especializadas dentro ou fora das cc's).

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    1. Olá, Ygor!
      Excelente comentário, vai virar postagem!
      Apesar dessa tendência pela erradicação das rodas pequenas, ainda tem gente investindo em modelos assim. E muita gente que vai começar no mundo das duas rodas partirá para uma moto usada, então durante muito tempo teremos notícias como as publicadas na postagem.
      Muito obrigado pela contribuição!
      Abração,
      Jeff

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    2. eu nao sabia que a Lead tinha sido descontinuada. sempre achei essa estratégia da Honda uma burrada. ela lança dezenas de modelos similares que acabam canibalizando-se. consegue fazer pior que a Volks.

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    3. É fato... e deixa órfã uma parcela significativa do mercado.
      A honda tem modelos custom de baixa cilindrada como a Rebel (inspiração para a a mvk regal raptor Fenix e Fenix Gold, como a saudosa Edith) que nunca comercializou no Brasil.
      Até parece que existe um acordo entre as grandes montadoras para não trazer custom de baixa cilindrada para o Brasil a fim de garantir mercado para as 600... só a Intruder ficou de fora desse acordo.
      Só uma teoria, claro.
      Um abraço,
      Jeff

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    4. qual será o futuro da Intruder?
      uns falam que ela vai morrer (assim como toda moto carburada) e outros falam que ela vai ganhar uma substituta (falam isso desde que mataram a 250cc)

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    5. Olá, Rafael!
      Eu aposto que a substituta continuará vindo da China. A suzuki produz suas motos pequenas na unidade da chinesa haojue, que tem linhas de montagem exclusivas para motos da suzuki e também possui linhas próprias comercializados independentemente.
      Eles tentaram exportar a linha haojue para a dafra a fim de substituir a Kansas, mas quem ganhou a parada foi a zongshen com a Horizon 150.
      Dê uma olhada no site:
      http://en.haojue.com/products/styles_102_b155.htm
      Mas até agora não há nenhuma versão injetada similar à Intruder nem na linha haojue nem na linha suzuki.
      Abração,
      Jeff

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    6. Bah eu tive uma motoneta Yamaha crypton 105 cc e sinceramente não quero mais motoneta! De mecânica uma excelente escolha,mas a suspensão e as rodas de 17 pol não dá, em tudo que é defeito no asfalto parece que a motonetinha vai se despedaçar e não é so nos buracos o problema,mas também nos remendos e calombos no asfalto,quebra molas e etc. por isso voltei pra motocicleta e comprei uma Suzuki Intruder que passa por esses asfalto medonho rindo! Abraço

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  4. Fala aí Jeff. Só tive 4 motos. Nos anos 80, uma Turuna que provocava dores na cervical, ao passar por buracos e uma XLX250 que resolveu esse problema (as duas foram roubadas). Agora, a situação piorou em relação aos buracos e à bandidagem. Já escapei de perseguição e tiroteio, em meio ao trânsito, algumas vezes, porque estava com a Tornado. Aqui no Rio é selva. A moto tem que ter facilidade pra subir no meio-fio e voltar na contra-mão pela calçada.

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    1. Olá, Eduardo!
      Tempos modernos esses que vivemos... pelo menos temos as recordações dos anos 80...
      Um abraço,
      Jeff

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  5. Eu uso uma Biz 125 diariamente. Já andei mais nela do que na minha Intruder.
    A posição de pilotagem é terrivel, parece que o piloto vai cair pra frente, tem que fazer força demais nos braços, o pneu fino não passa confiança, a falta de embreagem na mão é uma droga.
    Mas a praticidade, tamanho e economia são grandes trunfos. com jeitinho cabe uma bateria de 70A no bagageiro!
    O jeito é andar com prudência pra não acontecer o pior.

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    1. Olá, Rafael!
      A capacidade de carga é uma das coisas invejáveis de algumas motonetas. E olha que não tiro os alforges laterais da moto, mas nada se compara.
      Um abraço,
      Jeff

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  6. Dificil falar mais alguma coisa que o Ygor não tenha falado. Quem tem motoneta tem que ser duplamente cuidadoso e responsavel, elas nao perdoam abusados a apressadinhos. Não são adequadas pra transito pesado nem vias com mais de 60 km/h (só as big motonetas). Mas para trajetos curtos e em locais com transito moderado sao uma opção a considerar.

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    1. Olá, Fabio!
      Sem dúvida!
      O grande problema é que no Brasil o pessoal mete Pop 100 a rodar em BR com garupa e malas... a motinho não foi pensada nem projetada para isso, mas a moçada da primeira moto não faz ideia e acaba se matando por inocência.
      Um abraço,
      Jeff

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    2. Infelizmente motoristas em geral no Brasil não possuem bom senso. Não há lei que impeça isso. O jeito é rezar pra não ser vítima de uma dessas pessoas.

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  7. Excelente abordagem Jeff,

    Li aqui e acabei lembrando do meu cunhado, que quebrou a perna depois de uma queda com uma xtz com o estilo motard (hoje em dia chamam de "supermoto"), perguntei sobre os buracos, se não tinha problema de amassar os aros, coincidência ele levou essa queda depois de desviar de um cachorro e passando por dentro de uma vala alguns dias depois, aquela que a companhia de água deixa depois de fazer uma manutenção, a roda encaixou certinho ali e a suspensão com um curso bem longo acabou chegando no limite e arremessou o piloto igual uma catapulta, justamente por terem feito o buraco exatamente na medida da roda, seguiram o projeto certinho... Emfim, acho até que a moda passou, mas, as motard podem sofrer com o mesmo risco ou é atenuado pelo curso da suspensão?

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    1. Olá, Cássio!
      Coincidência infeliz essa do seu cunhado, hein?
      Vi um motociclista cair assim lá em Floripa, foi até motivo de postagem, se não me engano ele estava com uma Intruder 125.
      As motos com suspensões de longo curso como as trail, motards e os outros nomes que eles não param de inventar são melhores para enfrentar buracos, lombadas e valetas (menos quando o pneu se encaixa nelas, aí não tem jeito, todas as motos ficam vulneráveis a isso).
      Quanto maior o curso da suspensão, menor a tendência à perda de controle, mas há um agravante:
      O centro de gravidade mais alto aumenta a tendência de a moto capotar em frenagens.
      Um abraço,
      Jeff

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  8. Eu tenho uma PCX e apesar dos defeitos dela, gosto muito. Uso dentro do bom senso mas já estou cansado de ter que ficar desviando de qualquer irregularidade na pista. Uma hora vou cair por causa disso, é estatístico. Vou comprar uma trail assim que puder. Nem moto street aguenta bem a buraqueirada das cidades. Decidi apelar. Teneré é a minha candidata favorita. Ou uma big trail, como a vstrom.

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    1. Olá, Fabio!
      Infelizmente, para a realidade brasileira, as motos para terreno ruim são as mais indicadas. Mas têm o inconveniente de empinar muito facilmente e desestimular os proprietários a reduzir a velocidade nas lombadas, o que acaba sendo um perigo.
      Abração,
      Jeff

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    2. Tbm tenho essa vontade fabio e tenere tbm seria minha escolha mas ultimamente alem de voce ter que conseguir o dimdim pra compra-la tem que ter o dimdim pra mante-la e infelizmente nao é pouca coisa. Esses dias fiquei atras de pneu e vi varios comentarios do pessoal das motocas maiores, a ideia era sempre a mesma moto maior mais gasta pneu e a maioria falando que ia suave 500 temeres.

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  9. Ola, eu cometi o erro de iniciar no mundo da moto com uma scooter PCX.. Muito boa para o mundo perfeito, acelera bem, entretanto depois de 8 meses minhas costas doiam muito e vi que era questao de tempo ate ter uma hernia de disco. Decido "apelar" e troquei a PCX por uma BROS 150 usada. Impressionante, em tres dias ja estava cambiando bem e fazendo curvas direitinho e o amortecedor é absurdo, posso andar olhando pra frente agora e nao para baixo, minhas costas pararm de doer. Infelizmente na minha opiniao nao ha espaço para as scooters no Brasil
    Abraço

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    1. Olá, Romulo!
      Obrigado pelo depoimento!
      A questão da segurança em uma moto, podendo enxergar por cima dos carros, faz uma enorme diferença.
      E o maior curso da suspensão é fundamental para enfrentar o campo minado que chamamos de asfalto.
      Um abraço,
      Jeff

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    2. Esse depoimento vou ate espalhar kkk
      Eu acho o equipamento desse tipo de moto incrivel, fico imaginando se eles montassem um "hibrido" com o melhor das baixas cilindradas, seria algo revolucionario! Sairiam de lixos descartaveis rs
      Boa sorte com a nova motoca Romulo

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