Vou reproduzir o vídeo do Fagner Prioli porque ele demonstra perfeitamente a maneira como a imensa maioria das pessoas encara sua relação com a moto:
Observe algumas coisas que valem a pena comentar:
1) O Fagner atribui o problema à relação gasta — mas essa relação não está tão desgastada assim.
Essa relação está no máximo com meia vida, e olhe lá se não for muito mais.
Uma corrente só chega ao fim da vida útil quando acaba a faixa de regulagem.
2) A relação está na regulagem inicial — ela provavelmente nunca foi regulada depois da instalação e foi por isso que ela escapou da coroa.
3) A corrente não está encaixada na coroa — os elos estão encavalados sobre os dentes e é por esse motivo que a roda está dura de girar, os mancais e os elos estão forçados.
Imagem: Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=tfyfcBr5WX4 aos 01:10
Quando a corrente escapa, não adianta simplesmente recolocá-la no lugar sobre a coroa.
O mais provável de acontecer será isso, ela ficar encavalada sobre os dentes — a moto não pode funcionar assim porque forçará excessivamente o eixo do câmbio.
Mesmo que ela se encaixe direito (não é o caso no vídeo), uma corrente frouxa escapará de novo em minutos...
Você precisa afrouxar o eixo, chutar a roda para a frente, encaixar corretamente a corrente, trazer a roda para trás e regular os ajustadores para deixá-la com a folga correta — e não esquecer de apertar bem a porca do eixo e as contraporcas dos ajustadores.
É um serviço impossível de fazer sem ferramentas.
Outra coisa:
A corrente não pode ficar totalmente esticada, senão ela se romperá ou quebrará o eixo do câmbio.
A corrente precisa ter uma folga mínima na casa dos 3 centímetros no meio da parte de baixo para compensar as flutuações da suspensão traseira.
E esse ajuste precisa ficar por igual dos dois lados, senão a roda ficará torta no quadro.
Se ficar torta, a corrente poderá escapar de novo, ou os rolamentos da roda ou eixo do câmbio serão danificados.
4) O tranco sofrido pela coroa quando a corrente escapou alterou a posição de fixação do eixo, deixando a roda torta em relação ao quadro — o Fagner, assim como a imensa maioria dos donos de motos, desconhece o fato.
É algo que pode ser resolvido soltando o eixo e regulando a corrente, sem depender de socorro mecânico — se você estiver com as ferramentas da moto.
5) Essa corrente está totalmente seca, nunca viu óleo na vida depois que foi instalada. A coitadinha não merece isso.
A melhor lição que tiramos deste vídeo é:
Se você não inspeciona e corrige os problemas de sua moto de trabalho, a vítima do acidente será você mesmo.
Você é o maior interessado em rodar com a moto em perfeitas condições.
O Fagner teve muita sorte, outras pessoas não têm uma segunda chance na vida:
A falta de regulagem da corrente mata... mesmo em baixa velocidade.
Olhe na foto, não existe a sombra da corrente.
A corrente frouxa escapou e causou a perda de controle da moto.
O motociclista bateu e foi atropelado ao cair no asfalto.
Reportagem: http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2017/03/motociclista-vitima-de-acidente-na-avenida-ana-jacinta-morre-no-hr.html
Outro caso de motociclista que não sobreviveu para contar a história:
Nem precisou ser atropelado, bastou a queda de cabeça no asfalto para matar o motociclista:
Reportagem: http://www.drd.com.br/news.asp?id=50089800012695010000
Então, jovem novato no mundo das motos, não se descuide dessa regulagem (e lubrificação) tão fácil de fazer e que pode salvar sua vida.
É um cuidado de 5 minutos... motos não são como carros.
Carros têm margem de segurança muito grande quanto a descuidos na manutenção.
Motos podem matar por um descuido muito fácil de acontecer...
Você é o maior interessado na sua vida, não é?
Então faça o que deve ser feito, sem vacilar.
Um abraço,
Jeff
Quase sofreu um acidente por conta deste um motivo e depois do final do vídeo disse que iria fazer uma desgraça, ou seja, iria para uma concessionária Kasinski. Boa sorte kkkk
ResponderExcluirOlá, Thiago!
ExcluirA kasisnki pelo menos trouxe as Mirage e as Comet, mecaânica de base suzuki.
E na fase final estava montando motos da zongshen, fabricante da Kansas e Horizon, e eu sou fã da Kansas...
Apesar dos pesares, a kasinski ainda era melhor que a sundown.
Juro que não foi piada.
Um abraço,
Jeff
Jeff, agora pergunta: No manual da crosser 150 diz expressamente ''Durante a verificação e ajuste de folga da corrente de transmissão, não deverá haver peso algum sobre a motocicleta''. De fato, primeira vez que a yamaha faz merda no manual, nem no óleo eles fizeram isso (pasme, os 1.2 litros realmente chegam até o nível maximo). Agora uma pergunta se possivel: O lubrificante de corrente que comprei é branco! É assim mesmo? Porque até onde eu sabia, graxa é preta rsrs valeu Jeff, abraço!
ResponderExcluirOLá, Danilo!
ExcluirPois é, a yamaha fez isso, é?
Olha só que curioso, regular sem peso nenhum fará a corrente ficar muito esticada quando tiver alguém sentado sobre ela e a corrente não terá folga ao passar por lombadas e valetas... o resultado é que a corrente se desgastará e precisará ser trocada mais cedo.
Como a yamaha foi cometer um erro desses? Deve ter sido o mesmo cara que falou para usar óleo mineral durante 5 mil km... hehehehe
Cada dia a gente descobre uma.
Essa graxa branca é a chamada graxa náutica. A principal qualidade dela é não ser facilmente lavada pela água, por isso o uso náutico.
A desvantagem é que ela se desprende do pinhão e gruda no interior da tampa do pinhão e lateral da carcaça do motor, formando um bloco sólido de graxa e areia que fica lixando a corrente.
Quando descobri isso quase tive de usar uma talhadeira para tirar a crostona que estava grudada lá dentro.
Depois disso só uso óleo na transmissão, ou 90 ou de motosserra ou, se fosse fácil de encontrar, óleo 240 que é extremamente viscoso e não goteja, garantindo lubrificação por muito tempo.
Um abraço, e obrigado por informar mais essa informação pitoresca de uma fabricante,
Jeff
A propósito, a cor da graxa costuma ser um castanho parecido com o do óleo do motor novo. Algumas são azuis.
ExcluirA cor preta aparece da contaminação com sujeira.
Eu de novo,
Eu
Show Jeff! Vou procurar essas que você citou, obrigado pela dica! Abraço!!
ExcluirNão recomendo nenhuma graxa para a corrente, só o óleo viscoso mesmo.
ExcluirUm abraço,
Jeff
Realmente eles dizem para não ter peso na moto ao medir, mas sem querer defender a Yamaha nesse caso, e também pra tentar sanar a duvida. Eles dizem isso não seria porque informam as medidas que a corrente deve ter de folga máxima(entre 40,0 e 50,0 mm)?
ExcluirCom essas medidas, ao sentar e com o efeito do link da suspensão, ela fica na tensão de uso, ao menos na unica regulagem que precisei fazer, segui esse procedimento e deu certo, sem peso deixo na folga especificada e ao subir na moto a corrente estica, mas não demais.
Jeff, se quiser pesquisar no manual da Crosser que te enviei antes, é a sessão 6-28 (Folga corrente de transmissão).
Complementando,
ExcluirNão uso graxa, optei pelo chainlube C4 da Motul, custa em média uns 30 reais 200ml (tem da Mobil tb, por uns 22 reais). Eles lubrificam bem, são resistentes a chuva (mas sempre precisando de uma nova camada pós chuva), tem bom rendimento, então o preço até compensa e são práticos, pois são em spray.
Obrigado pela informação, Robson!
ExcluirOlha só, cabei falando mal da yamaha sem que eles merecessem... pelo menos por esse motivo.
Realmente essa distância é maior que a recomendada pela honda, o que compensa a ausência de peso sobre a moto na hora da regulagem.
Então nesse aspecto o manual deles até seria melhor que o da honda, não fosse um aspecto:
O peso dos pilotos pode variar bastante.
Um amigo meu que tem uma Kansas e gosta de viajar bastante há um anos atrás pesava 135 kg, era praticamente a capacidade máxima da Jezebel, coitadinha.
Então o procedimento da yamaha funciona otimamente no Japão, onde todo mundo pesa a mesma coisa, exceto o pessoal do sumô.
Mas em termos práticos, medir com o peso do piloto e, se for o caso, também da garupa é a melhor maneira de obter o resultado mais adequado.
Obrigado pela dica do manual, vou tentar consultar antes de responder coisas sobre motos da yamaha... se eu lembrar, né? Isso está cada vez mais difícil...
Abração,
Jeff
Boa dica essa do lubrificante em aerossol, Robson!
ExcluirO problema que vejo nesses sprays é que o pessoal confunde as embalagens e acaba levando desengripante no lugar de lubrificante com silicone... as latas são idênticas.
WD40 e similares são excelentes, mas não para correntes, eles evaporam muito rápido.
Já os lubrificantes específicos para correntes com silicone deixam uma película lubrificante, fazem seu trabalho sem sujar a corrente.
E muitos fabricantes se aproveitam dessa confusão e vendem algo que está mais para WD do que para lubrificante de corrente como se assim o fosse...
É por isso que não gosto de recomendar lubrificantes de corrente em aerossol, é muito fácil ser enganado nesse mercado.
Um abraço,
Jeff
Bom, no meu caso tenho 100kg. A recomendação de distancia deles a principio atende até um peso considerável. Em breve preciso esticar um pouco mais a corrente e farei novamente como manda o manual, mas colocarei minha auxiliar para assuntos mexanicos, que pesa uns 75kg em cima da moto (eu ando sempre sozinho) para simular um piloto de peso menor pra ver como fica o resultado.
ExcluirSe for colocar na balança, o peso médio no Japão é de:
ExcluirHomens: 61 kg
Mulheres: 51 kg
Fonte: http://www.semprefamilia.com.br/qual-o-peso-medio-de-homens-e-mulheres-em-diferentes-paises-do-mundo/
Ou seja, com 100 kg já rodamos como se a moto estivesse garupada no Japão, ou seja, no limite da regulagem prevista para a corrente. Então uma folga pouquinha coisa maior seria recomendável para nossas condições no Brasil, mas o limite disso precisa ser visto com cuidado para não cair no outro extremo.
Literalmente.
Abração,
Jeff
Eu ja usei essa graxa branca mas fazia tanta sujeira que mudei pra um oleo que eu nao me lembro qual é mas é muito bom, se eu nao me engano sai da graxa branca porque o jeff ja tinha relatado isso da crosta
Excluiré porisso que estou estudando a troca da corrente da minha inreuder para um kit de polias e correia dentada, pena que custa quase metade da moto (1000 dinheiros)
ResponderExcluirOlá, Patrick!
ExcluirSinto te deixar triste, mas depois de assistir este vídeo, não sei se você vai continuar querendo fazer isso...
https://www.youtube.com/watch?v=LM0omrbDoQA
30 mil km e precisa trocar a relação inteira, correia cara e as duas polias?
Vale mais a pena ficar na corrente mesmo..
Abração,
Jeff
Sem falar que a corrente você troca até na mercearia da esquina... Encontrar reposição para essas polias e correia não é fácil.
ExcluirE vi outro vídeo do pessoal que criou um kit de adaptação para CG, mas precisa esmerilhar a balança... depois não dá para voltar atrás.
Minha futura moto ia usar correia, mas agora não mais.
Eu de novo,
Eu
Jeff, esse negócio de trocar a corrente por polias e correia é mais nova moda nacional principalmente entre os proprietários de BMW com inveja das Hds.... uma verdadeira praga!! Nem o madeira da madeira performance recomenda essa aberração. qualquer pedrinha consegue rasgar a correia e adeus passeio (ou a vida).Além é claro de mudar a ciclista da moto e prejudicar a suspensão traseira. Um grande abraço,
ExcluirWalter de Vecchi
Olá, Walter!
ExcluirCorreia é o tipo de produto que funciona bem nos EUA, Harleys e Indians dominam o mercado então é muito fácil encontrar peças de reposição, e tudo é bem asfaltado ou concretado... envia uma moto dessas em um dos atoleiros que chamamos de estrada por aqui para ver o que acontece com a correia...
A manutenção da corrente é chata, suja, dá trabalho... mas faz parte do que é ter uma moto.
Se eu fosse apontar uma outra vantagem da correia, é que ela não se enrosca na roda que nem a corrente.
Mas no Brasil, usar correia não compensa, a chance de ficar na mão é muito maior.
Abração,
Jeff
Bom dia Jeff. Você saberia explicar (já que perguntar nas cc é falar para o vazio, não sei se é pra rir ou chorar) a razão da folga recomendada para a corrente da Tornado ser 20 - 30 mm para um curso de suspensão de 224 mm? E na Falcon a recomendação é de 35 - 45 mm para um curso de 180 mm?
ResponderExcluirOlá, Eduardo!
ExcluirTá aí uma boa pergunta...
Quando a balança sobe, a corrente sobe junto, então o curso da suspensão não é o principal fator que determina a folga, mas sim a distância entre o eixo do pinhão e o eixo da balança, além do comprimento da balança.
O comprimento da balança da Falcon é menor que a da Tornado.
Não pareceria fazer sentido, mas aí a gente precisa ver os outros dados:
A relação da Tornado tem pinhão de 13 dentes e coroa de 38 dentes com corrente de 104 elos, enquanto a relação da Falcon tem pinhão de 15 dentes e coroa de 40 dentes com corrente de 106 elos, e as duas têm o mesmo espaçamento de elos.
Então deduzo que essa tendência ao embarrigamento seja maior na Falcon do que na Tornado devido à geometria da relação, daí a necessidade de uma folga maior.
É o que penso, mas seria legal ver um engenheiro deles falar sobre o assunto.
Um abraço,
Jeff
Eu nunca entendi isso de ajustar em "mm", eu coloco minha ajudante mais uns pesos e ajusto depois ao andar vejo se a troca de marchas esta boa e passou por aqueles "guardrail" de concreto(acho que so eu faco isso) que normalmente ficam no lado esquerdo e escuto a corrente, nao me pergunte como mas eu sei quando esta frouxo demais rs
ResponderExcluirHummm... essa do guard-rail do lado esquerdo você vai precisar explicar, porque fiquei curioso... melhor dizendo, não entendi mesmo qual é o macete.
ExcluirAbração,
Jeff
Vou ver se consigo... comecamos pelo guardrail de concreto
Excluirhttps://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSxsOoHcfgLMZz-rXa9uhImOehN-n_qa8Gmi9nxyQmjn9uyhtnc
Aqui aonde moro é facil encontra-los posicionados do lado esquerdo para impedir invasoes do lado contrario. Acontece que sempre que passo a moto por algo fechado e continuo como por exemplo uma parede, o som que normalmente se propagaria para fora ele se encurta ou volta(tipo isso), assim como quando voce passa em algum tunel os sons mudam. Por costume e persepcao eu acabei memorizando o som da corrente mais frouxa, é como se fosse um arrastar de correntes no chao. Quando esta muito apertada tambem faz um som diferente e as passadas ficam dificeis tipo aqueles "clec" lembrando que meus trajetos na maioria das vezes sao pequenos(as vezes ate invento) ai ajusto assim tanto pra andar sozinho como acompanhado. Tambem tenho um jeitinho pra ajustar o retrovisor rs
Ah, agora entendi, é a reflexão do som... fiquei preocupado que você estivesse subindo com a moto em alguma coisa.
ExcluirMas cuidado com isso, hein?
Basta rodar um pouquinho com a corrente forçada a ponto de estalar para a vida útil dela diminuir muito.
A corrente nunca pode ficar justa. Mesmo regulando com o peso total de piloto e garupa sobre a moto, ela ainda terá de ter uma pequena reserva de folga para acomodar a oscilação da balança ao passar por lombadas e buracos.
Eu de novo,
Eu
Como citei antes hoje em dia sempre ajusto com um "peso" em cima na maioria das vezes sempre fica perfeito e com o tempo de uso a folga vai aumentando ai é quando escuto e vejo que ja esta na hora de ajustar a folga, mas nem sempre foi assim todo mundo um dia foi novato entao acabei memorizando os dois jeitos de ajustes e contar um sem o outro fica incompleto 😏
Excluir"4) O tranco sofrido pela coroa quando a corrente escapou alterou a posição de fixação do eixo, deixando a roda torta em relação ao quadro — o Fagner, assim como a imensa maioria dos donos de motos, desconhece o fato."
ResponderExcluirCara que ironico, nessa semana, tive que mexer na balanca da minha moto, pelo pneu dela estar assim. mas no caso ela andava normal, so que tava parecida a desse cara... um pouco pra esquerda, so que estava a mt tempo e eu achava normal
cara veio, fui mt vitima de mecanicos maliciosos, tipo se la atras tivessem me avisado, ela nao teria ficado torta a ponto de mexer na balança.. pq as regulagens ninguem conseguia consertar mais... e na vdd alguns achavam ate normal aquele desvio, prova de que mts mecanicos sabem merda nenhuma!
Eu vim aqui ate te perguntar o porque da moto ter ficado assim e olha o que encontro, falaram ate que era defeito de chassi...
esse mundo eh pequeno mesmo
Estamos todos conectados... e não só pela internet.
ExcluirNão sabem, não querem saber ou têm raiva de quem sabe porque denuncia as más práticas...
Há casos em que o quadro vem torto de fábrica mesmo. A dafra foi obrigada a trocar o quadro de algumas Speed porque o dispositivo de fixação brasileiro foi mal feito e as motos saíam com quadro torto de fábrica.
Mas deixar a roda desalinhada é uma excelente maneira de trazer o freguês de volta para a oficina para comprar uma relação nova, ou um jogo de buchas da coroa, ou um rolamento da roda, um pneu traseiro que não durou nada, ou até um eixo do pinhão quebrado, aí sim, um serviço que dá um bom lucro.
Um abraço,
Jeff
Verdade, estamos conectados mesmo. as belezinhas de duas rodas nos conectam.
ExcluirO pior eh que realmente a bucha da coroa estava desgasta... e pediram pra trocar, mas na ultima revisao que deixei la, eles nao viram isso, so viram a questao do desalinhamento, pq eu tinha avisado, depois de meses vendo aquilo sem saber se era normal ou não e de ter levado na autorizada pra relevisar e achar que eles descobririam algo por si. Prova de que em revisão eles nao veem nada mesmo, so enganam, pelo menos aqui.
Olá, Vyvern!
ExcluirAs concessionárias se limitam a cumprir com a lista de tarefas predeterminadas pela fábrica, se é que todas são cumpridas.
A gente fica com dúvida se os serviços internos do motor são realmente feitos. Afinal, muitas delas nem a troca de óleo fazem direito...
Por acaso alguém aqui já viu uma moto sair da revisão com as buchas da balança lubrificadas com graxa?
É um serviço previsto a uma quilometragem X, desmontar a balança, limpar e aplicar graxa nos rolamentos.
Acho que não tem uma alma no Brasil que possa dizer que fizeram isso na moto dele em uma revisão normal de concessionária.
É mais complicado cobrar por serviços onde peças não são trocadas.
Um abraço,
Jeff
Na minha nunca vi, ate quando pedi coisas que na minha visao deveriam ter sido feitas apos uma certa rodagem com a moto, como por exemplo, abrir a tampa do motor pra ver o estado do pistao e cia, eles me falaram que teriam que "fazer o motor". Fazer o motor cara? Procede isso?
ExcluirAte aquele momento, achava que eles pelo menos verificavam as peças internas do motor, saia feliz da vida que nem uma besta, achando que la dentro o pistao e cia tinham sido revisados... putz!
É possível ver o estado das válvulas, cilindro, pistão e anéis do pistão com uma endoscopia, é só desconectar a injeção/carburação para ver a válvula de admissão, e tirar vela de ignição para inspecionar o cilindro e pistão.
ExcluirAbrir o motor para inspeção realmente não compensa, o motor perde o casamento das peças e tem de passar por novo amaciamento, o que abreviaria sua vida útil.
Mas isso não pode ser desculpa para uma concessionária oficial de uma montadora não investir nesse tipo de equipamento.
A verdade é que fazer uma endoscopia gerando imagens que permitirão ao proprietário avaliar por ele mesmo se o serviço é realmente necessário não compensa para eles.
Provavelmente o proprietário não autorizará o serviço e também não concordará em pagar o valor que irão cobrar pela endoscopia.
E abrir o motor depois que ele está estragado dá muito mais lucro sem que os mecânicos gastem tempo, é faturamento garantido.
Já para um mecânico como o Furlani e outros profissionais com oficinas bem montadas compensa fazer a endoscopia, porque é um diferencial de serviço em relação à concorrência e que inspira confiança da parte dos clientes.
Um abraço,
Jeff
Semana que vem vai sair uma postagem com um vídeo legal que o Daniel encontrou mostrando um motorzinho estacionário sendo aberto.
ExcluirEu de novo,
Eu
hehe o nois ae denovo kkk
ResponderExcluirPse pena que nao tem mecanicos como esse Furlani aqui, a CC daqui eh desse jeito que vc falou mesmo... so pensam no bolso deles. Affs
Esse video vou ver de camarote!
E ainda estranham que os clientes fujam das concessionárias... por que será, né?
ExcluirAbraços,
Jeff