terça-feira, 15 de abril de 2014

Novidades sobre a postagem de ontem

Aos poucos vão surgindo os detalhes da tentativa de assassinato de que foi vítima a dona do capacete de ontem.


“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.”(Mt 5:6)
Imagem: http://conscienciaviva.wordpress.com/2012/06/15/jesus-e-seu-conceito-de-justica/

Reportagem: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2014/04/o-capacete-enroscou-embaixo-do-carro-diz-marido-de-mulher-arrastada.html

Reportagem: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2014/04/pai-diz-pm-que-filho-que-arrastou-mulher-por-800-m-estava-embriagado.html

Segundo o motociclista, o guri motorista ultrapassou a moto pela direita, perdeu o controle e foi parar num jardim.

O motociclista gritou "Você está louco!" e seguiu em frente, sendo alcançado pelo piá que derrubou a moto, passou por cima e foi embora.

A garupa não ficou presa embaixo do carro, mas dentro da caixa de roda dianteira direita.

Ela machucou o tronco e abdômen em atrito com o pneu, e joelhos e pernas em atrito contra o asfalto. A roda girando empurrava o corpo contra o solo, por isso que o capacete foi ralado na parte superior.

Isso explica porque ela não quebrou o pescoço, ele não foi forçado lateralmente, deslocando as vértebras, mas sim no sentido da compressão, em que é mais resistente.

Para finalizar com chave de ouro, o advogado do garotinho com uma arma de quatro rodas declarou que seu cliente "não é esse monstro que estão pintando".

O garotinho, de uma família conhecida da pequena cidade da serra catarinense, alega ter sido surpreendido ao ser ultrapassado pela moto em uma conversão e por isso perdeu o controle do carro.

Ele também alega que fugiu quando o noivo (não era marido) da garupa começou a bater em sua janela. 

O garotinho fugiu com medo que outros motociclistas que participavam de um encontro de motos na cidade aparecessem e o cercassem. 

Medo de motociclistas que nem sequer estavam no local do acidente... temeroso o menino.

Senhor advogado, ninguém está pintando ninguém de monstro. 

Os fatos falam por si.

Alguém fazendo uma conversão normal não perde o controle e vai parar do outro lado da rua, quebrando o para-choque... 

Está claro para todos que essa versão não se sustenta; somos obrigados a concluir que seu cliente lhe contou uma versão branda dos fatos.

No entanto, o fato incontestável é que ele realmente atropelou uma moto e saiu arrastando e esfolando viva uma pessoa por 800 longos metros, e só parou porque um taxista local o impediu de prosseguir.

Se alguém jogou tinta no seu jovem clientezinho, foi ele próprio quem segurou o balde.

Tinta vermelha cor de sangue.

Que ele jamais conseguirá lavar das mãos, por mais que se empenhe em convencer as pessoas de que ele foi apenas uma vítima das más intenções de um casal de turistas do mal.

Se eu fosse o senhor, ouviria minha consciência e abriria mão do caso; defender o indefensável é eticamente indefensável. 

Saudações,

Jefferson
PS: Atualização de última hora: O pai do criminoso declarou que o filho estava embriagado no momento do crime. Suspeitei desde o início, mas não queria levantar uma falsa acusação. 

Resta saber se isso será usado pelo advogado como agravante ou como atenuante para o criminoso. Ou como motivo ético para abandonar esse caso, já que desde o início ele vem sendo enganado, não é mesmo, doutor?

Um comentário:

  1. Essa é a pergunta de toda a sociedade, Isac. Enquanto isso, nossos juízes estão arquivando os processos de reprovados no bafômetro por uma sutileza na interpretação da lei. Até quando aguentaremos todo esse descaso?
    Um abraço,
    Jeff

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