Estávamos nós, Jezebel e eu, na avenida Beira-mar de São José quando vemos pelo espelho o Felizberto se aproximando.
Felizbão, como é conhecido pelos amigos, acabou de comprar/ganhar uma moto novinha, e está empolgadão.
Imagem: http://darkblip.deviantart.com/art/Snake-bike-toon-19440795
Cada curva é uma busca da tangência no limite, a placa de velocidade da avenida só tem uns numerozinhos que não são para ele, Felizbão só quer saber de acelerar sua motoca o que dá e o que não dá.
Pois bem, lá vinha o Felizbão dando tudo que podia (na motoca), ultrapassando todo mundo.
Só que o Felizbão não estava sabendo/considerando que a pista dele tinha uma redução com malditos tachões bem na curva onde ele ia se emparelhar conosco.
A lembrança desses tachões estava bem fresca na memória... só não fui parar embaixo de um caminhão ao mudar de faixa porque o caminhãozinho chinês era estreitinho.
Na hora em que Felizbão estivesse do nosso lado, naquela velocidade, ou ele se esborrachava no asfalto ou ia tentar se livrar dos tachões, jogando tudo para cima de quem estivesse na outra faixa.
Ora, nós estávamos na outra faixa. Falei pra Jezebel:
— Isso vai dar medra.
Jezebel e eu achamos prudente ir para o lado mais à direita da faixa, deixando espaço suficiente para o Felizbão se livrar da encrenca.
Não deu outra, Felizbão deu de cara com os tachões e tirou para o nosso lado, que já estava livre esperando pelo feliz babão.
Felizbão foi embora e nem percebeu que não se quebrou inteiro junto com sua moto novinha (e a nós) porque tinha um macaco velho na parada.
Bom, esse é o fim da história.
Quem esperava um final dramático e emocionante, com o Felizbão indo parar no hospital, sinto muito decepcionar.
Quem sabe na próxima semana, porque o Felizbão continua empolgadão e sem noção.
Um abraço,
Jeff
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