quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Não, Jezebel e eu não morremos

Mas foi por muito pouco.

Antes de tudo, uma explicação há muito devida aos nossos leitores:

Logo após a última postagem em 19/11/2017, hackearam minha conta do gmail — fiquei sem acesso ao blog e perdi todos meus contatos comerciais e sociais.

Tentei recuperar inúmeras vezes mas, se tem uma coisa que o google não prima, é pela inteligência no relacionamento com seus bloggers/usuários.

Todas minhas tentativas para recuperar a conta foram descartadas, apesar de eu fornecer exatamente as informações solicitadas... aqueles dados que eles pedem para recuperar a conta não servem pra nada.

Mergulhei numa depressão sem tamanho que se arrastou por meses. Thanks, google.

Para me livrar da depressão antes de fazer uma besteira, mergulhei nos estudos do meu assunto predileto em vez de falar mal da ho... em vez de falar de motos.

Acho que isso foi providencial, porque consegui atingir um objetivo que eu perseguia desde meus 13, 14 anos (faz tempo...) Não me pergunte há quantos anos, não consigo trabalhar com números grandes.

Descobri a causa real da extinção do Permiano, a mãe de todas as extinções, aquela que foi capaz de deixar a extinção dos dinossauros com vergonha, ocorrida há 251,0 ± 2,6 milhões de anos (da qual fui testemunha ocular):


96% da vida marinha e 70% da vida terrestre viraram poeira sem uma explicação convincente.

Botaram a culpa numa atividade vulcânica sem precedentes na Sibéria, mas ninguém tinha descoberto o motivo dessa atividade fora do comum. Até agora.

Sim, atingi o objetivo maior da minha vida e encaminhei o estudo para as maiores autoridades no assunto — dever cumprido, estou realizado, agora a bola está com eles, posso morrer em paz.

E falando em morrer, foi nesse meio tempo que eu e Jezebel quase morremos.

Em março de 2019, fomos até Floripa para rever os amigos.

Com as BR-116, 376 e 101 já com as curvas e paisagens decoradas, saí um dia mais cedo a fim de poder me aventurar por uma estrada turística até Apiaí para depois seguir até Curitiba pelo Rastro da Serpente e depois o Vale Europeu catarinense antes de retomar a 101.

Jezebel nunca havia passado por lá, só a Edith, e eu só tinha feito a vinda de lá pra cá (a paisagem daqui de SP pra lá é melhor ainda, e a rodovia estava um tapete, quase totalmente recapeada).

A tragédia foi optar por chegar até Apiaí via BR-116 / SP-165 via Sete Barras / Eldorado / PETAR - Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira...

O trecho final da estrada é de terra e o estado de conservação do trecho asfaltado é nulo.

No meio do parque tem uma serra e no meio da serra tem um abismo...

Mas vou deixar para contar o drama na próxima postagem, senão ela vai ficar muito longa e vocês sabem que não sou de fazer postagens longas... acho.

Um abraço, e nos perdoe pela longa ausência,

Jeff & Jezebel

10 comentários:

  1. Que bom receber notícias suas! Bem vindo de volta e obrigada pelos posts de utilidade pública!
    Grande abraço e no aguardo de novas informações e pesquisas.
    Iraci.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Iraci!
      Obrigado!
      Respondendo atrasado pelos motivos expostos na postagem de 25/02.
      Já tenho mais algumas programadas para a semana, todas na linha original do blog.
      Tudo de bom,
      Jeff

      Excluir
  2. Jeff!!! Meldelsdocéu! Passo por aqui semanalmente por mais de 2 anos aguardando notícias suas! Que alegria saber que tudo está bem, se você morresse eu te matava! kkk Um grande abraço, sentimos sua falta.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Poxa, Péricles... desculpe te deixar tão preocupado!
      Obrigado pela "ameaça"! Prometo que se eu morrer, não te aviso, não vou querer morrer de novo!
      Um forte abraço,
      Jeff

      Excluir
  3. Eis que o mestre volta... Durante todo esse tempo, várias e várias vezes acessando o blog na esperança de revê-lo novamente... Alegria de ter vc novamente...

    Allt...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Valeu, Allt!
      Foram mais de dois anos, incrível como o tempo passa cada vez mais depressa. Jezebel e eu estaremos comemorando 10 anos de união em 2020... ainda com o motor original. Só tive que fazer o câmbio uma segunda vez por conta dos trancos de partida porque ela deu para não carregar a bateria. Mas descobri a causa: um mecânico inverteu a posição do chicote para o lado esquerdo do quadro, quando o projeto original é pela direita, isso interrompia o fio de carga da bateria dia sim e o outro também. Já aproveitei para trocar todos os rolamentos, ela está melhor de saúde que eu.
      Obrigado e um forte abraço,
      Jeff

      Excluir
  4. Hoje é que encontrei esta explicação, sobre o sumiço. As coisas feitas pela informática, podem sim causar mega perdas e muito já se avançou para evitar isso mas ainda há algumas arestas.
    Abraços e tenha um bom Carnaval.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, José Carlos!
      A postagem de hoje comenta novamente esse assunto. Aliás, cada vez me identifico melhor com o velho pato rabugento.
      Um forte abraço,
      Jeff

      Excluir
  5. Bem vindo de volta Jeff, continue com força suas postagens sobre o mundo real das motos e suas façanhas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado, Ravine!
      Só espero que as próximas façanhas não sejam tão doloridas... hehehe
      Um forte abraço,
      Jeff

      Excluir