Duas situações onde o piloto pergunta o que você faria, que decisão você tomaria ao se deparar com o trânsito parado na sua frente?
Aguardaria, ou aproveitaria a agilidade da moto para passar pelo espaço livre?
Assista o vídeo e aprenda mais essas armadilhas do trânsito.
Na primeira situação, passar muito próximo a carros estacionados sempre traz o risco de alguém abrir a porta.
Muita gente boa, inocente e sem malícia já caiu por causa disso:
Na segunda situação, a atitude impulsiva do motorista jogando o carro contra a sarjeta é um indicativo de que ele poderá aprontar uma dessas.
Percebeu que o motociclista se livrou de acidentes porque estava em uma velocidade compatível com a via?
Essa pilotagem é bem diferente daquilo que a gente costuma ver aqui no Brasil, com os motoqueiros correndo para tirar o pai da forca.
Há pequenos detalhes que somente olhos treinados no trânsito são capazes de perceber — a maneira geral como um motorista dirige pode indicar que ele é um cara capaz de atitudes impulsivas e inconsequentes.
Com a experiência, e sabendo interpretar, você passa a perceber a atitude dos motoristas se preparando para esterçar e se protege antes de correr risco.
Com a vivência, você passa a interpretar que uma diminuição de velocidade denuncia a intenção de uma parada ou manobra; um motorista hesitante em baixa velocidade indica alguém procurando um endereço ou uma vaga para estacionar e, portanto, um cara capaz de estancar o carro na sua frente.
Do mesmo modo, carros estacionados que se preparam para sair da vaga podem ser detectados pelo início do esterçamento das rodas.
O melhor indicativo que um carro possa sair de uma vaga é ver a cabeça do motorista olhando o retrovisor (e não vendo a moto).
Mas não pense que um carro aparentemente vazio não possa sair rodando — motoristas baixinhos desaparecem atrás do encosto de cabeça...
O melhor mesmo é não passar perto de carros parados.
Acrescento parte do comentário feito pelo leitor José Carlos Aires:
Apenas complementando o assunto, aqui no Brasil quem provoca acidente abrindo a porta do veículo é responsabilizado legalmente pelos danos causados ao terceiro, pois é obrigação do dono do veículo verificar se é possível abrir a porta com segurança. Eu trabalho com seguro e já vivenciei essa responsabilização em uma indenização.
Fica registrada a informação, obrigado!
Um abraço,
Jeff
Boa noite Jeff. Um vizinho amigo, sofreu acidente desta forma, com a namorada na garupa (que nada sofreu, pois ela caiu por cima dele), várias fraturas no braço e também na mão. Segundo ele, estava a menos de 40km/h quando o motorista de um veículo estacionado rente a calçada, abre a porta repentinamente e aí já viu. Algumas operações, muita fisioterapia e seis meses depois, volta a trabalhar ainda com dores e algumas sequelas na mão.
ResponderExcluirEm algumas cenas do vídeo, me pareceu que a abertura da porta dos carros, foi intencional pra ferrar com o ciclista e também com o motociclista.
Mais uma otima matéria.
Abraços
Obrigado, José Carlos!
ExcluirSão acidentes que parecem sem gravidade, mas colocam as mãos em grande risco, e a recuperação é complicada.
E sim, muitos desses "acidentes" foram intencionais. Aqui no Brasil se toleram as motos no corredor, mas lá fora o pessoal é bem nazista quanto a isso. Já vi um vídeo em que o cara da moto ficou puto porque um carro o ultrapassou pela outra faixa enquanto a moto se preparava para entrar à esquerda, o que considero algo normal. Mas o cara indignado perseguiu o motorista e o obrigou a pedir desculpas. Coisa absurda para nós, mas que eles acham razoável por lá porque lei é lei e tem que ser cumprida. Apesar dos pesares, ainda prefiro o Brasil e suas mazelas do que viver em um país com psicopatas sociais que acham justificável lesionar alguém por conta do que consideram uma infração de trânsito.
Um abraço,
Jeff
Jeff. Apenas complementando o assunto, aqui no Brasil quem provoca acidente abrindo a porta do veículo, é responsabilizado legalmente pelos danos causados ao terceiro, pois é obrigação do dono do veículo, verificar se é possível abrir a porta com segurança. Eu trabalho com seguro e já vivenciei essa responsabilização em uma indenização. Abraços.
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