segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Motor travou por rodar 5.000 km com Motul 5100

Vídeo autoexplicativo:



Nem mesmo um óleo bom como o Motul 5100 aguenta tudo isso em uma motocicleta...

Seja qual for o óleo, você precisa repor o óleo consumido.

E 5.000 km é um número lindo para vender óleo, mas não para rodar na sua moto.

Em um carro o Motul 5100 até aguenta 5 mil km, mas não numa moto.

Carro é motor de baixa rotação com radiador de água, a temperatura não passa de 100 graus.

Motos como essa não têm radiador de água, têm radiador de óleo — a temperatura chega fácil aos 170 graus.

A rotação do motor da moto chega ao triplo da que ocorre no motor de um carro, o óleo é muito mais sacrificado, evapora e é queimado muito mais rápido.

Nenhum óleo aguenta 5 mil km sem troca nem reposição — isso é conversa de vendedor de óleo e de vendedor de concessionária.

O primeiro interessado em te vender um óleo mais caro, o segundo interessado em te vender peças de reposição e uma moto nova a curto prazo.

Se você cair nessa, será um pato esfolado — o conserto desse motor sairá quase tão caro quanto a moto original.

Este outro vídeo mostra o momento em que o óleo dessa moto foi escoado e a quantidade de limalha de motor moído que saiu de lá de dentro:


Não faça essa economia besta com o óleo.

Ele é a única coisa que garante a vida do seu motor.

Já comece com o nível correto (não é apenas a quantidade recomendada pela fabricante, o manual das Comet e Mirage 250 também é enganoso em relação à quantidade).

Reponha o óleo consumido e não espere 5 mil quilômetros para a troca se a sua moto não tiver radiador de água.

Aliás, nem mesmo se tiver.

Você viu o estado em que o óleo saiu do motor, uma lama de contaminantes e pó de desgaste do motor.

Enquanto aquela porcaria estiver circulando lá dentro, estará comendo seu motor por dentro.

Um abraço,
Jeff
PS: A propósito, o Motul 5100 é o óleo que a bmw está recomendando para rodar 10.000 km "sem se preocupar com manutenção" no lançamento da G310 R... 

53 comentários:

  1. Me admira o mecânico falar que o dono da motocicleta é extremamente cuidadoso com a moto. Tá nítido que não né ? Filtro original e destruído daquele jeito ? Rodar 5.000km com o mesmo óleo e nem observar se abaixou o nível para repôr ? Esse dono tá com cara de ser daqueles playboys que gostam de cortar giro nos fds. Agora vai gastar uma grana a mais pra botar a moto pra rodar novamente. Ou nem isso...vai vender ela do jeito que tá barata, e pegar uma nova !!!

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    1. Olá, Marcelo!
      Provavelmente o cuidadoso se refere a regular válvulas e corrente. E cuidadoso em não ultrapassar as quilometragens prometidas para o óleo.

      Imagino para esse proprietário um perfil bem típico:

      Muito possivelmente a primeira moto dele era uma CG que usava 20W-50 e ele rodava 1.000 km sem conferir o nível do óleo, só mandava trocar.

      Estava usando óleo mineral nessa Comet e trocando a cada 1.000 km, então não dava tempo de o óleo baixar o suficiente para causar um grande estrago imediato.

      Aí ele acreditou nas propagandas de que "os novos óleos sintéticos duram muito mais".

      Como nunca falaram na concessionária sobre a necessidade de medir e completar o óleo periodicamente, ele confiou e não se preocupou, tentou rodar 5 mil km direto.

      Muita gente já passou por isso e tem muita gente que ainda irá passar, mas ninguém percebe o esquema das coisas... acha que deu azar com aquela moto ou marca.

      Tecnologicamente a hyosung não fica atrás de nenhuma marca consagrada, ela era a montadora da suzuki na Coreia, assim como a haojue é a montadora da suzuki na China.

      O motor é basicamente um motor suzuki, mesmo esquema de recomendar menos óleo e mandar completar o nível com aquele método que ninguém ensina nas concessionárias e ninguém lê nos manuais... mais a tapeação de gravar 10W-40 na tampa de abastecimento de óleo.

      E quem tem uma Comet certamente dá umas arrepiadas no fim de semana.

      Ou seja, a tempestade perfeita.

      Um abraço,
      Jeff

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  2. O engraçado, e'que ele diz que conhece o dono da moto,que e'cliente dele,mas nunca alertou sobre completar o nivel de oleo! Tambem nao alertou sobre o tempo de troca de oleo! Mui amigo!! Mui amigo!!
    Sem falar que deve ter cobrado uma grana para enviar pra retifica,cilindros e aneis novos, montagem, troca de oleo! Tremenda fria essa "oficina"!!!

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    1. Olá, Pedra!

      Como disse para o Marcelo, acredito que isso aconteceu por uma soma de fatores.

      E não vou falar mal do mecânico, porque ele fez o vídeo para alertar as pessoas, poderia muito bem não ter feito nada.

      Ele não falou, ou falou e o dono não levou em conta...

      Se essa foi a primeira vez que esse proprietário colocou o óleo para 5 mil km, não voltou mais na oficina, o mecânico não teria como falar para ele disso.

      E saber que precisa repor o óleo consumido é algo tão básico que é incrível que alguém não saiba disso. E é aí que entra o fator marketing da economia pelo uso de óleo semi/sintético para alta quilometragem.

      Uma multidão de proprietários acredita nessas propagandas e na conversa fiada de montadoras e petroleiras...

      O brasileiro é muito ingênuo, muito crédulo.

      E em terra de cego quem tem um olho, apesar de caolho, lucra em cima do pessoal crédulo e inocente.

      Um abraço,
      Jeff

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  3. Jeff, bom dia!

    Aproveitando essa postagem para tirar umas dúvidas em relação a esse assunto:

    Acompanho seu blog a muito tempo, e como recentemente adquiri uma PCX bateu aquela dúvida a respeito do óleo...

    A Honda indica o famigerado óleo 10W30 semissintético para esse modelo, e indica troca a cada 6000 km (vish!), recomendando diminuir esse prazo em caso de uso severo (o normal nas cidades, como a maioria não sabe), porém não especifica o quão mais cedo deve-se efetuar a troca...

    Pois bem, não pretendo cair nessa história, e pensei em usar um óleo de maior viscosidade e efetuar a troca com mais frequência... Se eu utilizar o Motul 5100 semissintético por exemplo, é razoável efetuar a troca a cada 3000 km (metade da quilometragem indicada pela Honda)? Ou precisa ser em intervalos ainda menores?

    Outra coisa, como a PCX tem câmbio CVT, creio que não seja necessário usar óleo 20W50 como nas motos comuns (por causa da lubrificação da caixa do câmbio)... Aqui no Espírito Santo a temperatura fica entre 20 e 30 graus... Seria uma boa utilizar um bom óleo 10W40?

    Por fim, parabéns pela iniciativa do blog! Sucesso para você!

    Saudações motociclísticas!

    Jorge

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    1. Olá, Jorge, bom dia!

      Obrigado!

      Quanto a sua PCX, um óleo 10W-40 se sairá melhor que um 10W-30 e realmente, bem observado, não há engrenagens contribuindo com contaminantes dentro do motor, nem apressando a perda das características lubrificantes por cisalhamento (esmagamento entre os dentes das engrenagens), o que permite usar o óleo por maior quilometragem.

      Então esse intervalo de 3.000 km me parece suficiente, mas fique de olho no nível e fique atento a mudanças negativas do desempenho a partir dos 2.000 km para eventualmente antecipar essa troca.

      Não convivo com motos sem câmbio, nem me lembrava dessa situação.

      Um abraço,
      Jeff

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  4. Jeff, é muito comum proprietários de moto não darem a mínima pra verificação do nível de óleo. Eles alegam que isso é serviço de oficina e que se pagam pra isso a obrigação é da oficina e não deles. Caso de algum problema a culpa será do mecânico, simples assim. A mentalidade desse pessoal é asism mesmo e é quase impossível de mudar isso. Seu trabalho em alertar é ótimo, mas pra essa parcela que não dá a mínima... deixa eles trocarem de moto todo ano hehehe.

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    1. Olá, Takashi!

      Curiosamente, esta mensagem não apareceu para mim no gmail, encontrei por acaso nos comentários pendentes, com vários dias de atraso.

      É bem isso que você disse, eles acham que alguém vai se responsabilizar pelo abacaxi.

      Acreditam que o real interesse da concessionária está em servir de babá de marmanjo, e não em lucrar com as vendas.

      E quanto mais babão o marmanjo, melhor para elas.

      Um abraço,
      Jeff

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  5. Esse motor travou pq o dono não completou o nível quando deveria e não por rodar 5 mil km. Se fosse reposto o óleo até na marca max certamente esse motor estaria rodando saudável. Entretanto uma troca com 3 mil km no máximo seria bem vinda.

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    1. Concordo contigo, mas se eu desse o título da postagem como "Motor travou porque o dono não repôs o óleo consumido", não atrairia a atenção de 10% dos leitores...

      Achei importante enfatizar que não adianta somente colocar um bom óleo, NENHUM óleo em uma moto de arrefecimento a ar aguenta 5 mil km sem reposição, o que dirá 10 ou 12 mil km "sem manutenção" como estão querendo vender a ideia para a moçada, né dona bmw?

      Um abraço,
      Jeff

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    2. Um dia desses deveria montar uma tabela de motos, fabricantes e kilometragem de troca que eles recomendam.
      têm muita honda e yamaha recomendando mais do que 5mil Km, rsrsrs

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  6. Jeff, lembra daquela estoria de folgas menores em motores atuais?pois bem, achei um link onde um mecanico afirma que recebeu de uma fabricante de autopeças um PDF mostrando as tais folgas menores em motores da Ford, e por isso, o uso de oleo MENOS VISCOSO!
    Se for util pra voce comentar,gostaria de sua opiniao pra gente entender a esperteza deles. Aquele abraço!! Tai´ o link: http://www.mahle-aftermarket.com/media/local-media-latin-america/download-center/technical-materials/2016-04-08-mahle-catalogo-informacoes-tecnicas-2016.pdf

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    1. Olá, Pedra!

      Obrigado pela contribuição!
      O catálogo comprova aquilo que sempre falei, as folgas internas dos motores permanecem as mesmas, mas a viscosidade dos óleos vem diminuindo com a desculpa de que "os novos motores têm folgas menores"... pura mentira.

      Eles se aproveitam da confusão de conceitos entre folga e tolerância para "justificar" o uso de óleos menos viscosos.

      Os motores atuais são fabricados com tolerâncias mais estreitas, o que significa que as medidas não fogem muito dos valores ideais porque as máquinas e os processos de fabricação permitem isso.

      Mas as folgas entre os componentes precisam ficar dentro dos valores previstos, senão o motor trava ou bate lata.

      Veja a linha da honda, por exemplo. As folgas entre pistão e cilindro dos motores do Civic não mudaram desde 2001 (página 60), mas a honda agora está usando óleo 0W-20 e tem planos de diminuir ainda mais...

      Não vou me alongar no assunto e pode demorar para fazer novas postagens, já tem dias que estou digitando de cama... muita dor nas costas, se continuar assim terei de operar a artrose da coluna.

      Então é isso, espero sair dessa logo.

      Um abraço,
      Jeff

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    2. Não encontrei as folgas menores da ford, você pode me indicar a qual motor ele se refere?

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  7. Infelizmente nao posso indicar qal motor!
    E sobre a coluna ,bem vindo ao meu mundo! hahah(so'doi quendo eu rio!)
    Tambem tenho artrose! hahah E terça dei um mal jeito na coluna e nao consigo andar mais de 10 metros! haha!estou sentado a maior parte do tempo! hehe Coincidencia??

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    1. Coincidência não, karma...

      Peguei alguns buracos que a suspensão da moto não deu conta.

      Infelizmente o impacto vai direto para a coluna.

      Ou indiretamente, se considerar a задница.

      Um abraço,
      Jeff

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  8. Boa noite.
    Aproveitando o assunto "doença", nada me tira da cabeça que arrumei uma hérnia umbilical (no umbigo) por causa das pancadas em buracos com a moto, pois assim que comprei a minha em 2013, um ano depois percebi que meu umbigo começou a ficar diferente e creio que foi devido aos impactos que afetam diretamente o conteúdo do abdomen forçando a parede mais fina do umbigo para fora. Como tenho andado pouco com a moto, a hérnia estabilizou. Ainda bem que não foi com a coluna, pois aí o negócio é mais sério.
    Melhoras Jeff e se cuida aí, viu?

    Abração.

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    1. Obrigado, José Carlos! Essa hérnia de umbigo eu não conhecia.
      Já passei por uma situação parecida na coluna e melhorou muito depois que passei a usar uma cinta abdominal. Estou tentando fazer o mesmo agora, imobilização e repouso e anti-inflamatório que dá sono e sonhos muito loucos.
      Mas digitar com o teclado em cima da barriga não está sendo fácil, cometoumuitos erros, daí o break nas postagens.
      Além da falta de entusiasmo...
      Um abraço,
      Jeff

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    2. Jose´, vi uns videos mostrando que a troca de oleo das bengalas por oleo proprio para elas suaviza o impacto do guidao nas maos do piloto. Pelo que vi, as motos saem com oleo ATF ao inve´s de oleo Fork proprio. Ao trocarem para o MOTUL 10w a melhora e´ sensivel.
      Talvez seja esse o seu caso,tenta pra ver. Boas melhoras!

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    3. Minha moto é custom e a suspensão traseira um pouco dura. O negócio é ficar atento aos buracos e não relaxar muito no assento.
      Valeu pela dica Pedra.
      Abração.

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    4. Olá, Pedra!
      A revisão das bengalas está aguardando um momento propício...

      Mas o problema maior está nos amortecedores traseiros, já deem ter uns 60 mil km, se não for mais.

      E te garanto que o momento está menos que propício...

      Mas uma hora eu resolvo.
      Abração,
      Jeff

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    5. Ah, e muito obrigado!

      Assim que melhorar, eu posto aqui.

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    6. Olá, José Carlos!
      Seu comentário foi postado com atraso porque o aviso chegou com atraso. O blogspot faz coisas estranhas.
      Um abraço,
      Jeff

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  9. Bom dia Jeff.
    Dessa vez surgiu um assunto que faz parte da minha vivência de motoqueiro.
    Antes de iniciar minha aventura com motos, tive um evento andando de ônibus no último banco. O ônibus passou sobre uma cratera, fui arremessado para cima duas vezes, em sequência, ao entrar na cratera e ao sair dela. Passei a sentir muita dor na cervical, até fazer exercícios no "pulley" na academia, que por acaso fez passar a dor (eu estava entre os 20 e os 30 anos). Minha primeira moto foi uma Turuna, eu estava com 29 anos. Toda vez que passava em buracos, sentia muita dor de cabeça. Troquei a Turuna por uma XLX 250 e os buracos não me incomodaram mais. Depois da XL (que foi roubada, à mão armada), estou com a Tornado e a Falcon. A Falcon além da posição de pilotagem (em todas as On-Off) que facilita absorver com as pernas os impactos, tem a suspensão bem macia, sem atrapalhar muito a estabilidade em curvas.
    Hoje, aos 63 anos, estou com o que os médicos chamam de "degeneração das cartilagens da coluna coluna vertebral", no popular: "artrose" braba. O pessoal diz que moto de coroa tem que ser "custom". Só que as custom jogam o impacto direto na coluna, é mais difícil, ou impossível levantar do banco na hora do impacto. Se a grana só dá pra uma 150 ou 160, melhor ir de Bros.

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  10. Um complemento Jeff.
    Descobri a artrose ao sentir dor na cervical fazendo flexão de braços. Consegui sair da crise com Fisioterapia e o "pulley", de novo. Pude voltar a fazer flexão de braços, com bastante atenção. Este exercício, pra quem tem condições de fazer, fortalece o abdômen sem fazer abdominal (que é um "pé no saco"), acaba tendo o efeito da cinta de forma natural, estruturando o núcleo do corpo. Depois que voltei a fazer as flexões, ao encarar as duas horas do Rio até Nova Friburgo, chego mais inteiro. Estou falando como paciente. Consultem um Reumatologista.

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    1. Muito obrigado, Eduardo!

      Sua narrativa me fez lembrar que passei por uma situação idêntica na adolescência.

      E tudo que você falou é real, minha Kansas tem comando avançado e levantar do banco ao passar por um buraco é quase impossível.

      Agradeço pelas dicas, vou ver se consigo fazer esses exercícios assim que melhorar da dor.

      E se a troca dos amortecedores não for suficiente, já ando namorando uma moto com suspensão para encarar todo terreno.

      Difícil vai ser conseguir levantar a perna...

      Abração, e fico muito grato pelas dicas e preocupação em ajudar,
      Jeff

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  11. Alo, Jeff!! E a coluna? Melhorou? Espero que sim!
    Eis que passando pelo Youtube, achei mais um video sobre oleo que vai te interessar muuiito!!!!!!
    E´ um engenheiro quimico CONSULTOR DA MOBIL!! Voce vai adorar!!
    Por enquanto so´ assisti 10 minutos,mas já te envio,antevendo o seu prazer em ouvir o que ele disse ate´aqui,pelo menos! hahaha!!
    Refestele-se: https://www.youtube.com/watch?v=BPruoWtbFx8

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    1. Olá, Pedra!

      Sábado descobri a causa da dor que eu pensava que era a coluna: pedra no rim.

      Felizmente me livrei dela, e agora estou trabalhando que nem doido para recuperar o atraso...

      Já tive várias experiências com pedra no rim, e essa foi a menos dolorida, mas em compensação a que incomodou por mais tempo.

      Por menos dolorida entenda-se não desesperadora a ponto de abrir a porta do carro em movimento para tentar fugir da dor. Aconteceu com um amigo meu. Mas na hora em que esse amigo saiu andando, a dor aumentou ainda mais e aí ele acabou indo para o hospital de táxi e não reclamou mais.

      Mas agora estou mais animado, se fosse a coluna eu não veria uma recuperação rápida!

      Vamos ver qual o presente que você me enviou desta vez...

      Cara, eu já vi esse vídeo!!!

      Foi enviado nos comentários e gerou uma resposta longa que ia virar postagem aprofundando os comentários que fiz por lá. Aí entrei em deprê, acho que foi na época da postagem da bmw que eu fiz aquela confusão toda, acabei esquecendo.

      Deixa eu ver se eu acho...

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    2. Encontrei! O rascunho do meu comentário feito em resposta à indicação do Osmar Takashi é este aqui:

      Como o especialista diz no vídeo, a temperatura do óleo é fundamental, frequência de troca é fundamental, frequência de troca do filtro é fundamental...

      Mas tudo que eles falam é pensado em motor de automóvel, que trabalha na metade da rotação do motor da moto e em temperaturas mais baixas, principalmente considerando as motos arrefecidas a ar.

      5 mil km é razoável para um motor de carro com cárter grande e arrefecimento a água.

      Motos não têm cárter grande e na maioria das vezes não têm radiador de água.

      E como ele diz, o volume de óleo é fundamental. As motos já trabalham com volume mínimo de cárter, toda ajuda é essencial, daí a importância de manter sempre o nível próximo do máximo.

      O óleo aumenta a viscosidade devido à evaporação e com o tempo acaba entupindo galerias...

      É uma verdade se você usar o óleo por quilometragens tão elevadas quanto as recomendadas pelas montadoras.

      Aí você percebe a incoerência de uma suzuki recomendar a troca a cada 3 mil km e uma yamaha recomendar a troca a cada 5 mil km em motores arrefecidos a ar.

      O que pode ser aceitável no limite para as motos de 4 cilindros de arrefecimento líquido é inadmissível para as motos de 1 cilindro de arrefecimento a ar.

      O óleo só formará borra em quantidade significativa se o volume abaixar muito sem reposição.

      Mantendo o nível próximo do máximo, repondo óleo fresco, a taxa de formação de borra é bem menor porque o óleo novo traz nova carga de detergentes.

      Alguns óleos sintéticos serem agressivos para vedações é uma informação interessante.

      Os vendedores de óleo não falam nada sobre isso na hora em que empurram óleos mais caros para a freguesia.

      Mas ao que parece isso só ocorre com sintéticos não formulados para motos, não acredito que o problema exista entre os semissintéticos formulados para motos.

      Nestes o único problema está no uso de uma viscosidade menor.

      A atual escola de engenharia considera apenas a uniformidade das bolas de futebol / moléculas de óleo como justificativa para reduzir a viscosidade recomendada. Inventaram esse conceito de lubricidade do óleo independente da viscosidade.

      Interessante é que as fórmulas usadas para o cálculo de cargas em mancais não levam em conta esse novo fator. Não levam porque não é determinante.

      Viscosidade é a capacidade de as moléculas permanecerem unidas umas às outras. Se elas não têm essa capacidade, também não são capazes de suportar cargas impostas à película de óleo. Mas todo mundo fecha os olhos para isso e diminui a viscosidade recomendada com a desculpa de que os novos óleos lubrificam melhor.

      É verdade, lubrificam melhor, desde que sejam comparados com óleos de mesma viscosidade.

      Escoar rápido e “chegar mais rápido” aos mancais não é o critério para se avaliar a qualidade lubrificante de um óleo.

      A capacidade de permanecer no mancal e garantir a lubrificação inicial é que determinam a boa qualidade de um lubrificante, e isso os novos óleos menos viscosos não fazem.
      O motivo que ele aponta para não usar mineral onde foi determinado sintético: maior temperatura de trabalho.

      Isso não é válido para os motores de motos, que sempre trabalharam no limite.

      É válido para motores turbo e motores realmente modernos de automóveis que extraem alta potência do motor, como os tricilíndricos compactos atuais.

      Ele diz que a viscosidade define o tempo de circulação do óleo?

      Não é bem assim.

      A vazão de uma bomba é função da rotação do motor. Óleo e demais fluidos líquidos não se comprimem.

      Cada giro da bomba envia para circulação uma quantidade de óleo que é função da velocidade de rotação da bomba e do volume da câmara da bomba.

      A diferença de viscosidade à temperatura ambiente entre os óleos 50 e 30 não é tão significativa a ponto de interferir no desempenho do bombeamento à nossa temperatura ambiente.

      A bomba vai lidar com um fluido exatamente como ele está na embalagem na hora em que você abre.

      (continua)

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    3. Aí eu te pergunto:

      Na hora em que você abre um óleo 10W-30 e ao mesmo tempo à mesma temperatura você abre a embalagem de um 10W-50, a viscosidade dos dois é a mesma, como diz o engenheiro da mobil, ou o 10W-50 é mais grosso, como qualquer um pode constatar na prática?

      Porque é nessa temperatura ambiente que ocorrerá a partida. O óleo não muda magicamente de viscosidade no momento da partida o você vê é o óleo que estará circulando na bomba durante a partida.

      Em determinado momento, questionado sobre o uso de um 0W-40 no lugar de um 10W-40, ele diz que o “óleo 0W-40 passou a subir mais rápido"...

      Em que região do planeta??? Lá na Sibéria?

      Por que se foi aqui em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Maranhão, Acre, Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul ou todos os outros Estados da república federativa, ele continuou subindo na mesma velocidade com que sai da embalagem.

      O que ele diz é simplesmente a perpetuação do mito de que a viscosidade W tem qualquer importância para a partida em países tropicais.

      Dizer que o óleo mais viscoso rouba mais energia do motor, não é bem assim.

      Existe o atrito viscoso, ele realmente "rouba" energia do motor, o motor da moto gira um pouco mais pesado com óleo 20W-50, 15W-50 ou 20W-50 — porque o que importa aqui é o 50.

      Mas ele não causa mais atrito metal-metal, porque mantém uma película de óleo mais espessa, e o metal "flutua" sobre uma camada de óleo mais espessa, portanto, o motor gira melhor lubrificado.

      Qual motor trabalha mais frio, o de uma honda CG com óleo 20W-50 ou uma honda CG ou bmw com óleo 10W-30 que todo mundo reclama que é mais barulhento e esquenta mais?

      Você constatou isso no motor do seu carro.

      Chega a ser engraçado como as afirmações dos especialistas das petroleiras e montadoras estão em contradição com o que nós motociclistas encontramos na prática.

      Isso ocorre porque nos carros essas afirmações das petroleiras e montadoras são mais difíceis de constatar e contra-argumentar, os proprietários aceitarão o que é dito sem ter como contestar.

      Nós motociclistas somos a minoria que tem contato muito próximo com motores mais exigidos o tempo todo, temos condições de perceber coisas que os motoristas não percebem.

      O motivo real de usar óleo menos viscoso é atender a metas de redução de consumo impossíveis de atingir sem investir em tecnologias que representariam um aumento de custo de produção, como usar cilindros revestidos de cerâmica.

      Então as montadoras unem o útil ao agradável, passam a usar um óleo inadequado que reduz a vida útil dos motores e tem o efeito de colateral de aumentar as vendas de peças de reposição e a velocidade de sucateamento e consequente renovação da frota.

      É a mesma filosofia que foi desmascarada no escândalo da fraude dos níveis de emissões dos motores diesel da volkswagen e agora também descobriu-se , da audi e renault e possivelmente mais montadoras envolvidas.

      É impossível atingir as metas sem aumentar os custos? “Paciência, os proprietários que arquem com o prejuízo.”

      No vídeo, toda a argumentação sobre o óleo é feita em cima dos motores dos carros. São o maior mercado.

      Medir pela manhã antes de ligar o motor? Tem uma postagem sobre isso a caminho, este vídeo chegou em ótima hora... O Ernesto sabe do que estou falando... hehehe...

      Já faz muito tempo que os carros estão recomendando a medição com o motor totalmente quente. Décadas, para ser exato, mas o engenheiro da mobil ainda não sabe disso e continua recomendando a medição totalmente a frio...

      Uma coisa ele falou que foi música para os meus ouvidos:

      “Rodar continuamente com o mínimo de óleo é problema...”
      Queria ver a cara de quem insiste raivosamente de que não se deve colocar mais óleo no motor depois da troca... hahahaha....

      Não, pensando bem... não quero ver a cara, nem ouvir a voz irritante, nem ter notícias desse pessoal não... eles que se lasquem com as motos deles.

      (continua)

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    4. "As vedações não vão suportar [o óleo a mais], o peso é maior..."

      As vedações não vão suportar o peso de 0,5 litro de óleo a mais? 1 litro de óleo pesa 900 gramas, o retentor de óleo não aguenta esse "peso" a mais?

      O problema não está nisso, está no calço hidráulico. Calço hidráulico ocorre na hora em que o pistão desce e bate contra o nível excessivo de óleo.

      Meio litro de óleo é significativo em um motor de moto de cárter pequeno, mas não no de um carro.

      "O certo é no meio, 3/4 da vareta."

      Perfeito, nos carros o cárter é grande. Nas motos, toda quantidade conta — e por isso todos os fabricantes de motos mandam completar até a marca de máximo da vareta.

      E finalmente, start-stop é tudo isso mesmo?

      Qual a diferença que ele faz entre ligar e desligar o motor?

      Dúvidas, dúvidas...
      E para coroar as contradições, vale lembrar que Bugatti, Ferrari, Audi, BMW, Aston Martin e Koenigsegg usam óleo 10W-60...

      O óleo 10W-60 é mais espesso à temperatura ambiente do que os 0W-20, 10W-30 recomendados para os motores comuns.

      Então quer dizer que para aquelas máquinas de alta potência, não existe o problemão de o óleo chegar mais rápido aos mancais?

      Esse vídeo e estes comentários irão virar uma postagem depois que eu desencalhar algumas outras que estão na fila há um tempão.

      Inclusive aquela que prova que os motores de carros mudaram a regra de medição do nível de óleo há décadas e ninguém ficou sabendo porque os proprietários não leem os manuais...

      ... e ninguém nas concessionárias se preocupou em avisar, porque assim se ganha mais dinheiro.

      Este vídeo foi a contribuição que eu precisava para finalizar essa postagem que eu vinha adiando há meses.

      Muito obrigado pela colaboração!

      Um abraço,
      Jeff

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  12. Que bom que voce sarou!Voce se livrou da pedra no rim,mas eu vou ficar por aqui ainda!haha!
    Esse video e´ de 20/9/2017,mas quando ouvi ele repetir a mesma cantilena cinica sobre oleo pensei: sera´ um grande passatempo pro Jeff!!E fiquei P#%& tambem!!Aguardo outro sbregue daqueles pra eu rir um pouco, afinal, a droga da artrose na coluna doi pra caramba!

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    1. Bom, a coluna ainda dói... mas pedra no rim dói mais.

      Tem outra postagem que ficou parada e está relacionada com essa.

      O especialista da mobil continua falando que o nível de óleo precisa ser verificado com o motor desligado, quando há manuais desde os anos 90 provando que essa não é a regra.

      Aquilo que pensávamos que era uma pegadinha exclusiva dos fabricantes de motos também é praticado há muito tempo pelos fabricantes de carros...

      Quando eu conseguir colocar o trabalho em dia, tirar uma folga e descansar o suficiente, retomo as postagens.

      Pelo jeito, só em 2019...

      Um abraço,
      Jeff

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  13. Olá Jeff!
    Semana passada rolou um video no Reddit. O motociclista culpou o carro que cortou a frente dele.
    O carro está errado? Sim, mas o motociclista simplesmente não soube frear e deixou a moto cair entre as pernas.
    Veja o video, é sem noção...
    https://www.youtube.com/watch?v=65840U4iTYs

    Depois de muita controvérsia ele admite "Yes. I completely agree that I need to learn how to brake properly. Keep in mind that this occurred 3 months into riding a motorcycle on the streets. We all start somewhere."

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    1. Olá, Rafael!
      É um bom vídeo de um erro típico de novatos ou de proprietários de motos de outro modelo diferente do anterior. Praticar a frenagem e conhecer as reações e a sensibilidade dos freios da moto é fundamental, mas as motoescolas só sabem ensinar o circuitinho de parque infantil para tirar a carta...

      Nos EUA esse tipo de atitude de "o cara desrespeitou minha preferencial" chega ao absurdo de começarem brigas no trânsito porque uma moto passou no corredor parada e "não respeitou meu espaço".

      Aqui no Brasil pelo menos a bagunça ajuda a formar pilotos melhores.

      Os que sobrevivem, claro.

      Um abraço,
      Jeff

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    2. Ia comentar exatamente isso.
      Essa atitude do motociclista é o classico inicio do "road rage".
      E não saber reagir em tal situação é o excesso de confiança.
      Teu blog tá cheio de exemplo de gente que se deu mal por causa disso. hehehehe.
      Abraço!

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  14. Olá Jeff.

    Queria te fazer uma pergunta,que não tem nada a ver com o post,e está relacionado a amaciamento do motor. tenho uma CG 150 2011 com 39400 rodados. peguei ela com 38000. No dia a dia eu rodo com ela até no máximo 50km por hora,não passo disso.
    as vezes ando a 40 por hora. Mas tem algumas vezes que corro nela e forço o motor,tanto nas esticadas como na reduzida,mas sem deixar cortar giro. mas isso é raro.

    Minha pergunta é: ficar andando com ela muito devagar em rotações baixas pode deixar o motor frouxo e preguiçoso? ou ás vezes é bom dar umas aceleradas? obrigado. espero que possa clarear minhas ideias.

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    1. Olá.,L!

      Você me fez lembrar agora uma conversa que tive ainda antes de comprar minha primeira moto, com um cara que entendia muito de motos.

      Foi a primeira vez que ouvi falar em "desangustiar" a moto na estrada...

      A teoria é que trabalhando sempre em baixas rotações, o motor cria uma faixa de desgaste no cilindro. Ao atingir rotações mais elevadas, essa faixa de desgaste seria ampliada e permitiria ao motor trabalhar mais solto...

      Na época achei graça da explicação, não via possibilidade física disso acontecer.

      Mas depois de comprar minha primeira moto, descobri que essas esticadas feitas com cuidado, desangustiam a motocicleta e também acabam desangustiando o dono... hehehe...

      O fato é que existe uma recomendação feita pelos fabricantes durante o amaciamento para não manter uma rotação fixa na estrada.

      Rodar sempre à mesma rotação faz com que o cilindro acabe ficando marcado sempre nos mesmos lugares pelo esforço de cada explosão. É uma ressonância que deixa diferenças de desgaste de escala microscópica na parede do cilindro.

      A desangustiada muda o local onde essas marcas de desgaste ressonante ocorrem porque você altera a frequência de giro. E como ressonância está diretamente ligada à frequência, você torna o desgaste mais homogêneo em toda a extensão do curso do pistão/anéis.

      Também ajuda a eliminar carvão que está se acumulando na câmara por causa do regime de trabalho menos exigente.

      Por isso que pegar a estrada de vez em quando é a melhor coisa para seu motor.

      Um abraço,
      Jeff

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    2. Ah sim,entendi. faz sentido a sua explicação! essa moto me parece que não andava muito em rodovia ou nunca e que o dono não forçava ou andava devagar nela,pois a primeira não desenvolve e se você acelerar você vê que ela sofre um pouco. ou seja ela está acostumada a rotações baixas,já reparei isso. e eu apesar de ter 20 anos e estar na idade de correr e cortar giro,não sou muito fã disso e ainda meu trabalho exige muito,quase não tenho tempo pra pegar rodovia com ela. A respeito do carvão que você falou,ao abrir a tampa de cima do cabecote,ela tava suja e preta. ela não fuma,mas ao acelerar tudo e por a mão no escape a mão fica preta. diz o mecânico da honda que não é óleo queimado e sim esse carvão ou borra. mas será que se eu começar a esticar e andar mais com a bichinha e pegar rodovia,será que ela melhora? pois como eu disse,quando você precisa do motor e força ela,você vê que ela não tá acostumada e sofre. e eu ainda por cima ando devagar nela. pode me ajudar?

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    3. Olá, L!
      Esse mecânico da honda é um cara de pau, porque borra é óleo queimado.

      Tampa do cabeçote com borra é indício de superaquecimento causado por óleo baixo e inadequado usado por quilometragens excessivas.

      Um dia ainda abrirei a tampa do cabeçote da Jezebel para mostrar que um motor bem tratado não junta borra.

      Os mecânicos da concessionária dafra também ficaram admirados quando fizeram a revisão de 6 mil km na minha moto, detalhe é que o proprietário anterior já usava mais óleo do que o recomendado por eles...

      Um abraço,
      Jeff

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    4. Sobre ela melhorar depois de rodar na estrada, não sou otimista.

      Um motor que rodou 40 mil km seguindo as "orientações" da honda e concessionárias já foi bastante comprometido. Ela poderá passar a girar um pouco mais livre, mas os sintomas de fumaça e borra talvez apontem para um motor cansado.

      Veja bem:

      Uma moto que não é exigida acumula fuligem no escapamento, acelerar intensamente faz uma parte dessa fuligem ir embora.

      Então precisa tomar cuidado com avaliações subjetivas como essa, de repente a moto não está tão mal quanto estou imaginando.
      Um abraço,
      Jeff

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    5. Isso mesmo. eu que expliquei mal. o rapaz da honda que é meu amigo falou exatamente isso,que a borra é do óleo.

      o motor dela está redondo,está ótimo,liso,sem ruídos nem nada,motor muito bom. apesar de ter marcas de cola na parte de baixo do cabeçote,provavelmente já foi refeito,não sei. mas como falei anteriormente,ela sofre ao forçar o motor,mas vai que vai,como disse me parece que ela não era acostumada a ser muito exigida/forcada. ela anda perfeitamente bem em rotações médias. mas ao forçar ela faz um barulho feio,e na rodovia não passa dos 110 na reta. se tiver uma subidinha então,por mais leve que seja,ela trava nos 80 e não sai. uma moto que pega rodovia e é mais exigida pelo dono não acontece isso.

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    6. fiz a revisão completa dela,inventei uma desculpa e falei que ia viajar com ela,tipo para o mecânico fazer um serviço bem feito,e ele me garantiu que o motor está ótimo e sem fumar. essa fumaça que sai do escape ao acelerar intensamente é isso que você falou,sujeita ou borra no motor. ele até colocou desengripante dentro do motor para limpar e mandou eu andar 10km com ela numa rodovia. a única coisa que me chateia e ela deixar a desejar quando numa emergência ou a forçar o motor em situações como rodovia.

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    7. L, as juntas do cilindro e cabeçote do motor são feitas para montagem sem cola.

      O uso de cola nessas juntas pode entupir a galeria que leva óleo para o cabeçote na hora em que é dado o aperto nos parafusos.

      Por precaução, inspecione se o óleo está chegando em quantidade suficiente na parte alta do motor antes que seu motor seja danificado.

      Investigue também se esse motor foi "destaxado".

      Virou modinha entre os proprietários fazer o destaxamento sem saber que está capando o motor da moto, e depois que está feito, está feito.

      O destaxamento resolve o problema da trinca do cabeçote da mesma forma que capar um touro o transforma em um boi manso.

      Boa sorte,
      Jeff

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    8. Dê uma conferida se o pinhão e a coroa da transmissão têm o número de dentes original.

      Uma relação diferente pode impedir a moto de atingir a velocidade máxima. Ela passa a dar ótimas arrancadas, com prejuízo da velocidade final.
      Eu de novo,
      Eu

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    9. Vou me intrometendo um pouco.,..., hehehe.
      meu colega de trabalho comprou uma CG usada com 20 mil kilometros rodados.
      Ele disse que ela era "amarrada".
      Talvez não por acaso, pois a dona usava ela apenas na cidade em rotações modestas.
      Ele passou a usar ela para trechos de 200Km na rodovia e agora está melhor amaciada.

      Falando pela minha pequena experiencia em carros....
      Há tanta diferença até mesmo em modelos semelhantes, apenas por causa do uso que o dono fez dele.
      Já peguei automóvel Subaru que era uma porcaria e Sentra que andava pra baralho. Pode ser que esteja relacionado ao modo como os donos usavam os veículos.

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    10. Olá, Rafael!
      Nesse caso, a desangustiada ajuda muito se não existirem problemas mecânicos!
      Um abraço,
      Jeff

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    11. Obrigado Jeff! ajudou bastante! vou tentar acabar com essa vida "mansa" dela hehehe. Rafael,a CG do seu amigo é da mesma situação que a minha,ela é amarrada. e ainda eu ando em rotações modestas,aí fica feio. mas vou dar umas aceleradas nela de vez em quando para não ficar frouxa.

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  15. Boa noite, Jeff! Tenho uma dúvida não relacionada sobre o post. Esses dias troquei o óleo na cc e ao verificar no dia seguinte vi que estava no mínimo. A minha dúvida é, depois de fazer todo o procedimento de aquecer, ao adicionar óleo devo ligar o motor para que este óleo novo circular ou somente adicionar e verificar em seguida já basta?
    Obrigado desde já.

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    1. Olá, Lucas!
      O nível de óleo permanece estável por vários minutos.

      Basta ligar o motor frio, conferir e adicionar o suficiente para chegar ao nível recomendado.

      Faltar ou sobrar um pouquinho (tipo diferença de 2 ou 3 mm) não afetará o motor.

      Nada impede você de ligar para ver onde o nível irá se estabilizar, mas tenha em mente que a bateria tem uma capacidade de fazer um número X de partidas.

      E o segredo para uma vida longa é evitar partidas desnecessárias.

      Por exemplo, nunca desligo a moto para abrir o portão ao sair ou chegar em casa.

      Apenas fazendo isso, minha bateria dura o dobro do que a de alguém que liga e desliga o motor para fechar o portão.

      Um abraço,
      Jeff

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  16. Olá Jeff!

    Pode me tirar uma duvida corriqueira?

    Quais os sintomas ou reações quando o óleo do motor está baixo? como saber quando o nível do óleo está baixo sem tirar aquela vareta e conferir?

    obrigado desde já.

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    1. Olá, L!

      Quando o óleo está baixo o primeiro sintoma é que sua moto anda mais.

      Pode parecer contraditório, mas com óleo baixo o motor em um primeiro momento o motor passa a fazer menos força porque não precisa vencer o atrito viscoso do óleo.

      Mas a partir de um ponto o óleo baixo deixa de ajudar a dissipar o calor das partes mais quentes, e quando você desliga o motor percebe que ele fica estalando muito, sintoma de aquecimento excessivo.

      O calor excessivo degrada o óleo cada vez mais rápido e o estrago já está sendo feito (na verdade, o desgaste de um motor é algo que não dá para evitar, faz parte do processo de funcionamento normal. A única coisa que dá para fazer é minimizá-lo mantendo a melhor lubrificação possível.)

      O último sintoma é a dificuldade de mudar de marcha. O calor excessivo passa a gerar mais atrito interno e o motor fica mais barulhento e você começa a ter dificuldade para achar o neutro quando para na sinaleira.

      Se o aquecimento chegar a um nível crítico, o motor começará a "bater pino": um som de grilinho metálico na parte alta do motor que aparece quando a temperatura do motor é tão alta que a gasolina começa a queimar antes da faísca da vela.

      Batida de pino destrói um motor em minutos porque o virabrequim obriga o pistão a subir contra a força da explosão, um esforço para o qual ele não é projetado.

      Aí o pistão de alumínio superaquecido se derrete (funde) e o motor acaba travado ou sem potência nenhuma.

      Se isso acontece na frente de um caminhão na BR, já viu, né?

      "Motociclista perde controle da moto e é atropelado".

      Por isso que a melhor coisa é sempre conferir a vareta ou o visor de nível do jeito certo, depois de ligar e desligar o motor por uns 2 ou 3 minutos pela manhã.

      De preferência todos os dias, no mínimo uma ou duas vezes por semana, principalmente antes de viagens e logo que retornar de uma.

      Motos consomem mais óleo em viagens, ainda mais em trechos com serras.

      Um abraço,
      Jeff

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