Imagem, vídeo e reportagem: http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/video-mostra-o-momento-do-acidente-que-vitimou-a-cantora-eliza-clivia-e-o-marido-em-aracaju.ghtml
O acidente aconteceu na esquina das ruas Maruim e Arauá.
Pesquisei para ver quem estava na preferencial, e era o ônibus na rua Arauá.
Esta é a visão de quem estava no ônibus:
Imagem: Google Street View Cruzamento das ruas Aaruá e Maruim em Aracaju - SE
Imagem: Google Street View Cruzamento das ruas Maruim e Aaruá em Aracaju - SE
A placa de PARE é pequena, muito pouco visível, e está no poste do lado esquerdo da rua, o que não me parece ser o local ideal.
Mas a lombada bem sinalizada é uma clara referência para a diminuição da velocidade, que infelizmente o carro da banda não percebeu.
Nem ele nem o motociclista logo no início do vídeo:
Imagem, vídeo e reportagem: http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/video-mostra-o-momento-do-acidente-que-vitimou-a-cantora-eliza-clivia-e-o-marido-em-aracaju.ghtml
O motoqueiro foi obrigado a fazer uma manobra brusca para não entrar na frente do carro branco.
O motociclista teve sorte, os integrantes da banda não.
Respeitar os avisos de preferencial e diminuir a velocidade nas lombadas e valetas pode ser uma diferença de vida e morte.
Como identificar uma preferencial mal sinalizada?
As preferenciais costumam ter maior fluxo de veículos, mas nem sempre eles estão circulando no momento em que você chega ao cruzamento.
A existência de redutores de velocidade em uma via é a melhor referência de que a preferencial está logo à frente.
Nesse caso da rua do acidente, foi instalada uma placa e uma lombada.
Mas geralmente, a simples existência de uma valeta à sua frente é suficiente para caracterizar que a preferencial não é de quem precisa reduzir para passar por ela.
Em ruas de bairro isso pode ser uma armadilha:
Imagem: Google Street View Cruzamento de duas ruas aleatórias de bairro aleatório na cidade aleatória de um amigo aleatório que não sou eu
Assim como as lombadas, as valetas são redutores naturais de velocidade — os veículos são obrigados a reduzir a velocidade para passar na valeta.
Assim como as lombadas, as valetas são redutores naturais de velocidade — os veículos são obrigados a reduzir a velocidade para passar na valeta.
Se não houver sinalização em contrário, a valeta impõe (aos ajuizados) a redução de velocidade e, portanto, indica que a preferencial é dos veículos da outra via.
Na imagem acima, o motociclista está claramente na preferencial.
Isso fica claro para quem circula por este lado da rua.
Mas note que do outro lado do cruzamento não existe valeta.
Se o condutor vindo no sentido oposto não perceber a valeta do lado de cá do cruzamento, poderá causar um acidente.
Tantos acidentes aconteceram que atualmente esse cruzamento foi sinalizado.
Mas os critérios adotados por quem instala a sinalização nem sempre são os mesmos que os de uma pessoa de bom senso. Como eu.
Atualmente esse cruzamento recebeu sinalização de PARE justamente na via que não é cortada pela valeta.
O resultado é que ninguém respeita a sinalização e quem vem pela rua e é obrigado a reduzir a velocidade para passar na valeta continua ficando em maus lençóis...
Parabéns só que não aos responsáveis pela sinalização viária.
De qualquer maneira, mesmo que a preferencial seja sua, nunca confie nisso.
Sempre tome cuidado com as vias laterais, porque a maioria dos acidentes acontecem porque alguém não respeitou alguma regra de trânsito.
Mesmo que a preferencial seja sua, não confie.
Observe atentamente para ver se alguém não se esqueceu disso em todos os cruzamentos.
Da mesma forma que o carro avançou a preferencial e foi colhido por um ônibus, ele poderia ter entrado na frente de uma motocicleta.
Da sua motocicleta.
Um abraço,
Jeff
Ixe, Jeff, você falando de valetas e preferenciais, aqui em Franca, principalmente no centro, parte mais antiga da cidade que já foi recapeada algumas vezes, temos muitas valetas e algumas lombadas nas preferenciais. Acredito que a intenção é boa, como manter o fluxo mais lento em áreas de circulação de pessoas a pé e não deixar que abusem - muito - da velocidade nesses trechos, mas de qualquer forma pra um desavisado que esteja mais acostumado com regras mais coerentes pode realmente ser uma armadilha. O macete é sempre o mesmo, no entanto. Cautela e atenção não costumam fazer mal a ninguém, não é mesmo? Abraço!
ResponderExcluirOlá, Péricles!
ExcluirManter valetas e lombadas nas preferenciais é uma aposta perigosa. Ainda mais para as motos, que podem perder o controle ao passar por obstáculos do tipo.
Em condições normais lombadas são visíveis, mas em dias de chuva, neblina, falta de pintura e iluminação noturna adequada derrubam muita gente.
Claro que a maior parte desses acidentes seria evitada pelo uso de uma velocidade adequada para as condições.
Somente a gente pode se garantir, cautela e atenção sempre!
Um abraço,
Jeff
Dá uma olhada nessa obra prima:
Excluirhttp://bit.ly/2soKyBk
A rua é larga e tem visão, mas as valetas obrigam os veículos a quase pararem, e causam às vezes alguma confusão porque sempre tem um que quer aproveitar e cortar a frente do cidadão. Talvez pela imagem você não tenha boa noção, mas essas são bem fundas e "secas", sabe. Se quiser se aventurar pelo street view, no próximo quarteirão seguindo em frente tem mais, e se vc contornar a delegacia você vai encontrar uma que eu particularmente xingo toda vez que tenho que fazer aquela curva por cima dela.
Sobre elas te derrubarem, isso é verdade. Tem uma outra aqui que quase já me derrubou, porque apesar de aparecer sinalizada no street view, hoje em dia é apenas um buraco fundo, sem sinalização e extremamente perigoso. Como não andamos sempre por ali, pode acontecer de só vermos o buraco quando já estamos em cima dele.
http://bit.ly/2tg91cc
Obrigado, Péricles!
ExcluirJá virou postagem!
Terça-feira vai para o ar!
Abração,
Jeff
Haha fico feliz em poder colaborar!
ExcluirAbraço!
Saudações meu caro. Vi esse vídeo e ele retrata meu caminho até chegar em uma via expressa pra ir trabalhar, todas as manhãs escuto as frenagens de emergência, carros, ônibus, caminhões pequenos, enfim, uma sinfonia agonizante, aqui no bairro, o pessoal gosta de passar no cruzamento e buzinar, de vez em quanto, os dois buzinam, os dois quase batem e param pra discutir (acho que é costume do bairro), eu sempre procurei usar cautela, mesmo tendo a mais absoluta certeza da existência da placa, sei que muita gente nem sabe que está lá, quase 30 metros antes de chegar no cruzamento, de certo se esquecem. Eu e a Carol vivemos parando na preferencial pra evitar um encontro mais corpo a corpo com os buzinadores. Nada é mais seguro que uma direção defensiva, este tem sido meu ponto de partida pra todos os dias. Sobre o acidente, não é aquele caso de repetição? Ele viu o motociclista entrando e repetiu. Ou, como já aconteceu no meu bairro lá em Goiânia, resolveram mudar a preferencial de uma rua e todo dia tinha um acidente, até o pessoal do local se acostumar, entendo que houve sim imprudência, mas, causada por uma "imitação" ou costume, não sei.
ResponderExcluirPS.: Levantei esta questão, pois, aqui em casa hoje discutimos sobre o tema.
Olá, Cassio!
ExcluirO Péricles me enviou links para o Street View da cidade dele, e acho que este é um daqueles casos onde o pessoal lá do outro lado fica dando as diretrizes para a gente aqui no blog...
Porque no comentário o Péricles sugere dar uma volta naquele quarteirão, e em uma das esquinas que ele não mencionou, há o registro de um motociclista tentando entrar na contramão.
Abordei exatamente isso na postagem que irá ao ar terça-feira, se eu não antecipar.
O motociclista pode ter distraído o motorista da banda. Tanto por repetição inconsciente, como você falou, ou por estar preocupado que o motociclista tivesse se acidentado, como imaginei.
Claro que uma infinidade de coisas pode ter acontecido, o pessoal poderia estar distraído com outras coisas, mas também penso que foi muita coincidência a moto desrespeitar a preferencial e em seguida acontecer o acidente.
Vou complementar a postagem com o seu comentário a respeito, muito obrigado!
Abração, cuidado com esses cruzamentos, e lembranças à Carol,
Jeff
Ensinamentos ensinamentos. Me fizeram enxergar uns 3 4 passos a frente do problema.
ResponderExcluirNovamente muito grato por tudo que o blog proporciona aos leitores.
Obs: Já escolheu o presente Jeff? Hahahahah
Abraços!
Olá, Daniel!
ExcluirMeu maior presente é saber que há leitores que acham úteis as informações postadas aqui!
Obrigado, e um abraço,
Jeff
Fala aí Jeff. Tudo bem?
ResponderExcluirContinuando a minha novela chamada Falcon. Você tem ideia de se é possível escapar de um acidente, no meu bolso, na hora de trocar o filtro de ar?
O original custa 270,00 e os paralelos de 12,00 a 20 e poucos. A kilometragem recomendada pelo manual é de 6000 Km. Que completo em mais ou menos 3 meses. O que resulta em 3,00 por dia. Eu gasto uns 14,00 de gasolina por dia. É significativo. O filtro de 12,00 é preocupante.
Andei 200.000 Km com folga na direção da Tornado, até que lançaram a Caixa de Direção Hamp esse ano (uns 70,00) para ser alternativa à japonesa (700,00). Mas filtro pra Falcon não tem Hamp. E não dá pra ficar com o mesmo filtro 200.000 Km.
Olá, Eduardo!
ExcluirBarbaridade, 270 reais em um filtro de ar?
Isso é totalmente fora da curva.
Um filtro de ar não passa de um pedaço de papel resistente com porosidade controlada, envolvido por uma moldura plástica.
O que pode estar acontecendo é o macete de tentarem te vender todo o conjunto da caixa do filtro de ar junto com o filtro propriamente dito.
As fábricas chamam o filtro de elemento filtrante.
Então o elemento filtrante custa 20 reais, coisa assim, e o filtro de ar com carcaça e tudo custa 270. É a única justificativa que encontro para um absurdo desses.
Para você ter ideia de quanto isso é absurdo, comprei filtro de ar para a kansas na concessionária dafra e cada um custou um valor ridículo, se não me engano menos de 10 reais.
Por esse preço, já comprei 4, nunca mais precisei comprar. Sobraram carcaças.
O custo de todas essas peças para as fábricas é muito baixo, tentar cobrar 270 reais por um elemento (ou mesmo pela carcaça com o elemento dentro) é ridículo.
Por 270 reais, dá para fazer uma nova caixa que aceite filtros de papel automotivos de formato ligeiramente diferente e de fornecedores de boa qualidade, como Fram, Mann...
Ou então eu pesquisaria um elemento específico do modelo dessas marcas alternativas, verificaria a qualidade do acabamento, instalaria e daria uma conferida nele mais frequentemente do que 6 mil km, tipo a cada mil km, até pegar confiança na marca.
Mas nunca pagaria mais caro que uma bateria ou um carburador em um pedaço de papel e plástico.
É muita ganância de quem tenta vender por um preço desses.
Daqui a pouco vão cobrar 150 reais em uma porca.
Um abraço, e boa sorte,
Jeff
Filtro da Falcon (Parte II)
ResponderExcluirNão Jeff, não inclui a caixa. É só o papel (japonês) com uma moldura de borracha com um formato reto em três lados e uma curva irregular em um dos lados (como se fosse um polarizador (de Yens). Não sei se rio ou choro). De forma que, na caixa de ar, só haverá vedação segura se a moldura tiver aquele formato.
Vou aproveitar pra contar o que me aconteceu com o filtro da Tornado, que é nacional e tem preço normal, mesmo sendo original. Depois de rodar uns 200.000 Km, o escape começou a fazer muito barulho. Já sabia que teria que trocar. Entrei nos foruns e nos anúncios, e vi que os bons não originais custavam mais caro que o da Honda. Estava sem dinheiro e continuei andando com um barulho que nem eu aguentava. Num final de semana antes de subir a Serra pra ver filha e neto, passei numa loja de E.P.I. e comprei tampões de ouvido. Que beleza o som da moto parecia o de um carro de luxo, ou seja, quase nenhum. Aí veio a conseqüência. Depois de uns 20 Km de rodovia, ainda no plano, a moto foi parando e parecia que o motor explodia. Estava perto de um posto de gasolina, e parei pra tentar ver o que tinha acontecido. Tirei a tampa lateral e não consegui ver nada. Tentei sair com a moto e ela explodia e parava. Voltei pra casa, os 20 Km, com o impulso inicial e as explosões, segurava a embreagem e andava uns 20 metros no embalo. E repetia. Quando encontrei uma concessionária, tentei deixar a moto. Mas não podiam receber, porque a oficina só aceita motos de segunda a sexta. No sábado, só vendas. Me indicaram uma oficina alternativa. O mecânico tinha viajado pro feriadão. Melhor pra mim. No dia seguinte, investiguei melhor, com ela fria, e descobri um buraco de 1,5 cm de diâmetro, no tubo que inicia a marmita, bem embaixo da caixa do filtro de ar, que derreteu e deixava os gases do escape serem puxados pelo carburador sem passar pelo filtro que, também, derreteu.
Todo o sistema de caixa de ar e borrachas de vedação custaram uns 150,00. Mas só achei pela internet em Santa Catarina. Pela concessionária, teria que encomendar à fábrica.
Filtro Falcon/Tornado - Gambiarra Tornado(Final)
ResponderExcluirPra não ficar sem andar. Ainda não tinha caixa de ar nova nem escape novo. Cortei uns pedaços de lata de leite em pó, amarrei com arame na parte tubular furada e, de início, tentei usar "silver tape" pra vedar, uma porcaria, não aguentou a temperatura. Troquei por fita isolante, tanto pra vedar as áreas derretidas da caixa de ar (com pedaços de chapa de PVC), quanto pra vedar o remendo com chapa de lata. Funcionou até eu comprar o novo escape.
Caramba, Eduardo!
ExcluirQue epopeia, e tudo isso por causa de um componente de má qualidade...
Tem coisas que só sendo dono do modelo que descobre.
Aprendei mais uma, mas não sei como te ajudar sem ser da maneira que falei.
Existem filtros "esportivos" para motos, mas o tamanho dos poros é tão grande que deixa passar até pedregulho... areia fina já destrói o motor.
Boa sorte nessa sua busca por uma solução econômica e de boa qualidade!
Um abraço,
Jeff
Saúde & Paz.
ResponderExcluirEduardo......
Só para ajudar, no ebay.... quem sabe o problema é chegar!
http://www.ebay.com/itm/Luftfilter-Hiflofiltro-HONDA-NV-400-Custom-NC26-400cc-/171287550441?hash=item27e18899e9:g:6NEAAOxyCGNTO-NJ&vxp=mtr
Se ajudei... valeu.
Bom dia.
ResponderExcluirObrigado Jeff e Lobo.
Pelas imagens que consegui ver do filtro, não tem o mesmo formato do da Falcon. Nem a XR 400 (não podia ser usada nas ruas, só nem trilha), que tem o motor que originou o da Falcon, utiliza o mesmo filtro. A XR (fora de linha) que até hoje é elogiada, utilizava filtro de espuma com óleo. As XLX 250 também utilizava um sistema de espuma e óleo.
Só queria estabelecer uma questão de justiça, Jeff, quanto à qualidade do escape original.
O escape, quando furou, estava com uns 200.000 Km e 8 anos de vida. As conseqüências surgiram porque ao notar o ruído aumentando e as detonações nas reduzidas (entrada de ar), não parei a moto para desmontar as carenagens e avaliar. Se tivesse localizado no início o surgimento da perfuração por corrosão, não teria chegado àquela situação.
Semana passada comprei raios novos para a Tornado. Comprei originais Honda, mas nacionais. Custaram uns 2,00 cada. Vi apenas um, em anúncio na WEB, da Honda japonesa, por 20,00.
Pela minha renda eu deveria só ter motos totalmente nacionalizadas, as que chegam até 160 cc de motorização.
Fico sonhando com uma Bonneville, mas nem uma 600 cc japonesa está ao meu alcance. Uma manete da Tornado, que eu quebrava sempre, na época que eu morava em uma ladeira, custa 25,00. Qualquer 600 japonesa tem a manete por uns 300,00. Há alguns anos, soube que o escape da Hornet custava 7500,00 (só a marmita). A marmita da Tornado me custou 600,00.
Olá, Eduardo!
ExcluirAgora entendi o que aconteceu com a sua moto!
É, o custo das peças é uma sangria, é a filosofia "o cliente comprou a moto, não tem como escapar".
É por essas e por outras que ainda vou acabar construindo eu mesmo minha primeira moto... hehehe
Um abraço,
Jeff