Certa noite, uns três dias depois de resolver o problema de carga da bateria explicado na postagem anterior, Jezebel perdeu totalmente a tração.
Motor acelerando normalmente, marchas mudando normalmente, mas nada de a moto rodar.
Pensei que a corrente tinha pulado fora ou arrebentado, mas ela estava lá.
Apenas sua posição não me pareceu normal — ela estava totalmente apoiada na balança:
E ficou assim até agora, porque tive muito trabalho, nenhum tempo e nem como comprar as ferramentas que preciso para desmontar. As minhas foram roubadas quando fiquei no hospital ano passado.
E também eu queria documentar o processo para gerar algumas postagens, mas a câmera sem memória interna que comprei adiou o projeto.
Ao ver a corrente naquele estado, a primeira coisa que pensei foi que o pinhão tivesse se soltado e caído lá dentro.
Também imaginei que o eixo de saída do câmbio, esse mesmo do pinhão, tivesse se quebrado do lado de fora da carcaça.
Se fosse isso, seria obrigado a desmontar o motor, complicaria bastante a situação.
Mas por que o pinhão se soltaria ou o eixo se quebraria?
Bem... sentimento de culpa...
Lembra dos trancos para fazer o motor funcionar?
Não é a condição normal de trabalho, e todo improviso usado além da conta cobra seu preço...
Agora que estou com uma câmera funcional e ferramentas, abri a tampa do pinhão para conferir.
Parece coisa complicada, mas é só soltar os dois parafusos que prendem a tampa com uma chave canhão, aquelas compridas.
O pinhão está normal, mas a corrente está raspando na balança por falta da guia de borracha.
Esse descuido poderia danificar componentes bem caros...
- Lembrete: comprar guia da corrente.
Graças a minha lógica obtusa, nem me passou pela cabeça que o problema poderia não estar no pinhão... Que burro, dá zero pra mim.
Tirei o cadeado da roda e encontrei o problema:
A coroa está girando independente da roda... pois é, não deveria.
Mas por que a coroa ficou louca no eixo?
Lembra das partidas no tranco?
Resultado:
Os prisioneiros do flange da coroa foram trincando com o uso normal e não aguentaram levar tranco.
E foram para o espaço quando rodávamos normalmente uns três dias depois de eu ter consertado a partida elétrica...
Prisioneiros e buchas da coroa já são itens bastante solicitados em condições normais... levando tranco então...
As buchas de nylon duram mais do que as de borracha originais:
Imagem: http://www.foxmotoshop.com.br/kit-prisioneiro-parafuso-com-porca-e-bucha-nylon-da-coroa-dafra-speed-150-p1529
Nas Kansas as buchas e os prisioneiros costumam quebrar com certa frequência, se não me engano já os troquei duas vezes... esta será a terceira.
Ou seja, eles duram uma média de 2 anos, porque este último ano ela rodou muito pouco.
Um bom item para entrar em uma lista de manutenção preventiva:
Trocar os prisioneiros a cada 2 anos para não sair com uma moto e voltar com uma draisiana gorducha.
Agora é desmontar essa roda e ver o que precisará ser trocado.
Os prisioneiros quebrados precisarão ser extraídos, é uma operação meio chata que envolve fazer fendas nos cotocos e soltá-los com uma chave de fenda.
Sabe a dificuldade de tirar um parafuso bem preso com uma fenda ruim na cabeça?
Pois é, prisioneiro nem cabeça tem...
Vai ficar para outro capítulo.
E acho que vou delegar para alguém porque tenho mais o que fazer do que ficar xingando parafuso...
Eu não tenho a mesma paciência que o amigo Vinícius...
Um abraço,
Jeff
Outro nível agora, ein Jeff? Parabéns pela dedicação em melhorar sempre este espaço, agora multimídia! Imagino que ótimas postagens virão por aí!
ResponderExcluirO negócio agora é perder um dia inteiro dando marteladas na roda ou deixar que alguém o faça, não é?
Não dá pra atravessar a bucha velha com uma broca pra destruí-la por dentro e depois tirar aos pedaços, igual a gente faz com rebites?
Grande abraço e boa sorte com a Jezebel.
Olá, Péricles!
ExcluirPoxa, não é isso tudo não...
A solução de enfiar uma broca é interessante, mas não gosto de cavacos perto de rolamentos.
E acho que não cheguei a contar aqui sobre a furadeira chinesa que comprei no carrefour para estourar a trava de roda chinesa que comprei no wal-mart horas antes e pifou na primeira utilização.
Isso foi antes de eu ir morar em Biritiba-Mirim, ano de 2011 se não me engano.
Pois é, essa furadeira é quase tão boa quanto a trava de cadeado, não fura nem pensamento.
Não vou comprar outra furadeira e não vou passar mais raiva.
Já basta a raiva que passei ontem lavando o quintal com a lavadora chinesa que comprei no outro carrefour, muito fraquinha.
Chinesa para me dar dor de cabeça, só a Jezebel, que é muito boazinha, quando pifa, pifa na rua de casa.
Mas é raro.
Um abraço,
Jeff
Aprendi da pior maneira também que ferramentas chinesas, em geral, não prestam. Tive uma dessas furadeiras de marcas genéricas que funcionava razoavelmente bem apenas para furar tábuas finas de madeira. Na primeira vez que precisei dela para fazer furo em uma parede com azulejo, ela quebrou. Acabei comprando uma furadeira decente, e nem foi tão cara assim (acho que paguei 150 na época), mas é outra coisa, tenho ela há anos e até hoje funciona muito bem. Depois disso, ferramentas só de boa qualidade, nossa integridade física agradece hahahah
ExcluirAbraço!
É isso aí, Péricles!
ExcluirPara passar raiva, basta ligar a tv, não precisamos de ferramentas para isso!
Um abraço,
Jeff
Olá Jeff... hoje levei pra trocar os retentores do pinhão e câmbio, e fazer uma limpeza na redinha e no filtro centrífugo... mas ao invés de estar mais tranquilo estou é mais preocupado, nem soltaram o escapamento, apenas entortaram aquele pequeno ferro de proteção do sapato para liberar espaço e puxar a tampa lateral.
ResponderExcluirEnfim, já viu "kit relação por correia dentada"? Nunca tinha ouvido falar. Vi após assistir aqueles 3 vídeos do rapaz fazendo a limpeza do filtro centrífugo.
Olá, Wesker!
ExcluirPois é, as oficinas ganham dinheiro produzindo o máximo de serviços no menor tempo possível pela maior qualidade atingível.
Essa equação nunca fecha, você tem de abrir mão de um dos fatores se quiser atingir os outros dois.
Adivinha qual deles dança?
Acertou, a qualidade é sacrificada. Você só minimiza isso se ficar olhando por cima do ombro do cara fazendo o trabalho, mas no primeiro descuido misteriosamente é capaz de aparecer uma porca da roda lá dentro do seu motor.
Algumas coisas só fazendo por você mesmo, ou então fechando os olhos e confiando nas forças do bem, ou da maldade, vudu, calamidade, então és tu?... opa, baixou um Duardo Dusek agora.
Sobre o kit de correia dentada, já pensei em usar, mas parei de pensar rapidinho depois que vi um vídeo desses.
Pelo que entendi, você precisa cortar fora um naco da balança, o processo é irreversível.
Aí tua corrente estoura lá na divisa do Paraná e você fica na dependência de receber outra original do fornecedor, não tem como correr na lojinha da esquina que vende peças de motos e comprar outra relação e colocar no lugar.
A correia é mais resistente que a corrente? Se for bem fabricada e não falsificada, até pode ser.
O duro é confiar.
Então preferi continuar com minha corrente sempre bem regulada e bem lubrificada que atinge quilometragens satisfatórias, permite controlar visualmente o desgaste (ao contrário da correia, que esconde fissuras na base dos dentes e te deixa na mão sem aviso prévio).
Um abraço,
Jeff
Jeff, aproveitando que tocou no assunto, quanto o seu kit de relação tem durado, em média? O que é aceitável e o que seria muito bom? Abraço!
ExcluirPesquisei mais e parece que não é novidade né? Existe há tempos, nem sabia também do eixo cardã, muito legal.
ExcluirHoje completei com mais uns 70ml de óleo e fui até o centro, estou mais tranquilo, diminuiu a intensidade e quantidade de estalos após desligar a moto quando cheguei em casa, vou ficar de olho.
Obrigado!
estava discutindo esse negócio da correia com uns camaradas..., eles alegavam que vale a pena instalar o kit numa intruder 125, pois o kit dura pelo menos 100 mil Km.
Excluireu argumentei que não vale a pena, pois não isenta de limpeza e, como você falou, não é simples de fazer manutenção. tentaram argumentar que "é tão confiavel que a harley davidson usa em suas motos de alta cilindrada". aí eu retruquei "é mesmo né, será que é por isso que a Honda e Yamaha tambem usam em suas super esportivas???"
to até hoje esperando a resposta, hahaha
Opa, entrou um monte de comentários e acabei não podendo responder uma a uma, então vou responder a todos aqui:
ExcluirPrimeiro, a pergunta do Péricles sobre o kit de relação:
Não faço ideia porque a última vez que troquei a relação foi lá em SC já tem um bom tempo, e rodei muito pouco com a Jezebel porque estava com a Edith.
Eu achava que estava precisando de troca, mas ontem retirei a roda e olhei de perto, a relação está meia vida. Estou na dúvida se troco ou não, inclinado a trocar e manter esse jogo como reserva, vai depender do custo na hora de comprar as peças.
Considero que trocar a relação perto dos 30 mil km seria o ideal para uma corrente com retentores e engrenagens de 1045, mais ou menos empata com a quilometragem do pneu, já aproveita fazer as duas coisas e dá mais ou menos R$ 0,01 por km. Mas o número 20 mil km me vem na memória, talvez tenha sido isso que rodei da última vez, não tenho certeza.
Respondendo ao Wesker:
Cardã é usado por bmw e motos japonesas grandes como a Gold Wing.
É um bom sistema porque é limpo e durável, mas já imaginou como deve ser trocar o pneu em uma moto com esse sistema?
E quando chega a hora da troca... não é como a corrente que é universal, é difícil achar uma oficina que tenha capacidade de trabalhar com isso e o dono fica totalmente na dependência da concessionária que irá cobrar do proprietário um fígado, um rim e uma cópula.
E respondendo ao Rafael:
Os EUA têm características de mercado que são favoráveis a usar correia. Existe uma rede enorme de concessionárias e lojas no país inteiro que fornecem correias, então a manutenção é muito mais fácil de fazer do que em outros países.
Afinal, lá a correia é a regra, não a exceção. É um país que sempre se caracterizou por criar as regras de seu próprio mercado, o resto do mundo que se vire.
Mas aqui e no resto do mundo, corrente é a opção mais fácil de encontrar, então eu ficaria muito mais tranquilo em fazer uma viagem com uma moto de corrente.
A relação final é um dos itens que mais causa surpresas de precisar parar na oficina.
Por custar menos, agora mesmo estou nessa dúvida entre trocar preventivamente ou deixar rodar um pouco mais.
Se fosse uma relação com correia, ficaria sempre na dúvida se ela aguentaria a viagem toda.
Correntes e engrenagens dão sinais claros de fim da vida útil.
Correias dentadas com rachaduras na base dos dentes simplesmente patinam e te deixam na mão e na dependência de esperar a chegada de peças novas, porque você só encontra nas capitais e olhe lá.
Uma relação com correia nem te dá a opção de dizer para uma loja "está caro, vou pesquisar em outro lugar".
E sobre as esportivas usando correia, a única que eu saiba foi a Buell, já que a mecânica original era harley.
Que eu saiba, pelo que pesquisei na wikipedia, o melhor resultado obtido foi um 14º lugar em uma corrida da SBK, uma categoria que está mais para Stock Cars do que para Fórmula 1.
Um abraço a todos,
Jeff
Boa sorte com a motoca Jeff!
ResponderExcluirJá ouviu falar do óleo que roda 20 mil KM?
https://www.youtube.com/watch?v=0IqLRhxdoGg
Abraços
Olá, Daniel !
ExcluirO pior é que não são 20 mil km, são 20 mil milhas!
32 mil km !!!!
F...ing 32 mil km sem trocar o filtro de óleo, a limalha lixando o motor.
Eu não estranho, a chevrontexacoexxonmobil chamada stantard petroleum promoveu a eliminação dos bondes na maior parte do mundo para poder vender mais carros e seus ônibus a diesel:
https://keepypsiblack.org/2016/01/29/taken-for-a-ride/
Você lê isso na parte Movies of trolleys from the early 20th Century e assiste no filme Uma Cilada para Roger Rabbit.
A parceria é antiga, a standard petroleum ganha com os lucros da gm, a gm ganha com os lucros da standard petroleum.
Um abraço,
Jeff
Adivinha quem mais é parceiro da standard petroleum?
ExcluirTodo mundo que usa ou usou óleo mobil:
honda até 2010, kawasaki, suzuki.
A yamaha usa havoline, também é do grupo standard petroleum, é um óleo muito bom, bom demais, estão mandando usar para 5 mil km como se nossos motores fossem todos arrefecidos a água e com a mesma capacidade de cárter, capacidade de arrefecimento e regime de trabalho do motor de um automóvel.
A honda agora usa o óleo "genuíno honda" que até onde encontrei informações não confirmadas, seria o motorcraft descontinuado da ford e fabricado pela castrol, marca pertencente à concorrente britânica british petroleum (bp).
Desconheço o vínculo, se é que existe, entre a bp e a ipiranga, que supostamente (informação ainda não confirmada) seria a fabricante real do "genuíno".
Tudo isso estou pesquisando, e isso consome um tempo que não tenho, daí a raridade das postagens.
Um abraço,
Jeff
Ah, esqueci de mencionar a dafra, dafra também recomenda atualmente o mesmo produto da standard petroleum.
ExcluirAcabei de encontrar a informação de que o óleo "genuíno" da honda é fabricado nos EUA pela conoco-phillips, um produtor independente menor.
ExcluirAo que parece, cada país usa um fabricante diferente, só a marca é a mesma, mas o óleo é "genuíno".
Eu de novo, e agora vou parar,
Jeff
Alô Jeff.
ResponderExcluirAproveitando que você falou em guia da corrente. A guia da Tornado depois destes últimos anos rodando sem parar, estava no fim. Fui ver o preço da original, quase 300,00. Comprei uma genérica 12,00 reais. Tempo de vida: uma subida e uma descida de serra, num sábado. Tive que morrer nos quase 300,00. Aí eu pergunto, que porcaria de indústria nacional é essa que não consegue produzir um termoplástico de qualidade? Com um preço justo. O Japão começou copiando, fazendo engenharia reversa e matou muitas das indústrias estrangeiras, fazendo melhor que a fonte.
Olá, Eduardo!
ExcluirA indústria nacional consegue produzir bons termoplásticos, mas o pessoal que produz peças quer ganhar dinheiro fácil vendendo peças feitas com material barato.
Acredito que uma peça com material de boa qualidade teria de ser vendida por uns 50 reais, preço justo, mas o mercado continuaria correndo atrás de comprar as peças de 10 reais.
Essa lógica perversa do mercado brasileiro atrapalha a vida de muito empreendedor que tenta fazer produtos de boa qualidade.
E a gente acaba ficando na mão das concessionárias por causa disso.
Por que todo mundo opta por peças baratas?
Porque dinheiro no Brasil é coisa rara, os salários são baixos comparados ao resto do mundo e a carga de impostos sobre o cidadão é monstruosa.
Em mercados onde essas condições são opostas às nossas, as pessoas têm acesso a produtos de boa qualidade porque têm condições de pagar por elas, isso gera um círculo virtuoso.
Infelizmente, temos raízes históricas para vivermos nesse marasmo tropical.
O Japão estimula a economia doméstica, nos anos pós-guerra muitas empresas começaram dentro das casas.
Aqui no Brasil existe uma sanha legisladora que obriga os aspirantes a empresários a abrir uma empresa com custos impossíveis de arcar em sua fase inicial.
Querem cobrar impostos antes de você receber o pagamento pelo seu trabalho, você acaba pagando juro para o banco ou para o governo, todo mundo só quer arrancar seus rendimentos, é como enxugar gelo.
Sei porque já tentei.
Um abraço,
Jeff
Bom dia Jeff. Apenas reforçando as suas palavras onde empreender aqui no Brasil de forma que não seja clandestina, é o fim do começo. Eu mesmo sou corretor de seguros pessoa física no sacrifício e nunca vislumbrei como algo melhor, abrir uma pessoa jurídica, pois as exigências de produção, carga de impostos, tempo administrando exigências do governo e papéis da legalização, são absurdos e inviáveis. Montar uma empresa para alimentar a máquina governamental corrupta, enquanto tira-se onda de empresário, sem dinheiro para sobreviver, não é comigo.
ExcluirTrabalhando em casa tenho baixo custo, presença familiar, conforto e qualidade de vida incomparável.
Deus te abençoe e a todos os seus leitores.
Olá, José Carlos!
ExcluirSe o Brasil valorizasse o ensino (tanto a população quanto os governantes) e o governo não fosse essa máquina de aspirar dinheiro dos nossos bolsos, este país estaria entre os 10 primeiros em qualidade de vida, porque riquezas naturais não faltam.
Infelizmente, a roubalheira é grande demais desde 1500.
Um abraço,
Jeff
Saudações Jeff.
ResponderExcluirObrigado pela atenção ao meu comentário (desabafo). A questão do preço final tem a ver com a escala de produção. A Tornado não foi um modelo de grande produção, comparando com as 125, 150, 160. E como a guia de corrente durou 200.000 Km, não há tantas motos sobreviventes para animar os investimentos do mercado paralelo. Veja o caso da caixa de direção, que passou a ser produzida, pela Honda, na grife Hamp. Esta caixa é compartilhada por vários modelos da marca. Então, tem escala. A japonesa custava 600,00 e a Hamp (nacional) uns 70,00. A ideia de compartilhamento da base para vários modelos como acontece nas 500 da Honda, seria bem vinda em todas as categorias. Já utilizei o interruptor de seta da Falcon, na Tornado, enquanto levava pra soldar a que estava quebrada. Mas a escala é um dos fatores que podem fazer os preços caírem. Estou usando uma reguladora da Magnetron, na Falcon, há quase um ano. Uma peça com muito mais tecnologia embutida do que uma guia de corrente. E no caso da balança da Tornado, que é de alumínio, se a guia acaba, a corrente deve fazer o estrago muito rápido.
Olá, Eduardo!
ExcluirCertamente o desgaste em balança de alumínio é muito rápido, é faca na manteiga.
Bem observado, escala de produção realmente é um problema. E não é só o custo das peças, tem o custo de vendas, transporte, tudo isso vai somando.
E os próprios vendedores diante de um bom produto mais caro teriam dificuldade de vender nas lojas, é um círculo vicioso.
Não interessa para as empresas pensar em componentes de desgaste padronizados. Eles preferem fazer produtos específicos para aumentar a margem sobre cada um na hora da revenda.
Como você disse, a guia é um componente que poderia ser compartilhado por todas as motos usando a mesma bitola de corrente, bastaria padronizar a fixação.
Mas não é essa a escola de engenharia seguida por eles.
Um abraço,
Jeff
E aí jeff, encontrei em minha região pela primeira vez o óleo havoline 20W-50, já vi em algum lugar que é o mesmo yamalube, que é muito bom. Você já usou esse óleo havoline como foi sua experiência com ele?
ResponderExcluirAbraço!
Olá, Maicon!
ExcluirFoi esse óleo que fez minha CG comprada zero km em 1979 e sempre tratada em concessionária com óleo recomendado pela fábrica parar de fumar.
Me ensinou que nem tudo que os fabricantes dizem nas propagadas é verdade.
Naquela época eu usei e foi muito bom, mas provavelmente era classificação API SF.
Não tenho certeza se cheguei a usar na Jezebel, acho que sim, mas não me lembro se foi antes ou depois de ter trocado a embreagem, um ano antes de ter ido para Santa Catarina.
Desconfio que foi antes, e aquele pacote de discos durou menos do que o atual está durando. Terá sido por causa do óleo?
O Havoline hoje deve estar com classificação SL, mais aditivado, e não sei se algum desses aditivos irá interferir para fazer patinar a embreagem.
Vai de você analisar o risco. Se a sua embreagem já estiver perto da hora da troca, não terá muito a perder.
Um abraço,
Jeff