quinta-feira, 8 de junho de 2017

Cuidado ao reduzir para passar na lombada

Vídeo que mostra a importância de ficar atento a quem está atrás da gente em todas as situações e momentos...

Sabe aquela reduzida básica para passar na lombada?
Imagem, vídeo e reportagem: http://www.alagoas24horas.com.br/1055417/video-mostra-atropelamento-de-motociclista-na-forene/

Você assiste ao vídeo completo na reportagem do Alagoas 24 Horas neste link.

Essa reduzida básica pode ser o suficiente para um motorista desatento / distraído / bêbado / falando ao celular / dormindo / desligado / fumado / cheirado / burro que nem uma porta te atropelar.

A imensa maioria dos motoristas que circulam por aí não percebe reduções de velocidade se a luz do freio não se acender.

Motos têm mobilidade para acelerar e desacelerar muito mais intensamente do que os carros.

Como a moto é leve, ela acelera rápido — e também desacelera rápido somente com o freio motor.

Ela faz isso muito mais rápido do que os motoristas de carros pesadões estão acostumados.

Eles não esperam que a moto reduza a velocidade sem acender a luz do freio — e mesmo ela não é garantia de nada, pelos N motivos citados acima.

Então sempre que você precisar reduzir a velocidade para passar em uma lombada, dê uma conferida no espelho.

Se for o caso, jogue a moto para o lado antes de chegar na lombada.

Deixe o cara se ferrar na lombada sozinho.

Um abraço,

Jeff

14 comentários:

  1. Tem uma lombada estrategicamente posicionada para causar acidentes como esse perto de casa. Um avenidão, você vem descendo um retão de pouco mais de 1 km com velocidade permitida de 60km/h e lá em baixo tem a bendita lombada. Imagina se o pessoal não desce a avenida a milhão e deixa pra frear em cima - isso quando reduzem. Costumo fazer como você disse, sempre chegando perto da lombada tiro a moto pro canto pra passar com segurança pela lombada, mas sempre conferindo os espelhos e quem vem atrás. Não é raro eu ser ultrapassado em cima da lombada por carros e outras motos mais apressados pra chegarem mais rápido em casa pra não fazerem absolutamente p**** nenhuma. Vai entender...
    Abraço, Jeff!

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    1. Falou e disse, Péricles!

      É um cuidado simples que pode fazer toda a diferença. Um macete que evitaria muita dor de cabeça para a moçada.

      Há alguns dias meu irmão teve de socorrer um amigo que caiu com, ou melhor, foi derrubado da moto. Ele acordou no hospital sem saber o que tinha acontecido.

      Pela descrição do estado da moto, alguém bateu por trás no escapamento, talvez em uma situação como essa de reduzir para passar em uma lombada.

      Imagine a gravidade que a coisa poderia ter tido.

      Um abraço,
      Jeff

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  2. Rapaz... Eu estava hoje mesmo lembrando que já li, ali do lado, que você tem uma postagem chamada "Ao frear, não descuide de quem vem atrás"... Mas nunca li a postagem...

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  3. Amigo, hoje estão produzindo esses carros com 3 cilindros, dizem que diminuindo o peso e as partes móveis do motor ele fica mais eficiente, embora cada camara de combustão ficou com mais 333 centímetros cúbicos. Oque você desse novo conceito de carro com 3 cilindros para o de 4. Isso para motores de até 1000 cilindradas

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    1. Olá, Adriano!

      Penso que esses motores tricilíndricos dariam bons motores para motocicletas...

      Quando a indústria automotiva usa motores equivalente para movimentar carros de 1 tonelada e meia e motocicletas de 250 kg, fica evidente que alguma coisa está muito mal proporcionada.

      Você acredita que esses motores superexigidos terão chance de ter alguma durabilidade?

      São projetados para serem sucateados em no máximo 10 anos, até menos.

      Um abraço,
      Jeff

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  4. Vi esse video sobre a XRE 190 com 12mil que esta com a camisa arranhada. Seria o oleo 10-30 responsável? O barulho do qual ele fala, seria consequência do óleo fino?

    https://youtu.be/Weh4qIupfW0

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    1. Olá, Adriano!

      Eu aposto contigo que sim.

      O que pode estar acontecendo é que além de usar o óleo fino demais, o proprietário se ilude com a propaganda e a indução do manual do proprietário para só se preocupar com as trocas de óleo maravilhoso que dura mais, mas que eles não dizem que exige reposição mais frequente, e os motores honda estão abrindo o bico com a mesma frequência que as primeiras dafra.

      As primeiras dafra recebiam muito menos óleo que o necessário. As honda estão usando um óleo inadequado que desaparece do cárter mais rápido, o nível abaixa e acontece o mesmo que acontecia com as dafra:

      Motor pifando por falta de óleo.

      E enquanto isso, os proprietários continuam tomando na cabeça por culpa das fabricantes e suas práticas de informar quantidades de óleo incorretas, não orientar corretamente quanto à necessidade de reposição do óleo e, como no caso da honda, óleos de viscosidade inadequada.

      Um abraço,

      Jeff

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    2. E esqueci de dizer:

      Muitas concessionárias colocam apenas a quantidade insuficiente do manual, quando sua obrigação contratual com a honda as obrigaria a entregar as motos da revisão com o nível correto de óleo.

      Mas a honda não fiscaliza e não tem interesse em fiscalizar isso.

      Mesma prática feita pela dafra, suzuki e maioria das demais montadoras.

      Um abraço,

      Jeff

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    3. O pobre rapaz nem imagina o problema, a teoria dele é que o motor não presta

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    4. Olá, Adriano!

      Ele e milhões de outros proprietários... que continuam a comprar honda. Acham que deram azar com aquela moto ou aquela concessionária em particular.

      A realidade é bem mais triste. E está dando muito lucro para a honda.
      Mesmo que ela perca mercado, não diminuirá muito dos seus atuais 80,2% das vendas das motos no Brasil.

      Os dados da fenabrave mostram que a participação dela caiu apenas 2% desde que estourou a festa dos motores estourados:

      http://www.motonline.com.br/noticia/retrato-do-mercado-brasileiro-de-motocicletas-fabricantes/

      O lucro com a venda de peças e obrigatoriedade de renovação da frota em curto prazo compensa, e muito.

      Um abraço,

      Jeff

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  5. O que eu percebo no geral é que a grande maioria pilota como se fosse uma brincadeira, não sei sinceramente como não morre uma quantidade muito maior de pessoas, ai incluindo motociclistas e pedestres. Falo isso porque percebi no vídeo que a primeira coisa que voa da moto não é nem o piloto, mas o capacete da sua cabeça que estava solto. Já nem me assombro.

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    1. Olá, Rafaello!

      Realmente o desconhecimento da importância de afivelar corretamente o capacete é uma coisa absurda.

      Em uma situação como essa, o capacete evitaria uma pancada na cabeça potencialmente fatal.

      Aliás, o capacete é proteção muito mais para situações como essa, de quedas em baixa velocidade.

      Mas o pessoal imagina que ele serve para alguma coisa somente em rodovias... não mesmo.

      Todos vimos o que acontecem em uma situação como essa, rodando a 40 km/h, reduzindo para passar a menos de 30 km/h na lombada.

      O capacete voa e o piloto vai de cabeça contra o solo.

      Chuto por baixo que 30% das mortes de motociclistas no trânsito não aconteceria se apenas tivessem esse cuidado de prender corretamente o capacete.

      Um abraço,
      Jeff

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  6. Boa noite Jeff!
    Como andam os projetos da vida? Conseguiu passar pela turbulência da época das matérias da BMW? Espero que sim :).

    Lembra da sua reportagem sobre pneus que não furam? Da uma olhada nesse texto curto, quem sabe 2019 cheguem os pneus anti furos mesmo.

    http://revistaduasrodas.com.br/site/noticia/visualizar/2488/pneus_antifuro_chegarao_as_motos

    Abraços!

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    1. Olá, Daniel!

      Diminuí o ritmo depois daquele incidente. Faltou tempo para pesquisar devidamente o assunto.

      Se eu tivesse pesquisado um pouco mais, não teria cometido o erro de dizer que a bmw não informou sobre a viscosidade do óleo para os motores turbo.

      E a denúncia e constatação de que eles passaram a usar óleo 10W-60 em motores de carros projetados para usar 0W-30, e a usar óleo 15W-50 em motores de motos também projetados para usar óleo menos viscoso não teria se perdido no meio do texto.

      Uma pena.

      Bem que eu queria poder me dedicar em tempo integral a desmascarar essa enorme estratégia de minimização do ciclo de vida útil empregada pelas montadoras.

      Sobre o pneu que não pode ser chamado de pneu, ô coisinha feia, hein?

      Tão feio que terão de enfiar essa coisa pavorosa dentro de uma carcaça imitando a tradicional.

      Mas nunca farão isso, porque essas rodas de prástico que não furam irão custar muito mais caro, e se o pessoal tiver a ideia de usar um revestimento para ocultar a feiura ele também servirá de proteção, minimizando a venda de peças novas.

      A menos que as fabricantes tenham a ideia de vender a capa de pneu por um preço ainda mais alto.

      Estamos nas mãos deles.

      Um abraço, e obrigado pela dica,

      Jeff

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