quinta-feira, 3 de novembro de 2016

As mentiras da troca do óleo a cada 3, 5, 10 ou 12 mil km e da capacidade real de óleo do motor da moto

Depois da denúncia da prática escandalosa de ontem, vou alertar sobre mais duas estratégias prejudiciais para nossas motocicletas muito exercidas pelas montadoras:

1) Determinar a troca do óleo do motor em quilometragens exageradas

2) Confundir propositalmente "quantidade recomendada" com "capacidade de óleo do motor" (no texto em azul)

A denúncia da postagem anterior já estava longa demais, então adiei comentar a outra mentira divulgada pela suzuki no email do Jaislan (obrigado mais uma vez, Jaislan!):
Imagem: Resposta da suzuki divlugada no vídeo publicado pelo Jaislan aos 02:10

Afirmo que a suzuki está mentindo (de novo) neste email porque essa quilometragem de 3.000 km definida pela central de atendimento está em contradição com o próprio manual do proprietário da suzuki.

Como será demonstrado abaixo, esta é mais uma mentira da central de atendimento aos clientes da suzuki — e que também é praticada com variações por outras montadoras que recomendam intervalos de troca de óleo prolongados.

A yamaha chega a falar em 5.000 km para uso do óleo mineral, a bmw chega a recomendar 10.000 km para seu óleo sintético e a honda fala em 12.000 km para seu óleo mágico semissintético em suas NC 700 / NC 750... (Obrigado por lembrar, Robson!)

Esta postagem mostrará a prova de que os engenheiros da suzuki nunca recomendaram tal quilometragem de 3.000 km.

Além disso, relacionará os motivos pelos quais essa quilometragem é totalmente inadequada e também apresentará um vídeo comprovando os efeitos danosos de tal quilometragem abusiva sobre o óleo do motor.

Essa questão do intervalo prolongado para a troca de óleo é extremamente importante e lesiva aos seus interesses, caro proprietário:

A j. toledo suzuki afirma oficialmente nesse email que "a periodicidade de troca do óleo" mineral recomendado por eles é de 3.000 km — outras montadoras fazem isso diretamente no manual do proprietário.


No entanto, não é isso que os engenheiros da suzuki falam no manual.

Ao ler o email da suzuki, a maioria dos consumidores acreditará piamente e não perceberá a contradição com o que é dito no manual do proprietário.

Afinal, quem seria louco de contestar a palavra oficial do fabricante da moto?

Mas o fato é que ao recomendar 3.000 km para um óleo mineral a suzuki está forçando a amizade — e o motor da sua moto.

Até pouco tempo atrás, nenhum fabricante recomendava óleo mineral para mais do que 1.000 km em motos de arrefecimento a ar, nem a suzuki.

Na verdade, até onde eu sei os engenheiros da suzuki até hoje nunca recomendaram oficialmente nada diferente. 

Veja:

Como foi observado pelo leitor Takashi neste vídeo, o manual do proprietário da GSR 150i e outras motos da suzuki é omisso quanto à quilometragem recomendada para a troca do óleo.

O manual não determina uma quilometragem para a troca do óleo — apenas estabelece a troca do filtro de óleo a cada 3.000 km ou 6 meses depois da segunda revisão:
Imagem: Página 24 do manual da suzuki GSR 150i em vídeo feito pelo leitor Takashi fazendo a troca conforme o manual. 

É só ler a tabela de manutenção do manual, ela menciona somente o intervalo de troca para o filtro de óleo, e não para o óleo.

E a prova de que a informação dos 3.000 km do email da central de atendimento é uma gorda mentira é esta aqui:

O manual fornece as "capacidades de óleo lubrificante no motor" tanto para a troca com filtro quanto para "somente troca"

"Somente troca" é a troca do óleo sem substituição do filtro de óleo.
Fonte: Manual do Proprietário de j toledo suzuki motos do Brasil da GSR 150i publicado na internet por POWERED Jaislan® Produções©

Se o óleo deveria ser trocado junto com o filtro somente a cada 3.000 km como diz a mentira do email da central de atendimento...

Por que o manual do proprietário determina uma quantidade para troca do óleo sem a substituição do filtro?

Essa seria uma informação totalmente desnecessária se o óleo realmente devesse ser trocado apenas a cada troca do filtro de óleo a cada 3.000 km, você concorda?

Ao especificar a quantidade para troca sem substituição do filtro do óleo, o manual da suzuki ambiguamente afirma — sem usar palavras — que O ÓLEO DEVE SER TROCADO EM INTERVALOS MENORES DO QUE OS 3.000 km DA TROCA DO FILTRO... 

Basta o mínimo de raciocínio e conhecimento do assunto para chegar a isso.

Essa técnica de elaborar manuais ambíguos com procedimentos subentendidos é muito comum entre as montadoras.

Por exemplo, a dafra não menciona a necessidade de ligar o motor para efetuar a medição a frio do nível de óleo da Horizon 150, mas faz um alerta para tomar cuidado com o escapamento quente...

Nos novos manuais de proprietário das CG 160, CB Twister, etc. a honda continua recomendando uma quantidade insuficiente, mas instrui a medir o nível de óleo "corretamente" ligando e desligando o motor logo após a troca do óleo.

No entanto, deixou de orientar que a medição precisa ser feita com o motor completamente frio a fim de evitar uma leitura com o óleo dilatado.

O detalhe é que a troca é feita com o motor quente, e nessa condição a quantidade recomendada parece atingir o nível correto... é uma ilusão, é o mesmo caso da denúncia de ontem.

Se o proprietário conferir novamente no dia seguinte pela manhã irá descobrir que a moto já está pedindo mais óleo...

Mas quem é que confere o nível de óleo duas vezes após a troca?

Todo mundo confia na informação dos fabricantes e segue em frente.

Não devia...

As montadoras se aproveitam que os proprietários desconhecem os pormenores da lubrificação do motor — desconhecem até mesmo a função do óleo dentro do motor.

Mas a partir de hoje isso não acontecerá mais com você, leitor / leitora, porque as funções do óleo e os motivos para não prolongar exageradamente a quilometragem para a troca do óleo serão explicados nesta postagem.

A suzuki afirma mentirosamente no email oficial da central de atendimento que "a periodicidade de troca do óleo é a cada intervalo de 3.000 km."

MENTIRA DESCARADA que não tem apoio nas informações publicadas no seu próprio manual do proprietário...

E que, como é explicado ao longo do texto, contribui significativamente para a diminuição da vida útil do seu motor.

A OUTRA MENTIRA DESCARADA começa no próprio manual do proprietário, vale a pena recapitular rapidamente:

A mentira é chamar a "quantidade aproximada" de óleo recomendada para a troca de "capacidade de óleo lubrificante no motor".
Fonte: Manual do Proprietário de j toledo suzuki motos do Brasil da GSR 150i publicado na internet por POWERED Jaislan® Produções©

Ao fazer esse uso indistinto de palavras com significados diferentes, a suzuki (e não só ela) induz seus clientes a pensarem que não podem colocar nem uma gota a mais de óleo no motor — porque a palavra "capacidade" passa a ideia da impossibilidade de o motor aceitar mais óleo.

E isso não é verdade, como foi demonstrado na postagem anterior e na postagem O óleo da Intruder 125 e a farsa desmascarada.

É um recurso que não apenas a suzuki, mas várias outras montadoras utilizam — a honda escreve "capacidade de óleo 1 litro" nos manuais de proprietário das CG Fan e Titan.

Isso causa aos proprietários o receio de complementar o óleo até atingir a marca de nível superior, mas a própria honda distribui documentação pública afirmando que a capacidade do cárter é de 1,2 litro.

Com medo de estragar o motor por excesso de óleo — um risco real, mas que não ocorre quando se segue a determinação de completar até atingir a marca superior conforme o procedimento do manual — os proprietários são induzidos pelos fabricantes a estragar o motor por insuficiência de óleo.

Lentamente, mas inescapavelmente, o motor trabalhará mais quente que o ideal e as peças se desgastarão em taxas mais aceleradas... e no final, a conta sobrará para o dono da moto pagar ao fabricante das peças.

Fabricante que, por coincidência, é a própria montadora que causou toda a confusão ao elaborar um manual ambíguo — e no caso da suzuki, ao mentir para seus clientes que buscam orientação.

Voltando à quilometragem recomendada para a troca do óleo da suzuki — mas o raciocínio é aplicável aos motores de todas as motocicletas:

3.000 km é uma quilometragem com base em condições ideais de uso do motor e do óleo mineral que não se aplicam à imensa maioria das motos de pequena cilindrada.

Especificamente, no caso da suzuki não se aplicam nem à pequena Burgman, nem à Intruder 125, Intruder 250, Yes 125, GS 120, GSR 125 ou GSR 150i.

Essa quilometragem é atingível com óleos minerais apenas com motos arrefecidas a água, que não esquentam tanto quanto as motos arrefecidas a ar.

É uma quilometragem possível (mas não recomendável) para a Inazuma e Burgman 400 de arrefecimento líquido, e as outras daí para cima.

Nas motos arrefecidas a ar, o óleo se deteriora muito mais rapidamente porque a temperatura mais alta do motor facilita e acelera as reações químicas que degradam o óleo.

Ainda mais o óleo mineral que não resiste tão bem às altas temperaturas quanto o óleo sintético.

Para começar a conversa:

Em quanto tempo esses 3.000 km são percorridos?

Por negligência, a suzuki não mencionou nesse email a informação importante sobre o período máximo de troca de 6 meses recomendado no manual.

É uma falha grave considerável em um documento oficial que deveria orientar corretamente seus clientes.

Tem mais:

A quilometragem recomendada para troca pela central de atendimento não considera se esses 3.000 km foram percorridos em uma única viagem de 5 dias a 90 km/h — ou em 180 percursos diários de 16,6 km a 40 km/h. 

Você atingirá 3.000 km das duas maneiras, mas elas são muito diferentes em termos de desgaste do motor e vida útil do óleo.

Na primeira situação, o óleo do motor completa um número de ciclos e horas de trabalho muito menor do que na segunda.

Rodando na estrada serão 33,3 horas totais de trabalho do óleo em condição ideal de funcionamento do motor durante apenas 5 dias.

Já rodando poucos quilômetros por dia serão 75 horas totais de trabalho do óleo durante 180 dias na condição de uso mais severa do motor — utilização em parte significativa do tempo com o motor abaixo da temperatura normal de funcionamento.

O leitor Clebeson Policarpo perguntou no facebook:

Não seria com o motor acima da temperatura ideal?

Seria abaixo porque o motor só atinge a temperatura ideal de funcionamento perfeitamente distribuída em todo o motor depois de uns 10 ou 15 minutos de funcionamento.

E você não pode pré-aquecer o motor por todo esse tempo antes de sair, porque com a moto parada ele iria se superaquecer sem ventilação e acabar com o cabeçote empenado (deformado).

Muita gente já chegou ao seu destino nesse meio tempo, ou então isso representa 50% do seu trajeto.

E nessa condição as folgas ainda não chegaram ao ponto ideal, o motor consome mais óleo, polui mais, o óleo é mais severamente contaminado do que quando entra em regime.

Se durante o trajeto ele pegar um congestionamento, aí sim o motor trabalhará acima da temperatura ideal.

Além disso, em baixa velocidade com paradas frequentes no trânsito da hora dos picos de congestionamento.

E com a possibilidade de ficar preso parado em marcha lenta no trânsito, quando a temperatura aumentará significativamente e não haverá ventilação adequada para o motor.

Nessa condição de jornadas curtas o óleo será exposto por até 180 dias a uma grande quantidade de combustível não queimado e gases da queima provenientes da câmara de combustão (gás blow-by).

E funcionará por muito mais tempo em condições ruins quando comparado a um motor trabalhando em condição de estrada com rotação estável e ventilação ideal.

O que nos leva ao outro motivo porque quilometragens prolongadas de uso do óleo nunca são recomendáveis:

Gasolina e álcool são solventes de óleo — diluem e prejudicam suas qualidades lubrificantes.

Nossa gasolina contém um teor de álcool que não é recomendado para motores em lugar nenhum do mundo.

No entanto, o veto ao uso de combustível com teor elevado de etanol é sumariamente eliminado dos manuais de proprietário de veículos brasileiros — caso contrário seria impossível vender carros e motocicletas no Brasil.

Esse etanol presente obrigatoriamente por decreto em todos os tipos de gasolina à venda no Brasil gera maior volume de vapor de água na câmara de combustão.

Vapor de água em alta temperatura e pressão se decompõe em hidrogênio livre, oxigênio livre e radicais livres de OH (oxidrila ou hidroxila) que reagem com os componentes do óleo lubrificante.

Essas reações degradam o óleo em taxas muito maiores do que no exterior, onde a gasolina é pura e não há tanto vapor de água.

Óleo degradado tem suas qualidades lubrificantes prejudicadas — o que significa que ao final da vida útil do óleo é maior o atrito interno das peças e seu desgaste é mais acelerado.

É por esse motivo que o motor da sua moto funciona tão melhor quando você faz a troca do óleo — ele fica mais silencioso, a marcha lenta fica mais estável e o câmbio fica mais suave de engatar porque a lubrificação com óleo novo é mais eficiente.

Mas as quilometragens de troca são mantidas elevadas sem considerar esses agravantes locais — como se nossas motos rodassem no Japão em clima ameno e com gasolina de alta qualidade.

Ao recomendar uma quilometragem extremamente alta, esse óleo degradado permanecerá muito mais tempo no cárter se oxidando, acidificando e deteriorando.

Exceto os óleos totalmente sintéticos puros, todo óleo lubrificante contém enxofre (S) residual do refino do petróleo.

Enxofre (S) é altamente reagente com oxigênio (O) e hidrogênio (H), formando H2SO4.

Esse óleo contaminado por H2SO4 formado pela combinação de vapor de água e hidrogênio liberado na combustão reagindo com o enxofre presente no óleo lubrificante poderá permanecer no cárter por até 175 dias a mais do que o óleo usado na viagem de 5 dias.

H2SO4 é ácido sulfúrico, corrói tudo.

Quanto mais tempo o óleo permanecer no cárter, maior sua contaminação por ácido sulfúrico, mais agressivo quimicamente será o óleo velho dentro do motor.

E se isso tudo não bastasse, finalmente o terceiro e mais importante fator para não adiar a troca de óleo por quilometragens elevadas:

Graças a suas propriedades detergentes, o óleo mantém em suspensão as micropartículas de alumínio, aço e carvão resultantes do desgaste e funcionamento normais do motor — pois além de lubrificar e esfriar, a terceira função do óleo é limpar internamente o motor.

As micropartículas maiores são retidas pelo filtro, mas as menores que a porosidade do elemento filtrante em motos que usam filtro do tipo cartucho como a GSR 150i e a Intruder 125 continuarão circulando por longos seis meses junto com o óleo.

Cada vez em maior concentração conforme aumenta o número de horas e ciclos de funcionamento do motor, essas micropartículas flutuando no óleo atuarão como uma microlixa abrasiva cada vez mais eficiente sobre as peças de maior precisão, mais delicadas, caras e submetidas aos maiores esforços e folgas mínimas.

Os maiores prejudicados serão a bomba de óleo, os rolamentos e mancais, comando, parede do cilindro e as superfícies dos dentes das engrenagens do câmbio. 

Em motores multicilindros maiores com bronzinas, de manutenção supercara, as bronzinas serão as maiores vítimas.

É por tudo isso que não é vantagem nenhuma para o proprietário prolongar a permanência de óleo sujo, contaminado, degradado e acidificado no motor.

Prolongar o uso do óleo é uma economia burra que vai contra os interesses dos proprietários — mas não contra os interesses de quem quer vender peças e serviços de retífica e manutenção do motor.

Ou convencer o proprietário a comprar um modelo mais novo ou mais potente antes que a moto atual "comece a dar problemas".

Curiosamente, os fabricantes adoram recomendar quilometragens elevadas para a troca do óleo...

Essa é mais uma das mentiras propagadas pela central de atendimento da suzuki em desacordo com o manual do proprietário.

Determinar uma quilometragem absurdamente elevada para a troca periódica não traz economia alguma — somente causa prejuízo aos proprietários.

E é uma mentira institucionalizada por todas as montadoras de motocicletas.

Melhor do que apenas falar é mostrar exemplos da vida real.

Nada como ver o estado lamentável em que fica um óleo mineral depois de rodar 3.000 km para entender o problema.

Veja a condição do óleo que sai deste motor a partir dos 16:35:
Apesar do título, o autor não faz a troca de óleo conforme o manual. 
Aliás, ele exemplifica de maneira perfeita como os proprietários são vítimas das estratégias utilizadas pelas montadoras para induzir seus clientes a erros — por exemplo, o erro de usar menos óleo do que o necessário para atingir o nível recomendado no manual, o erro de usar óleo mineral por quilometragens excessivamente elevadas, o erro de usar óleo de viscosidade inadequada. 
O sofrimento do motor com óleo 10W-40 — não recomendado pela fabricante, mas gravado nas tampas de outros modelos da suzuki como denunciado na postagem anterior — é perfeitamente audível no vídeo enquanto ele aquece o motor após a troca a partir de 16:15.

Você observa que o óleo se tornou quase uma lama de tantos contaminantes...

A última gota dessa quase lama nem consegue escorrer tamanha é a quantidade de contaminantes presentes nesse óleo que rodou 3 mil km:
Imagem: Vídeo do Jaislan mostrado acima aos 17:35.

Toda essa sujeira ficou passeando lá dentro do motor por relativamente pouco tempo porque o autor do vídeo faz altas quilometragens semanais.

Agora imagine o caso dos usuários que rodam baixas quilometragens por dia mantendo esse caldo sujo dentro do motor por meses... coitado do motorzinho.

Usar a desculpa de que os óleos modernos podem ser usados por mais tempo apenas mascara o fato de que essa maior duração estará contribuindo somente para acelerar o desgaste do motor.

É verdade que óleos sintéticos e semissintéticos resistem melhor a altas temperaturas — mas eles continuam sendo contaminados pelos gases de combustão.

Eles continuam sendo contaminados pelas partículas desgastadas do motor, eles continuam mantendo essas micropartículas em suspensão circulando dentro do motor.

Por que as montadoras enfatizam tanto o grande intervalo recomendado para troca?

Porque é vantajoso para elas, não para você.

O ganho sobre a venda de poucos litros de óleo é insignificante.

Mas o ganho sobre a venda de peças de reposição e serviços de recondicionamento, além de facilitar a venda de motocicletas zero km "antes que sua moto atual comece a dar problemas" — ah, esse é lucrativo.

Essa falsa economia na troca de óleo é um forte argumento de vendas que ilude e seduz muitos proprietários.

Quem tem dinheiro para jogar fora não está nem aí que o motor vá durar menos.

O playboyzinho irá ralar e vender a moto em poucos meses, para ele tanto faz.

A bomba sobrará para o comprador da moto de segunda mão, que sabe que não terá direito à garantia.

Quando o motor der pau com baixa quilometragem, ele pensará que deu azar e amargará o mico do conserto.

trabalhador comprador da moto de segunda mão, e principalmente o trabalhador que compra a moto zero km pensando em contar com ela por muitos anos, afinal foi comprada com dinheiro suado, pensado, sacrificado... 

Esses é que são as maiores vítimas desses artifícios praticados pelas montadoras de motos.

Elas exploram o desconhecimento e a boa fé do povo para lucrar mais recorrendo a artifícios para enganar seus consumidores.

Não precisariam recorrer a esse tipo de expediente, mas o fazem de maneira contumaz.

E os proprietários, tal qual um rebanho obediente, não questionam, não argumentam, nem imaginam a tramóia — apenas levam suas motos direto para o abatedouro espertamente arquitetado pelos fabricantes.

Não agradeça a mim, o mérito é todo dos fabricantes.

Essa mesma marmotagem do óleo mineral para quilometragens altíssimas é praticada por outras montadoras como a yamaha e a dafra.

A honda usa a desculpa do mágico óleo semissintético... assim como a bmw abusa da desculpa do óleo sintético.

Esse é um álibi — não convincente e derrubado por argumentos técnicos sobre a contaminação e degradação a longo prazo do óleo — que suzuki, yamaha e dafra não podem usar porque recomendam óleo mineral. 

A kawasaki só escapa da lista porque, apesar de recomendar óleo mineral, todas suas motos são de arrefecimento líquido — mas a kawasaki comete o mesmo pecado do óleo insuficiente denunciado na postagem anterior.

Questione isso com a montadora de sua moto, seja ela qual for, e veja o que eles te respondem.

Envie um print da sua pergunta e da resposta que eles vão te enviar para jefferson.tradutor@gmail.com
jefferson.tradutor@hotmail.com (Estou com problemas para receber mensagens no gmail.)

Montadoras, respondam a esta acusação se tiverem alguma coisa a dizer.

Terei prazer em publicar tudo aqui no blog. 

E aproveito para agradecer mais uma vez ao vídeo filmador Jaislan da Silva Pereira por suas contribuições inestimáveis sem as quais seria impossível comprovar estas duas denúncias não apenas contra a suzuki, mas contra toda uma série de indústrias que lucram com o nosso prejuízo.

Um abraço,

Jefferson Wagner Dessordi

30 comentários:

  1. Saúde & Paz.
    Jeff, como disse em outro comentário...sempre copio suas informações e repasso para meus amigos.
    Por incrível que pareça..... tem muitos usuários de motos que não creem em nada destas explicações e orientações e claro: provas. Parece que tiveram realmente uma lavagem cerebral. Principalmente neste quezito dos 3.000kms. Literalmente é incrível.
    Mas quando "doer" no bolso; se lembrarão.
    Abraços.
    Ninja - Lobo Solitário Moto Grupo
    Pará de Minas - MG

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    1. Obrigado, José Alves!
      Desde pequenininho o povo é condicionado a acreditar na palavra das "autoridades". Afinal, quem é esse cara duvidando da palavra dos engenheiros da empresa famosa?
      Pode crer que entre a população do povoado que foi soterrado pela lama da Samarco em Mariana havia gente que não acreditava na segurança da barragem.
      Carlos Drummond de Andrade fez um poema denunciando as mazelas da mineração da empresa Vale do Rio Doce sobre a vida às margens do rio Doce:
      “O Rio? É doce / A Vale? Amarga / Ai, antes fosse / Mais leve a carga”.
      Mas o que um poeta entende do assunto, né?
      E assim a coisa vai em frente. Eu esperava uma grande repercussão para uma denúncia tão grave. Como disse o Cardoso em uma matéria sobre a quase exclusividade do acesso a sites via celular:
      "A parte triste é que essa grana não é pro nosso bico, se há algo que o pessoal mobile não faz é ler longos textos de blog. Então, caro leitor, se você chegou até aqui, você é a resistência!"
      http://meiobit.com/354261/em-2017-75-por-cento-do-acesso-internet-sera-mobile/
      Pouquíssimas pessoas buscam informação e a maior parte delas prefere digitar uma pergunta específica sobre o caso dele (que3 já foi respondida na postagem) em vez de ter o trabalho de ler a postagem e buscar a resposta por si mesmo... e mesmo algumas pessoas que chegam a ler e fazer o procedimento ainda me perguntam se o resultado que encontraram é satisfatório ou não... têm receio de chegar a uma conclusão por si mesmos.
      Enquanto isso, o pessoal lá em cima dá risada e conta a grana que entra no caixa das empresas enquanto desfruta dos gordos salários da alta cúpula.
      Desculpe o desabafo, não esquente não... é que ando meio decepcionado com tudo ultimamente.
      Um abraço, e obrigado por acompanhar e divulgar o blog,
      Jeff

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    2. Mas que mundo pequeno, um motociclista de Pará de Minas... de vez em quando passo aí no trevo, sou de Divinópolis!

      É importante tentar repassar isso pros amigos, mesmo que não acreditem mas vão acreditar quando verem sua moto com 100 mil km sem retífica e as deles fumando com 30 mil km.

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    3. Olá, Wesley!
      Faço o possível para divulgar!
      O bom é que fazendo isso só ganhei amigos! Infelizmente, quem duvidava tomou o maior prejuízo... quem avisa, amigo é.
      E quem não acredita... uma hora vai acreditar.
      Ou não dará o braço a torcer e achará que deu azar.
      Vai continuar fazendo tudo igual até acontecer de novo.. hehehe
      Um abraço,
      Jeff

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  2. Lembrando que a dona Yamaha fala em 5.000KM para troca do 20w50 mineral deles... Ou seja, aquele "famoso" palhaço lá nunca esteve tão equivocado. Pior do que tá fica sim, e muito.

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    1. BEM LEMBRADO, Robson!!!
      Esses 5 mil km são tão surreais, tão fora da curva, que meu cérebro não conseguiu processar a informação... vou atualizar a postagem!
      Muito obrigado,
      Jeff

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    2. Se precisar tenho o manual da Crosser em PDF, posso encaminhar por e-mail.

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    4. Mandei umas fotos do manual da minha fazer 150 pro Jeff,pior que as revisões são com 5 mil km mesmo,troco na metade desse tempo e já vidrado no nível e aspecto do óleo kkk

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    5. Olá, Robson!
      Já atualizei a postagem. Quero sim, depois de obter provas do que acontece com o óleo do motor após 3 mil km, uma matéria sobre os 5 mil km da yamaha com óleo mineral será ainda mais contundente...
      Obrigado e um abraço,
      Jeff

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    6. É verdade, Rodrigo!
      Me preocupei com o procedimento e viscosidades, não prestei atenção naqueles números pequeninos na tabela... não têm interesse nem em escrever 5.000 nem 5 mil, escrevem apenas 5...
      Quanto menos o leitor atentar para isso, mais fácil de ignorar, e até eu fui vítima dessa esperteza..
      Então já tenho imagens da Fazer 150, provavelmente a página será igual na Crosser. Mas por favor, me envie o pdf do manual integral, quem sabe encontro alguma coisa adicional para comentar sobre as práticas da yamaha.
      Um abraço, e obrigado,
      Jeff

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  3. É tanta coisa errada que dá ate desanimo de comentar mas se tem umas coisa que vale a pena é o mano se vangloriando de um oleo que com apenas uma partida ficou mais preto que a minha troca de mil kkkk
    Parabens Questao é nois!

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    1. Olá, Felipe!
      Toda essa treta foi muito proveitosa. Sem a colaboração dele, não teria colhido tanto material para gerar postagens tão contundentes.
      Um prefeito exemplo de como o povo brasileiro acaba sendo iludido por todas essas práticas lamentáveis.
      Um abraço,
      Jeff

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    2. prefeito = perfeito... hehehe

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  4. É coisa do destino isso justo um leigo cabeca dura aparecer e ainda por cima "youtuber", mas ainda nao ganha com isso rs só veio fornecer um material que ninguem tem coragem de produzir. Eu cheguei a usar o lubrax 10w30 e nunca achei que ele pudesse ficar assim realmente é lamentavel, quando faço a minja troca ele sai marronzinho exeto uma marca ai que usei kkk
    Da pra ver o quanto ele foi lobotomisado só de ouvir aquela maldita frase de mecanicos que nunca me desceu "se ta preto é porque ele esta fazendo seu trabalho" lamentavel..
    Tambem não vou falar nada que ele desligava o painel só pra não gastar rs
    Mas falando serio agora vamos nos unir e mandar umas cartinhas para o celso, eliana, bozo e afins pra realizar o sonho do menino Jaislan de conhecer a fastastica fabrica de cho.. ops de oleo por que ele nao é só mais um rostinho consumidor esse menino é especial!

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    1. Ah, deixa ele... uma hora ele cai na realidade. Todo mundo erra.
      Sobre destino, acredito sim.
      Agora mesmo estava contando para o leitor Vagner o motivo de eu ser tão pegador de pé com as montadoras:
      Eu caí na volta de uma viagem ... caí e vi o caminhão chegando perto, foi um susto dos diabos. Foi daí que a Jezebel ganhou aquele amassado no tanque que aparece na foto da postagem de dicas sobre a Kansas.
      Esse tombo foi na volga da viagem ao RJ em que encontramos uma Kansas com o motor fundido na estrada, o casal tremendo de susto com a travada do motor no meio do trânsito, fiquei imaginando se eles tivessem caído, teriam sido atropelados e ninguém saberia o que aconteceu.
      Não era nossa rota, o planejado era subir por Caraguatatuba que era caminho para mim, mas o pessoal lá na frente se esqueceu e subiu por Ubatuba, e foi nossa sorte porque chegamos na hora certa no local onde o casal quase morreu.
      Na mesma semana escrevi uma carta aberta à dafra cobrando deles esse assunto do óleo, nunca responderam.
      Foi esse duplo impacto que me conscientizou de como é grave a situação e a irresponsabilidade de montadoras como a dafra.
      No começo eu pensava que era só ela que agia dessa maneira irresponsável. Entrei com processo no MPF, se esquivaram. A alegação foi de que não faziam nada diferente das outras montadoras. E era verdade!!!! São todas irmãs, estão unidas nisso.
      Foi só depois que descobri que honda, yamaha, suzuki, kawasaki, todo mundo está junto nessa, só estão mesmo atrás de dinheiro fácil, não importando se para isso estarão colocando as nossas vidas em risco.
      Se essa não for uma causa que valha a pena lutar, não sei qual é.
      Um abraço,
      Jeff

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    2. Eu aqui assistindo os animes Drifter, Shuumatsu no Izetta e Negimaki seirei senki tenkyou no alderamin leio seu comentario e ja imaginando voce como general envolvido em alguma luta ja perdida procurando dar a volta por cima kkkk
      Voce sabe ne que todo protagonista de anime conquista os seus ideais, tomara que eu ainda estaja por aqui pra ver isso acontecer
      Contamos com voce Ippan-sama kkkk

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    3. Boa Jeff. Esta explicação da sua experiência que o levou a denunciar a prática lesiva das montadoras, é de fundamental importância. Volto a afirmar que é ação Espiritual e Divina, te usando como uma força do bem e da luz. Deus sempre te abençõe.

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    4. Obrigado, José Carlos!
      Espero que o pessoal lá de cima continue dando uma força!
      E que o pessoal daqui de baixo também faça sua parte!
      Quando o pessoal não se intimida de vir pisar nas flores do nosso jardim, ficam animados a invadir nossas casas. O que eles estão fazendo com as nossas motos é mais do que pisar em flores, é colocar nossas vidas em risco por ganância irresponsável.
      Um abraço,
      Jeff

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  5. Você falando isso e me veio na cabeça...
    Um general que luta todos os dias para botar ordem em um mundo dominado pelas massas ignorantes...
    Il Palazzo...
    Sabe que meus óculos também vivem caindo do nariz?
    Mas sinto falta de Hyatt-kun e Excel-kun.
    Até a Ropponmatsu (a 1, não a 2) por perto já me deixava feliz.
    E obrigado pelas dicas! Agora tenho dois na minha lista.
    Um abraço,
    Jeff

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    1. Ops de novo, a resposta era para o Felipe...
      Um abraço,
      Jeff

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    2. A propósito, para que não fique mal entendido:
      A referência às tais "massas ignorantes" é uma das piadas do anime, porque o maior bronco é ele mesmo.
      Um abraço,
      Eu de novo

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    3. KKkk sem problemas o que importa é curtir a nostalgia e sempre que quiser mais dicas pode contar comigo

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    4. Me diverti muito com o Hataraku Maou sama!
      Agora estou assistindo Nejimaki seirei senki tenkyou no alderamin, história bem bacana. Nessa linha, só que com humor, gostei de Dog Days e Amagi Brilliant Park, e dei muita risada com Haiyore Nyaruko.
      A produtora Kadokawa tem um ótimo padrão de qualidade.
      Um abraço,
      Jeff

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    5. Nossa me surpreendi com os animes citados rs citei o nejimaki pq pra min seria o genero que voce se interessa, assim voce abre o leque de dicas e ainda ganha uns pontos de respeito kkk concordo que kadokawa e de respeito mas ultimamente estao surgindo historias boas das pequenas. aproveita e coloca na lista:
      one punch man
      berserk 2016(acho q vc assistiu a antiga)
      boku dake ga inai machi(melhor da temp da epoca)
      mobile suit gundam iron blooded orphans(foda)
      mobile suit gundam thunderbolt
      drfters(fodaa)
      shingeki no kyojin
      sword art online

      uffa! chega se nao voce nao posta mais no site kkk
      todos sao otimos mais que recomendado
      abrcs

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    6. Valeu pelas dicas!
      Sword art online eu tinha começado a assistir e por algum motivo parei... acho que deu problema para carregar um episódio, e não quis perder o fio da meada bastante interessante.
      Berserk é violento demais para mim... já fiquei puto com o destino de uma das minhas personagens preferidas em Negimaki... passou desse nível de batalhas, não curto. Fico com Dog Days... hehehe
      Um abraço!
      Jeff

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  6. O leitor Clebeson Policarpo perguntou no facebook:

    Olá Jeff
    No trecho "Já rodando poucos quilômetros por dia serão 75 horas totais de trabalho do óleo durante 180 dias na condição de uso mais severa do motor — utilização em parte significativa do tempo com o motor abaixo da temperatura normal de funcionamento."
    Não seria com o motor acima da temperatura ideal?

    Olá, Clebeson!
    Comprendo sua dúvida, até vou acrescentar essa explicação no texto.
    Seria abaixo porque o motor só atinge a temperatura ideal de funcionamento perfeitamente distribuída em todo o motor depois de uns 10 ou 15 minutos de rodagem.
    Muita gente já chegou ao seu destino nesse meio tempo, ou então isso representa 50% do seu trajeto. E nessa condição as folgas ainda não chegaram ao ponto ideal, o motor consome mais óleo, polui mais, o óleo é mais severamente contaminado do que quando entra em regime.
    Se durante o trajeto ele pegar um congestionamento, aí sim o motor trabalhará acima da temperatura ideal.
    Um abraço,
    Jeff

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  7. Jeff,este tipo de comentário que voce fez agora acima para o clebeson,é muito útil!
    Acho que voce poderia ter uma seção de dicas sobre temperatura ou gasto de óleo para o pessoal saber mais sobre como acontece o desgaste do óleo.Algo como voce fez agora aí em cima.
    Grande abraço!

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    1. Olá, Pedra!
      Há várias postagens onde eu falo sobre isso:
      http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2013/08/a-pior-coisa-voce-pode-fazer-para-sua.html
      http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2016/08/o-video-definitivo-sobre-o-oleo-do.html
      As abas Óleo e Mecânica Básica nos temas da barra lateral do blog dão acesso a 111 postagens onde falo do assunto. Infelizmente, elas não ficam visíveis para quem acessa o blog via celular.
      Um abraço,
      Jeff

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