A postagem de hoje é sobre a moto possivelmente mais injustiçada que já foi vendida no Brasil — a indiana dafra tvs Apache 150.
Imagem: https://confrariadasmotos.wordpress.com/2010/08/06/dafra-apresenta-o-aumento-nas-vendas-da-apache/
A Apache foi a primeira moto lançada pela dafra depois do fracasso colhido com as primeiras Speed, Kansas, Laser e Super 100 com que a empresa foi criada.
Acabou sendo envolvida pelo auge do escândalo dos motores dessas motos estourando.
A principal causa do problema das primeiras motos era a dafra insistir em não fazer aquilo que seu manual do proprietário mandava fazer nas trocas de óleo.
Acabou sendo envolvida pelo auge do escândalo dos motores dessas motos estourando.
A principal causa do problema das primeiras motos era a dafra insistir em não fazer aquilo que seu manual do proprietário mandava fazer nas trocas de óleo.
Ao abastecer seus motores com quase 30% menos óleo que o correto (ou faltar 40%, se você considerar em relação ao recomendado) e não rever essa situação mesmo alertada sobre o fato, a dafra selou o destino de sua imagem. Aliás, até hoje não aprendeu a lição.
Infelizmente, a má fama da montadora nacional sobrou para uma das melhores motos lançadas no Brasil na década passada...
Uma moto que vendeu dois milhões de unidades no mundo todo não encontrou boa representação no Brasil.
Quando começaram a surgir notícias de que a Apache também apresentava câmbio duro (mas em menor proporção que Kansas e Speed) e a dafra começou a fechar concessionárias e piorar ainda mais o fornecimento de peças e assistência técnica, o povo caiu fora.
Uma pena, porque a moto não recebeu o mérito que devia — de todas as parceiras da dafra, a tvs era de longe a mais gabaritada:
Imagens e reportagem: http://g1.globo.com/carros/motos/noticia/2016/01/nova-apache-rtr-200-e-lancada-na-india-dafra-nao-confirma-para-o-brasil.html
O motor de pequena cilindrada da nova moto da bmw nasceu na Engenharia da tvs lá na Índia.
E nasceu mesmo, não é uma daquelas enrolações que a dafra gosta de divulgar.
Se desenvolver um motor adotado pela bmw não é prova de competência técnica, não sei o que é.
Mas a Apache em si, o modelo que foi comercializado no Brasil, tinha algum problema?
O motor de pequena cilindrada da nova moto da bmw nasceu na Engenharia da tvs lá na Índia.
E nasceu mesmo, não é uma daquelas enrolações que a dafra gosta de divulgar.
Se desenvolver um motor adotado pela bmw não é prova de competência técnica, não sei o que é.
Mas a Apache em si, o modelo que foi comercializado no Brasil, tinha algum problema?
O único problema foi a parceria tvs-dafra.
A Apache foi comercializada como 150 pelo marquetingue da dafra para tentar bater de frente com a então recém lançada honda Titan 150.
Perderam a chance de lançar como se deve uma moto que já era uma 160 seis anos antes da honda:
Site: https://www.tvsapache.com/
Notou?
Apache RTR 160, esse sempre foi o nome oficial dessa moto lá fora.
Sua cilindrada sempre foi 160, mas o marquetingue da dafra optou por comercializar a moto como apenas mais uma 150 entre outras no mercado.
Tecnicamente, ela não ficava devendo para ninguém.
Usa o eficiente carburador a vácuo (como as yamaha de então), e mecanicamente seu motor é avançado a ponto de usar balancins de comando roletados — coisa que na época do lançamento só a honda usava nas pequenas cilindradas.
Perderam a chance de lançar como se deve uma moto que já era uma 160 seis anos antes da honda:
Site: https://www.tvsapache.com/
Notou?
Apache RTR 160, esse sempre foi o nome oficial dessa moto lá fora.
Sua cilindrada sempre foi 160, mas o marquetingue da dafra optou por comercializar a moto como apenas mais uma 150 entre outras no mercado.
Tecnicamente, ela não ficava devendo para ninguém.
Usa o eficiente carburador a vácuo (como as yamaha de então), e mecanicamente seu motor é avançado a ponto de usar balancins de comando roletados — coisa que na época do lançamento só a honda usava nas pequenas cilindradas.
Mas esse argumento nunca foi usado como destaque de vendas pela dafra — isso só foi descoberto em um teste de "longa duração" quando uma revista especializada desmontou o motor.
"Longa duração" é modo de dizer, porque 25 mil quilômetros é o mínimo do mínimo do mínimo do mínimo que um motor deve durar — um teste a partir de 100 mil km é que mereceria ser chamado de longa duração.
A revista motociclismo desmontou completamente o motor com apenas 25.000 km e descobriu que a Apache do teste — que fez todas as revisões em concessionárias — mostrava um grave problema no virabrequim.
As fotos mostravam sinais claros de falta de lubrificação adequada... um sério comprometimento para um motor tão novo que espantou os mecânicos e jornalistas.
Por sinal, essa reportagem foi removida "misteriosamente" do site da revista motociclismo.
Felizmente o resultado interessantíssimo desse teste não foi eliminado (ainda):
Reportagem: http://www.motorpress.com.br/moto/testes/testes-testes/longa-duracao-dafra-apache
Pois é, a pobre Apache padecia do mesmo problema que até hoje vitima as dafra, a falência prematura do motor por falta de óleo.
Para variar, como no caso das Kansas, Speed e agora as Horizon, a dafra nunca admitiu que estavam sendo incompetentes para definir a lubrificação correta de seus motores.
Responderam contra todas as evidências (inclusive fotográficas) para a revista motociclismo que o comprometimento óbvio do virabrequim por má lubrificação não representava problema algum:
Reportagem: http://www.motorpress.com.br/moto/testes/testes-testes/longa-duracao-dafra-apache
Será que foi pelo mesmo motivo que as denúncias feitas diretamente à redação dessa revista e de todas as outras revistas "especializadas" em motociclismo nunca foram publicadas? Preciso me lembrar de fazer uma postagem sobre isso qualquer dia desses...
Nem preciso detalhar tudo que está errado na "justificativa" dada pela engenharia da dafra... a vida se encarregou disso.
Como dizia o Caetano a vida é real e de viés, e o mundo aqui fora é diferente dos testes feitos pela dafra no paraíso celestial das motocicletas. Deve ter sido o mesmo local onde estão fazendo até hoje o teste de 10.000 km da Kansas 150 para descobrir qual era o problema..
E o que os proprietários constataram na prática foi aquele problema velho conhecido — motos estourando o motor com menos de 25.000 km:
Imagem: Velocímetro de Apache com motor totalmente destruído por falta de óleo do vídeo da oficina que fez a endoscopia do motor.
Para ser mais exato, 24.867,3 km.
É claro que o descuido desse proprietário contribuiu para a morte desse motor, mas ele foi induzido a isso pelas informações excessivamente otimistas do manual do proprietário.
As pessoas tendem a acreditar que 3.000 km é uma quilometragem que poderão rodar despreocupadas com o nível de óleo mineral do motor — e está provado que isso não é verdade.
De qualquer forma, a reclamação de câmbio duro era constante entre os proprietários — denúncia que nunca recebeu atenção da empresa.
Fórum: http://comunidade.motonline.com.br/forum/dafra/278953-finalmente-apache.html?start=630 — O motonline não autoriza a reprodução, mas desculpem, eu preciso denunciar o que precisa ser denunciado e ninguém mais faz.
Os proprietários pensam que têm de se acostumar, quando na verdade a dificuldade de achar o neutro e mudar marchas é apenas o sintoma da falta de óleo...
Como sempre, para quem reclama as concessionárias alegam que "a moto é assim mesmo", e os extremamente competentes engenheiros da dafra nunca solucionaram o problema.
Eles padecem de cegueira seletiva para problemas de má lubrificação... ou então eu que enxergo muito bem. E olha que sou míope...
Este é o manual original da Apache no Brasil:
A velha pegadinha de completar o óleo somente se ele estiver abaixo do nível mínimo... essa é clássica.
Achei estranho eles mandarem rosquear a vareta para a medição, isso não é usual na maioria das motos vendidas no Brasil.
O manual também não menciona a necessidade de medir com o motor frio, nem de ligar o motor antes da medição.
E recomenda o uso de óleo mineral 20W-50 trocado a cada 3.000 km e a troca do filtro de óleo tipo cartucho a cada 3 mil km, mais a limpeza do filtro de tela não descartável a cada 6 mil km.
O óleo recomendado era o nosso velho conhecido mobil supermoto 4T, aquele que sempre foi o queridinho da honda e sempre teve o costume de desaparecer do cárter mais rápido que os outros:
Desconfiado de que nenhuma palavra sobre medição a frio ou sobre ligar o motor antes da medição pudesse ser mais um dos expedientes da dafra, pesquisei o manual original da Apache lá na Índia:
Note que o fabricante original determinava o uso de óleo puramente sintético (TVS TRU4 Synthetic) ou semissintético (TVS TRU4 Premium), e não mineral...
Nunca pensei que diria isso algum dia, mas a dafra introduziu duas modificações para o bem:
1) Ao contrário do manual original, recomendou completar o óleo até atingir a marca superior da vareta medidora, ao contrário do manual original que se contenta com o óleo em qualquer lugar.
O que não adianta nada porque nenhum proprietário faz isso, muito menos as concessionárias — simplesmente colocam a quantidade recomendada sem imaginar que é insuficiente.
2) Adaptou a viscosidade do óleo sintético 10W-30 original para a mais adequada para o Brasil, 20W-50...
Em compensação, trocou o óleo sintético pelo mineral, o que causou problemas que logo foram relatados nos fóruns de proprietários...
Fórum: http://comunidadertr.net/forum/index.php?topic=138.0 — Interessante notar como as melhores opiniões são massacradas pelo pessoal que defende cegamente o que é dito pelas empresas... mistura de fé, falta de conhecimento e, em alguns casos, interesse das empresas...
E para minha surpresa, o manual original manda mesmo parafusar a vareta na hora da medição (thread in = rosqueie para dentro)... a dafra não pode ser acusada de ter marmotado isso.
Mas há outro problema grave no manual original da tvs:
"Verifique o nível de óleo conforme a tabela de manutenção para evitar danos de alto custo."
Essa recomendação é totalmente furada porque o "intervalo de verificação" para óleo sintético recomendado lá na Índia conforme a tabela é de 3.000 km!
E a cada 6.000 km após o fim do amaciamento aos 12.000 km!
Ora, dizer para conferir e completar o nível de óleo somente a cada 3.000 km ou 6.000 km é muito exagerado — se o motor estiver consumindo por desgaste normal, a quilometragem rodada antes da verificação terá sacrificado o motor.
Se fizer isso com óleo mineral, 3.000 km já será o dobro da hora de ter trocado...
Fazer o proprietário confiar nessas quilometragens exageradas é a mesma coisa que dizer para o proprietário não conferir o nível!
Incrível como os fabricantes nunca percebem esses detalhes em seus manuais, né?
Quem cai nessa pegadinha destrói o motor aos 24.867,3 km...
Então a conclusão é que a dafra não foi a única responsável pelos problemas de lubrificação da Apache — a tvs indiana teve boa parte da responsabilidade.
O problema maior está aqui:
Esse procedimento de medição atarraxando a vareta não é muito comum na indústria de motocicletas que estamos acostumados, mas é usual na Europa — a inglesa triumph e a alemã bmw o adotam.
Como nação invadida pelos britânicos e que só conquistou a independência em 1947, a Índia herdou a praxe de medição da escola de engenharia de seus conquistadores — e na minha opinião aí está a raiz dos problemas de lubrificação e desgaste prematuro do motor da Apache.
Sua construção é muito parecida com a dos motores suzuki, o que é compreensível porque durante 19 anos a tvs montou motocicletas da suzuki na Índia. Fica a dica, não encontrando peças na dafra, comecem a procurar peças alternativas na linha da suzuki.
E como sabemos que os motores suzuki 125 e 150 usam mais óleo do que a fábrica fala...
A soma dos fatores:
a) a adoção de um óleo mineral — que não aguenta a mesma quilometragem porque não resiste a altas temperaturas tão bem quanto o sintético;
b) um procedimento de medição recomendado pela tvs parafusando a vareta medidora e que estabelece um nível mais baixo do que o ideal para a boa lubrificação do motor;
c) a não recomendação de fazer a medição com o motor frio, levando os proprietários a medir logo após a troca com o motor ainda quente;
d) a não recomendação para ligar por alguns minutos e desligar o motor frio antes da medição;
Considero a soma destes quatro elementos como a causa das dificuldades enfrentadas pelos proprietários.
E que infelizmente resultaram na rejeição da moto pelo mercado... uma grande injustiça.
Esta postagem nasceu de uma troca de correspondências com o proprietário de uma Apache, o Vyvern, a quem agradeço imensamente pelas imagens e relatos que possibilitaram esta postagem.
E nada melhor que o depoimento de quem convive com a moto:
Desde que a comprei ela nunca entra no neutro direito... na verdade depois que vi suas dicas no blog eu comecei a achar que era o óleo...
Daí pensei em colocar esse motul [5100 sintético]... nesse momento... ela até está de boa... não demora tanto para entrar no neutro...
Mas são só duas semanas de óleo novo... então é cedo pra dizer... porque realmente... ela sempre teve esse problema de dificuldade do neutro e outros donos de Apache já reclamaram disso na net...
O Vyvern fez a medição do jeito tradicional após a troca de óleo com a quantidade recomendada, e o resultado que ele encontrou foi a vareta medidora seca:
Com base em tudo que conversamos, chegamos à conclusão que o melhor para esse motor seria medir o nível sem parafusar a vareta, o que resultaria em uma quantidade adicional de óleo em relação ao recomendado:
[Medir o nível do jeito] tradicional você diz do jeito de ligar o motor pela manhã, né?
Então foi isso mesmo! Enfim sua afirmação faz sentido... eu vou comprar outro litro do Motul 5100 e fazer esta complementação...
Realmente estava pensando em por esta quantidade de 1,1 ou 1,2 litro mesmo depois de ler as informações aê...
Aproveito para acrescentar o comentário que o leitor Carlos Silva fez no facebook sobre esta postagem:
Tenho uma Apache 150 e nunca tive problemas com o neutro que tanto ouço alguns proprietários dizerem e realmente ela usa 1.250 ml de óleo para atingir a marca máxima da vareta. Desde quando comprei uso esta quantidade e estou nos 40 mil km sem problemas.
Obrigado pelo depoimento, Carlos!
Tomando estas precauções, começando com o nível máximo e não deixando de inspecionar e eventualmente repor o óleo semanalmente conforme necessário — ou durante viagens longas a cada 300 a no máximo 500 km (na estrada o consumo é rápido), seu motor deverá durar o que se espera que ele dure.
Aliás, como em todas as motos.
Então está dito, considero a Apache uma moto excelente — assim que foi lançada eu pilotei a moto do meu amigo Wagnão lá do fórum e dos WD±40.
Aliás, foi graças ao Wagnão que pilotei pela primeira vez uma Kansas um ano antes de comprar a minha... grande Wagner!
Durante nossa viagem a Penedo em 2015, a Apache do Wagner conseguiu acompanhar o ritmo intenso das 250 que eram maioria no passeio.
Mantivemos 110 km/h a maior parte do tempo, o que é velocidade de cruzeiro para uma Mirage ou Fenix Gold, mas perto do limite de velocidade máxima para uma Apache.
É uma moto valente e que mereceria ter tido um destino melhor no Brasil.
Quem sabe a tvs um dia venha para cá e faça um trabalho melhor do que foi feito pela dafra até agora...
Um abraço,
Jeff
Amigo.preciso de dicas ..apareceu uma Kansas 2009 por 3300 reais..vale a pena?? Tem whatssap pra me ajudar?
ResponderExcluirOlá, não tenho whatsapp...
ExcluirMinhas dicas sobre a Kansas estão nas postagens:
http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2013/05/minha-primeira-moto-sera-uma-kansas.html
http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2013/05/minha-primeira-moto-sera-uma-kansas_25.html
http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2013/10/sua-primeira-moto-sera-uma-kansas-nao.html
http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2015/06/noticias-sobre-kansas.html
http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2014/10/duvidas-sobre-kansas.html
Um abraço,
Jeff
Me add..04991230699
ResponderExcluirO leitor Carlos Silva comentou no facebook:
ResponderExcluirTenho uma apache 150 e nunca tive problemas com o neutro que tanto ouço alguns proprietrarios dizerem e realmente ela usa 1.250 ml de oleo para atingir a marca maxima da vareta. desde quando comprei uso esta quantidade e estou nos 40 mil km sem problemas.
Obrigado pelo depoimento, Carlos!
Já atualizei a postagem com a sua informação!
Um abraço,
Jeff
Caraca, vc fez a postagem mesmo, e que postagem!
ResponderExcluirTem coisas que eu nem sabia mesmo com quatro anos com a moto!
A do fato de a moto ser 160 sempre deu raiva pq nós no forum da Apache, sempre tínhamos essa pulga atras da orelha da moto ter vindo 150, com uma preparaçao para 10 cc a mais, imaginávamos mesmo que era por burrice de marketing, pois a moto era meio "pesada" para ter 10ccs a menos... mas essa do 10w30 recomendado pela própria TVS, disso eu sequer imaginava. Aki a cc recomendava Selenia Moto Ride, mas muita gente usava Mobil mesmo, como vc pode ver na Comunidade RTR... (Ate se vc puder me tirar essa duvida de o Selenia ser melhor que o Mobil ou nao eu agradeceria) Mas felizmente com seu post eu fiquei bem esclarecido!
Eu comprei minha Apache em 2012 ...e mexi no visual dela graças a um falecido amigo, o Ariel Martenghe... tenho certeza de que ele e sua "Cereja" (nome da Apache dele que tbem se foi :( )estão felizes com essa publicação!
Parabens Jeff, que bom que pude ajudar e que bom que outros apacheiros também se manifestaram no post pois assim todos nos ajudamos....
Obrigado, Vyvern!
ExcluirTambém fiquei muito contente com a comprovação pelo Carlos de tudo aquilo que conversamos!
Na época a dafra recomendava o selenia porque a rede itavema (os donos da dafra) é uma rede de concessionárias fiat.
Como compram óleo aos milhões, usaram nas motos. Essa história de óleo especial para motos é muito mais uma desculpa para vender com exclusividade óleo mais caro usada pela honda há trocentos anos.
Sobre o selenia ser melhor que o mobil, diria que ambos se equivalem. Uma das maiores reclamações dos proprietários de Kansas e Speed no fórum era contra esse óleo.
É claro que se você usar o nível correto e mantiver a reposição frequente até o nível máximo, não enfrentará problemas. O complicado é a necessidade de repor com mais frequência, o que em carros é fácil porque eles suportam períodos maiores, o cárter é bem maior.
Mas nas motos que usam só 1 litro e pouco de óleo, isso é muito mais grave e potencialmente comprometedor da vida do motor.
Um abraço,
Jeff
Verdade, bem lembrado, nas motos a coisa é diferente!
ExcluirE empurram mesmo o oleo, na cc falavam que se eu nao pusesse o Selénia... eu iria ter danos no motor, igual a essa denuncia ae dos 25 mil km (engraçado, pois creio que esse motor da avaliação da Motorpress devia ser o Selenia, suspeito, não?)
Eu ja vou comprar uma nova embalagem de Motul 5100 assim que possivel... minha moto é sagrada, eu confesso que tava com raiva dela esses meses pq ela tava "dancando" mas como te disse era por parafusos a menos na coroa. Mas eu tbem confesso que tomei vergonha na cara com relação ao oleo graças ao seu blog e ao Mobil ruim que me trouxe aqui (tentando descobrir se o Mobil era bom vi sua postagem da denuncia da Honda). Antes ponhava qq bagaça na moto e nem sequer conferia o nivel, essa conferencia da foto ae foi a primeira vez, em quatro anos de moto! Pode acreditar.
Se me permite vou compartilhar essa publicação do seu blog no facebook para a familia do Ariel ver, eles com certeza iriam ficar muito felizes!
Muito obrigado mais uma vez por essa força a galera da Apache!
Certamente o óleo usado no teste era o selenia porque todas as revisões do teste eram feitas em garantia.
ExcluirIsso que você fez de não conferir o óleo é o que a imensa maioria dos proprietários faz. As montadoras estão acostumadas com isso e essa é uma desculpa que eles usam para justificar os problemas que aparecem, a culpa é sempre dos proprietários.
O que eles não conseguem justificar (e agora a honda anda supercuidadosa com isso) é o fato de as motos saírem das concessionárias apenas com o mínimo de óleo sem atender às determinações deles mesmos.
Mas os proprietários não sabem dos macetes da medição e complementação obrigatória.
As montadoras continuam informando quantidades insuficientes, e depois que os proprietários deixarem de levar à moto nas revisões de concessionária acabarão destruindo o motor iludidos que estão fazendo a coisa certa.
Um abraço,
Jeff
Acho que essa de apache 150 em vez de 160 era pra aqueles carinhas que ficam postando e comparando qual corre mais, anunciada como 150 ela ficaria entre a "media" mas ela seria mais potente resultando em um falatorio mais positivo.
ResponderExcluirÉ uma boa justificativa. Eu penso que é porque eles acharam a cilindrada esquisita. Mas o que você falou tem lógica, se ela fosse lançada como 160 e andasse junto com uma 150, os baba-honda iam falar um monte na internet...
ExcluirUm abraço,
Jeff
Cara curti sua publicação. Gostaria de saber daqueles que estão usando dessa forma nos dias de hj... Se estão tendo algum tipo de diferença.Faço parte se um grupo no whats de apache e o povo ficou curioso.
ExcluirDercio, No meu caso to trocando o oleo a cadas 1000 mk, estou usando com 1200 l de oleo, to colocando o Motul 5100 Technosynstese, pq pelo que li ele eh 80% sintetico e 20% mineral (O que eu acho que eh bom neh rsrs so o Jeff pode confirmar) e porque com ele a minha apache pegou outra vida. Assim em relacao ao Mobil 10w 30 que eu usava (meldels) e usando com 200 ml a mais, o torque dela melhorou, tipo a moto tem mais arranque. Eu nao tenho mais os problemas de perda de folego que tinha com o outro oleo... unica coisa assim ruim foi umas escapadinhas de leve na marcha em alguns momentos, coisa minina mesmo, e muuuuito menos do que antes. E agora nao passo mais raiva pra achar o neutro.. quando usava o outro oleo. E sem falar que a Apache vibra mt normalmente, mas do jeito que to andando atualmente com esse oleo e essa quantidade, ela vibra bem menos.
ExcluirAgora tem outros oleos bons no mercado tbem, ae vai de cada um adaptar com a moto. No meu caso eh o Motul e nao abro mao.
Bacana vcs terem um grupo de whats eh mt bom ajuda mt a galera... eu espero ter ajudado vcs ae.